PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Dissertações/Teses


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2024
Descrição
  • EDUARDO DOS SANTOS SOARES MONTEIRO
  • EFEITO DO TREINAMENTO COMBINADO SOBRE O SONO DE IDOSOS: Um Ensaio Clínico Randomizado
  • Orientador : MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 16/05/2024
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Introdução: A senescência é um fenômeno natural que desencadeia declínio multifatorial contínuo nas funções fisiológicas, aumenta a vulnerabilidade funcional, aumento da prevalência de doenças crônicas e desregulação do sono. O processo de envelhecimento está associado a mudanças na arquitetura do sono e no ritmo circadiano, ocasionando menos tempo de sono por noite, o que impacta em sua eficiência. Neste sentido, terapias que favoreçam um sono restaurador e adequado às necessidades dos idosos têm sido relevantes, e o exercício físico surge como uma alternativa eficiente para melhorá-lo. Objetivos: Avaliar o efeito de um programa com treinamento combinado sobre o sono em idosos. Métodos: Foram recrutados idosos de ambos os sexos, que estavam aptos fisicamente para participar do treinamento físico. Inicialmente, os idosos passaram por anamnese e exame físico para avaliar a elegibilidade ao estudo, e após incluídos, foi avaliada a composição corporal pela bioimpedância, e receberam o actígrafo e orientações de como utilizar por 7 dias/noites. O sono foi avaliado pela Actimetria por 7 dias/noites consecutivas, e forneceu os seguintes parâmetros: o tempo de cama, despertares noturnos, a latência, a duração e a eficiência de sono, a fragmentação do sono e o tempo acordado após o início do sono (WASO: wakefulness after sleep onset). Após finalizar as avaliações iniciais, foram randomizados para o grupo treinamento combinado ou grupo controle (sem treinamento). O protocolo de treinamento combinado compreendeu 3 sessões semanais não consecutivas, durante 16 semanas e buscou desenvolver a capacidade aeróbia, força muscular, agilidade e coordenação motora. Foi utilizado o SPSS na versão 20.0 e os dados foram apresentados como média, desvio padrão, valores relativos (%) e absolutos. A normalidade dos dados foi testada por Shapiro Wilk e a homogeneidade por Levene. A avaliação das características dos idosos foram avaliados pelos testes t, Exato de Fisher e U de Mann Whitney. Os desfechos foram avaliados pelo teste de Equação de Estimativas Generalizadas, e o tamanho do efeito foi avaliado pelo Cohen d, e o nível de significância foi de P<0,05. Resultados: Trinta de quatro idosos com idade média de 64,9 ± 5,9 anos e IMC de 29,4 ± 4,6 Kg/m2 participaram do protocolo experimental durante as 16 semanas. Na análise intragrupo verificou-se que os idosos do grupo treinamento combinado apresentou redução da latência do sono com tamanho de efeito moderado (6,6 ± 4,6min; 3,1 ± 3,1min; P = 0,03; d = 0.65). Na análise entre grupos, os idosos treinados comparados aos do grupo controle apresentaram maior eficiência do sono (87,8 ± 3,3%; 81,2 ± 6,1%; P = 0,002; d = 1.34), redução do WASO (49,1 ± 16,4min; 82,3 ± 43,0min; P = 0,04; d = 1.02) e da fragmentação do sono (26,7 ± 6,8; 34,8 ± 8,8; P = 0,03; d = 1.02). Os idosos tiveram adesão  85% das sessões de treinamento. Conclusão: Esse ensaio randomizado mostrou que ao treinamento combinado melhorou o sono de idosos, pela redução do WASO, da fragmentação e da latência do sono, o que propiciou aumento na eficiência do sono. Ademais, os idosos apresentaram elevada adesão ao protocolo de treinamento.
  • CARLOS RENATO PAZ
  • EFEITO DE 16 SEMANAS DE TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL, PERFIL LIPÍDICO E NÍVEIS SÉRICOS DE IRISINA EM MULHERES IDOSAS.
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO O envelhecimento vem acompanhado por alterações na homeostase corporal, aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis e declínio da capacidade funcional. Para retardar ou reduzir esse declínio, a população idosa pode aderir à programas de treinamento de força, pois promovem adaptações morfofuncionais e metabólicas, além de induzir a produção da irisina, uma miocina relacionada ao emagrecimento e ao controle da composição corporal. Suas concentrações aumentam após a realização de exercícios de força com cargas elevadas, porém não está claro se o treinamento de força com baixas cargas associado à restrição de fluxo sanguíneo (TFBC + RFS), pode alterar a composição corporal, o perfil lipídico e os níveis séricos de irisina em mulheres idosas. Dessa forma, objetivou-se analisar o efeito do treinamento de força com cargas baixas e moderada, com e sem RFS na composição corporal, perfil lipídico e níveis séricos de irisina em mulheres idosas. Participaram desse estudo clínico, aleatorizado e controlado, com dezesseis semanas de intervenção, 39 mulheres (65±3 anos), saudáveis. As participantes foram aleatorizadas, conforme a idade e força muscular, em quatro grupos: TFBC + RFS; treinamento de força de carga moderada (TFCM); treinamento de força de baixa carga (TFBC) e Controle (CON), que não realizou exercícios. O treinamento consistiu na realização dos exercícios: rosca bíceps, supino reto, agachamento e leg press 45º, em três sessões semanais, sendo 3 séries de 10 repetições, 60 segundos de intervalo entre séries 120 entre exercícios, carga de 60% de uma repetição máxima (1RM) para o grupo TFCM e 20% de 1RM para os grupos TFBI, e TFBI + RFS, que treinou com aplicação de 50% de compressão de RFS. Mediu-se a composição corporal, fragmentada em massa corporal (MC), índice de massa corporal (IMC), massa muscular (MM) e percentual de gordura (%G) (InBody 570 Biospace®). Coletou-se amostras sanguíneas em jejum, antes e após a intervenção para análise do perfil lipídico: colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) (analisador automatizado CHEMWELL-T da Labtest), e níveis séricos de irisina (kit comercial ELISA, Enzyme Linked Inmuno Sobert Assay), conforme a fabricante dos reagentes. Analisou-se a normalidade dos dados no teste de Shapiro-Wilk; a ANOVA one-way, diferença entre os grupos no momento pré e pós intervenção, com post hoc de Tukey; o efeito tempo intragrupos foi analisado com o teste t de Student; o tamanho do efeito com d de Cohen e as correlações com o teste de Pearson. Adotou-se a significância de P ≤ 0,05. Os resultados demonstraram que: o grupo TFBC + RFS aumentou significativamente a MM (p = 0,015); não houve alterações nas variáveis lipídicas e níveis séricos de irisina nos grupos experimentais. Conclui-se que 16 semanas de TFBC + RFS foi eficiente para alterar positivamente a composição corporal de mulheres idosas, promovendo o aumento da MM, enquanto as variáveis lipídicas e os níveis séricos de irisina se mantiveram inalterados. Sugere-se outras investigações com populações do sexo masculino e com número amostral maior.
  • TARCÍSIO VIEIRA DE LIMA SILVA SEGUNDO
  • CORPO E PERFORMANCE: UM ESTUDO SOCIOCULTURAL DO TORNAR-SE GOLEIRO DE FUTEBOL
  • Data: 29/02/2024
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO: Ao considerar o contexto performático, que o universo do futebol está inserido, o presente estudo buscou compreender as relações entre a percepção corporal, o cansaço e as emoções e como elas se manifestam nos goleiros de futebol. Através de um roteiro de entrevistas e amparado no método fenomenológico, as narrativas de doze sujeitos/goleiros profissionais, que atuaram em clubes de futebol das regiões nordeste, sul, sudeste e centro-oeste foram ouvidas entre julho e agosto de 2023 e posteriormente transcritas e analisadas de acordo com os objetivos da pesquisa e com o referencial teórico que trouxe três autores: Maurice Merleau-Ponty, David Le Breton e Byung Chul-Han. Os resultados nos trouxeram novos olhares sobre a percepção corporal dos goleiros, as manifestações das emoções e as suas respectivas relações com o cansaço que se distanciaram de uma visão meramente técnica desses atletas de alto desempenho. Consideramos que diante de uma busca excessiva por performance desses goleiros, a percepção corporal torna-se limitada, carecendo de uma profundidade que possibilite um entendimento amplo dessa posição específica. Já nas emoções, entendemos que suas manifestações são tolhidas por comportamentos e exigências do universo do futebol, evidenciadas nas narrativas obtidas. Compreendemos que o presente estudo possibilita uma contribuição importante para o campo sociocultural do futebol e para a formação de profissionais que trabalham com a modalidade, sejam treinadores, treinadores específicos de goleiros ou outros profissionais ligados diretamente ao esporte.
  • CAROLINE LINCOLN CARNEIRO DE MELO
  • O EFEITO DO TEMPO DE INTERVALO APÓS PRÉ- CONDICIONAMENTO ISQUÊMICO NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DE ATLETAS DE BASQUETEBOL
  • Data: 28/02/2024
  • Hora: 13:30
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  • RESUMO Introdução: Visando potencializar habilidades e capacidades físicas, preparadores físicos têm utilizado o treinamento baseado em velocidade (TBV) como alternativa para otimizar a prescrição, controle e monitoramento do treinamento resistido. Além disso, o pré-condicionamento isquêmico (PCI) vem sendo empregado, para maximizar as adaptações neuromusculares almejadas, todavia têm-se verificado lacunas na literatura, no que tange aos protocolos que associam o PCI e o TBV. Objetivo: analisar o efeito do tempo de intervalo após uma sessão de PCI no desempenho neuromuscular de atletas de basquetebol, utilizando a abordagem do TBV. Materiais e Métodos: trata-se de um ensaio clínico cruzado e aleatorizado, no qual 24 atletas de basquetebol masculino (18,2±0,4 anos), foram submetidos a 4 condições experimentais: CR15; CR30; CR45 e CC, com wash-out de 48-72 horas, entre elas. Nas 3 primeiras condições, foi aplicada uma sessão de PCI (4 ciclos de 5 minutos de oclusão a 100% da pressão de restrição do fluxo sanguíneo, intervalados por 5 minutos de reperfusão - 0 mmHg), com diferentes tempos de intervalo (15, 30 e 45 minutos), seguido do agachamento no Smith a 50% de 1RM, com 10% de perda de velocidade. Para a condição controle, os atletas permaneceram por 40 minutos, em repouso, com pressão no manguito (20 mmHg) e, imediatamente após, executaram o agachamento, tal qual as demais condições. Foram examinadas as variáveis de velocidade média propulsiva (VMP) e percepção subjetiva de esforço (PSE). Os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Science (SPSS - 26.0), nos quais foram utilizados os testes: ANOVA two way de medidas repetidas, para comparar as maiores VMP e Friedman com comparações múltiplas, para análise da PSE, ambos seguidos do post hoc de Bonferroni, com nível de significância de P ≤ 0,05. Resultados: na comparação inter-protocolos verificou-se que para CR45, houve maior esforço percebido em relação CR15 e CR30, além de um aumento da PSE na condição controle (P<0,05). Conclusão: o PCI não melhorou a VMP no agachamento na barra guiada, nos diferentes intervalos de repouso. Em relação a PSE, a condição CR45 apresentou um esforço percebido maior quando comparado as condições CC, CR15 e CR30; e na condição controle, observou-se uma elevação da PSE no decorrer da sessão experimental. Palavras-chave: Desempenho Atlético, Terapia de Restrição de Fluxo Sanguíneo, Treinamento de Força, Basquetebol.
  • BRISDEON BRUNO SILVA DE ALENCAR
  • CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E JOGOS DE REALIDADE VIRTUAL: UMA ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA PERCEPTIVA
  • Data: 27/02/2024
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Este estudo buscou entender como seria a experiência perceptiva de crianças e adolescentes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) com o uso de jogos em Realidade Virtual (RV). Realizando diálogos entre os resultados e bases da fenomenologia e da filosofia de Merleau-Ponty e da antropologia de David Le Breton. Tendo por objetivo analisar a percepção do corpo e das emoções de crianças e adolescentes autistas situados em jogos no espaço de realidade virtual. O estudo se trata de uma pesquisa qualitativa fenomenológica, compreendendo as etapas de análise ideográfica e nomotética, realizado com 8 sujeitos entre 7 a 18 anos. A coleta de dados ocorreu em ambiente padronizado e com uso do mesmo aparelho de realidade virtual OCULUS QUEST 2. Após os jogos, as narrativas foram coletadas por meio de entrevistas semiestruturadas. Os relatos foram transcritos, categorizados e analisados para a então atribuição dos significados pelo pesquisador. Como desfecho, as crianças e adolescentes com TEA atribuíram a experiência com jogos de RV percepções emocionais tanto positivas quanto negativas e percebem o corpo realizando um lúcido reconhecimento e integrando bem a interação entre os meios virtual e físico, buscando explorar os limites do corpo virtualizado e do espaço no qual é imerso. A percepção dos indivíduos se relaciona com a familiaridade deles com a experiência; as narrativas sobre emoções se mostraram mais complexas e contrastantes enquanto para o corpo foi presente a ideia de imersão ao mesmo tempo que houve a noção de menor realidade no cenário e no corpo.
  • ANDERSON JOSÉ MELO RODRIGUES DA SILVA
  • Efeito do treinamento físico sobre a remodelação cardíaca e pressão arterial em indivíduos com hipertensão arterial.
  • Orientador : MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 29/01/2024
  • Hora: 13:00
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  • Introdução: O processo de envelhecimento associado a níveis elevados de pressão arterial ou oscilações de pressão ao longo do dia, parecem estar associados a maiores estresses na parede do ventrículo esquerdo e, por consequência sua hipertrofia. Essa hipertrofia é resultado de um conjunto de alterações moleculares, celulares e intersticiais cardíacas, que se manifestam clinicamente alterando o tamanho, a massa, a geometria e a função do coração em resposta a uma sobrecarga hemodinâmica, caracterizada como remodelação cardíaca. O treinamento físico surge como uma estratégia terapêutica para gerenciar a pressão arterial (PA), e pode propiciar ajustes na estrutura cardíaca. Entretanto, não sabemos se diferentes tipos de treinamento e a duração da intervenção influenciam na adaptação da estrutura cardíaca de indivíduos com hipertensão. Além do treinamento físico presencial, estratégias terapêuticas com exercícios físicos supervisionados remotamente pode ser uma interessante estratégia para manutenção da saúde física, social e mental para a população, em especial, para os idosos por apresentarem fatores logísticos, financeiros e funcionais para se deslocarem. Todavia, não sabemos se o treinamento realizado presencialmente ou por telerreabilitação podem ter impactos diferentes nas adaptações cardíaca de indivíduos idosos com hipertensão arterial. Objetivos: a) identificar na literatura científica o impacto do treinamento físico na remodelação cardíaca em indivíduos com hipertensão arterial; b) avaliar o efeito de 16 semanas de treinamento multimodal por telerreabilitação sobre a estrutura/função cardíaca e a pressão arterial de idosos com hipertensão arterial (Estudo Experimental 1); c) avaliar o efeito desse treinamento multimodal ofertado em formato presencial sobre variáveis cardíacas e pressóricas de idosos com hipertensão arterial (Estudo Experimental 2). Métodos: a) Da Revisão Sistemática e Metanálise: Foram consultadas as bases de dados PubMed/MEDLINE, Web of Science, Biblioteca Cochrane, CINAHL Database/EBSCO e PEDro foram pesquisadas até março de 2023. Foram selecionados ensaios clínicos de braço único ou paralelo, que avaliaram o efeito do treinamento físico em parâmetros de estrutura e função cardíaca. Os dados foram extraídos com a diferença média (MD) ou MD padrão (SMD) e um IC de 95% foram estimados para todas as medidas de resultado. A extração dos dados foi realizada por 2 revisores independentes e a avaliação da qualidade foi efetuada utilizando a ferramenta TestEx. Esta revisão foi registrada no PROSPERO: CRD42022347425; b) Estudo Experimental 1: Ensaio clínico randomizado e controlado com participação de 31 idosos (24 mulheres e 7 homens) com hipertensão arterial (idade de 66,7 ± 5,3 anos e IMC de 29,5 ± 4,2 kg/m2) que foram alocados para o grupo telerreabilitação (GT; n = 19) e o grupo controle [sem treinamento físico] (GC; n = 12). O GT realizou treinos individuais via plataforma de vídeo-chamada, ofertado 3 vezes por semana por 16 semanas com supervisão do profissional de Educação Física. Esse treinamento multimodal foi baseado em padrões de movimento, capacidades físicas, habilidades motoras e cognitivas. Ambos os grupos participaram de palestras quinzenais por encontros remotos com temas que abordaram a educação e saúde. Foram realizadas exame de ecocardiografia, medida da pressão arterial e antropometria, antes (0 semana) e ao término (16ª semana) do protocolo experimental. Os dados são apresentados como média e desvio padrão, valores absolutos e relativos (%), diferença da média (∆ = pós - pré intervenção) e intervalo de confiança (95%). Os testes de correlação de Pearson e Spearman foram utilizados para avaliar a relação entre a diferença da estrutura cardíaca média e as respostas pressóricas. O nível de significância adotado foi de P < 0,05; c) Estudo Experimental 2: Ensaio clínico randomizado e controlado com participação de 34 idosos (25 mulheres e 9 homens) com hipertensão arterial (idade de 68.9 ± 5.7 anos e IMC de 27.5 ± 7.0 kg/m2) que foram alocados no grupo treinamento (GT; n = 20) e o grupo controle [sem treinamento físico] (GC; n = 14). O protocolo de treinamento, os procedimentos experimentais e o plano estatístico seguiram as mesmas características do estudo experimental 1. Resultados: a) Da Revisão Sistemática e Metanálise: Dezesseis estudos envolvendo 756 participantes preencheram os critérios de inclusão e oito estudos foram elegíveis para metanálise. O treinamento físico foi capaz de reduzir a espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo (EPP: DM -0,42 [IC 95% -0,82, -0,02], P = 0,04), a espessura do septo intraventricular (ESIV: DM -0,53 [-0,90, -0,15], P = 0,006) e o índice de massa do VE (IMVE: DMP - 2,97 [IC 95% -4,60, -1,35], P = 0,0003) em comparação com o grupo de controlo. As evidências disponíveis indicam que o exercício aeróbico tende a ter um efeito benéfico na EPP (MD -0,57 [IC 95% -0,99, -0,14], P = 0,009), ESIV (MD -0,58 [IC 95% -0,98, -0,17], P = 0,005), e IMVE (DMP -3,89 [IC 95% -5,72, -2,06], P < 0,0001). O tempo de intervenção quando igual ou superior a 24 semanas favorece a redução da EPP (DM -0,79 [IC 95% -1,29, -0,29], P = 0,002) e da ESIV (DM -1,01 [IC 95% -1,34, -9 0,69], P < 0,00001), e igual ou superior a 16 semanas a redução do IMVE (DMP -3,89 [IC 95% -5,72, -2,06], P < 0,0001); b) Estudo Experimental 1: A PA diminuiu significativamente após a telerreabilitação quando comparada com o grupo de controlo. Nenhuma diferença significante foi encontrada nas estruturas cardíacas entre os grupos, entretanto, verificamos um tamanho do efeito moderado na EPP (g= 0,39; g = 0,46), FEN (g = 0,54) e FE (g = 0,61); c) Estudo Experimental 2: Foram encontrados aumentos no VDF (GT: 2,0 ± 5,7 vs GC: -3,8 ± 5,7; P = 0,006) e no DDVE (GT: 0,04 ± 0,1 vs GC: -0,14 ± 0,23; P = 0,009), e reduções significativas na EPP (TM: -0,05 ± 0,06 vs GC: 0,01 ± 0,02; P = 0. 003) e da ERP (GT: -0,02 ± 0,04 vs GC: 0,02 ± 0,03; P = 0,005) após a intervenção quando comparadas com o GC, e estas reduções foram positivamente correlacionadas com a PA sistólica (EPP: r = 0,40, P= 0,019; ERP: r = 0,41, P = 0,018). Apesar dos tamanhos de efeito moderado e grande, respetivamente, na fração de ejeção (g = 0,68) e na fração de encurtamento (h = 0,82), não foram observadas alterações significativas (P > 0,05). Conclusões: a) Da Revisão Sistemática e Metanálise: Estes dados sugerem que o exercício físico ajusta favoravelmente a remodelação cardíaca de indivíduos com hipertensão arterial, e estas alterações dependem do tipo de exercício e da duração da intervenção; b) Estudo Experimental 1: A telerreabilitação foi eficiente para reduzir a pressão arterial e promoveu ajustes clínicos moderados na estrutura e função cardíaca; c) Estudo Experimental 2: o treinamento multimodal, o qual combinou diversas modalidades físicas (aeróbia, força, agilidade, potência e flexibilidade) com intensidade moderada, remodela parte das estruturas cardíaca de idosos com hipertensão arterial, e esses ajustes estão associados com à redução da PA sistólica.
  • RAVI CIRILO TARGINO DE ARAÚJO
  • EFEITO AGUDO DOS EXERCÍCIOS SUPINO E AGACHAMENTO EXECUTADOS EM INTENSIDADE E VELOCIDADE CONTROLADAS NO CONSUMO DE OXIGÊNIO E REPETIÇÕES MÁXIMAS.
