PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)
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Notícias
Banca de DEFESA: JAQUELINE PINHEIRO
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAQUELINE PINHEIRO
DATA: 12/12/2025
HORA: 09:00
LOCAL: PPGG UFPB
TÍTULO: CIDADE E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO ESPACIAL EM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Geografia. Mediação Docente. Teoria Histórico-Cultural. Cartografia Tátil.
PÁGINAS: 270
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Urbana
RESUMO: A cidade, compreendida como um espaço histórico e socialmente construído, configura-se no ensino de Geografia tanto como conteúdo quanto como espaço educativo. Por meio da mediação docente e do uso de instrumentos didáticos acessíveis, revela-se como um campo fértil para a formação do pensamento espacial. Assim, esta tese teve como objetivo geral analisar como a cidade, articulada à prática docente e ao uso de recursos didáticos adaptados, pode se constituir em espaço educativo para a formação do pensamento espacial de estudantes com deficiência visual no ensino de Geografia. A pesquisa, de abordagem qualitativa e inspirada na pesquisa-ação, foi alicerçada no método do materialismo histórico-dialético e desenvolvida no município do Crato, com a participação de dois estudantes com deficiência visual: a estudante Y., com cegueira congênita, e o estudante E., com baixa visão. O percurso metodológico envolveu: a) levantamento bibliográfico, fundamentado nos conceitos de Pensamento Espacial (CASTELLAR, 2020; NRC, 2006; SILVA, 2020), Educação Inclusiva (CAIADO, 2014; MANTOAN, 2006, 2015), Ensino de Geografia (CALLAI, 2013; CAVALCANTI, 2012, 2013), Cartografia Tátil (ALMEIDA, 2014; CARMO, 2011) e Cidade (CARLOS, 2007; LEFEBVRE, 2001, 2008); b) identificação da realidade dos estudantes com deficiência; c) planejamento e aplicação de uma sequência didática dividida em quatro estações: Oficina de mapas táteis; Se essa rua, se essa rua fosse minha; Cadê o rio que estava aqui?; e Conheço meu lugar; d) análise das representações cartográficas e dos demais dados qualitativos produzidos ao longo da investigação. Os resultados evidenciaram que o uso de recursos adaptados, como a maquete tátil e as explorações da cidade de forma planejada e intencional, favoreceu o desenvolvimento do pensamento espacial, ampliando a autonomia e a compreensão das relações socioespaciais pelos estudantes. Conclui-se, portanto, que a cidade, quando mediada pela ação docente e por recursos didáticos acessíveis, transforma-se em um espaço educativo significativo para a formação do pensamento espacial de estudantes com deficiência visual.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 338016 - CARLOS AUGUSTO DE AMORIM CARDOSO
Interno(a) - 1008185 - LENILTON FRANCISCO DE ASSIS
Interno(a) - 031.880.724-65 - LUIZ EUGÊNIO PEREIRA CARVALHO - UFCG
Externo(a) à Instituição - ALEXANDRE RIBEIRO DA SILVA
Externo(a) à Instituição - FLAVIA GABRIELA DOMINGOS SILVA