Banca de DEFESA: JOSÉ MARCOS BEZERRA DA SILVA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ MARCOS BEZERRA DA SILVA JUNIOR
DATA: 25/04/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Link: https://meet.google.com/kgk-pbby-xww
TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE DO USO DE RESINA PET RECICLADA EM EMBALAGENS ALIMENTÍCIAS POR MEIO DE PARÂMETROS ANALÍTICOS, CONSIDERANDO DIFERENTES PROPORÇÕES (%) DE PET RECICLADO EM VIRGEM NAS FORMAS AMORFA E SEMICRISTALINA
PALAVRAS-CHAVES: Reciclagem. Plásticos. Viabilidade. Testes Analíticos. Contaminantes. Limoneno.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
RESUMO: A reciclagem de embalagens plásticas para alimentos representa um grande desafio, exigindo a adequação de processos de polimerização na fase fundida (CP) e sólida (SSP), legislações como as RDC N. 20/2008 e RDC N. 95/2001 e as técnicas de processos de reciclagem energética, química e mecânica para otimizar o uso de energia e matérias-primas na fabricação dessas embalagens. Além disso, alguns parâmetros analíticos, como a presença de acetaldeído e limoneno – contaminantes que podem migrar para o produto armazenado e gerar alterações de sabor na água mineral e bebidas carbonatadas – podem comprometer a viabilidade do processo. Este estudo teve como objetivo comparar diferentes proporções m/m% (0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60% e 100%) de resinas PET PCR (amorfo e semicristalino) em resinas PET virgem (amorfo e semicristalino) utilizando metodologias analíticas para avaliar a viabilidade dessas proporções. A resina PET virgem serviu como referência para comparação, e, à medida que foram adicionadas proporções m/m% de PET PCR, análises críticas experimentais foram realizadas para verificar a viabilidade do material, garantindo que as especificações de qualidade do produto não fossem comprometidas por meio de intervenções operacionais no processo produtivo. Constata-se que as proporções em massa de 0%, 5% e 10% apresentaram desempenho altamente satisfatório, com praticamente 100% dos resultados situando-se dentro dos limites de especificação estabelecidos. As proporções de 20% a 30% demonstraram um desempenho intermediário, sendo necessários apenas ajustes pontuais nos parâmetros do processo para assegurar a conformidade. Por outro lado, as proporções entre 40% e 100% exigem intervenções mais substanciais nas variáveis do processo, com o intuito de atender integralmente aos critérios de especificação. Em suma, de acordo com os dados da ABIPET (2022), as proporções de 10% e 20% m/m de PET PCR, têm se destacado como pontos de referências relevantes, pois estão sendo as mais aceitas pelo mercado, fomentando a viabilidade de produção da resina PET PCR em mistura com resina PET virgem, embora que a proporção ideal – que pode chegar até 100% – dependerá além dos parâmetros de qualidade, de fatores como disponibilidade da matéria-prima e estratégias de mercado.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1332127 - ANTONIA LUCIA DE SOUZA
Presidente - 1666290 - RENATE MARIA RAMOS WELLEN