  • Orientador : GILMARIO RICARTE BATISTA
  • Data: 20/01/2024
  • Hora: 09:30
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  • RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar o efeito agudo dos exercícios supino e agachamento no número de repetições máximas e consumo de oxigênio durante e após (EPOC) executados em intensidade (60% e 80% de 1RM) e velocidade (40 toques 2s e 52 toques 1s). controladas. Materiais e métodos: o estudo transversal, quantitativo, comparativo, utilizou população adulta N=12 (34,5 ± 9,1 anos; 176 ± 7,4 cm; 80,5 ± 12,0 kg), praticantes de musculação, há, pelo menos, 6 meses com uma frequência semanal de treino de, pelo menos, 3 sessões. Como critério de exclusão não estar usando medicação passível de influenciar a resposta ao esforço, não estar acometido de doenças infecto contagiosas, não serem portadores de doenças crônicas de base, alterações musculoesqueléticas importantes, acidentados graves, paralisia cerebral e doenças cromossômicas leves, alterações sensoriais, serem capazes de levantar, no mínimo, uma carga equivalente à sua massa corporal no teste de 1-RM. Para a realização do estudo, todos os sujeitos da amostra deslocaram-se para uma sala selecionada para receber as explicações necessárias e as condições de experimentação. O procedimento de coleta foi em 9 visitas consecutivas. Na primeira visita realizou-se preenchimento de questionários e explanações a respeito do experimento. Foram dadas também as instruções sobre a utilização da Escala OMNIRES de Percepção Subjetiva de Esforço. Na segunda visita foram mensurados o metabolismo basal, frequência cardíaca em repouso e as variáveis antropométricas. Na terceira, quarta e quinta visitas, com um intervalo de 24h entre elas, foi aplicado o teste de 1RM para os exercícios supino e agachamento. Da sexta até a nona, foram os dois protocolos experimentas com o exercício supino e o meio agachamento. Os exercícios foram executados a 60 % e 80% de 1RM até a fadiga em duas cadências de execução 1s, que corresponde a 52 toques/minuto e 2s, em 40 toques/minuto, por metrônomo, após um prévio aquecimento. Foram mensurados o consumo durante e após (EPOC), FC em ergoespirometria portátil K4 Cosmed, tempo de fadiga e número de repetições máximas. Realizou-se uma análise em SPSS 25,0, teste de Shapiro-Wilk, teste ANOVA two way com post hoc Schéfee, coefciente de correlação de Pearson, e nível de significância foi mantido em 5%. Resultados: a velocidade 40 beats, tanto para 60%, quanto 80% do percentual de 1RM, e SR ou MAGA, indicou menores repetições; tempo de fadiga na execução, o exercício MAGA, apresentou médias maiores, exceto o SR 1 TFE 60% 40 beats; VO2 durante execução foi mais elevado para o MAGA, maior grupo muscular, em todas as condições. Sendo o maior 26,05±5,24 ml.kg.min, na intensidade mais baixa, 60% e velocidade mais rápida, 52beats. Enquanto que o supino indicou maior VO2 durante para intensidade mais alta, 80% e velocidade mais lenta, 40beats, 15,70±4,20 ml.kg.min. Houve diferenças significativas do VO2 durante a execução entre o SR e MAGA (p<0,001) Quanto a FC, esta também se apresentou mais alta para MAGA, 148,92±22,63bpm, na intensidade mais baixa 60%, e na velocidade mais rápida, 52beats, enquanto que o SR, foi mais elevada para a intensidade maior, 80% e velocidade mais rápida, 52beats, 142,25±27,46bpm. Entretanto, a FC durante a execução do SR, nas mesmas condições de intensidade mais baixa, 60% e velocidade mais rápida, 52beats, foi de 132,58±39,33bpm, isso representa, aproximadamente 93% da FC do MAGA, ou seja a FC durante o exercício de membros superiores é próxima a dos membros inferiores; houve rápido declínio do gasto energético imediatamente após a interrupção do movimento do exercício resistido, tanto para exercício de membros superiores quanto inferiores a partir do 4º minuto. EPOC de 4º, 10º e 14º minuto. Quando comparado o tipo de exercício e a intensidade há diferenças significativamente 11 melhores, apenas no EPOC 16 minutos. Conclusão: a intensidade maior e a velocidade mais lenta, provoca PSEL, tempo de fadiga, VO2 durante execução, FC e EPOC, mais elevados para membros inferiores e o EPOC para exercício, durante os 20 minutos pós-exercício indicam rápido declínio do gasto energético, estabilizando-se a partir do 10º para supino reto e do 8º minuto para meio agachamento. Sendo que o maior acúmulo no EPOC de gasto energético foi para o meio agachamento com 80% de 1RM e velocidade de 52 toques por minuto (tpm).
2023
Descrição
  • SANDERSON SOARES DA SILVA
  • PROPOSIÇÃO DE UM MODELO TEÓRICO DOS INFLUENCIADORES DA ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DO USO DAS PRÁTICAS CORPORAIS NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
  • Orientador : MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 22/12/2023
  • Hora: 09:00
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  • 9 RESUMO Introdução: Na busca pela concretização e ampliação do modelo de atenção psicossocial, alguns dos CAPS passaram a contar com equipes multiprofissionais nas quais estão inseridos os Profissionais de Educação Física. No entanto, diferentes aspectos parecem influenciar a atuação deste profissional e o uso das práticas corporais na saúde mental. Objetivos: a) identificar os estudos acerca da atuação do Profissional de Educação Física e do uso das práticas corporais nos Centros de Atenção Psicossocial; b) analisar as percepções dos Profissionais de Educação Física dos Centros de Atenção Psicossocial acerca da participação do profissional nos processos de trabalho e do uso das práticas corporais no cuidado em saúde mental; c) propor um modelo teórico dos influenciadores da atuação do Profissional de Educação Física e para o uso das Práticas Corporais nos Centros de Atenção Psicossocial. Métodos: estudo 1: revisão sistemática na qual a metodologia de coleta e apresentação dos dados seguem as recomendações PRISMA. Foram inseridos os estudos conduzidos nos Centros de Atenção Psicossocial do Brasil, que analisaram a atuação do PEF a partir do seu próprio olhar, transversais ou longitudinais; estudo 2: estudo exploratório e descritivo com a abordagem qualitativa, no qual foram incluídos os PEF atuantes nos CAPS de diferentes regiões do país. Como critério de inclusão, deveriam atuar a, no mínimo, 90 dias no cuidado em saúde mental. Para a coleta dos dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada, realizada de forma remota. Para o tratamento dos dados foi utilizada a análise de conteúdo dedutiva; estudo 3: estudo teórico, com o objetivo de propor um modelo acerca dos influenciadores da atuação do PEF no CAPS. Subsidiaram esta proposição uma revisão sistemática para descrever a participação do PEF no processo de trabalho do CAPS; em seguida, a partir dos resultados do estudo 1, foi construída uma entrevista semiestruturada utilizada neste estudo exploratório e descritivo com 22 PEF de diferentes CAPS do país. Por fim, a construção do modelo foi criada a partir da análise de conteúdo dos resultados anteriores, Resultados: estudo 1: foram incluídos 12 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Todos estudos transversais, qualitativos e um estudo com abordagem mista. Identificou-se que o PEF não participa em todo o processo de trabalho em todas as unidades pesquisadas. Em algumas destas a atuação é restrita a orientação das PC. Em outras participa nos processos de trabalho como o acolhimento, interconsulta e nas reuniões de equipe. Foi possível identificar, em alguns casos, o uso do território e a inserção do usuário na comunidade; estudo 2: a entrada do PEF no CAPS é marcada pela oportunidade, seja por concurso, direcionado do NASF ou Academia da Saúde ou indicação política. Foram relatadas a ausência de formação anterior para o trabalho na saúde mental. A participação nos processos de trabalho é diversa, em algumas unidades atua em todo o processo de trabalho, em outras atua apenas nas atividades de núcleo; estudo 3: o modelo proposto apresenta um fator principal: o PEF e a sua atuação no CAPS; e cinco fatores externos a ele sendo: a formação profissional, a estrutura física e material, a micropolítica, a macropolítica do serviço, os recursos do território e as necessidades do usuário. Considerações finais: estudo 1: A participação do PEF, não acontece em todas as etapas do processo de trabalho em todos os CAPS, por outro lado, as práticas corporais no CAPS fomentam a autonomia e a utilização do território é ferramenta de desinstitucionalização e inserção do usuário na comunidade; estudo 2: há um cenário abrangente e heterogêneo da atuação do PEF e do uso das PC no CAPS. Por outro lado, recomenda-se o aprofundamento em questões que envolvem as relações macro e micropolíticas nos serviços a fim de garantir a consolidação do modelo de atenção psicossocial; estudo 3: Este é o primeiro estudo que sumariza a literatura acerca do tema proposto e apresenta um modelo teórico sintético da atuação do PEF no CAPS.
  • VANESSA DA SILVA LIMA
  • INDICADORES DE DESEMPENHO TÁTICO-TÉCNICOS NO TIE-BREAK: ESTUDO NO VOLEIBOL DE PRAIA FEMININO DE ALTO NÍVEL.
  • Data: 20/12/2023
  • Hora: 10:00
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  • INTRODUÇÃO: o tie break é o terceiro e decisivo set nas partidas de voleibol de praia, onde o primeiro time que pontuar 15 pontos com vantagem de dois pontos para adversário vence esse set e a partida. É um momento crítico do jogo onde é testada a capacidade dos atletas de darem o seu melhor. Dessa forma, o comportamento das equipes neste momento pode determinar o desempenho técnico-tático e o sucesso da equipe. Os indicadores técnicos e táticos estão entre os mais estudados na análise do jogo no voleibol de praia. Contudo, os contextos de jogo como tipo de set, set period e match period ainda são pouco estudados. OBJETIVO: o objetivo do estudo foi investigar os indicadores de desempenho técnicos e táticos no tie break do voleibol de praia feminino de elite. MÉTODOS: as ações de jogo de todos os sets tie break (n=31) disputados entre equipes oposição equilibrada nos FIVB Women’s Beach Volleyball World Championships (2019 e 2022) foram observadas por meio da análise de vídeo. O TEBEVOL foi utilizado como instrumento de observação. As variáveis analisadas foram: indicadores técnicos e táticos (ataque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa) das fases de jogo (side-out, contra-ataque (Complexos II, III, IV)), resultado do tie-break (vitória e derrota), tipo de tie-break pela margem de vitória (mínima: 2 pontos, media: 3-4 pontos, máxima: >5 pontos) e período do tie-break (inicial: 1 ao 5 ponto, intermediário: 6 ao 10 e final 11 ao final do tie break). Teste t e inferência baseada em magnitude foram utilizados para comparar os indicadores entre as equipes vencedoras e perdedoras do tie break de forma geral e baseado na diferença final de pontos. Modelos generalizados foram usados para influência do resultado e do período nos indicadores, a associação dos indicadores em cada período com as chances de vitória e a relação entre os indicadores de desempenho no período final em cada resultado e a diferença de pontos finais. RESULTADOS: os resultados mostraram diferenças significativas para equipes vencedoras em pontos KII, erros do adversário no ataque KIII, bloqueio e eficácia de ataque. A maioria das mudanças ocorreu para equipes vencedoras com mais de 5 pontos na diferença final. O saque e o bloqueio KII se destacaram no placar médio, enquanto o ataque de side-out foi mais importante na menor diferença no placar. Os períodos intermediário e final do tie break nos times vencedores influenciaram de forma positiva o ataque de side-out. Os times com melhor performance no bloqueio (período inicial, intermediário e final) e defesa (período inicial), ataque de contra-ataque (período final), ataque de side-out (período final) assim como menos erros de saque (período intermediário e final) aumentam as chances de vitória no tie break. CONCLUSÃO: destaca-se a importância de uma abordagem integrada nos processos de treinado e estratégias para os jogos com base no match period (tie break), set period e score difference, para simular cenários críticos, controlar indicadores de desempenho, e possibilitar maiores chances de vitórias.
  • EDNA FERREIRA PINTO
  • TREINAMENTO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO E O EFEITO CRÔNICO NO PROCESSO DO DESTREINAMENTO DA FORÇA MUSCULAR
  • Data: 04/09/2023
  • Hora: 14:00
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  • 9 RESUMO Introdução: os efeitos do destreinamento podem ser notados a partir de quatro semanas após a interrupção dos exercícios físicos, embora a força muscular seja apresentada de forma diferente entre os componentes físicos envolvidos na pesquisa. A questão central desta tese é: será que o treinamento de força realizado com a técnica de restrição de fluxo sanguíneo é eficiente no retardo do efeito no destreinamento da força muscular? A hipótese experimental é que o treinamento de força muscular utilizando a técnica de restrição de fluxo sanguíneo retarda a diminuição da força causada pelo destreinamento. Objetivo: analisar o efeito do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo no processo de destreinamento da força muscular. Materiais e Métodos: pesquisa quantitativa, experimental e de caráter longitudinal, com uma amostra de homens e mulheres entre 18 e 30 anos. Para a amostragem foi utilizado o software GPower® 3.1.9.7, com um poder de 0,80, um tamanho de efeito de 0,5 e uma probabilidade de 5%, com um total de 15 voluntários. Os sujeitos foram randomizados e aleatorizados em três grupos, sendo que G1) foi submetido à RFS com treinamento de força, por oito semanas, em dias alternados, e três sessões semanais; G2) ao treinamento de força tradicional (musculação), com períodos e sessões iguais ao G1; e G3) ao treinamento de isquemia precondicionante, com períodos e sessões iguais aos grupos anteriores. Um banco de dados foi criado no Excel para verificação do Delta variação. Análises forma realizadas no programa Jeffrey’s Amazing Statistics Program (JASP), versão 0.16.3 0 para Windows, que é utilizado para medidas descritivas de média, desvio padrão, mínimo e máximo; verificação da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk; e a Análise de Variância (Anova one way). O nível de significância adotado foi p≤0,05. Resultados: indicam que a força muscular para o grupo RFS no exercício de desenvolvimento (p= 0,001) e o tamanho do efeito (η²= 0,11) na cadeira extensora (p= 0,044) e, com efeito (η²=0,61). Conclusão: ao analisar o efeito de um treinamento com restrição de fluxo sanguíneo no desempenho da força muscular, o estudo concluiu que a técnica de RFS foi mais eficiente para o destreinamento em comparação com outros métodos de treino, como a musculação e a isquemia precondicionante.
  • CARLOS GILBERTO DE FREITAS JÚNIOR
  • Efeito repetido do uso das redes sociais em smartphones imediatamente antes das sessões de treinamento sobre a eficácia técnica, desempenho percepto-cognitivo e físico em jovens atletas de voleibol
  • Data: 01/09/2023
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO A fadiga mental (FM) é um estado psicobiológico decorrente da participação em atividades de demanda cognitiva, caracterizada por sensação de cansaço, falta de energia, alteração da atividade neuroelétrica do cérebro e aversão em continuar a tarefa realizada. De acordo com a literatura científica, a FM pode ser ocasionada pelo uso das redes sociais em smartphones, causando prejuízos no desempenho esportivo, mais precisamente nos desempenhos técnico, físico e percepto-cognitivo. No entanto, os estudos realizados, em sua maioria, observaram os efeitos do uso das redes sociais no desempenho esportivo de forma aguda, carecendo a literatura especializada de mais achados sobre os prejuízos causados a longo prazo, também conhecido como efeito repetido. Desta forma, a presente tese teve o objetivo de verificar o efeito repetido do uso das redes sociais em smartphones, imediatamente antes das sessões de treinamento, sobre a eficácia técnica e desempenho físico e percepto-cognitivo em jovens atletas de voleibol. Foi realizado um estudo de medidas repetidas com delineamento crossover, com duração de seis semanas, com a participação de atletas masculinos de voleibol, categoria sub-19, selecionados de forma não probabilística. Os atletas participaram de suas rotinas de treinamento por seis semanas sob diferentes condições, sendo três semanas usando as redes sociais em smartphones (SMA) e três semanas assistindo documentários sobre as Olimpíadas (DOC), ambos por 30 minutos antes das sessões de treinamento. A FM foi avaliada diariamente antes e após os protocolos experimentais (usar as redes sociais ou assistir documentários), por meio da escala visual analógica (EVA). Antes e após as condições experimentais, os atletas foram submetidos aos testes de tomada de decisão (TD) em perspectivas de primeira (TD1ª) e terceira (TD3ª) pessoas, capacidade de rastreamento de múltiplos objetos (RMO), eficácia de ataque (EA) e capacidade de saltos repetidos (CSR). A carga interna de treinamento (CIT) para as três semanas foi analisada utilizando o método da percepção subjetiva do esforço da sessão (PSE-s). As médias das sessões da EVA (pré vs pós condições experimentais) para as três semanas foram utilizadas para análise. A ANOVA two-way de medidas foi utilizada para analisar efeito principal de interação condição (SMA vs DOC) vs tempo (pre vs pós-experimento) para EVA, TD1ª, TD3ª, RMO, EA e CSR. As duas condições apresentaram aumento da EVA após as três semanas (p < 0,001; ηp2 = 0,84) com o SMA apresentando maior aumento comparado ao DOC (p < 0,05). Somente o DOC melhorou o tempo de resposta para a TD1ª (p = 0,03; ηp2 = 0,18). Para a TD3ª, o DOC melhorou a acurácia (p = 0,63; ηp2 < 0,01) e tempo de resposta (p = 0,63; ηp2 < 0,01) em comparação ao SMA. Após as três semanas, somente a EA do DOC foi melhorada (p < 0,01; ηp2 = 0,28). Não foram encontradas diferenças para o RMO e SCR. Conclui-se que o uso repetidos das redes sociais em smartphones antes das sessões de treinamento por três semanas gera FM e compromete o desenvolvimento da TD e EA em jovens atletas de voleibol.
  • RODRIGO WANDERLEY DE SOUSA CRUZ
  • OS JOGOS DAS PRAÇAS PÚBLICAS: CONFIGURAÇÕES BRINCANTES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB
  • Data: 31/08/2023
  • Hora: 09:00
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  • O objeto de estudo desta tese são os jogos praticados nas praças públicas da cidade de João Pessoa-PB.Os jogos geram ambiências comunicativas que, por sua vez, podem causar efeitos a partir das interações diversas.Dessa forma, almejamos compreender a forma estética das configurações das praças que mediam os jogos a partir das estratégias da modelação e modulação. A modelação ou modelagem se refere à estrutura física e funcional das praças em relação aos jogos. A modulação é a frequência com que os jogos são praticados (ou não) nestas praças, de forma individual e/ou coletiva.Diante disso, temos a seguinte questão-problema: Quais os efeitos da frequência dos jogos das praças públicas para a configuração brincante da cidade de João Pessoa-PB?Para responder a essa questão-problema, partimos do seguinte objetivo geral:Compreender os efeitos dos jogos das praças públicas a partir das configurações da cidade de João Pessoa-PB. Nessa perspectiva, elencamos os seguintes objetivos específicos: Comparar as configurações das praças públicas a partir dos bairros em suas respectivas regiões da cidade; Catalogar os jogos das praças públicas de João Pessoa-PB embasado no sistema de gêneros de jogos da Pedagogia da Corporeidade; Relacionar a modelagem das praças públicas com a modulação dos jogos praticados e Delinear, de um modo geral, os efeitos dos jogos das praças públicas para a configuração brincante da cidade de João Pessoa-PB.Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho descritivo, com observação participante, análise documental e com inspiração cartográfica.Foram seis meses de visitação nas 206 praças distribuídas em 49 bairros durante 24 finais de semana, no horário das 17h às 20h. Destarte, resultou em 2.710 minutos de permanência e/ou observação nas praças, totalizando, aproximadamente 46 horas em 200km e 240 metros percorridos dentro da cidade. Os resultados indicam que há praças em todas as regiões da cidade, entretanto não há praças construídas em todos os bairros.Observamos uma quantidade maior de praças com uma modelagem para jogos, porém há mais praças sem a frequência de jogos em função de alguns aspectos que dificultam e/ou impedem a prática. Dentre a praças com jogos, encontramos 26 práticas diversas vistas no parquinho infantil, nas quadras esportivas e no entorno.Pela categorização dos gêneros de jogos da Pedagogia da Corporeidade,visualizamos os jogos ambientais, inseridos nos gêneros primários; e no gênero secundário encontramos os jogos rítmicos, simbólicos, expedicionários e os de confrontação. Todas as regiões da cidade ocorrem jogos, mas apenas o futsal e o vôlei estão presentes em todas elas. Concluímos que a praça é um espaço público que tem a capacidade de favorecer o encontro e a permanência das pessoas para jogar, apesar dos problemas, conflitos e contradições existentes em uma vida citadina. Sentimos uma necessidade cada vez maior do pertencimento dos habitantes em consonância às responsabilidades e cuidados da gestão pública no que concerne às praças e seu uso para todos brincarem.Propomos a continuidade da pesquisa para acompanhar os jogos das praças, os que deixaram de ocorrer e/ou surgimento de outros e levarmos mais jogos para as praças para mantermos nossa atenção e desejo de criar configurações para uma João Pessoa-PB mais brincante.
  • JOSIANE BARBOSA DE VASCONCELOS
  • AS ECOLOGIAS DO ENSINAR E O BEM-ESTAR DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA
  • Data: 27/04/2023
  • Hora: 09:00
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  • Compreendendo o bem-estar docente como um produto relacional, proveniente dos elementos que constituem a cotidianidade escolar repleta de condições e situações desfavoráveis ao seu alcance, é que este trabalho apresentou como questão norteadora: que aspectos da Ecologia Pessoal do ensinar, no âmbito das Situações de Movimento Docente de Orientação, contribuem para promover o bem-estar do professor de Educação Física? Na perspectiva de atender a esse questionamento, propomos como objetivo analisar a produção de bem-estar docente, nas Situações de Movimento Docente de orientação. Os atores sociais, participantes da pesquisa, foram três professores de Educação Física do Ensino Fundamental I da Rede Pública Municipal de João Pessoa-PB, em períodos diferentes da carreira docente. Para obtenção dos dados, utilizamos a técnica da observação não participante, além da aplicação de uma entrevista semiestruturada, uso de um roteiro de observação, do caderno de campo e de registros imagéticos (fotografia e filmagem das aulas). Nesse sentido, buscamos captar a ambiência existente nas Situações de Movimento Docente. No que concerne à esfera analítica deste estudo, apoiamo-nos no método Escritural, desenho de pesquisa semiótico da própria Pedagogia da Corporeidade. As análises nos mostraram que, no exercício da docência, as atitudes para consigo mesmo, explícitas nas expressões verbais, visuais e gestuais do professor, refletem, sobremaneira, a ambiência de sua aula, podendo produzir um ambiente educativo favorável à aprendizagem do aluno, e, portanto, de bem-estar docente. Logo, percebemos que, entre os professores colaboradores investigados, os fatores da Ecologia Pessoal são geradores de bem estar docente.
