PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARESSA OLIVEIRA LOPES ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARESSA OLIVEIRA LOPES ARAUJO
DATA: 27/08/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente Virtual Google Meet
TÍTULO: VARIABILIDADE CLIMÁTICA E VULNERABILIDADE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NOS PANTANAIS SUL-MATO-GROSSENSES DE ABOBRAL, AQUIDAUANA E MIRANDA
PALAVRAS-CHAVES: Comercialização da Natureza. Eventos Extremos. Geografia do Clima. Percepção Social.
PÁGINAS: 70
RESUMO: Na atualidade, muito se tem escutado e pesquisado acerca das alterações do clima em todo o globo. Enquanto algumas localidades sofrem pelo excesso das chuvas, outros vivem a fase da escassez em conjunto com as altas temperaturas. A elevada emissão dos gases do efeito estufa e a ação exploratória da natureza são ações que, em escala local, agravam ainda mais a situação climática, podendo chegar a afetar as escalas globais. No Brasil, o Pantanal tem sido alvo dessas devastações. Enquanto grandes empresários queimam e devastam suas propriedades para obter o lucro, a população pobre tem sofrido economicamente e, também, no âmbito da saúde. Além disso, a fauna e a flora, que formam essa paisagem de exceção brasileira, passam a ficar em risco. Diante do apresentado, esta tese tem por objetivo a análise da variabilidade climática e da vulnerabilidade às alterações climáticas nos pantanais sul-mato-grossenses de Abobral, Aquidauana e Miranda, no recorte temporal de 1961 a 2020. A partir dele, portanto, busca-se responder as seguintes questões: Há alteração no comportamento climático dos pantanais nos 60 anos de análise? Quem é a população que vive em situação de vulnerabilidade social? Essa população sente e/ou sofre com as alterações climáticas? Para tanto, utilizar-se-á de dados meteorológicos estimados, do censo demográfico do IBGE e da metodologia da “história oral”. Nos resultados preliminares encontrados, é identificada a elevação da temperatura média anual da região supracitada desde a década de 80, mas na última década estudada (2011-2020) essa situação tem se agravado. Referente as chuvas, seu comportamento não tem mostrado padrão significativo de alteração. Apesar disso, em contato inicial com a comunidade local, o relatado é que há diminuição das chuvas, há aumento de temperaturas e há queimadas provocadas pelo homem (empresários) que afetam suas saúdes e suas dinâmicas cotidianas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1785923 - DAISY BESERRA LUCENA
Interno - 4201553 - BARTOLOMEU ISRAEL DE SOUZA
Interno - 1620650 - CAMILA CUNICO
Externo ao Programa - 1338733 - VICENTINA SOCORRO DA ANUNCIACAO
Externo à Instituição - NÚBIA BERAY ARMOND