PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: MICHELLE KÉRCIA DOS SANTOS PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELLE KÉRCIA DOS SANTOS PEREIRA
DATA: 19/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/eoz-peag-cja
TÍTULO: Avaliação do Consumo Alimentar, Espessura Muscular e Desempenho Físico em Mulheres de Meia Idade e Idosas
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chaves: Envelhecimento, massa muscular, força muscular, desempenho físico, consumo alimentar.
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: RESUMO Introdução: A população brasileira vem cursando um processo de envelhecimento rápido. O envelhecer propicia a perda de massa muscular e diminuição da força, alterando a espessura do músculo de forma evidente principalmente em mulheres, com consequente aumento do risco de adversidades à saúde e declínio das capacidades físicas e funcionais. Objetivos: a) comparar o consumo alimentar, espessura muscular, composição corporal e desempenho físico em mulheres na meia idade e idosas; b) analisar a associação entre a idade, espessura muscular, composição corporal, consumo de proteína nestas mulheres, e; c) propor um modelo que estime a tolerância ao esforço a partir de variáveis explicatórias em mulheres de meia idade e idosas. Métodos: A amostra foi composta de 107 mulheres de meia idade e idosas com idade média de 60 ± 9,0 anos e IMC de 29 ± 4,0kg/m2. O consumo alimentar foi avaliado pelo QFA-Nova, a espessura muscular do bíceps braquial (EMBB) e reto femoral (EMRF) pela ultrassonografia, a composição corporal pelo DXA e Bioimpedância e o desempenho físico pelo TC6M, força de preensão manual (FPM) e teste levantar e sentar de 30s. Os dados obtidos entre os grupos foram comparados pelos testes t independente, U de Mann Whitney ou Exato de Fisher. A correlação entre a idade, composição corporal, espessura muscular e desempenho físico foram avaliadas pelo teste de Correlação de Pearson ou Spearman, a depender da normalidade dos dados. A associação entre as variáveis explanatórias com a variável dependente (tolerância ao esforço) foi verificada pelo teste de regressão linear múltipla. Essas análises foram realizadas no sotfware SPSS versão 23.0 e o nível de significância aceito foi de p<0,05. Resultados: Mulheres de meia idade apresentaram maior IMMA, massa magra, valor energético e FPM. Mulheres idosas apresentaram maior consumo de proteínas, gorduras saturadas, força e resistência dos membros inferiores. Verificou-se associação moderada entre a idade com a MMT (p=0,001), o IMMA (p=0,002), a massa magra (p<0,000) e fraca para EMRF (p=0,044). O IMC mostrou forte associação com o MMT, o IMMA, a massa gorda, o percentual de gordura, e moderada com a massa magra, a EMRF e a EMBB (p<0,000 em todas as análises). Associação forte também foi verificada entre o MMT e o IMMA, a massa gorda, e a massa magra; moderada com o percentual de gordura e as espessuras musculares (p<0,000 para todas as análises) e fraca com a FPM (p=0,002). A massa gorda apresentou associação forte com o percentual de gordura, moderada com a massa magra e a EMBB (p<0,000 para essas análises) e fraca com a EMRF (p=0,002). O percentual de gordura mostrou associação fraca com a EMBB (p=0,008), com o TC6M (p=0,013), e a massa magra apresentou associação fraca com a EMRF (p=0,003) e moderada com a EMBB e a FPM (p<0,000 para ambas análises). Houve associação forte entre a EMRF com a EMBB e entre TSL30” com o TC6M (p<0,000 para ambas análises). Na análise de regressão, o modelo com as variáveis explanatórias força de preensão manual, força e resistência dos MMII e o IMC prever 41,481 da variância dessa variável dependente (tolerância ao esforço físico = 41,481 + 0,509 (força e resistência dos MMII) + 0,205 (força de preensão manual) – 0,156 (IMC)). Conclusão: O processo de envelhecimento nas mulheres mostra uma maior perda da massa muscular nas idosas, contudo essas mulheres tinham maior consumo de proteínas, eram fisicamente mais ativas, o que pode ter favorecido a melhoria da força e resistência dos membros inferiores, e em conjunto com a FPM e o IMC compõe o modelo que melhor explica a tolerância ao esforço.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANA SARMENTO DE OLIVEIRA CRUZ
Interno - 1199261 - AMILTON DA CRUZ SANTOS
Interno - 497.201.804-63 - MARCOS ANDRÉ MOURA DOS SANTOS - UPE