  • MYGEIVE SHELDON FERREIRA MUNIZ
  • EFEITO DA INGESTÃO DO SUCO DE BETERRABA NA RESPOSTA HIPOTENSORA E ESTRESSE OXIDATIVO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO EM INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Data: 24/04/2023
  • Hora: 15:00
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  • Pesquisas têm demonstrado que o nitrato presente em várias hortaliças, particularmente na beterraba, possui efeitos vasodilatadores, promovendo redução da pressão arterial em hipertensos. Sabe-se também que o exercício físico é uma estratégia eficaz na promoção da hipotensão pós-exercício (HPE). No entanto, ainda é pouco conhecido o efeito agudo da ingestão de suco de beterraba sobre esta HPE e estresse oxidativo em hipertensos. O presente estudo tem por objetivo avaliar os efeitos agudos da ingestão do suco de beterraba na HPE em indivíduos com hipertensão arterial. Foi conduzido um ensaio clínico de braço único crossover randomizado, controlado e cruzado, com 13 hipertensos, de ambos os sexos distribuídos em três condições 1) Suco de beterraba 2 horas antes de uma sessão de exercício (BET+EX), 2) Bebida mista placebo 2 horas antes uma sessão exercício (BM+EX), 3) sessão controle (CON) sem exercício físico aeróbio e sem bebida. Os indivíduos realizaram exercício físico aeróbio em esteira ergométrica com intensidade de 60% da frequência cardíaca máxima (FC max) durante 40 minutos. A pressão arterial (PA) basal foi medida no repouso, imediatamente após o exercício e a cada 10 minutos durante o período de recuperação por equipamento eletrônico automático de pressão arterial. Foram realizadas coletas sanguíneas no período inicial, duas horas após a suplementação e imediatamente após o exercício para análise de nitrito plasmático, capacidade antioxidante total e malondialdeído. ANOVA two-way para medidas repetidas foi adotada para a comparação dos valores da resposta pressórica sistólica e diastólica ao exercício, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço após sessões experimentais. A análise estatística exibiu diferenças significativas no nitrito plasmático entre o suco de beterraba e bebida mista (BM+EX:42,6 ± 8,8 µM vs. BET+EX: 59,9 ± 9,1 µM, p=0,037) ao longo da intervenção, contudo não houve mudanças para a capacidade antioxidante total (CAOT) e malondialdeído (MDA). BET+EX promoveu HPE sistólica (PAS: 132,7 ± 11,7 para 121 ± 19,1 mmHg aos 60 minutos pós exercício, p<0,001), entretanto não promoveu HPE diastólica (PAD: 87,7±13,9 para 82,5±13,2 mmHg, p=0,074). BM+EX promoveu resposta hipotensora sistólica (PAS:129,4±12,6 para 123,1±12,8 mmHg, 60 minutos pós-exercício, p<0,001), sem HPE diastólica (PAD: 88,2±7,4 para 85,5±9,8 mmHg, p=0,074). CON não promoveu nem HPE sistólica (PAS: 127,3±16,9 para 124,5±17,1 mmHg, aos 60 minutos durante repouso p<0,001), nem diastólica(PAD: 86,6±8,4 para 84,6±9,1 mmHg, p=0,074). Diferenças significantes foram vistas nas análises entre a interação tempo e procedimento para os registros de delta sistólicos durante recuperação nos primeiros 30 minutos (BET+EX:-12,3± 2,8; BM+EX: -11,3±2,6; CON: -0,4±2,3 mmHg, p=0,041) e 40 minutos (BET+EX:- 18,1±2,9; CON:-2,4±3,1 mmHg, p=0,012). Diferenças não foram vistas entre BET+EX e BM+EX (p>0,05). A magnitude da HPE diastólica não foi diferente entre os procedimentos (p>0,05). A pressão arterial sistólica foi reduzida em todas as sessões do estudo, no entanto, não teve diferença entre as bebidas.
  • ISNALDO FLORÊNCIO ARAÚJO JÚNIOR
  • EFEITO TERAPÊUTICO DA OFICINA DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS PARA ATENÇÃO SUSTENTADA EM CRIANÇAS DE SETE A NOVE ANOS COM TDAH
  • Data: 18/04/2023
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Tem-se percebido um aumento significativo no número de transtornos comportamentais na população, destacando o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Considerando essa crescente, e a busca por tratamentos menos invasivos como os medicamentosos, tem-se indicado o jogo como um recurso possível. Acredita-se pois que o jogo pode estimular a memória, atenção e concentração, assim definimos como problema de pesquisa: Quais efeitos terapêuticos são produzidos na atenção sustentada em crianças por meio da Oficina de Brinquedos e Brincadeiras? Decorrente nosso objetivo foi analisar o potencial terapêutico da OBBA ao absorver o jogador, mantendo a atenção das crianças com TDAH. A presente pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa-ação, cujos sujeitos foram 4 crianças, na faixa etária de 7 a 9 anos, com diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) cadastradas no Centro de Atenção Psicossocial Infantil-Juvenil (Capsi). Definimos como instrumentos para obtenção dos dados o prontuário de identificação e o roteiro de observação, utilizados ao longo da realização das Oficinas de brinquedos e Brincadeiras (OBBA), computando 960 horas de sessões filmadas. Os brinquedos e brincadeiras explorados ao longo das sessões terapêuticas foram o tangram, a peteca e o vai-vem. Para análise dos dados foi utilizado a Semiótica Aplicada, método Escritural da Pedagogia da Corporeidade. A partir da análise dos dados inferimos que a Oficina de Brinquedos e Brincadeiras se mostrou como um recurso com potencial terapêutico, ao produzir benefícios para a estimulação da atenção sustentada em crianças com TDAH. Identificamos como efeitos das oficinas a sustentação da atenção durante longo período das atividades, ao passo que se revelou como um recurso com poder motivacional, estimulador da imaginação, criatividade e autoestima. A partir da experiência do brincar, seja com o tangram, com a peteca ou com o vai-vem, os brincantes demonstraram que os jogos de construção estimularam durante as oficinas a atenção e incitou o brincar criativo.
  • HIDAYANE GONÇALVES DA SILVA
  • Efeito do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo, com pressões fixa e ajustável, sobre a pressão de oclusão arterial e desempenho neuromuscular em homens: ensaio clínico aleatorizado.
  • Data: 31/03/2023
  • Hora: 14:00
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  • Introdução: O treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) é um método que se baseia na utilização de baixas cargas, utilizando manguitos ou torniquetes infláveis, na região proximal dos membros, superiores ou inferiores, com a finalidade de diminuir o fluxo sanguíneo arterial e obstruir o retorno venoso, visando promover o aumento da força e massa muscular. Porém, lacunas do conhecimento ainda são observadas quando se refere às adaptações crônicas da pressão de oclusão arterial (POA) e desempenho neuromuscular, buscando a necessidade de ajustar ou não a POA durante um programa de treinamento de força com RFS. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento de força de baixa carga (TFBC) utilizando diferentes pressões de restrição (fixa, ajustável e 0%), durante 12 semanas, sobre a POA e desempenho neuromuscular, nos membros superiores e inferiores, em homens jovens saudáveis. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 21 homens jovens (18 a 35 anos), sem histórico de doenças cardiovasculares, pulmonares ou osteoarticulares, que apresentaram Índice Tornozelo Braquial (ITB) entre 0,90 e 1,40, divididos em 3 grupos experimentais: G1: TFBC+RFS/50% da POA fixa (MMSS e MMII; n=7); G2: TFBC+RFS/50% da POA ajustável (MMSS e MMII; n=7) e; G3: TFBC/0% da POA (MMSS e MMII; n=7), que realizaram o treinamento de força de baixa carga com e sem RFS. Os protocolos constaram de 4 séries de 15 repetições, com 30 segundos de intervalo entre as séries, à 30% de 1RM, nos exercícios de flexão de cotovelo (MMSS) e extensão de joelho (MMII). Para tanto, os sujeitos dos grupos com RFS, usaram um esfigmomanômetro padrão de pressão para a RFS, que permaneceu inflado durante o protocolo de exercício. Resultados: Na comparação da POA no MSE e nos MMII (D e E), tanto no grupo de TFBC+RFS fixa, quanto no TFBC+RFS ajustável, se comportou de modo semelhante (P>0,05), entretanto, ambos os protocolos mostraram aumentos na POA quando comparados ao grupo de TFBC (P<0,05). Com exceção apenas na 6ª semana, que houve aumento na POA do MSD nos grupos de TFBC+RFS fixa e TFBC+RFS ajustável (P<0,05). Quanto a força muscular e resistência muscular localizada (RML), nos MMSS e MMII (D e E), observou-se que não houve diferença significante entre os grupos analisados: POA fixa, ajustável e 0% (P>0,05). Porém, na comparação10 intragrupo, observou-se aumento significante, em todos os grupos, na 6ª e 12ª semanas (P<0,05). Conclusão: Os resultados do presente estudo mostraram que o TFBC+RFS fixa ou ajustável promoveram alterações similares na POA, força muscular e RML, nos MMSS e MMII, em homens saudáveis, apesar do aumento apresentado na POA apenas na 6ª semana no MSD. Portanto, parece não ser necessário realizar o ajuste da POA ao longo de 12 semanas de TFBC com RFS, nestes sujeitos.
  • PEDRO AUGUSTO MARIZ DANTAS
  • “Efeito Agudo do Precondicionamento Isquêmico em Diferentes Compressões de Restrição de Fluxo Sanguíneo no Desempenho Anaeróbio de Indivíduos Treinados”.
  • Data: 06/03/2023
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO Introdução: o esporte de alto rendimento é uma área de estudos que, cada vez mais, suscita intervenções com o intuito de melhorar a performance. Para toda modalidade há uma exigência energética, física, técnica, tática, entre outras, que são típicas da sua demanda, quer sejam desportos individuais ou coletivos. O presente estudo apresenta a seguinte questão problema: será que o precondicionamento isquêmico em diferentes compressões de restrição de fluxo sanguíneo melhora o desempenho anaeróbio? A Hipótese experimental do estudo é que o PCI em diferentes compressões de restrição de fluxo sanguíneo promove uma melhora no desempenho anaeróbio. Objetivo: analisar o efeito agudo do precondicionamento isquêmico em diferentes compressões de restrição de fluxo sanguíneo no desempenho anaeróbio de indivíduos treinados. Materiais e Métodos: a pesquisa tem característica quase-experimental, delineamento cruzado e randomizado, no qual os sujeitos foram controles deles mesmos e submetidos a quatro condições experimentais antes do teste de potência anaeróbia RAST: C1 = sem PCI; C2 = PCI a 20 mmHg (sham); C3 = PCI a 220 mmHg e C4 = PCI a 100% do pulso auscultatório. Participaram do estudo 21 indivíduos treinados (21.0 ± 2.3 anos), do sexo masculino, que realizaram o teste de potência após 4 condições experimentais de maneira randomizada. Para análise estatística foram realizados os testes de normalidade Shapiro-Wilk e de Levene, e como dados apresentarem distribuição normal as médias foram comparadas pelo teste de Análise de Variância (ANOVA), seguida pelo teste post hoc de Bonferroni, com o nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: Apesar do PCI com 100% do PA demostrar uma tendência positiva para a melhora nas médias da Pmáx (Δ = 2,6%), Pméd (Δ = 0,7%), Pmín (Δ = 1,8%) e tempo de corrida em 35m (Δ = 0,8%), nenhuma das variáveis apresentou efeito significativo entre as condições experimentais. Conclui-se que apenas uma sessão do tratamento com PCI a 100% do PA, pode não ser indicado como um método eficaz antes da realização de provas ou exercícios de curta duração, que utilizem a capacidade anaeróbia como principal componente.
  • GUSTAVO WILLAMES PIMENTEL BARROS
  • Efeito Crônico do Método Pilates nas Dimensões Morfológicas, Neurológicas e Metabólicas de Pessoas Obesas Recuperadas da Covid-19: ensaio clínico controlado.
  • Data: 03/03/2023
  • Hora: 13:00
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  • RESUMO Introdução: A Covid-19 é uma doença com caráter epidêmico com elevada taxa de mortalidade associada, tendo dentre outras consequências, a redução da capacidade respiratória e dispnéia. Objetivo: Avaliar e comparar os efeitos do método Pilates Solo sobre a função pulmonar, força muscular respiratória, capacidades motoras, massa e Índice de Massa Corporal (IMC), variáveis bioquímicas, qualidade de vida (QV) e dor em pessoas obesas recuperadas da covid-19 e obesos que não contraíram a covid-19. Metodologia: Participaram do estudo 54 sujeitos (18 a 60 anos), obesos (IMC: >30), sem distúrbio de locomoção e com doenças pré-existente controladas (diabetes e hipertensão), divididos em 2 grupos experimentais: Grupo Pilates Solo com Covid-19 (GPS+Covid-19; n = 26) e, Grupo Pilates Solo sem Covid-19 (GPS; n = 27) que realizaram, 2x/semana, 36 sessões do método Pilates, cujo treinamento foi dividido em duas fases: A (22 exercícios) e B (18 exercícios). Os dados foram analisados no SPSS (23.0), sendo utilizados os testes: t de Student pareado e Wilcoxon para comparação intragrupo, e teste t de Student independente e Mann-Whitney, além do teste de Fisher para comparação entre pares, considerando P  0,05. Resultados: Foram observadas diferenças significantes nas variáveis da Capacidade Vital Forçada (CVF: P=0,001), Volume Expiratório Forçada (VEF1: P=0,001) e na relação do VEF1/CV%: (P<0,001) na comparação antes e após 36 sessões de exercício do GPS+Covid-19, e também na comparação da CVF: (P=0,023), no VEF1 (P=0,040) e na relação VEF1/CV% (P=0,035) no GPS. Com relação às variáveis bioquímicas foram encontrados aumentos significantes para hemácias (P<0,001), plaquetas (P<0,001), albumina (P=0,011), colesterol HDL (P=0,030) e vitamina D (P<0,001), para as variáveis ácido úrico (P<0,003), TGO (P=0,007) e TGP (P=0,028) uma diminuição significante, nos testes motores foi encontrado uma melhora significante na flexibilidade (P<0,001), equilíbrio (P=0,025), agilidade (P<0,001), capacidade cardiorrespiratório (P=0,002) e diminuição da dor (P<0,001), não havendo diminuição significante da massa corporal e IMC para o GPS+Covid-19. Para o GPS, as hemácias (P<0,001), colesterol HDL (P<0,001) e albumina (P=0,032) tiveram aumentos significantes, enquanto, para: ácido úrico (P<0,001), triglicerídeos (P<0,001) e T3 total (P<0,001) houve uma diminuição significante. Para a qualidade de vida, no GPS+covid-19, foram encontradas diferenças significantes nos domínios físico 7 (P=0,018), psicológico (P<0,001), relações sociais (P<0,001), meio ambiente (P<0,001) e autoavaliação da QV (P<0,001), enquanto para o GPS só houve diferença significante no domínio meio ambiente (P<0,001). Na comparação intergrupos não foram encontradas diferenças significantes nos valores da CVF (P=0,721). VEF1 (P=0,323) e VEF1/CV% (P=0,239). Conclusão: Os resultados mostraram que o método Pilates teve efeito na recuperação da função pulmonar, da força muscular respiratória e nos componentes bioquímicos, hemácias, plaquetas, ácido úrico, albumina, colesterol HDL, T3 total, T4 livre, TGO, TPG e vitamina D. Na avaliação da QV, o método Pilates melhorou nos domínios: físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e autoavaliação.
  • LUIS FILIPE GOMES BARBOSA PEREIRA DE LEMOS
  • HANDEBOL DE PRAIA: SUBSÍDIOS CIENTÍFICOS PARA A COMPREENSÃO DO ESPORTE
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 15:00
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  • INTRODUÇÃO:O handebol de praia é um esporte relativamente recente, candidato a esporte olímpico. Apesar dos expressivos resultados obtidos internacionalmente pelas seleções nacionais brasileiras, o handebol de praia carece de estudos científicos que fundamentem a prática exercida.Muito do que se faz é baseado em estudos desenvolvidos no handebol de quadra, em outros esportes de areia, a exemplo do voleibol de praia, cujas características específicas diferem substancialmente do handebol de praia, ou pelo conhecimento empírico dos treinadores. OBJETIVO:diferenciar parâmetros físicos, antropométricos, morfológicos, fisiológicos e técnicos de atletas de handebol de praia de distintas categorias, níveis de performance e resultados esportivos. MÉTODOS:esta tese trata de 4 estudos originais transversais,de caráter observacional, cujos participantes, cenários e procedimentos metodológicos são distintos a cada estudo. No estudo 1, para identificar variáveis que diferenciam atletas de acordo com a categoria, 70 jogadores (53 homens) foram avaliados para:variáveis antropométricas,aceleração em 5 metros (m), sprint em 15m, salto horizontal, força de preensão manual, velocidades de arremessos específicos do handebol de praia.As diferenças entre os grupos de idade foram testadas usando ANOVA. O teste t-Student independente foi usado para comparar variáveis entre sexos, e os coeficientes de correlação parcial de Pearson foram calculados entre cada uma das variáveis de condicionamento físico usando Índice de Massa Corporal (IMC)e idade como covariáveis. No estudo 2, para diferenciar atletas em relação ao rendimento esportivo, as mesmas variáveis utilizadas no estudo 1 foram consideradas, relativamente a 91 jogadores seniores (19 campeões mundiais).Foi utilizada análise multivariada de variância (MANOVA) com sexo e nível esportivo(elite vs sub-elite) como fatores fixos.No estudo 3, para diferenciar atletas iniciantes selecionados ou não para a seleção nacional, 64 atletas(16,3 anos de idade; 33 homens), participantes da fase preparatória da Seleção Brasileira para o Campeonato Mundial de Handebol de Praia (2017)foram avaliados quanto a variáveis antropométricas e morfológicas,salto horizontal e velocidades de arremessos específicos. Os dados foram analisados utilizando regressão logística com sexo e grupo (selecionado vs não selecionado) como fatores fixos, além da análise de redes. No estudo 4, para diferenciar equipes vencedoras e perdedoras, foram considerados 18 parâmetros de carga interna e externa, avaliados através de sistema de unidade de medida inercial de 124 jogadores seniores (71 homens), ao longo de 21 partidas oficiais, utilizando análise exploratória de grafos.RESULTADOS:Atletas sub-21 tiveram melhor desempenho no salto horizontal e no arremesso de 6 m em relação a atletas sub-19, enquanto atletas seniores apresentaram melhor desempenho no salto horizontal do que os atletas sub-19 (p≤,05). Em atletas masculinos e femininos, o salto horizontal e os arremessos em apoio nos 6m, com giro e aéreo foram capazes de discriminar atletas de elite e sub-elite (p<0,001).Adicionalmente, a massa isenta de gordura e a velocidade da bola para jogadores jovens do sexo masculino, e o diâmetro palmar e a altura do salto de contramovimento para o feminino, foram capazes de diferenciar atletas selecionados. No entanto, ao utilizar uma abordagem não-linear os resultados indicaram que a seleção de jogadores implica a exploração de outras variáveis, além das antropométricas, morfológicas ou físicas. Por fim, equipes vencedoras e perdedoras apresentaram semelhantes resultados relativos a parâmetros de carga interna e externa, independente do sexo, mas os padrões de interrelação entre essas variáveis para as equipes vencedoras sugerem maior auto-organização.CONCLUSÃO:Esta tese identificou diferenças em relação a variáveis físicas, antropométricas, morfológicas e técnicas de atletas de handebol de praia de distintas categorias etárias, sexo e níveis de desempenho esportivo, destacando aspectos relevantes que precisam ser desenvolvidas ao longo dos anos de preparação de jogadores de handebol de praia.No entanto, ao utilizar abordagens analíticas não-lineares, essas variáveis não são capazes de diferenciar atletas jovens selecionados para a seleção nacional, ou mesmo diferenciar equipes que ganham e perdem.
  • ISABEL PATRICIA GOMES DA SILVA
  • DEFICIÊNCIA E PRÁTICA ESPORTIVA: UM ESTUDO SOBRE O ESPORTE ADAPTADO E SUA INFLUÊNCIA NA AUTOESTIMA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
  • Data: 23/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO Pessoas com deficiência são aquelas que apresentam algum tipo de limitação na parte física, mental, intelectual ou sensorial. A Deficiência pode ter origem congênita ou adquirida, e quando adquirida, o indivíduo pode enfrentar um período de baixa autoestima devido a perda de um membro ou alguma função do corpo. Por causa da mudança repentina na vida de quem adquire uma deficiência, a prática de esportes adaptados pode ser um excelente aliado ajudando a pessoa a ressignificar a visão que tem sobre si mesma, reconhecendo suas limitações e capacidades. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a influência da prática de esportes adaptados na autoestima de pessoas que adquiriram deficiência. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa e técnica escolhida para analisar as entrevistas, foi a análise de conteúdo segundo a autora Bardin, Laurence(2009)1. Para recrutamento dos participantes da pesquisa foi utilizada uma técnica metodológica amostral conhecida como bola de neve, que consiste em cada entrevistado indicar novos participantes para a pesquisa, formando uma cadeia de indicações2. Porém, como os nomes citados começaram a se repetir, foi necessário fazer uma busca por meio das redes sociais para convidar mais pessoas a participarem da pesquisa. Ao todo foram 10 entrevistados, sendo 08 homens e 02 mulheres. Os critérios de inclusão foram: participar da pesquisa de livre e espontânea vontade, ser praticante de um esporte adaptado e ter adquirido deficiência após a infância. Os resultados da pesquisa mostraram que antes da deficiência a maioria dos participantes consideravam sua autoestima como elevada, já na fase após adquirir deficiência, maior parte dos entrevistados mostrou ter passado por momentos de baixa autoestima devido a mudança repentina na diminuição da independência. Após darem início a prática de esportes adaptados, os entrevistados relataram que isso influenciou positivamente na autoestima deles, pois o esporte trouxe inúmeros benefícios, como, socialização, saúde mental e física, melhora na capacidade física, controle do tronco, estética, oportunidades de viajar mais, de conhecer novas pessoas, e reconhecimento social, além da possibilidade de pensar no esporte como profissão. Desta forma, percebe-se a importância da prática do esportes adaptados por pessoas que adquiriram deficiência, por isso, se faz necessária uma divulgação ainda mais ampla por parte da mídia, como também maiores investimentos governamentais em políticas públicas que apoiem e incentivem a prática de esportes adaptados por pessoas que de forma repentina se tornaram pessoas com deficiência, para que elas também possam conhecer e usufruir dos seus inúmeros benefícios.
