PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (CCSA - PPGA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JAYSA ELIUDE AGUIAR DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAYSA ELIUDE AGUIAR DOS SANTOS
DATA: 13/10/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://teams.microsoft.com/meet/265568984859? p=CfEHYtmNImN0uZFipw
TÍTULO: RESILIÊNCIA COMO UMA CAPACIDADE DINÂMICA PARA A TRANSIÇÃO CIRCULAR NO SETOR DE CONFECÇÕES: PROPOSTA E APLICAÇÃO DE FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Resiliência. Capacidades Dinâmicas. Economia Circular. Setor de Confecções.
PÁGINAS: 272
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO: As capacidades dinâmicas (CD) têm sido consideradas como facilitadores do processo de transição de um modelo de produção linear para um modelo de produção circular. Nesse sentido, a resiliência pode ser considerada como uma CD uma vez que permite que as organizações melhorem as suas configurações e se sustentem no longo prazo. Apesar de terem sido evidenciadas relações entre os constructos Economia Circular (EC) e resiliência e suas influências, não foi encontrado na literatura como essa relação pode ser analisada e mensurada. Partindo disso, esta tese tem como principal objetivo ‘propor uma ferramenta de avaliação da capacidade de resiliência das empresas que atuam no setor de confecções em direção ao modelo de negócios circular’. Para validação da ferramenta proposta, foi elencado o setor de confecções, visto que é considerado um dos setores mais poluentes do mundo. Para tanto, foram elencados 5 objetivos específicos (OE), quais sejam: OE1-Identificar elementos que caracterizem resiliência como uma CD; OE2- Descrever fatores que influenciam no desenvolvimento da capacidade de resiliência para a EC, considerando as diferentes fases de resiliência propostas por Duchek (2020); OE3- Validar os fatores que influenciam no desenvolvimento da capacidade de resiliência para a EC; OE4- Compreender como os fatores de resiliência para a EC se comportam no setor de confecções; OE5- Aplicar uma ferramenta de avaliação da capacidade de resiliência para a EC em empresas de confecções de pequeno porte no Nordeste brasileiro. Três estudos foram realizados sendo adotada uma abordagem mista, incluindo revisões sistemáticas da literatura (RSL), pesquisa com especialistas, estudos de caso e abordagem de multicritério de apoio à decisão. A tese gerou três resultados principais. Primeiro, uma estrutura conceitual desenvolvida com base em uma RSL e refinada a partir da opinião de especialistas. Essa estrutura apresenta os fatores de resiliência que caracterizam a resiliência como uma CD e os conecta às fases de antecipação, enfrentamento e adaptação. Segundo, a elaboração de nova estrutura conceitual com foco no setor de confecções proposta inicialmente por meio de uma RSL e refinada por meio de um estudo de caso desenvolvido no contexto do setor de confecções. Os resultados evidenciam na prática o conjunto de fatores de resiliência que se relacionam com o desenvolvimento de práticas da EC no setor de confecções e, revelam ainda, um conjunto de práticas da EC não mencionadas na literatura, que emergiram diretamente do contexto empresarial. E, por fim, o terceiro, que se consubstancia na proposição de uma ferramenta de avaliação da capacidade de resiliência para a EC, que é capaz de quantificar aspectos qualitativos, gerando um Índice de Capacidade de Resiliência (ICR), passível de ser aplicada em empresas que desejem identificar sua capacidade de resiliência para a EC. Esta ferramenta foi testada junto a 4 pequenas empresas que atuam no setor de confecções e gerou um ICR para cada empresa, a fim de verificar oportunidades para o desenvolvimento de práticas da EC, assim como determinar prioridades de melhoria para o fortalecimento de práticas da EC. As principais contribuições desta tese consistem em: (i) avançar na compreensão da relação entre EC, CD e resiliência; (ii) propor e refinar uma estrutura conceitual que integra fatores de resiliência e práticas da EC aplicados ao setor de confecções; (iii) propor e testar uma ferramenta de avaliação da capacidade de resiliência para a EC dentro de um setor específico; (iv) traduzir conceitos teóricos em métricas práticas, fornecendo parâmetros comparativos entre as empresas estudadas e identificando oportunidades para o desenvolvimento de práticas da EC a partir do cálculo do ICR.
MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1331488 - ALDO LEONARDO CUNHA CALLADO
Externo(a) à Instituição - AURORA CARNEIRO ZEN
Presidente(a) - 1642093 - CLAUDIA FABIANA GOHR
Interno(a) - 296.540.504-63 - GESINALDO ATAIDE CANDIDO - UFCG
Externo(a) à Instituição - SIMONE SEHNEM