Banca de QUALIFICAÇÃO: GISLAYNE BEZERRA MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GISLAYNE BEZERRA MOURA
DATA: 27/08/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Departamento de Geociências, Campus I - UFPB
TÍTULO: HISTÓRIA DE ORAL E IDENTIDADE RACIAL: O ENTRELACE DE OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA, NA ESCOLA ANTÔNIO VITAL DO RÊGO, QUEIMADAS, PB.
PALAVRAS-CHAVES: educação antirracista; história oral temática; estudos decoloniais; Geografia escolar; formação docente.
PÁGINAS: 127
RESUMO: Esta pesquisa tem o propósito de analisar as experiências pessoais e profissionais de professores(as) de Geografia da Escola Municipal Antônio Vital do Rêgo, localizada no município de Queimadas/PB, considerando suas práticas pedagógicas na construção de uma educação geográfica antirracista. Do ponto de vista teórico, partimos dos aportes das epistemologias negras e da perspectiva decolonial, tomando como base os estudos de Quijano (2005), Santos (2010), Schucman (2020), Dussel (2005), Lugones (2020), Haesbaert (2021), Nascimento (2016), Gonzalez (2020) e Almeida (2021). Metodologicamente, nos pautamos na história oral temática (Meihy, 2007; Bosi, 2004), articulada com a técnica da triangulação (Triviños, 2006), considerando entrevistas com docentes, observação participante e análise documental. O trabalho estrutura-se em três capítulos: o primeiro apresenta o referencial teórico a partir das epistemologias negras e decoloniais; o segundo analisa documentos oficiais e o papel social da escola no município; o terceiro, em fase inicial da escrita compõe o núcleo empírico, e discutirá os sentidos atribuídos às trajetórias docentes e seus compromissos ético-pedagógicos. Os resultados da pesquisa ainda em fase de análise apontam como considerações parciais os desafios metodológicos e os entraves institucionais para o desenvolvimento de uma prática antirracista no território escolar. Além disso, há um distanciamento entre o corpo normativo das diretrizes educacionais e a realidade cotidiana da escola pública, especialmente no tocante à efetivação da Lei nº 10.639/2003. Nesse sentido, chamamos atenção para a importância da escuta sensível às memórias docentes como ferramenta metodológica e política para pensar uma Geografia escolar comprometida com a justiça social e racial. Desse modo, reforça-se a importância de compreender as trajetórias docentes como chave para enfrentar os desafios da educação antirracista. As vozes e experiências dos professores(as) evidenciam caminhos possíveis para uma prática geográfica crítica, situada e comprometida com a transformação da realidade escolar.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1762569 - AMANDA CHRISTINNE NASCIMENTO MARQUES
Interno - 2047706 - JOSIAS DE CASTRO GALVAO
Externo à Instituição - MARIA DE FATIMA FERREIRA RODRIGUES