  • BRUNO TEIXEIRA BARBOSA
  • Efeito da privação parcial do sono e da fadiga mental no desempenho de atletas treinados de voleibol de praia.
  • Data: 10/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • A fadiga mental (FM) e a privação/privação parcial do sono (PS/PPS), por si só, prejudicamo desempenhopercepto-cognitivo e físico de atletas das mais variadas modalidades esportivas.Estudos queavaliem os efeitos da FM e PPS conjugados,que individualizema carga da FMea duração daPPSe que analisemodesempenho percepto-cognitivo e físico de atletas de voleibol de praia a partir detestes ecológicos são necessários. Esse estudo tevecomo objetivo analisar osefeitosda PPS e daFM, conjugadas e isoladas,no desempenho percepto-cognitivoe físicoem atletas treinadosde voleibol de praia. Participaram do estudo 14 atletas treinadosdevoleibol de praia (12 homens; 17,6±1,5 anos).O estudofoido tipo experimental de medidas repetidas, cruzado e randomizadoeadotou quatro condições experimentais: a) Controle (CT), b) FM, c) PPS e d) PPS+FM.A FM foiinduzida pelo Strooptaskincongruentee aatividade de sono dos voluntáriosfoi monitoradapor oito noitesconsecutivas. A carga da FMe a duração da PPS foramindividualizadas.O cumprimento daPPS foimonitoradopor formulário online, preenchido em intervalos de 15 minutos pelo tempo que perduroua PPS.Odesempenho físico foimedido por uma série de 50 saltos com contramovimento com intervalos de 5 segundos entre cada salto realizados em esforço máximo e o desempenho percepto-cognitivo foi avaliadoviatestesvisuomotorescom luzes de light emitting diode(LED)que simularamaçõesde defesae bloqueio no voleibol de praia. Os desfechosprimáriosdo estudo foram analisados pela análise de variância ANOVA de um fator (condição [4]) e o post-hoc de bonferroni foi aplicado para localizar aseventuaisdiferençasestatisticamentesignificantes. Os dadoscontínuos estãoapresentados como médiae desvio padrãoe os categóricos como valores absolutos e relativos.A condição PPScausou respostas mais lentas no tempo de reação (TR)“mais rápido” (p=0,02; d de Cohen=1,12; PPS: 1562.14±109.06msvs CT: 1440.71±101.41ms)e “média” (p=0,02;dde Cohen=1,13;PPS: 1874.29±144.63msvs CT: 1727.14±113.30ms) do teste visuomotor de defesa comparado ao CTe a condição PPS+FMapresentou prejuízo no TR“média” (p<0,01; d de Cohen=1,38; PPS+FM: 1906.43±133.45msvs CT: 1727.14±113.30ms) do mesmo teste comparado ao CT.Para o teste visuomotor de bloqueiofoi observado que a condição PPS+FM prejudicouoTR“média” (p=0,04; d de Cohen=1,06; PPS+FM: 722.14±100.09msvs CT: 631.42±82.17ms)e “índice de desempenho”(p=0,02; d de Cohen=1,18; PPS+FM: 0,14±0,02u.avs CT:0,16±0,02u.a)comparado ao CT.O desempenho físico não foi prejudicadopor nenhuma condição experimental.Conclui-se, portanto, quea PPS, isolada e conjugada à FM,prejudicamo desempenho percepto-cognitivo de atletas treinados de voleibol de praia, entretanto,os prejuízos da PPS conjugados à FM não se sobrepõem àquelesobservados na PPS 14quando isolada. Adicionalmente, o desempenho físico não foi prejudicado nem pela FM nem pela PPSem atletas treinados de voleibol de praia.
2022
Descrição
  • PETRUS GANTOIS MASSA DIAS DOS SANTOS
  • Velocidade da barra como medida da intensidade da carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal
  • Data: 22/12/2022
  • Hora: 11:00
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  • O paradigma do treino baseado em velocidade (TBV) tem sido cada vez mais implementado pelos profissionais de força e condicionamento devido às suas vantagens práticas na prescrição e ajustes diários das cargas dos exercícios resistidos em comparação aos modelos tradicionais baseados no percentual de uma repetição máxima (1RM) ou zonas de repetições máximas (RMs). Uma das premissas dessa abordagem se baseia nas relações negativas e muito fortes entre a velocidade do movimento e suas respectivas cargas submáximas, o que permite estimar com alta acurácia a carga dos exercícios resistidos. Contudo, para implementar adequadamente o TBV, é necessário investigar a acurácia da relação carga-velocidade em estimar as cargas nos exercícios que são comumente incorporados no treino de força (TF). Apesar da literatura já ter demonstrado a eficácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos, a sua acurácia para estimar a carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal ainda são desconhecidos. Portanto, o objetivo dessa tese foi investigar a acurácia de diferentes métodos baseados na relação carga-velocidade e carga-potência na estimativa das cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift hexagonal. Para tal, a tese foi dividida em três estudos. Um estudo de revisão sistemática foi realizado para determinar a acurácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos e identificar possíveis lacunas na literatura sobre o TBV. Nos estudos 2 e 3, vinte e cinco homens treinados em força foram submetidos à um teste progressivo para determinar a carga de 1RM e o perfil carga-velocidade completo nos exercícios de agachamento livre e deadlift hexagonal. Os testes ocorreram em dias não consecutivos (~1 semana) e em ordem aleatória de apresentação. No estudo 2, a relação carga-velocidade geral foi determinada em ambos os exercícios. Uma relação negativa muito forte entre a velocidade do movimento e a carga relativa foi encontrada para o agachamento livre (R2 = 0,96) e deadlift hexagonal (R2 = 0,97). A carga que maximizou a potência mecânica no agachamento livre foi ~65% 1RM e no deadlift hexagonal foi de ~60% 1RM. A plotagem de Bland-Altman reportou altos valores de concordância entre a carga de 1RM atual e predita no agachamento livre (CCI = 0,97; IC95% = 0,93 a 0,99) e deadlift hexagonal (CCI = 0,981; IC95% = 0,83 a 0,99). No estudo 3, foi analisado os efeitos de diferentes cargas submáximas na acurácia da predição da carga de 1RM baseada na relação carga-velocidade individual em ambos os exercícios. A carga de 1RM foi predita acuradamente, independentemente do número de cargas adotado (2-, 3-, 4-, 6- cargas) (erro absoluto < 7.0 kg; TE < 0,25; trivial a pequeno). Em conclusão, o paradigma do TBV pode ser implementado pelos profissionais de força e condicionamento para prescrever acuradamente as cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift hexagonal em homens treinados em força.
  • FELIPE MOREIRA DE JESUS
  • Características do ambiente percebido e prática de atividade física em adolescentes: uma análise longitudinal
  • Data: 22/12/2022
  • Hora: 10:00
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  • Identificar e compreender as possíveis relaçõesentreatributos do ambiente coma prática de atividade físicaemadolescentes,pode auxiliar no planejamento e desenvolvimento de políticas públicasde promoção da atividade física por meio de modificações no ambiente, disponibilizando mais locais e espaços para atividade física na comunidade. O objetivo do presente estudo foi analisar de forma longitudinal a relação entre as características do ambiente percebido e o tempo de prática em diferentes grupos de atividadesfísicasem adolescentes do município de João Pessoa, Paraíba. Estudo observacional longitudinal, com quatro anos de duração(2014 a 2017) e três ondas de coletas dados, sendo uma por ano.A população alvo foi composta por adolescentes de 10 a 13 anos de idade, de ambos os sexos, de escolas públicas de João Pessoa, Paraíba. A seleção da amostra foi probabilística por conglomerado, em estágio único, sendo a escola a unidade amostral. A atividade física foi mensurada por meio do Questionário de Atividade Física para Adolescentes (QAFA). A escala do ambiente percebido, foi composta por 16 itens, distribuída em três dimensões: 1) acessibilidade e disponibilidade de locais para a prática de atividade física (8 itens); 2) segurança no trânsito (3 itens); 3) segurança urbana (5 itens). Para associar as características do ambiente aos grupos de atividadesde recreação, esportes, exercícios físicos e atividades de deslocamentoao longo dos anosde estudo, foi utilizado as equações de estimativas generalizadas (GEE). No ano basedo estudo (2014), a maioria dos adolescentes eram do sexo feminino (54,5%), média de idade 11,7 ± 0,7 anos. Ao longo dos anos, houve uma tendência linear de redução no tempo médio de prática de esportes, recreação e deslocamento, exceto para os exercícios físicos etendência linear de aumento no escore de acessibilidade e disponibilidade de locais, segurança urbana e segurança no trânsito ao longo dos anos de estudo. Houve associação positiva entre o escore de acessibilidade e disponibilidade de locaiscom o tempo de prática de esportes (β= 2,61; IC95% 1,37; 3,85) e exercício físico (β= 0,68; IC95% 0,12; 1,24) e associação inversa com o tempo de prática de deslocamento ativo (β= -1,30; IC95% -2,36; -0,24).Conclui-se que adolescentes que residiam em bairros com mais locais para prática de atividade física e menor distância de sua residência, eram fisicamente mais ativos por meio da prática de esportes e exercícios físicos. Entretanto, eram fisicamente menos ativos por meio da prática de atividades de deslocamento.
  • CENYRA PIMENTEL CAVALCANTI TORRES
  • VÍNCULO SOCIOAFETIVO ENTRE O PERSONAL TRAINER E O IDOSO: A CONSTRUÇÃO DE UM ELO EMPÁTICO PELO CUIDAR
  • Data: 20/12/2022
  • Hora: 09:00
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  • O envelhecimento populacional, somado ao aumento da expectativa de vida dos indivíduos, tem ocasionado mudanças nas características demográficas do Brasil. Sendo assim, esta parcela da população demanda atenção especial, tendo em vista as particularidades do envelhecimento. Frente a este processo surge o cuidador a fim de oferecer atenção adequada e conhecimentos específicos para lidar com essa fase da vida, e como agente emergente deste cuidado existe o Personal Trainer. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar como se caracteriza o vínculo socioafetivo entre o Personal Trainer e a pessoa idosa, considerando o treino Personalizado. Consiste em um estudo descritivo, que utilizou como instrumento a entrevista. A partir das narrativas dos participantes sobre a temática em questão, foi realizada uma análise de conteúdo, segundo Bardin. Os instrumentos utilizados foram um roteiro de entrevista semiestruturada, gravador de voz e computador para a transcrição das respostas. A pesquisa foi realizada em academias de João Pessoa e os participantes da pesquisa foram constituídos por idosos a partir de 60 anos, praticantes de atividade física e que possuem um tempo de vínculo, não menor que doze meses, com o Personal Trainer que os acompanha e prescreve os seus treinos. Concluiu-se que o estabelecimento do elo empático entre os idosos e Personal Trainers possibilitou o desenvolvimento do sentimento de aceitação pessoal se apresentando como essencial para compreender o outro em sua totalidade.
  • DALTON ROBERTO ALVES ARAÚJO DE LIMA JÚNIOR
  • ACUTE EFFECTS OF MENTAL FATIGUE ON RESISTANCE EXERCISE VOLUME
  • Data: 13/12/2022
  • Hora: 11:00
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  • Resumo Esforço mental prolongado causado por tarefas cognitivas que contém atenção, controle inibitório, tédio e monotonia podem causar fadiga mental (MF). Estudos tem mostrado que MF reduz desempenho cognitivo e físico em atletas recreacionais e profissionais. Na literatura, diferentes atividades cognitivas têm sido avaliadas. Algumas, como redes sociais em smartphones e videogames, são comumente usadas antes de treinos. Embora a literatura apresente evidências do efeito da MF no desempenho de endurance, efeitos no desempenho neuromuscular em uma sessão de exercício resistido (RE) ou adaptações a longo prazo em hipertrofia e força ainda são desconhecidos. Como o treinamento resistido (RT) é o principal método para ganhos de hipertrofia e força e indivíduos de características diversas buscam seus benefícios (i.e., de atletas à idosos), verificar possíveis efeitos negativos da MF é vital. Portanto, a tese tem como objetivo analisar os efeitos agudos da MF no volume de uma sessão de RE. A tese é dividida em dois estudos. No estudo um, uma revisão sistemática com meta-análise foi realizada para avaliar e quantificar o efeito da MF no volume do RE. Foi observado com médio nível de evidência que a MF reduz o volume de uma sessão de exercício resistido. No estudo dois, 18 participantes foram submetidos a duas condições compostas por assistir documentários e Stroop Task. Os participantes realizaram três series de agachamento até a falha com intensidades de 50, 70, and 90% de 1RM. Foi observada uma redução no volume para as intensidades de 50 e 70% (p < 0.05), mas não para 90% de 1RM (p > 0.05). Concluímos que de forma similar a exercícios de endurance, a fadiga mental reduz o desempenho em exercícios resistidos com intensidades leve e moderada com repetições até a falha.
  • DANIELLE MENEZES DE OLIVEIRA GONÇALVES
  • SIGNIFICADOS DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DO BEBÊ
  • Data: 09/12/2022
  • Hora: 09:00
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  • Esta pesquisa compreende o brincar como inerente à formação humana, produtor de sentido e facilitador do desenvolvimento emocional do bebê. Conforme postula a Pedagogia da Corporeidade, o brincar é um tipo de situação de movimento que favorece a linguagem do ser, pois nos leva a uma conduta criativa. Ao sustentar que o brincar do bebê surge a partir do contexto relacional e como resposta às situações que lhe acontecem, além de que as ações dos bebês se entrelaçam aos processos subjetivos, o objetivo geral da pesquisa foi: analisar os significados das situações de movimento brincar para o desenvolvimento emocional do bebê, desdobrando-se nos seguintes objetivos específicos: a) identificar e categorizar as brincadeiras criadas pelos bebês matriculados nos Centros de Referência em Educação Infantil (CREI’s) da rede de ensino do município de João Pessoa/PB; b) analisar, a partir de situações de movimento, como se estabelecem as relações entre professor/cuidador e bebê na rotina dos berçários; c) desvelar as ambiências geradas nas situações de movimento e suas influências no desenvolvimento emocional dos bebês. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, de campo, observação direta e aplicação do método de análise “semiótico escritural”, da Pedagogia da Corporeidade. Durante oito meses, 80 bebês foram observados, entre 06-23 meses, matriculados e adaptados nos berçários dos CREI’s Arthur Belarmino e Roberto Vieira, da rede de ensino do município de João Pessoa/PB. A coleta de dados aconteceu no período de julho/2019 a fevereiro/2020, sendo interrompida devido à pandemia da covid-19. As seguintes técnicas foram utilizadas: observação direta do brincar do bebê, filmagem de 60 horas de gravação, roteiro de observação e diário de campo, por meio da análise das ações dos bebês: interesse, manipulação e desinteresse pelo objeto, bem como das ações dos adultos: segurar, manejar e apresentar. Em relação aos três níveis de sentido: accional, semântico e hermenêutico, encontraram-se 04 tipos de Situações de Movimento (SM), duas partindo dos discentes bebês: SM brincar e SM não brincar, e duas da atividade docente: SM docente favorável e SM docente não favorável. Os resultados apresentam que cada situação de movimento é coordenada por emoções, e o fluir de um domínio de ação a outro expressa as emoções sentidas. A SM não brincar foi mais evidenciada, já que o bebê tem a vontade de brincar, mas nem sempre encontra condições suficientes. A ambiência gerada na SM não brincar foi “tentativa” e “frustração”. Quando o bebê cria situações de movimento brincar, experimenta a fruição; logo, envolvido com o objeto, ou com o próprio corpo, abstrai-se do entorno, entregando-se à ambiência de distração, de satisfação, do envolver-se, enfim, de se usufruir com a experiência de ser e repetir essa experiência quantas vezes quiser. As discussões destacam que experienciar, frequentemente, a ambiência de tentativa e frustração pode resultar em tendências de comportamento reativas, apáticas, pouco criativas. Contudo, se o adulto compreende as linguagens que vão sendo comunicadas pelos bebês por meio de seus códigos e se adequam às necessidades comunicadas, aumentam-se significativamente as possibilidades de conquistar uma rotina com mais ambiências de interesse, entretenimento, concentração e repetição. Isso conduzirá o bebê para um modo de agir mais confiante, inventivo e, assim, favorecerá o amadurecimento emocional.
  • LEYS EDUARDO DOS SANTOS SOARES
  • APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: FUNDAMENTOS DA PEDAGOGIA DA CORPOREIDADE
  • Data: 30/11/2022
  • Hora: 09:30
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  • A Pedagogia da Corporeidade (PC) é um método de ensino e de pesquisa que proporciona subsídios teóricos e metodológicos para o desenvolvimento da aprendizagem na Educação Física. Neste trabalho, nos detemos no pilar semiótico da PC, especialmente em sua inspiração na filosofia do pragmatismo peirceano. Com a PC, visamos inserir na Educação Física o debate do problema semiótico da aprendizagem, isso porque a aprendizagem é tratada como semiose, ação de signos na circunstância, produzindo efeitos existenciais. Aborda a Educação Física como uma disciplina e área de conhecimento capaz de promover continuamente o “hábito de mudança de hábitos”, gerando novos modos de interação com o mundo, a partir de reconfigurações na percepção, ação e interpretação nos diferentes tipos de situações de movimento. O problema de pesquisa consistiu em: quais as implicações para a Educação Física escolar da concepção de aprendizagem pela Pedagogia da Corporeidade? Para responder essa questão, realizamos uma pesquisa conceitual que teve duas etapas: 1 - Panorama Conceitual: foi constituído pelo levantamento dos textos da PC (totalizando 378 páginas examinadas) e pela seleção dos conceitos; 2 - Elaboração Conceitual: foram identificadas as teses da aprendizagem da PC e foi realizado o exame das teses, tendo como critérios de análise: o grau de originalidade, a avaliação da aplicabilidade de cada tese e suas possíveis contribuições teórico-metodológicas para a área. Foi delineada uma tese original, discutindo as formulações “subteses” que daí derivaram, representantes do trajeto da experiência de aprendizagem na Educação Física. O conhecer desenvolve-se numa situação de aprendizagem, em que o jogo é o pivô. E a ocorrência dessas situações é capaz de autogerar um ambiente de aprendizagem, uma zona de comunicação, cujo fluxo de informações mobiliza o aprendente a “sintonizar”, “traduzir” e “subjetivar”. O produto de aprendizagem é uma configuração singular, uma forma de interagir na circunstância com mais eficiência. Após cotejamento analítico, conclui-se que a tese e as “subteses” da aprendizagem pela PC, ao incluírem o emocional, o energético e o lógico, superam dicotomias de enfoque e ampliam o escopo teórico-metodológico no trato da aprendizagem na Educação Física Escolar.
  • ANA TEREZA DE SOUSA BRITO
  • INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM DESEMPENHO HUMANO: DESENVOLVIMENTO DO DISPOSITIVO DE COMPRESSÃO APENDICULAR (DICA) PARA O MÉTODO DE RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO (RFS) COMPARADO COM INSTRUMENTOS DE PADRÕES SIMILARES
  • Data: 29/11/2022
  • Hora: 16:00
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  • A restrição de fluxo sanguíneo (RFS) é um método que exige compressão externa da região proximal do esqueleto apendicular com torniquetes e pode ser utilizado tanto com o indivíduo em repouso, quanto com a prática de exercício aeróbio, força muscular e anaeróbio. Vem sendo aplicado como uma alternativa ao exercício com altas cargas, eficaz para o aumento da força e resistência muscular, hipertrofia, capacidade cardiorrespiratória, processos de reabilitação física, pessoas com limitações de execução de movimento físico, atendendo populações clínicas, e, entre outros. Geralmente a forma de aplicação do método e os equipamentos geram lacunas do conhecimento, principalmente considerando o ônus elevado, difícil acesso para os setores da prática física, públicos e/ou privados. Dessa forma, surgiu a questão problema: será que desenvolver e validar um instrumento similar, preciso, de aplicação na RFS fornecerá parâmetros de desempenho aeróbio e força muscular quando comparados aos demais equipamentos utilizados? Na hipótese de que um dispositivo desenvolvido e validado para aplicar junto ao método, seja eficaz e capaz de tornar essa técnica popularizada. Assim, o objetivo deste estudo é desenvolver e validar um dispositivo para compressão apendicular (DICA)para membros superiores. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, aplicada, metodológica deinstrumentação, clínica, experimental, realizada em duas etapas:1) desenvolvimento da proposta tecnológica para a criação do instrumento; 2) validação concorrente do dispositivo de compressão. Inicialmentefoi aplicado um teste para verificar a normalidade e outro para homoscedasticidade dos dados. As informações das características antropométricas e hemodinâmicasdos participantes de todas as fases foramexpressos como média ± desvio padrão. O coeficiente de correlação intraclasse foiproposto para calcular a confiabilidade das medidas, e para análise daconcordância entre os aparelhos foiutilizada a análise os gráficos deBland eAltman.O nível de significância adotado foi de 0,05 e o software utilizado para análise dos dados foi o Graphpad Prism versão 8.0.O dispositivo desenvolvido apresentaboa confiabilidadenas medidas do pulso auscultatório na avaliaçãointra-examinador(ICC:0,878 IC 95% 0,70-0,95; 0,861:IC 0,66-0,94; 0,816:IC 0,57-0,92)e entre avaliadores(ICC:0,884 IC 0,76-0,94; 0,830:IC 0,66-0,91).Em relação a validaçãoentre oDICA e RIESTER,o pulso auscultatório na postura deitadaapresentou diferença média no braço direito e esquerdo respectivamente:-2,58e 0,33mmHgno esquerdo, napostura sentada -3,16 mmHge 0,91 mmHgrespectivamente. DICA e COLUNA DE MERCÚRIO: diferença média de 16,67e 26,47 mmHg na postura deitada e 12,06 e 22,36 mmHgna postura sentada. Conclui-se que odesenvolvimentode um equipamento com inovação tecnológica, ficando assim denominado dispositivo de compressão apendicular (DICA), podeser utilizado nos membros superiores como recurso material no treinamento da restrição de fluxo sanguíneo.
  • HELENA LONGO FERNANDES NÓBREGA
  • ANÁLISE DOS MEIOS E MÉTODOS DE PREPARAÇÃO FÍSICA E MONITORAMENTO DAS CARGAS UTILIZADOS POR TREINADORES BRASILEIROS DE NADO ARTÍSTICO DA CATEGORIA SÊNIOR.
