PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: FERNANDA DANIELLA DE FRANÇA BEZERRIL
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA DANIELLA DE FRANÇA BEZERRIL
DATA: 20/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Http://meet.google.com/rgg-zedr-nsf
TÍTULO: Maria Augusta Meira de Vasconcelos: Sem mandato, mas com tribuna um esboço da participação política e educacional das Mulheres no início da República
PALAVRAS-CHAVES: Sociologia dos Intelectuais. Pensamento Social e Político Brasileiro. História da Educação. Imprensa. Maria Augusta M. Vasconcelos.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: História da Educação
RESUMO: Esta pesquisa procura compreender o processo de configuração do indivíduo-cidadão feminino e os impasses enfrentados na afirmação de sua soberania e no alcance da cidadania no corpo político nacional com o advento da República. A investigação debruça-se sobre a constituição do Pensamento Político e Social brasileiro em um momento específico, a saber, o fim do Império e início da República (1870-1890), momento ímpar para entender o desenvolvimento histórico brasileiro dos processos de construção de direitos e do Pensamento Social que procurava dar conta do novo país em surgimento. Em meio a agitações abolicionistas, ao estabelecimento do sufrágio universal na Europa, da criação de algumas democracias pelo mundo, com destaque para democracia estado-unidense, um pensamento social feminino se desenvolve tributário de nomes como Tobias Barreto, entre outros e outras, que contribuíram nos esforços de interpretação do Brasil. A presente tese, que fundamenta esta pesquisa, trata sobre a história social da formação de um pensamento com origem na trajetória social da primeira mulher a candidatar-se a deputada no país, atrelado a uma série de publicações de suas ideias e aliadas à atuações feitas pelos jornais nas raias da esfera pública onde Maria Augusta C. M. de Vasconcellos e outras publicistas, passam a fazer na época uma reivindicação ativa de sua participação na construção de propostas políticas para a nação: como o direito ao voto e o acesso à educação pelas mulheres. O recorte político-histórico, segundo o arcabouço teórico-metodológico bibliográfico, exploratório e documental utilizado, seria consequência dos três séculos de História que se passara, período este que se constitui uma chave preciosa para entendermos o Brasil de hoje. O problema, aqui, é entender como se forjou o pensamento político-social de Maria Augusta M. Vasconcellos, a quarta mulher a se bacharelar na Faculdade de Direito de Recife, tendo participado da vida política local e contestado as limitações impostas às mulheres. Pretendo entender como em seu pensamento se deu a articulação entre educação, instrução pública, cidadania política e emancipação da mulher, seja em sua atuação na Faculdade de Direito de Recife, seja em suas publicações na Imprensa da época, seja em suas tentativas de ações judiciais impetradas pela bacharela, configurando, dessa maneira, uma forma de agir contestadora e pensar individualizada e soberana frente as negações de sua cidadania política, ainda no final do Século XIX.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1220709 - CHARLITON JOSE DOS SANTOS MACHADO
Interno - 1448877 - JEAN CARLO DE CARVALHO COSTA
Interno - 2337179 - JOSE JASSUIPE DA SILVA MORAIS
Externo à Instituição - RAMSÉNS NUNES E SILVA
Externo à Instituição - SARA RAPHAELA MACHADO DE AMORIM