PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA (PROLING)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: CASSIA CORREIA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CASSIA CORREIA DE SOUZA
DATA: 29/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Zoom
TÍTULO: ESTRUTURAS PASSIVAS ANALÍTICAS EM TEXTOS JORNALÍSTICOS: UM RECURSO ALTERNATIVO DE INDETERMINAÇÃO DO AGENTE VERBAL
PALAVRAS-CHAVES: Linguística funcional, Gramaticalização, Estruturas passivas analíticas, Indeterminação
PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO: O presente trabalho tem como objeto de estudo as estruturas oracionais na voz passiva, mais especificamente as estruturas passivas analíticas. Pretendemos observar o emprego, bem como a recorrência dessas estruturas, com base na hipótese de que o processo de gramaticalização pelo qual passaram as passivas sintéticas também está acontecendo com as estruturas passivas analíticas que assumem a função de indeterminar o agente verbal. Nossos objetivos envolvem analisar e descrever as construções passivas analíticas, investigar as possíveis motivações do falante em mencionar ou omitir o agente verbal e comparar o uso entre passivas analíticas com agente expresso e não-expresso, e de ambas com a passiva sintética, na busca por analisar se o gênero textual tem alguma influência. O corpus de análise constitui-se de textos jornalísticos dos gêneros, manchete, notícia e artigo de opinião, coletados nos jornais “Diário de Pernambuco” e “Folha de Pernambuco”, no formato impresso e digital, nas edições de Janeiro a Dezembro de 2023. Nossa pesquisa é de base qualitativa e tem amparo em dados quantitativos. Como base teórica, nos fundamentamos em autores como: Givón (1979), Shibatani (1985), Pontes (1986), Indursky (1993), Bechara (2003), Duarte (2003), Bagno (2012), Bybee(2016), Hauy (2015),Vieira e Freire (2016), Sallorenzo (2018), Neves (2018), entre outros. A análise empreendida nos gêneros citados confirmou a hipótese de que a voz passiva analítica está trilhando um caminho que se aproxima ao que foi percorrido pela voz passiva sintética, por atuar como mais um recurso de indeterminação do agente, que se soma aos que a GT prevê. Verificamos, ainda, que a sua estrutura pode sofrer redução e os constituintes são capazes de transitar pela oração sem que isso prejudique o entendimento do que se deseja informar. A estrutura predominante, conforme apontam os resultados, é a de passiva analítica com agente não-expresso em todos os gêneros _ manchete, artigo de opinião e notícia. A conclusão leva a crer que a voz passiva analítica está no rumo das estruturas passivas sintéticas como um recurso de indeterminação muito produtivo do agente verbal.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149458 - CAMILO ROSA DA SILVA
Externo ao Programa - 2528835 - FERNANDA ROSARIO DE MELLO
Interno - 1420051 - HENRIQUE MIGUEL DE LIMA SILVA
Externo à Instituição - MARTA ANAISA BEZERRA RAMOS
Interno - 2356333 - PEDRO FARIAS FRANCELINO