  • Data: 17/10/2022
  • Hora: 14:20
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  • RESUMO INTRODUÇÃO: O Nado Artístico (NA) é uma modalidade olímpica que combina dança, natação e ginástica por meio de uma estruturação coreográfica e que exige uma preparação física (PF) de alto nível. Entretanto, pouco se sabe sobre os meios, métodos de treinamento e monitoramento das cargas aplicados. OBJETIVO: Analisar a PF e o processo de monitoramento das cargas de treino utilizados por treinadores de atletas brasileiros de NA da categoria sênior. MÉTODOS: 14 treinadores, com 10,5 ±5,3 anos de experiência na modalidade, dos quais 64,3% treinam atletas que competem em nível internacional, responderam a um questionário, submetido previamente à validação de conteúdo (IVCt 0,96) promovida por 7 especialistas. Os questionamentos direcionaram-se aos meios e métodos de treinamento e ao monitoramento da carga utilizados. Foram analisadas as magnitudes de correlação entre o tempo de prática dos treinadores e a escolha dos programas de treinamento, bem como a realização de monitoramento das cargas de treino. Para análise de dados foram utilizados o Microsoft Excel 2016 e o SPSS – 21.0, adotando-se um nível de significância de P ≤ 0,05. RESULTADOS: Para 28,6% dos participantes, a principal função da PF é o aumento da flexibilidade, 21,4% a transferência, aumento de performance atlética e da resistência e, para 12,3% o aumento de força e a redução na incidência de lesões. Das capacidades físicas priorizadas na PF, 100% dos treinadores listaram a flexibilidade e a potência aeróbia. 92,6% também consideraram a implementação prática de treinamentos de potência anaeróbia e força. Os métodos de treinamento mais utilizados para desenvolver as capacidades físicas específicas, foram a prática de alongamentos estáticos para obtenção de melhorias na flexibilidade (78,6%), o treinamento coreográfico específico nas variáveis referentes a potência aeróbia (51,1%), o treinamento tradicional (com pesos livres e máquinas) para obtenção de força muscular (42,9%), a pliometria, o levantamento de peso olímpico e treinamentos com elásticos, para obtenção de potência muscular (21,4%) e por fim, a utilização do treinamento coreográfico específico (64,3%) para potência anaeróbia. Todos os participantes apontaram a realização de um trabalho físico fora da água para auxiliar a PF específica. 100% dos treinadores específicos declararam que a utilização do treinamento de Zala, 78,6% utilizam ferramentas de monitoramento das cargas para realizar ajustes na prescrição com distinções na frequência dos ajustes. As duas principais estratégias utilizadas para monitorar as cargas de treinamento acontecem por meio da utilização de Escalas de Percepção Subjetiva de Esforço (35,7%) e Testes Neuromusculares (21,4%). Constatou-se uma correlação negativa moderada entre a condição tempo de prática e a realização dos monitoramentos das cargas de treino. CONCLUSÃO: Os treinadores priorizam a força, a flexibilidade e as potências aeróbia e anaeróbia. O método Zala é o tipo de treino mais destacado, o mesmo prioriza a força e a flexibilidade. A força muscular, a flexibilidade e a potência muscular são trabalhadas prioritariamente fora da água, enquanto a potência aeróbia e a anaeróbia são mais trabalhadas no meio líquido. Percebe-se que quanto maior o tempo de prática menor a utilização do monitoramento das cargas.
  • PATRICK ALAN DE SOUZA PFEIFFER
  • O Desempenho Físico, Técnico, Tático e Mental de Jovens Jogadores de Futebol Segundo a Posição e Seu Efeito Sobre o Status na Equipe
  • Data: 31/08/2022
  • Hora: 16:00
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  • Introdução: No futebol de alto rendimento, além das qualidades físicas, técnicas e psicológicas dos jogadores, a competência de tomar as decisões tácticas corretas, e de traduzi-las em ações, está se tornando cada vez mais importante para que seja alcançado um bom resultado nos jogos. Além da grande disputa contra outras equipes, a concorrência dentro do próprio time por uma vaga no elenco titular é constante, ainda mais nas categorias de base, nas quais os jogadores têm que provar a todo momento seu talento. As oportunidades por vezes são poucas e o status de titular ou reserva na equipe pode ser determinante para o atleta chegar ou não ao futuro no nível profissional. Objetivo: Detectar as diferenças entre jogadores titulares (JT) e reservas (JR) em relação aos fatores individuais físicos, técnicos, psicológicos e táticos. Adicionalmente, foram determinados os perfis dos jogadores segundo seu posicionamento em campo e as correlações entre os componentes de desempenho. Metodologia: Participaram do estudo 40 atletas sub-19 (18 e 19 anos), das categorias de base de 2 clubes de futebol federados, que passaram por testes físicos, técnicos, psicológicos e de inteligência tática. Durante 5 dias consecutivos, a coleta de dados foi realizada de maneira aguda em um campo de futebol, com o levantamento de medidas antropométricas no 1º dia, testes físicos (30-15 Intermittent Fitness Test, Illinois Test, Teste de Velocidade de 30m e Jump Test) no 2º e 3º dia, testes técnicos (drible, passe e precisão de chute) no 4º dia e, no 5º dia, a aplicação do teste psicológico Psychological Skills Inventory for SportsYouth version–Short Form juntamente com o teste de inteligência tática TaticUp. A análise dos dados foi feita por meio do SPSS – 20.0 e, para cada objetivo da pesquisa, utilizou-se uma análise correspondente: um teste-t e uma regressão logística para o artigo 1, uma ANOVA unifatorial para o artigo 2 e, por fim, o cálculo do Coeficiente de Correlação Canônica para o artigo 3. Resultados Artigo 1: Os JT apresentaram melhores resultados para os fatores táticos e mentais em relação aos JR (P<0,05). Já para os fatores físicos e técnicos, não houve diferença entre os grupos. Resultados Artigo 2: De maneira geral, apresentaram-se diferenças entre as demandas físicas, táticas e técnicas de acordo com as posições. Todavia, essas diferenças não se mostraram significativas (P>0,05), exceto para o indicador drible (P<0,05; eta2=0,17), Resultados Artigo 3: Os resultados encontrados mostram que as variáveis físicas, táticas e técnicas correlacionam-se, de maneira geral, de tamanho médio a alto. Conclusão: De acordo com a nossa hipótese, os fatores do modelo explicam de forma significativa o status do jogador na equipe. Entretanto, eles não se relacionam com a posição no campo dos jogadores, o que indica uma influência de outras variáveis exógenas que não fizeram parte do estudo. Espera-se que os achados da pesquisa possam contribuir para nortear treinadores e comissões técnicas em metodologias de treinamento no intuito de melhorar a formação de jovens jogadores de futebol.
  • ALINE ALBUQUERQUE NÓBREGA RABAY
  • EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE CAPACIDADE CARDIOPULMONAR, TOLERÂNCIA AO ESFORÇO, FUNÇÃO PULMONAR E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES RECUPERADOS DA COVID-19: Um Ensaio Clínico.
  • Data: 29/07/2022
  • Hora: 08:00
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  • Introdução: A Pandemia da COVID-19 impactou o mundo em 2020. Esta doença causada pelo SARS-CoV-2 pode prejudicar diversos sistemas do corpo, sendo o respiratório e o cardiovascular alvos de sequelas e disfunções que podem predispor a intolerância ao esforço físico e reduzir a qualidade de vida (QV). Estratégias de reabilitação física são necessárias para restabelecer as funções prejudicas nestes pacientes, e o treinamento aeróbio pode contribuir na sua recuperação. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento aeróbio sobre a capacidade cardiopulmonar, tolerância ao esforço, função pulmonar e qualidade de vida em pacientes recuperados da COVID-19. Métodos: ensaio clínico controlado e randomizado, com participação de indivíduos recuperados da COVID-19 que foram alocados no grupo treinamento aeróbio (GTA, N = 11) e grupo controle (GC, N = 10). A média de idade foi de 46,86 ± 7,1 anos e IMC médio foi de 30,3 ± 2,5 Kg/m2. O protocolo de intervenção foi realizado 3x/semana durante oito semanas, á intensidade moderada, foi calculada através dos limiares ventilatórios 1 e 2. Os pacientes alocados no GC receberam quatro palestras com temas sobre educação em saúde a cada duas semanas. Foram avaliados a função pulmonar pela espirometria, a tolerância ao esforço com o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e a QV com o SF-36, em ambos os grupos. A capacidade cardiorrespiratória de exercício foi avaliada pelo teste cardiopulmonar de exercício antes e após o treinamento aeróbio. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS 20.0. A normalidade e homocedasticidade foram avaliadas pelos testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. Os dados estão apresentados como valores relativos e absolutos, média com desvio padrão, diferença da média e intervalo de confiança (95%). Para todas as avaliações foi considerado como nível de significância p<0,05. Resultados: Os valores do consumo de oxigênio aumentaram significativamente no GTA quando comparado a pré intervenção (p=0,021), e foi estatisticamente diferente daqueles encontrados no GC (p > 0,05). Na função pulmonar não foi encontrado mudanças significativas para as variáveis analisadas. No TC6M o GTA aumentou significativamente a distância percorrida quando comparado a pré intervenção (p< 0,05) e foi estatisticamente diferente do GC (p=0,000). Por fim foi possível identificar um aumento significativo em todos os domínios da qualidade de vida (p<0,05), com exceção da saúde mental (p>0,05), apenas no GTA. Conclusão: O treinamento aeróbio, foi capaz de melhorar a aptidão cardiorrespiratória, qualidade de vida e tolerância ao esforço em pacientes recuperados da COVID-19.
  • ALESANDRA ARAUJO DE SOUZA
  • COMPORTAMENTOS DE MOVIMENTO E INDICADORES DE OBESIDADE: UM ESTUDO EM PRÉ-ESCOLARES QUE ATENDEM OU NÃO AS RECOMENDAÇÕES DE SONO
  • Data: 27/07/2022
  • Hora: 09:30
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  • INTRODUÇÃO: no último século, crianças de diferentes faixas etárias têm dormido cerca de 0,75 minutos a menos por ano. Em pré-escolares, observa-se que diariamente há um déficit de sono de cerca de meia hora, o que pode implicar em curtas durações do sono tanto nesta, quanto em fases posteriores da vida. De modo preventivo, hábitos de higiene do sono como não estar exposto às telas antes de dormir, manter-se fisicamente ativo e o baixo acúmulo de tempo em comportamento sedentário (CS) diariamente são recomendações para uma duração adequada do sono já nesta faixa etária. Contudo, a literatura aponta resultados controversos, tendo em vistaque pré-escolares considerados fisicamente ativos também são aqueles que dormem menos do que o recomendado. Paralelamente, a relaçãodo sono com o CS, e mais especificamente com o tempo de tela (TT), ainda não é claramente estabelecida. Assim, não se sabe qual a relação entre atividade física (AF) e CS de pré-escolares que dormem ou não o recomendado. Além disso, apesar de adolescentese adultos com curta duração do sono apresentarem maior índice de massa corporal (IMC), esta relação em pré-escolares ainda é desconhecida. Entretanto, se pré-escolares que dormem o adequado ou não já apresentam diferenças ou associações com indicadores deobesidade ainda é algo indefinido. OBJETIVO:analisar as possíveis associações entre AF, CS, e tempo de tela e indicadores de composição corporal de pré-escolares que atendemou não as recomendações de sono. MÉTODOS: estudo transversal, observacional com dados do projeto guarda-chuva Movement’s Cool. Participaram do projeto 272 pré-escolares (138 meninas; 4,5±0,8 anos). A duração do sono (DS) nos dias de semana e fim de semana foi reportada pelos pais por meio de entrevista face a face. Os pré-escolares foram categorizados em: 1) atende às recomendações; 2) não atende às recomendações. O tempo acumulado em AF e CS foi determinado por meio de acelerometria (wGT3x-BT, Actigraph). O TT (smartphone, notebook, computador e televisão) foi reportado pelos pais pormeio de entrevista. Para analisar a composição de movimentos de 24 horas, utilizou-se Análise Composicional; para determinar os padrões de comportamentos de movimento de 24h e a relação com os indicadores de obesidade, utilizou-se Análise de Perfis Latentes e Regressão Linear; para conhecer os caminhos diretos e indiretos entre os comportamentos de 24 horas com o score z de IMC (IMCz), utilizou-se Análise de Redes de Caminho.RESULTADOS: pré-escolares que não atendem às recomendações de sono apresentam umacomposição de movimentos com maior acúmulo de CS (+32 minutos/dia) e AF leve (AFL)(+24 minutos/dia), sendo estas evidências consideradas moderada e forte, respectivamente. Além disso, pré-escolares que não atendem as recomendações de sono e acumulam menos do que 60 minutos de AF moderada a vigorosa (AFMV)apresentam relação positiva com oIMC, enquanto os que atendem possuem relação negativa.A análise não-linear demonstrou que há uma relação negativa entre sono-IMCz aos três anos, porém positiva aos quatro e cinco anos.CONCLUSÃO: pré-escolares que atendemasrecomendações de sono se envolvempor mais tempo em AF diariamente, têmo sono como um fator protetor para o IMC quando não acumulam o tempo adequado em AFMV e, de acordo com a idade, a relação do sono com AF e TT se altera.
  • LUCAS DE FREITAS VIEIRA
  • EFEITO DE DIFERERENTES ATIVIDADES CONDICIONANTES SOBRE O DESEMPENHO DO SALTO VERTICAL: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O EXERCÍCIO DE FORÇA TRADICIONAL E BASEADO EM VELOCIDADE
  • Data: 30/06/2022
  • Hora: 10:00
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  • Este estudo comparou o efeito agudo de diferentes atividades condicionantes, com a utilização do agachamento guiado, na altura do salto vertical, usando cargas altas e moderadas com variação de volume. Treze mulheres treinadas (27 ± 2,41 anos; 59,3 ± 6,99 Kg; 158, 77 ± 5,93 cm de estatura; 26,17 ± 2,41 % de gordura, 7,61 ± 2,93 anos de tempo de prática e RM relativa (RM/massa corporal) de 1,47 ± 0,23 Kg), completaram oito sessões – sendo as quatro últimas de condições experimentais (60% de 1RM para 10 ou 30% de perda de velocidade, 85% de 1RM para 3 repetições e controle). A variável analisada foi a altura do salto vertical com contramovimento, antes e após o agachamento. Entre o agachamento e o salto vertical houve um intervalo autodeterminado por cada participante. A ANOVA de medidas repetidas mostrou não haver diferenças significativas entre as condições experimentais. O tamanho do efeito (d de Cohen) apontou um efeito pequeno com valores de 0,056, 0,134 e 0,133 para as condições experimentais 10%, 30% de perda de velocidade e 85% de 1RM, respectivamente. Utilizar uma série de agachamento guiado na máquina smith com cargas moderadas e perdas de velocidades baixas e moderadas, em mulheres experientes em treinamento de força, não resultou em melhoras significativas no salto vertical com contramovimento subsequente. Conclui-se também que a utilização de cargas altas com volume fixo também não resultou em ganho com significado estatístico no salto vertical.
  • JULIO CESAR GOMES DA SILVA
  • Desenvolvimento, confiabilidade e validação de um protótipo de monitoramento da velocidade da bola de futebol de campo.
  • Data: 04/04/2022
  • Hora: 14:00
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  • A necessidade de treinos táticos-técnicos mais eficientes vem se tornando uma busca contínua por atletas de alto nível, sendo o desenvolvimento da tecnologia uma ferramenta indispensável para extração de informações e medição de progresso. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver e analisar a confiabilidade e validade de um protótipo que monitora a velocidade da bola de futebol de campo. Este protótipo envia informações dos chutes dos atletas para um dispositivo móvel por meio da tecnologia bluetooth. Para a análise da confiabilidade no teste-reteste para a medida da velocidade nos eixos X, Y e Z do acelerômetro e das medidas da velocidade pelo protótipo foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Os resultados mostraram valores consistentes de CCI para as variáveis Eixo Z (0,792; p< 0,001); Eixo Y (0,863; p< 0,001); Eixo X (0,769; p< 0,001). Foi verificado valores consistentes de CCI para a velocidade da bola registrada pelo protótipo entre as sessões teste-reteste (0,818; p< 0,001). Não houve diferença significativa para a medida da velocidade da bola registrada entre o protótipo vs. radar bushnell (p= 0,232). Na análise do Bland Altman, observou-se que o viés é de 0,16 ± 0,9 Km/h; Limite de concordância superior= 2,05; Limite de concordância inferior= -1,73. O teste de regressão linear simples mostrou que não houve o erro de viés de proporção (r2= 0,385). O coeficiente de correlação intraclasse mostrou uma alta fiabilidade entre a velocidade da bola registrada pelo protótipo em comparação com a arma de radar (CCI = 0,81; IC= 0,71 – 0,91; Alfa de Cronbach= 0,809). Conclui-se que o protótipo de monitoramento desenvolvido no estudo é valido e confiável para medir a velocidade da bola de futebol de campo
  • ANASTACIO NECO DE SOUZA FILHO
  • Ambientes construído e percebido do bairro e da pré-escola e atividade física de pré-escolares em condição de vulnerabilidade social
  • Data: 21/02/2022
  • Hora: 13:30
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  • RESUMO A atividade física (AF) tem sido ligada ao desenvolvimento de pré-escolares. Identificar como, quando e em qual cenário as crianças praticam atividade física é de fundamental importância. Diferentes ambientes influenciam a prática de AF, dentre eles, o ambiente construído (AC) que podem influenciar ou restringir a AF. O papel do AC para a AF, está estabelecido nas demais fases da vida e em países desenvolvidos, sendo necessários estudos referentes a países em desenvolvimento e nos primeiros anos de vida. Paralelamente, a forma como os pais e professores percebem estes ambientes também pode interferir na prática de AF. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar as possíveis associações entre o AC do bairro e da escola, ambiente percebido pelos professores e pais e o nível de AF de pré-escolares em vulnerabilidade social. Foram avaliadas 141 pré-escolares de três a cinco anos da cidade de João Pessoa. Os dados coletados foram: a) dados sociodemográficos (sexo, idade, renda e escolaridade dos pais) por meio de entrevista face a face; b) AF por meio de acelerômetro; c) atributos (quantidade e qualidade) dos AC do bairro e da escola por meio de questionário, escala de auditoria do ambiente e Sistema de Informação Geográfica; d) o ambiente percebido foi avaliado por questionário mediante entrevista face a face. As associações foram avaliadas por de técnicas de Machine Learnig (Network analisys) e métodos de equações estruturais, por meio de regressões uni e bivariadas. Os resultados desse estudo apresentaram que: a) pré-escolares do sexo feminino e cujo as mães apresentam maior nível de escolaridade, despenderam mais tempo em AFT; b) residir em bairros cujos os ambientes de lazer forneciam uma maior qualidade e quantidade de atributos para AF, maior quantidade de serviços disponíveis em cada praça e condições de limpeza, estética e segurança dos espaços foi associado positivamente com a AFT; c) a percepção dos pais sobre a presença de uma quadra de esportes no bairro para meninos, e a presença de academia e locais de caminhada para meninas, emergiram como as variáveis mais sensíveis em um sistema de redes complexas; d) pré-escolas que forneciam mais espaços para jogos e recursos em seus ambientes, os pré-escolares despenderam mais tempo em AFMV no horário escolar. Contudo, a estética da escola se associou negativamente com esse desfecho; e) professores que percebiam suas salas de aula como 9 promotoras de AF, bem como uma grande quantidade de atributos portáteis para AF na pré-escola, as crianças despenderam mais tempo em AFMV ao longo horário escolar. No entanto, houve associação negativa entre a quantidade de atributos físicos para AF no ambiente da pré-escola e a AFMV das crianças. Os achados desta tese apoiam a hipótese de que em pré-escolares em vulnerabilidade social, o maior tempo despendido em AF está associado a ambientes que forneçam mais oportunidades de prática. Estes achados suportam a necessidade de investimento nestes ambientes como forma de minimizar os efeitos deletérios de ambientes sociais adversos à AF já na primeira infância.
  • THAYNA ALVES BEZERRA
  • Comportamentos de movimento e função executiva em pré-escolares
  • Data: 16/02/2022
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO Ao longo do dia, o ser humano encontra-se em um continuum de comportamentos de movimento, que são eles sono, comportamento sedentário (CS) e atividade física (AF) em todas as suas intensidades. Analisar tais comportamentos já na primeira infância, pode fornecer subsídios para maximizar o sucesso de estratégias de intervenções que visem ganhos à saúde dessa população. Recentemente pesquisas tem analisado a relação desses comportamentos com diversos desfechos de saúde, dentre eles a função executiva (FE). A FE é um dos componentes da função cognitiva e está relacionada às respostas, sobretudo motoras, que o indivíduo fornece a um novo estímulo. Quando analisados individualmente ou simultaneamente, o papel desses comportamentos sobre a FE parece ser evidente em crianças, adolescentes, adultos e idosos. No entanto, em pré-escolares os resultados são ainda escassos e inconclusivos. Assim, o objetivo dessa tese foi analisar as associações entre os comportamentos de movimento e a FE em pré-escolares de baixo nível socioeconômico. Para isto, foram avaliadas 142 pré-escolares, entre três e cinco anos, matriculados nos Centros de Referência de Educação Infantil da cidade de João Pessoa. Os dados coletados foram: a) AF por meio de acelerômetro; b) CS por meio de acelerômetro; c) tempo de tela por meio de entrevista com os pais ou responsáveis; d) sono por entrevista face a face com pais ou responsáveis; e) FE pela bateria Early Years Toolbox; f) aptidão cardiorrespiratória por meio do teste de Shuttle Run de 20m; g) medidas antropométricas (peso e estatura); h) dados sociodemográficos (idade, sexo e renda) por meio de entrevista com os pais/responsáveis. As análises estatísticas utilizadas foram técnicas de Machine Learnig (Network analisys), métodos de equações estruturais por meio regressões multivariadas e análises composicionais. Para responder os objetivos da presente tese doutoral, cinco estudos foram realizados. Os resultados dos estudos apresentaram que a FE dos pré-escolares se associou positivamente com a AF moderada à vigorosa e com o sono, e negativamente com o CS no final de semana. Observou-se ainda que os três comportamentos conjuntamente têm um maior poder preditivo na FE do que quando analisados individualmente, e que substituições teóricas do tempo de sono e de AF leve por AF moderada à vigorosa podem melhorar a FE 9 dos pré-escolares. Em relação as combinações, os resultados demonstraram que a adesão combinada aos comportamentos de AF e sono, bem como tempo de tela e sono são as variáveis mais importantes dentro de um sistema de redes complexas para ganhos na FE das crianças. Os resultados desta tese doutoral suportam a hipótese de que um estilo de vida saudável, com mais tempo em AF, tempo reduzido em CS e tempo de sono adequados são essenciais para ganhos na FE de pré-escolares de baixa renda, inclusive como forma de atenuar os efeitos deletérios de ambientes adversos à FE nessa fase da vida. Os resultados sugerem ainda que intervenções neste sentido devem focar na melhoria da adesão combinada às recomendações de AF e de sono, além de atenção especial ao tipo de CS realizado pela criança em diferentes contextos.
