PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (CCSA - PPGA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: LUIZ EDUARDO RODRIGUES FREITAS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZ EDUARDO RODRIGUES FREITAS DA SILVA
DATA: 17/12/2025
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/luizedurodrigues
TÍTULO: PRÊMIO DE RISCO CARBONO NO MERCADO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA ENTRE EMISSÕES DE CO2 E RETORNO ACIONÁRIO NA B3
PALAVRAS-CHAVES: Risco climático. Retorno acionário. Prêmio de risco carbono. ICO2.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO: As mudanças climáticas e a crescente pressão por práticas empresariais sustentáveis têm impulsionado o debate sobre os impactos das emissões de carbono no desempenho financeiro das organizações. Nesse contexto, este estudo investiga a existência de um prêmio de risco carbono no mercado acionário brasileiro, analisando se empresas com maiores níveis de emissão de gases de efeito estufa (GEE) apresentam retornos superiores em relação a empresas menos poluentes. Para isso, foram construídas carteiras de ações com base nas emissões totais e na intensidade de emissões de carbono, bem como na participação das empresas no Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3. A metodologia adotada inclui modelos econométricos de dados em painel e testes estatísticos robustos para avaliar a significância das diferenças de retorno entre os grupos analisados. Os resultados obtidos sinalizaram um estágio incipiente do mercado brasileiro na precificação do risco carbono, no qual foi detectada uma relação quase nula entre retorno e emissões, rejeitando-se H1 . Em relação a H2 , ao analisarmos as carteiras compostas por um spread ajustado ao tamanho, verificamos que, apenas a diferença entre as carteiras SBI - SGI apresentou significância estatística. Já ao analisarmos os resultados das carteiras compostas por um spread simples, somente a diferença entre as carteiras BI - GI, apresentou significância estatística, diante disso a H2 foi confirmada parcialmente. Por fim, a verificação da influência que a participação no ICO2 pode gerar no retorno acionário, apresentou resultados não significantes entre as diferenças de desempenho das empresas participantes em comparação às não-participantes do ICO2, rejeitando-se H3 . Em síntese, os achados sugerem que o mercado acionário brasileiro reconhece o carbono como fator de risco, mas ainda em fase inicial de incorporação nos preços dos ativos. Esse resultado aponta para um espaço de amadurecimento, no qual investidores e reguladores poderão desempenhar papel decisivo na consolidação da precificação do risco climático.
MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1331488 - ALDO LEONARDO CUNHA CALLADO
Presidente(a) - 1118040 - CLÁUDIO PILAR DA SILVA JUNIOR
Externo(a) à Instituição - NILTON CESAR LIMA