Banca de DEFESA: ALINE RODRIGUES DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE RODRIGUES DE ALMEIDA
DATA: 19/11/2025
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/mjp-fvsr-pgm
TÍTULO: EDUCAÇÃO ENQUANTO EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA NO VALE DO GRAMAME: UM ESTUDO A PARTIR DO PENSAMENTO DECOLONIAL LATINO-AMERICANO
PALAVRAS-CHAVES: Decolonial. Educação Comunitária. Educação Popular. Vale do Gramame. EVOT.
PÁGINAS: 222
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: Esta tese de doutorado, vinculada à Linha de Educação Popular do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB, estudou uma experiência de educação comunitária no território do Vale do Gramame, em João Pessoa-PB. Neste sentido, o fio condutor das investigações foi o argumento de tese de que a Escola Viva Olho do Tempo (EVOT), em João Pessoa, constitui-se como incubadora de ciência popular, na medida em que práticas educativas decoloniais, enraizadas na memória ancestral e na cultura popular, possibilitam a ressignificação de vidas, resistem à colonialidade do saber e projetam alternativas de bem viver. Enfatizamos a constituição do pensamento decolonial, ao observar os paradigmas do bem-viver, a luta dos povos e comunidades e a construção de epistemes próprias. Enquanto objetivo geral, analisamos como a decolonialidade latino-americana se apresenta nas experiências de educação comunitária a partir da práxis educativa dos sujeitos do Vale do Gramame, na Paraíba, em sua interface com as memórias e as tradições ancestrais da comunidade. O estudo esteve embasado nas perspectivas de Decolonialidade (Walsh, 2017) (Fals Borda e Mora-Osejo, 2004) (Mota Neto, 2015) (Quijano, 1997) (Lander, 2005) (Dussel, 2018); Educação Popular (Streck e Esteban, 2013) (Streck, 2010) (Lovisolo, 1990) (Jara Holliday, 2005) (Calado, 2021) (Brandão, 2021); e Educação Comunitária (Almeida, 2020) (Brandão, 1982, 2002) (Calado, 2018) (Carneiro, 1987, 1988) (Gadotti, 2009), com ênfase em experiências de educação contrárias à perspectiva colonial. O local da pesquisa foi o território Vale do Gramame, tendo como sujeitos as mestras e os mestres de tradição oral, assim como a comunidade escolar da Escola Viva Olho do Tempo (EVOT), composta pelas gestoras e gestores, educadoras e educadores. A aproximação com as mestras e mestres do território em questão e os sujeitos da EVOT possibilitou a realização de uma pesquisa participante com observação e entrevistas, na qual nos apropriamos das teorias decoloniais e constatamos conexões entre o local e o global, o que nos revelou o trajeto a ser seguido. Os materiais coletados e produzidos foram submetidos a uma análise a partir do Pensar Crítico freireano em uma perspectiva decolonial (Freire, 2005; 2009) (Walsh, 2012; 2017), utilizando as categorias: Conscientização; Diálogo; Cultura e Saberes Populares; Práxis; Esperança e Utopia; Denúncia e Anúncio; Inéditos Viáveis. A pesquisa desvelou a emergência de um pensamento próprio dos sujeitos do território do Vale do Gramame, vinculado com os preceitos decoloniais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 338352 - SEVERINO BEZERRA DA SILVA
Interno(a) - 2413160 - ALINE MARIA BATISTA MACHADO
Interno(a) - 2485937 - DANIELLA DE SOUZA BARBOSA
Externo(a) ao Programa - 1555100 - ALEXANDRE MAGNO TAVARES DA SILVA
Externo(a) à Instituição - ISRAEL SOARES DE SOUSA
Externo(a) à Instituição - LUIZ GONZAGA GONCALVES
Externo(a) à Instituição - PATRÍCIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO
Externo(a) à Instituição - GILSÉLIA MACEDO CARDOSO FREITAS