  • ALEX ANDRADE ARAUJO
  • EFEITO DA HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR DINÂMICA SOBRE A EFICIÊNCIA NEUROMUSCULAR E CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE EXERCÍCIO EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
  • Orientador : MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 31/01/2022
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Objetivo: avaliar o efeito da hiperinsuflação pulmonar dinâmica (HPD) sobre a eficiência neuromuscular (ENM) e a capacidade cardiorrespiratória durante o teste cardiopulmonar de exercício em pacientes com DPOC. Métodos: estudo observacional com 21 sujeitos alocados em dois grupos (DPOC+HPD [n = 11], DPOC [n = 10]). Todos os sujeitos realizaram medidas antropométricas, espirometria, teste de esforço cardiopulmonar e eletromiografia (EMG) do diafragma (MD) e do vasto lateral (VL). A ENM respiratória foi determinada pelo volume corrente e a atividade elétrica do MD (mL/%EMG) e a ENM periférica foi determinada pela carga de trabalho com a atividade elétrica do VL (watts/%EMG). Resultados: DPOC+HPD possui menor ENM respiratória comparada ao DPOC no repouso (13±5 vs 18±5 mL/%EMG; p = 0,033) e nas cargas de trabalho de 25% (11±3 vs 16±6 mL/%EMG; p = 0,025), 50% (11±4 vs 15±4 mL/%EMG; p = 0,029) 75% (10±3 vs 15±5 mL/%EMG; p = 0,006) e 100% (9±3 vs 14±5 mL/%EMG; p = 0,006). O grupo DPOC+HPD também apresenta menor ENM periférica que o grupo DPOC, nas cargas de trabalho 25% (0,17±0,06 vs 0,62±0,31 watts/%EMG; p = 0,002), 50% (0,29±0,14 vs 0,63±0,18 watts/%EMG; p < 0,001), 75% (0,30±0,09 vs 0,64±0,20 watts/%EMG; p < 0,001) e 100% (0,33±0,09 vs 0,69±0,20 watts/%EMG; p < 0,001). DPOC+HPD apresentou menor potência comparado ao DPOC (32±8 vs 69±20watts, p = 0.001), VO2 (0,62±0,25 vs 1,35±0,59ml/Kg/min, p=0.027), VE (25±7 vs 47±18L/min, p<0.014) e PuO2 (6±2 vs 12±5mL/bpm, p=0.001). Houve correlação negativa entre a HPD com as ENM respiratória e periférica (r = -0.52; p = 0,01 e r = -0.75; p < 0,0001), e correlação positiva entre as ENM respiratória e periférica com o VO2pico (r = -0.59; p = 0,004 e r = -0.61; p = 0,003). Conclusão: a HPD reduz a ENM respiratória e periférica e agrava a capacidade cardiorrespiratória de exercício em pacientes com DPOC.
  • BRENDA LOPES CAVALCANTI DE MELLO
  • Análise do impacto da gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono na capacidade cardiorrespiratória de exercício em mulheres obesas: um estudo observacional
  • Orientador : AMILTON DA CRUZ SANTOS
  • Data: 28/01/2022
  • Hora: 09:00
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  • Introdução: Obesidade e Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) são doenças que podem afetar a capacidade cardiorrespiratória de exercício, no entanto, a literatura acerca dessa temática ainda é contraditória, o que pode estar relacionado a fatores como heterogeneidade da amostra, insuficiente avaliação em mulheres obesas e gravidade da síndrome. Objetivo: Analisar o impacto da gravidade da SAOS na capacidade cardiorrespiratória de exercício em mulheres obesas. Métodos: Trata-se de um estudo observacional com abordagem transversal. A amostra foi composta por 30 mulheres entre 18 40 anos com obesidade (IMC >30) e apneia obstrutiva do sono, residentes da cidade de João Pessoa-PB. Foram incluídas mulheres com SAOS leve, moderada e grave, sem doença obstrutiva ou restritiva pulmonar, não fumantes, que não infartaram nos últimos 6 meses e que não estavam grávidas. Foram excluídas as mulheres que solicitaram desligamento do estudo ou não participaram de alguma das avaliações. As voluntárias foram orientadas a manter o padrão alimentar. Foram mensuradas o índice de apnéia-hipopnéia (IAH), por meio do exame de polissonografia em domicílio, o peso e a estatura com o estadiômetro para posterior cálculo do IMC e a variável consumo de oxigênio foi avaliada por meio do teste cardiopulmonar do exercício. Posteriormente, as mulheres foram divididas em dois grupos: obesidade associada a SAOSleve/mod (> 5 e < 30 eventos/hora) e com SAOSgrave (IAH ≥ 30 eventos/hora). O teste de correlação de Pearson foi usado para avaliar a relação entre o IAH com o IMC, consumo de oxigênio, eficiência ventilatória e cardiovascular. O teste t de Student foi usado para verificar possíveis diferenças entre os grupos. O nível de significância aceito foi de p < 0,05. Resultados: o grupo SAOSgrave quando comparado ao grupo SAOSleve/mod apresentou menor consumo de oxigênio pico absoluto e relativo (p< 0,001), maior equivalente ventilatório de O2 (VE/VO2pico; p=0,004) e maior índice de função cardiovascular (∆HR/∆VO2; p< 0,01). Por outro lado, os grupos de mulheres com SAOSgrave e SAOSleve/mod não apresentaram diferença estatística quanto ao índice de eficiência ventilatória (VE/VCOslope), índice de função metabólica (∆VO2/∆WR; p=0,163) e pulso de O2 no pico do esforço (p=0,848). Houve correlação negativa entre o IAH com o VO2pico (r = -0,534; p=0,002), entre o IAH e o ∆HR/∆VO2 (r=0,394; p=0,031) e entre o IAH e o VE/VO2 (r=0,445; p=0,013) . Por outro lado, não se verificou correlação estatística entre o IAH e o VE/VCO2slope (r =0,021; p=0,909) e o IAH e o IMC (r=208; p=268). Conclusão: a gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono pode reduzir a capacidade de exercício e representar um pior prognóstico cardiorrespiratório em mulheres com obesidade.
2021
Descrição
  • HALLISSON VINÍCIUS DE OLIVEIRA RUFINO
  • CARACTERIZAÇÃO DA PREPARAÇÃO FÍSICA NO BRAZILIAN JIU-JITSU: UM ESTUDO COM TREINADORES BRASILEIROS.
  • Data: 21/12/2021
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO INTRODUÇÃO: A caracterização da preparação física no brazilian jiu-jitsu (BJJ), considerando a descrição de formas de treinamento, aspectos relativos à rotina de treinos e o possível impacto desse treinamento sobre as capacidades físicas mais solicitadas na modalidade, pode auxiliar na compreensão dos fatores que levam a obtenção de um bom desempenho. OBJETIVO: Identificar o perfil da preparação física e monitoramento da carga aplicado por treinadores em atletas de BJJ. MÉTODOS: Participaram da amostra 38 treinadores (idade: 36,3 ± 6,2 anos; experiência como treinador: 9,1 ± 5,0 anos), dos quais 57,9% (n=22) treinaram atletas que competiram em nível internacional e 55,3% (n=21) alcançaram pódio também em nível internacional. Utilizou-se como instrumento um questionário (aplicado via Google Forms), submetido previamente à devida validação de conteúdo (coeficiente de validação de conteúdo total – CVCt = 0,95; IC 95%=0,92-0,95). RESULTADOS: A maioria dos participantes utiliza os seguintes critérios para a escolha dos exercícios do programa de treinos: características dos atletas (n=29, 76,3%); conhecimento prévio e experiência (n=24, 63,2%). Quanto à organização das cargas, a periodização em blocos foi a mais citada (n=18, 47,4%), entretanto, 21,1% (n=8) utiliza apenas a própria experiência como treinador. Com o objetivo de conseguir transferir as adaptações da preparação física para o combate, 81,6% (n=31) dos treinadores utilizam análises técnico/táticas e 60,5% (n=23) utilizam análises de tempo/movimento para planejar seus programas. Força explosiva (n=16, 42,1%), resistência de força (n=14, 36,8%) e capacidade anaeróbia (n=14, 36,8%) foram apontadas como capacidades essenciais à modalidade. O treinamento tradicional, com máquinas e pesos livres, e a pliometria são os tipos de treinamento mais utilizados para desenvolver força e potência, treinamentos intervalados com movimentação específica, para desenvolver capacidades aeróbia e anaeróbia, alongamento dinâmico para flexibilidade, exercícios unipodais/unilaterais para propriocepção e movimentações específicas de BJJ para velocidade. Estratégias de monitoramento de cargas são utilizadas por 78,9% (n=30) dos participantes para realizar ajustes na prescrição, com variações na frequência dos ajustes. A principal estratégia de monitoramento é a utilização de escalas de percepção subjetiva de esforço - PSE (n=24, 63,2%). CONCLUSÃO: Os treinadores participantes do estudo se baseiam, prioritariamente, nas próprias 11 características dos atletas para estruturar a prescrição, utilizando seu conhecimento prévio e experiência como treinador. Competições alvo são utilizadas como base para o planejamento, entretanto, em virtude do complexo calendário de competições da modalidade, não foi observado um modelo específico de periodização que seja utilizado pela maioria absoluta dos treinadores. Ainda que forneçam informações tão relevantes quanto as análises técnico-táticas, as análises de tempo/movimento são menos utilizadas como fonte de informação e desconhecidas por uma parcela dos participantes, o que pode impactar na prescrição, especificamente por desconsiderar relações de esforço/pausa e alternância de blocos de alta/baixa intensidade que guardem proximidade com o que é observado nas lutas. A PSE foi a ferramenta de monitoramento mais citada pelos treinadores, entretanto, novos estudos investigando a utilização dessa variável como ferramenta de monitoramento são necessários em virtude da observação de resultados divergentes na modalidade.
  • EDER JACKSON BEZERRA DE ALMEIDA FILHO
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE O ÂNGULO DE FASE E O DANO MUSCULAR INDUZIDO PELO EXERCÍCIO FÍSICO EM ATLETAS DE FUTEBOL
  • Data: 14/12/2021
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO Introdução: Monitorar o dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) é necessário para auxiliar no controle das cargas de treino do atleta. Porém, as principais ferramentas que avaliam o DMIE são invasivas, dispendiosas ou subjetivas. Enquanto isso, na literatura um marcador biofísico derivado da bioimpedância, o ângulo de fase (AF), vem sendo utilizado para verificar a integridade da membrana celular, sendo ele associado ao prognóstico de pacientes com câncer, a lesões musculares e a melhoria do desempenho físico. Sendo o ângulo de fase capaz de diagnosticar o estado da membrana celular e atletas apresentarem comprometimento da integridade da membrana celular devido ao DMIE é plausível que o AF seja capaz de detectar DMIE. Objetivo: Verificar se o ângulo de fase é capaz de detectar o dano muscular induzido por uma sessão de exercício físico, em atletas de futebol. Métodos: Participaram do estudo, nove atletas de futebol do sexo masculino sub 20 que foram submetidos a uma sessão de treino resistido. Antes, imediatamente e 24h após a sessão de treino, realizaram análise por bioimpedância, coleta sanguínea (para análise de creatina quinase (CK)) e teste de desempenho (salto com contramovimento (SCM)), além de uma escala de dor antes e 24h após a sessão de treino. Como tratamento estatístico, foram realizados os testes de ANOVA para medidas repetidas e correlação de Pearson. Resultados: A creatina quinase (CK) aumentou 24h após a sessão de treino (349,67±162,91; 841,67±481,81, p<0,010), a altura do SCM reduziu imediatamente (37,64±4,18; 33,84±3,74; p<0,001) e 24h pós treino (34,98±3,93; p<0,010) e a dor aumentou 24h após a sessão de treino (3,79±2,81; 5,32±2,78; p<0,050). O AF não apresentou alteração significativa em nenhum dos momentos. Porém, a variação percentual do AF apresentou correlação positiva com a perda de desempenho no teste de SCM 24h após a sessão de treino (r=0,805). Conclusão: O AF é capaz de detectar o DMIE em atletas de futebol.
  • EDSON MENESES DA SILVA FILHO
  • Efeitos da Neuromodulação do Córtex Insular Sobre a Função Cardiovascular em Hipertensos Submetidos ao Exercício Aeróbio: um ensaio clínico controlado e randomizado.
  • Data: 14/12/2021
  • Hora: 09:00
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  • Introdução: Diversas estratégias não farmacológicas têm sido empregadas para gerenciar a pressão arterial (PA) em individuos hipertensos. O exercício físico é uma terapia que diminui a PA através da redução da hiperatividade simpática e a disfunção vascular. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica não invasiva e segura que tem sido utilizada para tratar diversas condições clínicas, entretanto sua eficácia para potenciar os efeitos do exercício físico sobre a hipertensos ainda não foi testada. Objetivo: Avaliar se a ETCC pode potencializar os efeitos do exercício físico sobre a PA e modulação autonômica cardíaca em indivíduos com hipertensão arterial. Métodos: Ensaio clínico controlado e randomizado que incluiu indivíduos com hipertensão arterial (pressão arterial sistólica >120 <180 mmHg e/ou diastólica >80 <120 mmHg), os quais foram randomizados para o Grupo ETCC ativo + exercício aeróbio ou Grupo ETCC sham + exercício aeróbio. A ETCC foi aplicada através de corrente contínua com intensidade de 2mA por 20 minutos, logo após foi realizada a sessão de treinamento aeróbio durante 40 minutos. Previamente ao protocolo experimental, os hipertensos realizaram exames bioquímicos, monitorização da PA por 24h, variabilidade da frequência cardíaca, teste ergométrico e medidas antropométricas. Ao fim da primeira e décima segunda sessões a PA e variabilidade da frequência cardíaca foram coletadas novamente. Resultados: Artigo 1: A PAS durante o sono foi estatisticamente menor no grupo ETCC ativo após a intervenção (p = 0.03). Nenhuma diferença estatística foi encontrada para a PAD durante o sono (p = 0.08). A PAD após 3 horas da intervenção demonstrou um significante decréscimo no grupo ETCC ativo (DM: -7.19; p = 0.01). Além disso, na análise intragrupo ocorreu uma diminuição da PAS após 3 horas da intervenção, somente no grupo ETCC ativo (p = 0.04). Não ocorreu redução significante na PA durante a vigília e 24 horas no grupo ETCC ativo. Nenhuma diferença entre os grupos foi detectada sobre a variabilidade da frequência cardíaca. Artigo 2: A ETCC não foi capaz de potencializar os efeitos do exercício físico sobre a PA sistólica e diastólica e a variabilidade da frequência cardíaca após as 12 sessões. Conclusão: A ETCC potencializou os efeitos do exercício físico de forma aguda no sono e nas primeiras 3 horas após a sessão, entretanto após 12 sessões nenhuma diferença foi detectada.
  • ARTHUR OLIVEIRA BARBOSA
  • Períodos do dia em exposição a doses de atividade física moderada a vigorosa e indicadores do perfil lipídico em adolescentes: um estudo longitudinal
  • Data: 09/12/2021
  • Hora: 09:00
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  • Autor: Arthur Oliveira Barbosa Orientador: José Cazuza de Farias Júnior RESUMO A associação da atividade física (AF) praticada em condições de vida real com indicadores do perfil lipídico em adolescentes tem se mostrado nula ou inconsistente. Isso pode ser decorrente da ênfase na análise do volume total de atividade física de intensidade moderada a vigorosa (AFMV), desconsiderando as diferentes formas que adolescentes podem estar expostos à prática durante o dia. Desse modo, os objetivos deste estudo foram: a) revisar sistematicamente a literatura a respeito da associação entre indicadores de atividade física e do perfil lipídico em adolescentes; e b) analisar a associação entre a quantidade de períodos do dia em exposição a diferentes doses de AFMV e indicadores do perfil lipídico em adolescentes. Para o primeiro objetivo, realizaram-se buscas sistematizadas nas bases de dados: Scopus, Web of Science, PubMed, SciELO e LILACS, em língua inglesa, espanhola e portuguesa, do período de janeiro de 2008 a maio de 2021. No segundo, foi realizado um estudo original com delineamento observacional longitudinal, com quatro anos de seguimento e três pontos de coleta de dados, conduzido com adolescentes de escolas públicas do município de João Pessoa, Paraíba (10 a 13 anos, média 11,6 ± 0,7, 53,5% do sexo feminino, em 2014). O tempo em AFMV e comportamento sedentário (CS) foi mensurado por acelerômetros GT3X+ (ActiGraph). A operacionalização dos períodos de exposição a doses de AFMV foi definida conforme segue: determinação do tempo médio diário de AFMV para cada período do dia – manhã (06:00 às 11:59), tarde (12:00 às 17:59) e noite (18:00 às 23:59); categorização do tempo médio de AFMV em cada período do dia em pratica (Sim = 1) ou não pratica (Não = 0) doses de ≥5, ≥10 ou ≥15 minutos; e somatório das doses e recategorização em exposto a 0, 1 ou ≥2 períodos do dia a doses de ≥5, ≥10 ou ≥15 minutos AFMV. Os indicadores do perfil lipídico foram: colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), lipoproteínas de alta densidade (HDL-c) e de baixa densidade (LDL-c), não-HDL-c, razão CT/HDL e TG/HDL. O modelo de Equações de Estimativas Generalizadas foi utilizado para analisar a associação entre a quantidade de períodos do dia em exposição a diferentes doses de AFMV e indicadores do perfil lipídico em adolescentes, ajustados por sexo, idade, classe econômica, cor da pele, horas de sono, ingestão de gordura saturada e fibras, índice de massa corporal, tempo em CS e os valores de base do indicador do perfil lipídico analisado. Nos resultados da revisão sistemática, foram incluídos 79 estudos, 45,6% classificada com qualidade metodológica moderada e 87,3% eram transversais. Houve associação inversa do número de passos com CT; positiva da AF no lazer e atender as recomendações de AF com HDL-c nos estudos transversais. Nos longitudinais, observou-se uma associação positiva entre o tempo de AFMV e HDL-c. No estudo original, maior quantidade de períodos do dia expostos a doses de ≥5 minutos de AFMV foi inversamente associado ao CT, não-HDL-c e TG/HDL-c e a doses de ≥10 e ≥15 minutos a todos os indicadores do perfil lipídico, exceto ao HDL-c. Conclui-se que, que adolescentes mais ativos tendem a apresentar melhores valores de perfil lipídico e que este benefício se estende aqueles que praticam AFMV, mesmo que seja a partir de doses de baixa duração.
  • JOÃO PAULO SILVA PINTO
  • A EFICÁCIA DO FORTALECIMENTO MUSCULAR DOS ABDUTORES E ROTADORES LATERAIS DO QUADRIL EM INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS COM SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
  • Data: 27/10/2021
  • Hora: 16:00
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  • Objetivo: o objetivo do presente estudo foi revisar e sistematizar estudos sobre a eficácia de protocolos de fortalecimento muscular (FTM) dos abdutores (ABDT) e rotadores laterais (RL) do quadril associado ao FTM dos músculos do joelho, comparado aos protocolos de FTM dos músculos do joelho e quadril de forma isolada, em indivíduos sedentários com (SDFP). Método: As seguintes bases de dados foram pesquisadas: Pubmed; Cochrane Central Register Of Controlled Trials; Sciverse Scopus e Physiotherapy Evidence Databases (PEDro), além da busca manual obtida por meio das referências bibliográficas de outros estudos, usando as seguintes palavras-chave: [(patellofemoral pain syndrome OR patellofemoral pain OR Patellofemoral OR anterior knee pain syndrome OR anterior knee pain syndromes OR patellofemoral pains) AND (resistance training OR strength training OR strengthening muscle OR strengthening OR strengthening muscles OR) AND (randomized clinical trials OR clinical trials OR randomized controlled clinical trials OR controlled clinical trials)]. Dois pesquisadores, de forma independente e cega, selecionaram os estudos com base nos critérios de inclusão e exclusão e as discordânicias entre eles foram resolvidas por um terceiro avaliador. A busca eletrônica e manual selecionou: 499 artigos publicados. A qualidade do estudo e do relato foram avaliados utilizando a Tool for the assEssment of Study qualiTy and reporting in EXercise (TESTEX), e após a triagem, apenas 10 estudos foram selecionados. A concordância inter-avaliadores foi realizada, para cada ponto na escala TESTEX (15 no total), separadamente, usando o coeficiente Kappa (K), proposto por Cohen, com base na seguinte fórmula: K = (PO - PC) / (1 - PC), onde PO é o número das concordâncias observadas e PC é o número de concordâncias esperadas, por chance.Os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Science (SPSS – 23.0), após a verificação de normalidade (Shapiro Wilk’s test), considerando um nível de significância de P ≤ 0,05. Resultados: Após a avaliação da qualidade metodológica foi realizado o Alfa de Conbrach para analisar a concordância entre os escores dos avaliadores obtendo-se assim, um ICC=0,917 (P<0,001) para a qualidade do estudo, um ICC=0,804 (P<0,012) para o relato do estudo e um ICC=0,965 (P<0,001) no escore total, mostrando, em todos os domínios analisados, concordância quase perfeita entre os 2 avaliadores.Conclusão: Esta revisão sistemática forneceu evidências de que a maioria dos estudos de fortalecimento muscular dos abdutores e rotadores laterais do quadril foi mais eficaz na diminuição da dor e melhora da função do joelho quando comparado a protocolos que utilizaram, apenas, exercícios para joelho, em indivíduos sedentários com SDFP. No entanto, com relação a força muscular (FM), apenas 4 estudos apresentaram melhoras significantes, sendo que 1 deles, foi comparado a um grupo sem intervenção.
