PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ NOBERTO ANDRADE DE ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ NOBERTO ANDRADE DE ALMEIDA
DATA: 21/08/2024
HORA: 16:00
LOCAL: ambiente virtual - Google Meet
TÍTULO: O IBGE E OS CURSOS DE FÉRIAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO SECUNDÁRIO (1962 – 1971)
PALAVRAS-CHAVES: Ensino secundário; Curso de Férias; IBGE; Formação de professores; História da Geografia Escolar
PÁGINAS: 73
RESUMO: A presente pesquisa trata das contribuições do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) à formação dos professores de Geografia de nível escolar secundário entre os anos de 1962 a 1971. Desta forma, focamos o nosso olhar para o período em que o país perpassa uma crise institucional no início da década de 1960, durante o Governo de João Goulart (1961-1964) e ao golpe de estado que o depôs, iniciando um regime autoritário pela Ditadura Militar no Brasil. Em um contexto de efervescência político-social, os Cursos de Férias para aperfeiçoamento de professores – viabilizados pelo programa da Divisão Cultural do Conselho Nacional de Geografia (CNG) – foram articulados objetivando atualizar, culturalmente, o professorado brasileiro da disciplina Geografia para difusão dos conhecimentos geográficos sobre o país, bem como da Geografia Moderna Escolar, de maneira sistemática. O momento em tela era de crescente formação de professores secundários, mas, também, de críticas herdadas desde a década de 1930 e intensificadas na década de 1960, à formação destes profissionais com características de desprestígio e precariedade. Acreditamos que estes cursos se engendraram para contemplar os problemas formativos em vigor na época, mas, também, como atuação indireta pela/na escola do IBGE como Aparelho Ideológico do Estado. Para tanto, fez-se necessário compreender o contexto histórico de implementação dos cursos de férias e o seu papel na formação de professores de Geografia no decurso do período em que as apostilas foram editadas, organizadas e disponibilizadas. Objetivamos, portanto, ir além do que estava disponível em formato digital, considerando a existência de fontes materiais escritas em Institutos e bibliotecas na cidade do Rio de Janeiro – RJ, por intermédio dos vestígios oriundos das apostilas digitais. Com esta finalidade, problematizamos a utilização das fontes materiais e digitais para os caminhos de investigação da temática de maneira híbrida e nos debruçamos sobre os prismas da pesquisa historiográfica para análise e sistematização das fontes encontradas, destacando seus conteúdos e as contribuições que estes materiais forneceram à formação dos professores de Geografia no Brasil. Tais escritos assinalaram os cenários delineados para inserção das prescrições metodológicas e ideais na escola secundária por meio da formação docente continuada. Entendemos que os Cursos de Férias e seus materiais produzidos se apresentam como fontes documentais de extrema relevância para a compreensão da História da Geografia Escolar, interpretando o professor enquanto agente ativo em sala de aula. Vale evidenciar que esta dissertação ainda está em fase de desenvolvimento e as fontes estão em análise, portanto, os resultados aqui apresentados são parciais e podem sofrer ajustes, assim como as reflexões e debates ao longo desta pesquisa.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 031.880.724-65 - LUIZ EUGÊNIO PEREIRA CARVALHO - UFCG
Interno - 1522682 - MARIA ADAILZA MARTINS DE ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - ANGELICA MARA DE LIMA DIAS
Externo à Instituição - DIEGO CARLOS PEREIRA