  • WAGNER KAYSE ANDRADE SANTOS
  • CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO DE FORÇA DE CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS DE TODAS AS CAPITAIS DO NORDESTE DO BRASIL
  • Data: 22/10/2021
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO INTRODUÇÃO: A corrida de rua tem aumentado progressivamente a sua popularidade nas últimas décadas, inclusive entre praticantes recreacionais. Os cientistas do esporte apontam que o treinamento de força (TF) é uma estratégia eficaz para diminuição da incidência de lesões e melhoria de parâmetros de desempenho em corredores de média e longa distância. OBJETIVO: Examinar a presença do treinamento de força na prática dos corredores recreacionais, compreendendo suas caracteristicas e a percepção desses corredores sobre a importância para o desempenho MÉTODOS: Uma amostra de 801 corredores recreacionais, sexo masculino (n= 493) e feminino (n=308), idade entre 18 e 73 anos (M= 39,05 ± 9,63); peso (74,53 ± 13,64 Kg); estatura (170 ± 0,91 cm) IMC (M=25,31 ± 3,67 kg/m2), residentes das 9 capitais do nordeste do Brasil responderam perguntas sobre seus hábitos de treinamento, o meio utilizado foi um questionário estruturado com validação de conteúdo efetuada. O teste estatístico utilizado foi o Qui-quadrado de independência para verificar possíveis associações entre as variáveis categoricas. Quatro níveis distintos de desempenho foram determinados usando quartil ajustado pelo sexo, idade e melhor tempo realizado nas distâncias de 5km e 10km. RESULTADOS: Nesse estudo 78,0% (n=625) realiza algum tipo de treinamento de força, 49,4%(n=310) realizam entre 3 e 4 sessões de treinamento de força por semana e a maioria 62,8% (n=394) inclui o treinamento de força em dias alternados ao treino de corrida. Diferença estatisticamente significativa foi encontrada apenas para a prevalência de corredores do gênero masculino que inclui o TF em sua rotina de treino, (82,7% no 2º quartil vs. 52,6% no 4º quartil). Quanto a importância atribuída ao TF, a grande maioria 537 (85%) dos corredores consideram o treinamento de força muito importante para a melhora do desempenho, no entanto, sem significância estatística (p = 0,072) quando comparado entre os gêneros. CONCLUSÃO: Os resultados demonstram que a grande maioria dos corredores inclui algum tipo de TF, a maior prevalência foi observada entre os homens, principalmente aqueles de maior nível de desempenho, com destaque para a realização da musculação como forma de treinamento. Esses resultados podem ser usados pelos treinadores, para esclarecer o envolvimento de corredores com diferentes tipos de TF em diferentes níveis de desempenho.
  • IALLY RAYSSA DIAS MOURA
  • TIPOS E FONTES DE APOIO SOCIAL E PRÁTICAS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL
  • Data: 15/10/2021
  • Hora: 09:00
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  • Tipos e fontes de apoio social e práticas de atividade física dos adolescentes: uma análise longitudinal Autora: Ially Rayssa Dias Moura Orientador: Dr. José Cazuza de Farias Júnior O apoio social (AS) para a prática de atividade física (AF) pode ser fornecido por diferentes fontes (pai, mãe e amigos) e tipos de AS (emocional, instrumental e informacional), e tem sido associado a maiores níveis de prática em adolescentes. Entretanto, grande parte dos estudos são transversais, consideraram o escore total de AS dos pais (AS pai e mãe agrupados), e o tempo total de AF, por domínios ou suas combinações. Nesta perspectiva, o objetivo desse estudo foi analisar longitudinalmente a relação dos tipos de AS fornecidos por diferentes fontes com grupos de práticas de AF em adolescentes de João Pessoa, Paraíba. Trata-se de um estudo observacional, utilizando dados de 330 adolescentes do LONCAAFS (Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentário, Atividade Física, Hábitos Alimentares e Saúde de Adolescentes), realizado de 2014 a 2017, em escolas públicas. Aplicou-se um questionário por meio de entrevista face a face para mensurar as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade da mãe, classe econômica, turno de aula, AS, AF) e realizado medidas de estatura e massa corporal para determinar o índice de massa corporal. O AS (escore) foi mensurado por uma escala com 5 itens para cada fonte de AS (pai, mãe e amigos), agrupando-os em apoio emocional (AE – incentivar, assistir e comentar) e instrumental (AI – praticar junto e transportar/convidar). Foram criados escores de AF (minutos/semana), agrupando-as em esportes (EP), exercícios físicos (EF), atividades recreativas (AR) e deslocamento ativo (DA). Utilizou-se a análise de Equações por Estimativas Generalizadas (GEE) para associar os tipos de AS fornecidos por diferentes fontes com os grupos de AF, e para testar interação do sexo e idade com os tipos de AS foram criados termos de interação. Todas as análises foram realizadas no software Stata 16.0 e o nível de significância adotado foi p < 0,05. O AE e AI fornecidos pelo pai e amigos associaram-se positiva e significativamente a prática de EP, EF e AR, e fornecidos pela mãe, a todas as práticas. O AI teve maior magnitude de associação em todas as fontes e práticas de AF, exceto no apoio da mãe para as AR. Os adolescentes que recebiam AI do pai e dos amigos influenciaram mais, respectivamente, o tempo de prática de EP e AR, e quando recebiam AI da mãe, o tempo de prática dos EF e DA. Conclui-se que, adolescentes que recebem maiores níveis de AE ou AI dos pais e amigos contribui para um aumento no tempo das práticas de AF, sobretudo aquelas realizadas no lazer.
  • ALCIDES PRAZERES FILHO
  • PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E PRESSÃO ARTERIAL EM ADOLESCENTES: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL
  • Data: 30/09/2021
  • Hora: 09:00
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  • PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E PRESSÃO ARTERIAL EM ADOLESCENTES: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL Autor: Alcides Prazeres Filho Orientador: José Cazuza de Farias Júnior A relação do tempo de prática de atividade física de intensidade moderada a vigorosa com a pressão arterial em adolescentes ainda permanece inconclusiva, sobretudo ao considerar a forma de acúmulo deste tempo (tempos total e em bouts), a relação dose-resposta e o possível papel moderador do estado nutricional, que é um dos principais fatores de risco para elevação da pressão arterial. O objetivo deste estudo foi de analisar a influência dos tempos total e em bouts de prática de atividade física moderada (AFM), vigorosa (AFMV) e moderada a vigorosa (AFMV) e a realização de doses de AFMV, sobre a pressão arterial de adolescentes. Trata-se de um estudo longitudinal observacional, que utilizou dados de 138 adolescentes (53,6% feminino), de 10 a 13 anos de idade no ano base, submetidos ao uso de acelerômetro nos quatro anos de coleta (2014 a 2017) do Estudo LONCAAFS – Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentário, Atividade Física, Alimentação e Saúde dos Adolescentes. As AFM, AFV e AFMV foram mensuradas por acelerômetro da Actigraph. Foram somados os tempos total e em bouts <5, <10, >5 e >10 minutos de cada intensidade de AF (minutos/dia). Além disso, foram criadas doses de AFMV (>15 e >30 minutos/dia) dos tempos total e em bouts, classificando os adolescentes em dois grupos: os que atendiam à dose de AFMV (>15 ou >30 minutos/dia) em dois ou mais anos vs. os que não atendiam ou atendiam em menos de dois anos. A pressão arterial sistólica (PAS) e a diastólica (PAD) foram mensuradas por monitor automático de marca Omron HEM – 7200. A análise de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) foi usada para associar os indicadores de prática de AF com a PAS e PAD, considerando o estado nutricional como moderador. Os tempos total e em bouts <5 e <10 minutos de AFM e em bouts <5 e <10 minutos de AFMV foram associados a valores médios mais baixos de PAS e PAD, nos adolescentes do sexo feminino. Nos adolescentes com sobrepeso/obesidade, os tempos de AFM, AFV e AFMV acumulados em bouts <5 e <10 minutos se associaram de forma inversa à PAS e PAD e o tempo de AFV em bouts > 5 minutos à PAD. A exposição a doses >15 minutos/dia de AFMV em dois ou mais anos, foi associada a menores valores de PAS e PAD. Não foram observadas interações significativas (p>0,05) das doses de AFMV com sexo e estado nutricional. Os achados deste estudo indicaram que há uma relação inversa entre a prática de AF e PA em adolescente e que os adolescentes do sexo feminino e os com sobrepeso/obesidade que acumulavam o tempo de prática, mesmo que em bouts abaixo de 10 minutos e os adolescentes que se mantinham ativos ao longo dos anos em doses de pelo menos 15 minutos por dia de AFMV, tenderam a apresentar valores médios mais baixos de PA.
  • DIEGO TRINDADE LOPES
  • A PARTICIPAÇÃO DE ATLETAS TRANS NO VOLEIBOL: ANALISANDO OS DISCURSOS DE TÉCNICOS E ATLETAS.
  • Data: 30/09/2021
  • Hora: 09:00
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  • Resumo A presença de pessoas transexuais em competições esportivas ainda causa estranheza e vem despertando o interesse de diferentes áreas, muito se fala sobre a temática, mas ainda há uma escassez significativa de estudos que possam embasar cientificamente esses discursos. Na tentativa de ampliar a discussão e o número de estudos na área, a presente pesquisa tem como objetivo compreender os argumentos utilizados por técnicos; atletas cisgênero e transexuais de voleibol para legitimar ou deslegitimar a participação de atletas transexuais em competições esportivas da modalidade. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, de campo e descritiva. Participaram da pesquisa 12 pessoas, sendo 4 atletas trans; 5 atletas cisgêneras e 3 técnicos esportivos, que foram selecionados através da referência em cadeia. A fim de levantar elementos de análise para o estudo, utilizamos a entrevista do tipo semiestruturada. A análise foi baseada na análise de discurso de Foucault com o intuito de entender como as práticas de poder se ligam aos discursos com o propósito de produzir efeitos de verdade. A presente investigação conduziu a construção de dois artigos originais. O primeiro tem como objetivo analisar a experiência de atletas trans em competições esportivas da modalidade. Os resultados revelaram que há inclusão e exclusão dentro da categoria de acordo com a competição; da mesma forma, há discrepância no modo que as atletas foram tratadas nas competições, havendo casos de inclusão; de transfobia e de assujeitamentos; a testosterona é utilizada como argumento central para buscar justificar os discursos de legitimação e deslegitimação. O segundo artigo teve como objetivo compreender o posicionamento de técnicos e atletas cisgênero de voleibol sobre a participação de pessoas transexuais em competições esportivas. Os resultados apontam que não há um consenso entre os técnicos e atletas entrevistados sobre o tema abordado; havendo posicionamentos favoráveis apoiados nos estudos científicos e nos aspectos sociais do esporte, e posicionamentos contrários baseados em aspectos biológicos.
  • FABIO THIAGO MACIEL DA SILVA
  • CONTROLE NEUROVASCULAR E MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM ADOLESCENTES INSUFICIENTEMENTE ATIVOS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO
  • Data: 20/09/2021
  • Hora: 13:00
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  • A disfunção endotelial e autonômica vem sendo observadas em adolescentes com níveis insuficientes de atividade física, com isso, o objetivo desse estudo foi de avaliar o controle neurovascular e a modulação autonômica cardíaca em adolescentes insuficientemente ativos. A pesquisa foi de cunho quantitativo, exploratório e correlacional. A amostra foi composta por 26 adolescentes (10 meninos e 16 meninas), com idade média de 16,4 ± 0,2 anos, eutróficos, saudáveis e classificados como insuficientemente ativos. Inicialmente os adolescentes preencheram uma ficha de anamnese e Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. Em seguida, os participantes realizaram as avaliações hemodinâmicas, antropométricas, coletas sanguíneas, eletrocardiograma e a pletismografia de oclusão venosa. Para análise estatística foi considerado um nível de significância p<0,05. Em relação aos resultados pode-se observar que os valores do fluxo sanguíneo no antebraço (FSA) e condutância vascular (CV) no basal foram semelhantes ao da manobra de exercício isométrico de preensão manual (handgrip) (p=0,145 e p=1,000, respectivamente), enquanto a pressão arterial média (PAM) apresentou valores significativamente maiores durante o handgrip (p<0,001). Na comparação do momento basal com a hiperemia, observou-se valores significativamente menores do FSA (p=0,038) e CV (p<0,001). Foram observadas correlações significativas de sentido inverso entre a idade e a CV durante o handgrip e na hiperemia reativa (p=0,010 e p=0,039, respectivamente). Os resultados apresentaram correlações positivas e significativas entre as variáveis FSA (p=0,027), CV (p=0,011) na hiperemia reativa e a da CV durante o handgrip (p=0,023), com a quantidade de dias de atividades moderadas. Demonstrou-se correlações significativas de sentido inverso do FSA e da CV durante o handgrip com o colesterol total (p=0,009 e p=0,050, respectivamente) e do LDL-colesterol com o FSA (p=0,009) e com a CV (p=0,036) durante o handgrip. Em relação a modulação autonômica, observou-se valores de 1,0 ± 0,0 para razão entre SDNN/RMSSD e 0,96 ± 0,1 para o LF/HF. Os resultados apresentaram correlações positivas e significativas entre as variáveis SDNN, RMSSD, NN50, pNN50 e a quantidade de dias de atividades vigorosas (p=0,048; p=0,042; p=0,027; p=0,026, respectivamente). Observou-se uma correlação positiva e significativa com HFms² (p=0,015), inversa com o componente normalizado LF (p=0,047) e LF/HF (p=0,047) com a quantidade de dias de atividades vigorosas. Nas 13 correlações com os parâmetros hemodinâmicos observou-se que o componente normalizado LF apresentou correlação significativa com a PAS (p=0,041), com a PAD (p=0,006) e a PAM (p=0,002). Em relação ao componente normalizado HF, também foram observadas correlações significativas, porém de sentido inversos, entre a PAS (p=0,041), a PAD (p=0,006) e PAM (p=0,002). O balanço simpatovagal (LF/HF) apresentou correlação significativa com a PAM (p=0,005). Nas comparações dos componentes da VFC, de acordo com os grupos categorizados, observou-se uma diferença significativa no componente HF ms², no qual o grupo 1 apresentou valores significativamente menores do que o grupo 2 (p=0,015) e 3 (p=0,021). Portanto, sugere-se que adolescentes insuficientemente ativos apresentaram uma resposta vasodilatadora comprometida e uma predominância vagal autonômica e que níveis maiores de atividade física moderada e vigorosa podem contribuir para melhores valores dos parâmetros de função vascular e de modulação autonômica.
  • ANA DENISE DE SOUZA ANDRADE
  • VALIDADE E ACURÁCIA DE EQUAÇÕES GENERALIZADAS PARA ESTIMAR A CARGA DE UMA REPETIÇÃO MÁXIMA NO AGACHAMENTO COM PESOS LIVRES DE HOMENS E MULHERES
  • Data: 10/08/2021
  • Hora: 09:00
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  • O objetivo do estudo foi determinar a acurácia das equações generalizadas para estimar a carga de 1 RM no agachamento com pesos livres de homens e mulheres. Participaram do estudo 21 homens (24,45 ± 4,35 anos; 1,77 ± 0,07 metros; 80,26 ± 8,35 kg; tempo de prática: 3,40 ± 3,10 anos) e 21 mulheres (25,22 ± 3,06 anos; 1,64 ± 0,05 metros; 64,27 ± 7,49 kg; tempo de prática: 3,49 ± 2,32 anos). O estudo ocorreu em 2 dias, com intervalo de ~72h. A familiarização com o exercício agachamento com pesos livres ocorreu no 1° dia e, no segundo dia, foi realizado o teste incremental no exercício proposto. A velocidade propulsiva média (VPM) foi mensurada durante o teste. A predição de 1RM foi realizada por meio de equações generalizadas: geral (a partir da amostra do estudo) e proposta por Pareja-Blanco et al., a partir das VPM relativas a ~50% e ~80% de 1RM. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. A relação carga-velocidade foi testada por meio da regressão linear (L) e polinomial (P). As diferenças entre sexos foram avaliadas por meio do teste t e tamanho do efeito e, para comparar o 1RM real e os valores preditos, utilizou-se ANOVA de medidas repetidas e post hoc de Bonferroni. O nível de concordância entre o 1RM real e predito foi testado por meio do coeficiente de correlação intra-classe (CCI) e diagrama de Bland-Altiman. Foram identificados bons ajustes na relação carga-velocidade de homens (L: R² = 0,9628; EPE = 0,0553 m/s; P: R² = 0,9630; EPE = 0,0553 m/s) e mulheres (linear: R² = 0,9327; EPE = 0,0595 m/s; R² = 0,9328; EPE = 0,0595 m/s). Os homens imprimiram maior velocidade de deslocamento da barra em cargas relativas ≤ 90% de 1RM em comparação às mulheres (p = 0,005 – 0,03; TE = 0,67 – 1,07). Não houve diferença significativa entre o 1RM real e predito por equações gerais (50% e 80%), independente do modelo de regressão utilizado. Contudo, houve diferença significante (p < 0,001) para o 1RM predito pela equação de Pareja-Blanco. Houve concordância e baixo viés (<5%) de predição a partir das equações gerais lineares, utilizando a VPM relativa à ~80% de 1RM. Os resultados indicam que as relações carga-velocidade do presente estudo são sexo-dependente e podem ser utilizadas para a prescrição da intensidade do exercício no agachamento com pesos livres.
  • SAMARA QUEIROZ DO NASCIMENTO FLORÊNCIO
  • CONFIGURAÇÕES DOCENTES: BEM-ESTAR NA DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
  • Data: 27/07/2021
  • Hora: 14:00
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  • RESUMONossa pesquisa reconhece que o cenário educacionalé desfavorável ao trabalho do professor e ao aumento do número de profissionaisdessa área que adoecem, por isso a necessidade deampliaras discussõessobre o bem-estar docente. Para abordar esse assunto, partimos daseguinte indagação: Quais relações podem ser estabelecidas entre os modosde praticar adocênciae as experiências de bem-estar nas situações educativas? Nessa perspectiva, oobjetivo da pesquisa foi de desvelar as diferentes configurações do professor de Educação Física na situação educativa e suas relações com o bem-estar. Ancoramos nosso olhar metodológico na fenomenologia existencial eevocamos comosujeitos da pesquisa trêsprofessores colaboradoresde Educação Física que lecionam no Ensino Fundamental II da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa-PB e 355 alunos em situação de aula. Para produção dos dados, utilizamos a técnica da observação nãoparticipante, além de umroteiro de observação, do caderno de campo,registros imagéticos (fotografia e filmagem das aulas), a narrativaautobiográficae questionárioscom roteiro de questões abertas.Nabusca por desvelar a atmosfera –a configuração docentena situação de movimento-recorremos à Semióticaescrituralda Pedagogia da Corporeidade, em sua esfera analítica.Nossas análises indicaram que uma ambiência de bem-estar é construída na interação coletiva dos docentes e dos alunos, do conhecimento abordado e do meio em que se vivencia o processo. Temos evidenciado que, embora não seja o docente o único responsável porpromoverbem-estar, sua corporeidade, observadospelas enunciaçõesgestuais, posturais e espaciais, são influenciadores significativosnaprodução e promoção de zonas de bem-estar.As zonas de corporeidadeem que mais se produziubem-estar estiveram associadas aestados deconfigurações docentes mais incentivadores, primorosos, comunicativos, gestualmente dialógicos, amorosos, brincantes, alegres, cuidadosos, criativosedesbravadoresconfluindo parauma configuração docente salutar.Quanto menos envolvimento e modulações de bem-estar dos professores, menosinteraçãoe bem-estar foram percebidos nos alunos na zona comunicativa, e quanto mais envolvimento e suporte afetivo docente na zona de corporeidade, mais participação dos alunos e mais situações de movimento comconfigurações de bem-estar.
  • ROMULO LEAL ALMEIDA
  • AVALIAÇÃO DA DEFORMAÇÃO MIOCÁRDICA EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO EM PACIENTES HIPERTENSOS SEM HIPERTROFIADO VENTRÍCULO ESQUERDO
  • Data: 27/07/2021
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Introdução: a hipertensão arterial sistêmica possui alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo responsável por alterações funcionais e estruturais em diversos órgãos, entre eles o coração. A ecocardiografia com speckle tracking permite a análise da dinâmica de contração ventricular, possibilitando a detecção precoce da disfunção miocárdica. Objetivos: avaliar o grau de deformação miocárdica no repouso e no pico do exercício aeróbio em pacientes hipertensos sem hipertrofia ventricular esquerda e comparar estes parâmetros com controles saudáveis. Métodos: trata-se de um estudo observacional com corte transversal, que foi realizado no período de outubro de 2020 a maio de 2021, em pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial, com fração de ejeção preservada, sem hipertrofia do ventrículo esquerdo e de ambos os sexos (grupo hipertenso). Indivíduos saudáveis (grupo controle) com características semelhantes aos hipertensos foram incluídos no estudo. Os voluntários foram submetidos a avaliação da deformação miocárdica pela medida do strain longitudinal global (GLS), no repouso e no pico do estresse durante o teste de esforço máximo. A normalidade e a homocedasticidade foram avaliadas pelos testes de Shapiro- Wilk e Levene, respectivamente. Os testes t ou U Mann Whitney, ANOVA de um fator e o teste de correlação de Spearman foram empregados e o nível de significância aceito foi de p < 0,05. O d de Cohen foi utilizado para avaliar o tamanho do efeito relatado a variação da deformação miocardica entre os grupos. Resultados: foram avaliados 20 voluntários, pareados por sexo, idade, índice de massa corporal e parâmetros ecocardiográficos. O grupo de hipertensos apresentou maior PAS (137,3 ± 10,5 mmHg vs 122,3 ± 9,3 mmHg, p = 0,01) e PAM (104,0 ± 9,2 mmHg vs 94,1 ± 5,4 mmHg, p = 0,03) em comparação com o grupo controle. As demais características e parâmetros hemodinâmicos de repouso e ao teste ergométrico foram similares entre os grupos (p>0,05 para todas as comparações). Na análise do GLS, não houveram diferenças significantes nos hipertensos em relação ao controle, quer seja no GLS basal (18,5 ± 1,9 vs 18,0 ± 1,6%, respectivamente; p = 0,48) ou durante o GLS pico (21,0 ± 1,4 vs 22,0 ± 2,8%, respectivamente; p = 0,39). Na análise intragrupo entre o GLS basal vs pico, verifica-se diferença estatística no grupo de hipertensos (18,5 ± 1,9 vs 21,0 ± 1,4%, p=0,003) e no grupo controle (18,0 ± 1,6 vs 22,0 ± 2,8%, p=0,001). Conclusão: hipertensos com pressão arterial controlada, sem remodelamento cardíaco e fração de ejeção preservada apresenta similar GLS em comparação aos voluntários controles. Contudo, os hipertensos têm menos variação clínica da contratilidade sistólica do ventrículo esquerdo ao estresse físico.
  • TAIS FEITOSA DA SILVA
  • Relações entre atividade física, habilidades motoras fundamentais, aptidão física e status de peso corporal em pré-escolares
  • Data: 26/07/2021
  • Hora: 14:00
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  • Introdução: a prática de atividade física (AF) deve ser estimulada para crianças desde a idade pré-escolar, no entanto grande parte das crianças não alcança essas recomendações, podendo gerar prejuízos para a saúde. Modelos teóricos hipotetizam a relação entre AF e Habilidades Motoras Fundamentais (HMF), com a participação de outros fatores intervenientes desta relação, como a aptidão física (ApF) e o status de peso corporal. Objetivo: investigar as associações transversais e a relação causal entre AF e HMF, considerando ApF e status de peso corporal como possíveis variáveis intervenientes. Métodos: a realização desta tese levou à produção de um estudo transversal (4,35±0,77 anos) e um estudo de intervenção (4.19±0.94 anos) com crianças em idade pré-escolar. AF foi mensurada através de acelerometria. As HMF foram avaliadas a partir do Test of Gross Motor Development – 2 nd edition (TGMD-2). A ApF foi mensurada a partir da bateria Field-Based Physical FitnessTest Battery in Preschool Children (PREFIT Battery) e o status de peso corporal foi representado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) (massa corporal/estatura²). No estudo transversal foi aplicada a regressão linear com análise de moderação e mediação, respectivamente, considerado um nível de significância <0.05. Para o estudo de intervenção, os dados foram analisados a partir de uma perspectiva de análises de redes. Resultados: os resultados transversais indicaram que a AF se associou negativamente aos scores de HMF e esta associação foi moderada pela ApF, que diminuiu a força da associação entre AF e QM (de β=-0,130, r²=0,232 para β=-0,099, r²=0,298), e aumentou o effect size da associação (de f²=0,302 para f²=0,424). O mesmo aconteceu para os scores de locomoção (de β=-0,069, r²=0,171, f²=0,206 para β=-0,047, r²=0,269, f²=0,367) e controle de objetos (de β=-0,060, r²=0,202, f²=0,253 para β=-0,052, r²=0,212, f²=0,269). Os dados da intervenção indicaram que entre os momentos pré e pós, para a variável grupo, a influência esperada aumentou ( -0.762 vs. 1.084), enquanto que para o IMC reduziu (1.887 vs. 0.655). A AF moderada a vigorosa (AFMV) e a aptidão cardiorrespiratória, respectivamente, aumentaram a força de centralidade dentro da rede entre os dois momentos (0.215 para 0.500; e -1.233 para 0.630). Conclusão: nos pré-escolares avaliados, a ApF desempenhou um papel moderador na associação entre AF e HMF. Adicionalmente, um pograma de intervenção foi capaz de alterar a rede de associações entre AF, HMF, ApF e IMC, sendo observadas melhorias na aptidão cárdiorrespiratória, manutenção dos níveis de HMF e redução da influência do IMC no padrão emergente das crianças do grupo intervenção em relação às do grupo controle.
  • CLEENE TAVARES DE SOUZA
  • PERCEPÇÃO DOS PAIS SOBRE O AMBIENTE E TEMPO EM ATIVIDADE FÍSICA AO AR LIVRE DE PRÉ-ESCOLARES DE BAIXA RENDA
  • Data: 16/07/2021
  • Hora: 16:00
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  • Introdução: as atividades físicas ao ar livre (AFAL) contribuem para o desenvolvimento das crianças. No entanto, supõe-se que em crianças pré-escolares, a percepção dos pais sobre o ambiente pode estar relacionada com o menor ou maior tempo despendido nessas atividades. Objetivo: analisar a associação entre percepção dos pais sobre o ambiente e AFAL fora da escola em pré-escolares de baixa renda, considerando possíveis correlatos sociodemográficos. Métodos: participaram do estudo 129 pré-escolares (4,4 ± 0,7 anos, 50% meninos). A percepção dos pais sobre o ambiente e o tempo das crianças em AFAL foram avaliados através de questionário, aplicado em entrevista face-a-face com os pais. Dados sociodemográficos como sexo, idade, escolaridade da mãe, renda familiar e presença de irmãos foram informados pelos pais durante a entrevista. Para analisar as associações entre percepção dos pais sobre ambiente e AFAL utilizou-se a regressão logística, considerando um nível de significância de 95% para os desfechos AFAL durante a semana e no final de semana. Os dados foram analisados através do Statistical Package for Social Sciences (SPSS; versão 21.0). Resultados: Um total de 76,9% dos pré-escolares apresentou < 2 horas/dia em AFAL durante a semana. Já no final de semana, 65,9% atingiram > 2 horas em AFAL. No modelo bruto, a percepção dos pais sobre a ausência de segurança no trânsito apresentou maiores chances para o menor tempo em AFAL durante a semana (OR: 0,39; p: 0,03) e no final de semana (OR: 0,46; p:0,04). Ainda, a percepção dos pais sobre a falta de locais para caminhar (OR: 0,33; p: 0,02) e segurança noturna (OR: 0,36; p: 0,04) apresentaram maiores chances para que as crianças atingissem menos tempo em AFAL durante a semana. Após ajustes para confundidores sociodemográficos, a percepção de ausência de segurança no trânsito (OR: 0,26; p: 0,01) e de locais para caminhar (OR: 0,15; p: 0,01) apresentaram maiores chances para o menor tempo dos pré-escolares em AFAL durante a semana. Conclusão: A percepção dos pais sobre ausência de segurança no trânsito e de locais para caminhar aumentou as chances de um menor acúmulo de tempo em AFAL em pré-escolares de baixa renda durante os dias de semana.
  • JOSE DAMIAO RODRIGUES
  • Atuação do Profissional de Educação Física e o Cuidado de si na Atenção Primária à Saúde: processos e construções
  • Data: 21/06/2021
  • Hora: 09:00
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  • As pesquisas apontam que o Profissional de Educação Física (PEF), assim como os demais profissionais da saúde, atuamcom predominância metodológica do modelo biomédico prescritivo. Consideramos que esse modelo é insuficiente para atender as demandas socioculturais que envolvem a saúde dos sujeitos inseridosnesse contexto. Conjecturamos a necessidade de avançar superando os desafios da atuação do PEFno âmbito da atenção básicaà saúde, sobretudo no cuidar de si e no cuidar dos outros. Objetivamos analisar a percepção dos PEFatuantes na Atenção básica à saúdeconcernente ao cuidar de si nos processos e construções desse campo de atuação. O estudo é uma pesquisa de abordagem qualitativa na qual, a primeira etapaconsistiu ementrevista com14PEFtrabalhadores da ESF/NASF-ABda cidade de João Pessoa. Foi realizada uma segundaentrevistadurante a pandemia da COVID-19. Nesse momento, 9 profissionaisforam entrevistadossobrea atuação deles nesse período. Para coleta de dados foiutilizado um roteiro de entrevista semiestruturada. A pesquisa foi desenvolvida considerando as seguintes etapas: diagnóstico,planejamentoe coleta de dados. Para análise de dados foi utilizada a análise de conteúdoconforme Bardin. Os preceitos éticos foram rigorosamente respeitados. Os resultados indicam conhecimento dos PEFquanto àsdiretrizes e portariasvigentes do Ministério da Saúde, contudo,sua maior dificuldade é gerenciar a unidade básica de saúde da famíliaconcomitante asuaatividade de núcleo,poisdificulta o próprio cuidado de si; o cuidado é amplo e complexo; existe conhecimento sobre cuidar de si; hánecessidade de cuidar de si para poder cuidar dos outros; os PEFmantêm bom vínculo com os usuários;não realizam apoio matricial;não realizam educação popular em saúdeehá pouco conhecimento sobre o tema, comcompreensão aindaconfusa. Conclui-se que apesar das dificuldades enfrentadas pelos PEF, como formação inadequada, falta de equipamento, de referência e contrarreferência, dentre outras, do ponto de vista da dialética, nossa tese inicial é confrontada com a realidade encontrada, pois os achados nos mostram como antítese, que os PEF não se percebem preparadospara atuação na ABS/NASF-AB, contudo, nossasíntese produzida é de que, apesar de os PEF não terem sido bem preparados academicamente para atuação no âmbito da saúde, a partir das suas experiências vividas, eles adquiriram conhecimentos com a práxis, mas ainda insuficientes para promover um cuidar de si integral, que envolva a plenitude da compreensão de sujeito. Mesmo que eles tivessem competências, habilidadese atitudes,atualmente,estariam engessados pelo sistema político, que os impedem de atuarem de acordo comas diretrizes e cadernos da ABS.No campo da saúde, o cuidadode sise destaca e é algo muito mais amplo e complexo do que a prática clínica, necessitando, nonúcleo da Educação Física, transcender os aspectos biológicosda avaliação e da prescrição de exercícios, pois deve ser realizado holisticamente e visto com o olhar queleva em conta o ser humano, sua subjetividade, sua autogovernabilidade e seu protagonismo na construção da sua história, o que ainda parece bastante raro.
  • MARLON MADEIRO BRASILIANO
  • EFEITO CRÔNICO DO TREINAMENTO DE FORÇA COMRESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NO DESEMPENHO DA FUNÇÃO COGNITIVA E SAÚDE MENTAL DE MULHERES: UM ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO E CONTROLADO
  • Data: 31/05/2021
  • Hora: 14:00
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  • Oenvelhecimento humano é um processo natural acompanhado de diversas alterações morfológicas, funcionais e cognitivas.O avanço da idade provoca consequente aumentona incidência de doenças neurodegenerativas, ansiedade e depressão, contribuindo para o declínio no desempenho cognitivo. Estratégias de prevenção por meio doexercício físico, especialmente o treinamento de força são indicadas para melhoraraspectos da função cognitivae saúde mental. Oobjetivodo estudo foianalisar o efeito crônico do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) no desempenho da função cognitiva e saúde mentalde mulheres.Para isso 30 mulheres(65±3 anos),cognitivamente saudáveis, participaram de um estudo clinico aleatorizado e controlado, com dezesseis semanas de intervenção em dias não consecutivos. As participantesforam aleatorizadas, de acordo com a idade e níveis de força muscular, em trêsgrupos: 1) treinamento deforça com restrição de fluxo sanguíneo (TFRFS: n = 10); 2) treinamento de força com baixa carga (TFBC: n = 10);e3) treinamento de força com modera carga (TFMC: n = 10). Os exercícios (rosca bíceps, supino reto, agachamento e leg press 45º) foram realizados3x por semanaem diferentesintensidades(15RM e 30RM), evolume igual (3x10 repetições).Antes e após os experimentos foram realizados os testes de avaliaçãoneuropsicológica: stroop teste, teste de fluência verbalsemântica e fonológica, teste de trilhas A e B, teste de dígitos; e de saúde mental:inventário de depressão de Becke inventáriode ansiedade traço-estado. Os resultados mostram que, na análise de modelos mistos foram observados efeitos significantes no tempo nas variáveis defunção cognitiva (TFBC: digit span = IC 95%: 0,22;4,18; TFMC: teste de fluência verbal fonológica = IC 95%: -7,58; -0,28), e na depressão(TFRFS: depressão = IC 95%: 0,11; 4,68)intragrupos, porém na analise entre os grupos nenhum efeito foi significativo, o que mostra não haver diferença entre as intervenções. Desta forma, realizar treinamento de força durante 16 semanas promove melhorias no desempenho cognitivo e diminui os níveis de depressão de idosas saudáveis.
  • KALINNE FERNANDES SILVA
  • MONITORAMENTO DA CARGA INTERNA DE ATLETAS DE VOLEIBOL DE PRAIA ANTES, DURANTE E APÓS UMA ETAPA DO CIRCUITO NACIONAL
  • Data: 26/04/2021
  • Hora: 09:00
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  • O monitoramento da carga interna de treinamento tem sido bastante utilizado nas modalidades esportivas, afim de quantificar de forma precisa a aplicação das cargas de treino impostas pela equipe técnica. No entanto, poucos estudos investigaram o monitoramento da carga interna antes da competição (AC), em competição (EC) e pós competição (PC) no voleibol de praia. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi monitorar a carga interna antes da competição, em competição e pós competição de atletas de voleibol de praia considerando a posição do jogador. Oito atletas de voleibol de praia do alto rendimento que disputam campeonatos a nível nacional e mundial (23,1 ± 4,0 anos; 85,4 ± 11,1 Kg; 190,3 ± 9,3 cm; 69,3 ± 9,5 Kg massa magra; 11,8 ± 2,8 Kg de massa gorda; e 13,8 ± 3,0 %G), participaram voluntariamente do estudo. No decorrer das quatro semanas do presente estudo foi realizado o monitoramento da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), salto vertical, impulso de treinamento (TRIMP) e percepção subjetiva de esforço (PSE). Verificou-se na VFC que houve interação significativa no grupo x tempo (p<0,05) e no tempo (p< 0,05). No entanto, na análise comparativa do TRIMP, carga total acumulada, média diária semanal e Strain não houve interação significativa no grupo x tempo (p> 0,05), no entanto houve interação significativa no tempo (p< 0,05). Além disso, observou-se que na análise comparativa da monotonia e do salto vertical, não houve interação significativa no grupo x tempo (p> 0,05) e no tempo (p> 0,05).
  • JOAMIRA PEREIRA DE ARAÚJO
  • Adaptações da função cognitiva e neuromuscular induzidas pelo treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em 16 semanas: uma abordagem prática e mecanicista para idosas.
  • Data: 26/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • No processo de envelhecimento ocorre a diminuição de aspectos cognitivos e neuromusculares,contudo, o Treinamento de Força deBaixa Intensidade associadoà Restrição de Fluxo Sanguíneo (TFBI + RFS),pode manter ou melhorar osaspectos neuromusculares,no entanto,não estãoclarosseusefeitos na função cognitiva de idosos.O objetivo do presente estudo foianalisar as adaptações da função cognitiva e neuromuscular induzidas pelo TFBI + RFS,em idosas,sob uma abordagem prática e mecanicista. Para investigar o efeito do Treinamento de Força (TF)de diferentes intensidades,40mulheresidosas (65+3 anos), cognitivamentesaudáveis, participaram de um estudo clínico, aleatorizado e controlado, com dezesseis semanas de intervençãoem dias não consecutivos. As participantes foram aleatorizadasem quatrogrupos:1)Treinamento de Força de Moderada Intensidade(TFMI); 2)Treinamento de forçade Baixa Intensidadecom Restrição de Fluxo Sanguíneo (TFBI + RFS); 3)Treinamento de Forçade Baixa Intensidade (TFBI) e;4) Controle (CON). Asavaliaçõesno momento inicial e pós 16 semanas foram realizadas considerando as variáveis:função cognitiva ([global-Mini Exame de Estado Mental(MEEM), função executiva–Digit Span Fowarde Bacward, Stroop test, Trial Making TestA-B(TMT), fluência verbal fonológica e semântica];fator neurotrófico-BDNF); desempenho funcional (força muscular,Desempenho Dupla Tarefa Motora Cognitiva (DDTMC), Motora-Motora (DDTMM),Dupla Motora-Cognitiva (DDTDMC),Equilíbrio Estático Geral (EEG), Ântero-Posterior (EEAP), Médio-Lateral (EEML), risco de quedas, teste Sentar e Levantarda cadeira(SLC),Timed Up and Go test(TUG), Tempo de Caminhada Habitual (TCH) e Máxima(TCM)), enquanto que ogrupo CON não participou de programas de exercícios físicos. Osexercícios (rosca bíceps, supino reto, agachamento e leg press45º) foram realizados, utilizando o mesmo volume absoluto(3x10 repetições)e diferentes intensidades(15RM e 30RM)com frequência semanal de3 vezes, intervalo de descanso entre as séries de 60 segundos e exercícios de 120 segundos ecom aplicação de 50% de pressão de RFSpara o TFBI + RFS. Os resultados demonstram que, na análise de modelos mistos foramobservados efeitos significantes nosdesfechosprimário—função cognitiva;e secundários —capacidade funcional, desempenho dupla tarefa, força muscular e equilíbrio estático entre os grupos experimentais e CON(P<0,05), no entanto não foi encontrado efeito significante entre os grupos experimentaistanto nosdesfechosprimário quanto secundários, o que mostra não haver diferença entre os 3 tipos de intervenção.Porém, observou-se efeitos principais no tempo nas seguintes variáveis: MMSE (P=0,04), fluência verbal semântica (P<0,001), fonológica (P=0,003), compositedo desempenhoda função executiva(P=0,003), SLC (P<0,001), TUG (P = 0,008), TCH (P<0,001), TCM (P=0,003), DDTMC(P=0,002), DDTMM(P=0,001), DDTDMC(P=0,041), forçamuscular (P = 0,001), EEG(P=0,028), EEAP (P=0,020), EEML (P=0,038)e BDNF (P =0,001). Dessa forma, foidemonstrado que TFBI + RFS não se diferencia dos TFMI e TFBI quanto a mudanças proporcionadas às idosas, porém os três grupos são superiores ao grupo controle.
  • MATEUS DUARTE RIBEIRO
  • EFEITO DE UM PROGRAMA DE CORRIDA EM NÍVEL DE TREINAMENTO DESPORTIVO SOB A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ADULTOS COM SOBREPESO E OBESIDADE
  • Data: 25/02/2021
  • Hora: 09:00
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  • Construir protocolos de treinamento visando emagrecimento eficazes ainda é um desafio. Os dados atuais, indicam que o processo do emagrecimento é multifatorial, dos quais participam pelo menos balanço calórico (ingestão nutricional e gasto com atividades / exercícios físicos), fatores motivacionais (engajamento ao programa), fatores fisiológicos e genéticos, no caso do treinamento físico, até a natureza da carga de treino é um fator determinante. Com isso, o objetivo deste estudo será avaliar o potencial de um programa de treinamento de corrida baseado na metodologia do treinamento desportivo, sobre a adesão ao programa e seus desfechos na composição corporal, considerando fatores nutricionais (consumo alimentar), fisiológicos (inflamação sistêmica e estresse oxidativo), e comportamentais (comportamento sedentário) em pessoas com obesidade e/ou sobrepeso. Para isso, 100 voluntários, serão avaliados quanto aos hábitos nutricionais (recordatório alimentar), capacidade aeróbia e limiar anaeróbio (ergoespirométria), composição corporal (antropometria e bioimpedância), perfil bioquímico (coleta sanguínea) e aspectos comportamentais (questionário). Em seguida, o grupo experimental iniciará um programa de treinamento com abordagem desportiva durante 24 semanas, enquanto isso, um grupo controle realizará sessões de alongamento e relaxamento. No meio (12 semanas), assim como no fim, todos os procedimentos de avaliação serão repetidos. Para o controle da carga de treinamento, no início de cada mês o grupo experimental será monitorado por questionários e por registros da frequência cardíaca. Para as análises dos dados, recorreremos às técnicas de estatística para o cálculo de medidas de tendência central e de dispersão (média e desvio padrão). Será executado o teste de Kolmogorov-Smirnov e de Levene para verificar a normalidade e homogeneidade dos dados, respectivamente. se os dados apresentarem normalidade, será realizado teste de variância ANOVA two way para medidas repetidas, com post hoc de Tukey. teste de correlação de Pearson. Caso os dados não sejam normais, será aplicada uma estatística não-paramétrica com testes equivalentes. As análises estatísticas serão realizadas pelo programa estatístico SPSS para Windows (Versão: 25.0, PASW Statistics SPSS, Chicago, IL, EUA). O nível de significância será estabelecido em 5%.
  • MARIA LUIZA FÉLIX PESSOA
  • Relação entre a composição das 24 horas do movimento e a variabilidade da frequência cardíaca em pré-escolares.
  • Data: 10/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • Estudos associativos vêm relacionando os comportamentos atividade física (AF), comportamento sedentário (CS) e sono à atividade autonômica em diferentes populações. Entretanto, a faixa etária de pré-escolares ainda tem sido pouco explorada. Uma nova perspectiva de análise vem emergindo na área de saúde, levando em consideração a composição desses comportamentos ao longo das 24 horas. Assim, o objetivo desse estudo foi associar a composição dos comportamentos de movimento ao longo de 24 horas e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em crianças pré-escolares da cidade de João Pessoa-PB. Para isso, 123 crianças entre 3-5 anos (4.52 ±0.25 anos, 62 meninas) estudantes de dois Centros de Referência em Educação Infantil –CREI’s de João Pessoa foram avaliadas. A AF e o CS foram mensurados utilizando um acelerômetro (wGT3x) e analisados de acordo com as intensidades (leve, moderada, vigorosa e comportamento sedentário). O tempo de sono foi determinado a partir de entrevista com os pais ou responsáveis. A VFC foi mensurada usando uma cinta torácica (Firstbeat®, Finlândia) durante 10 minutos, sendo os últimos cinco minutos utilizados para as análises. Além disto, o peso e a estatura foram mensurados, de acordo com procedimentos padrão, e calculado o índice de massa corporal. Os dados foram analisados a partir das análises composicionais, através do R Core Team (versão3.6.1, 2019). Os resultados descritivos apontaram haver diferenças significativas para o CS entre crianças de 3-4 e 4-5 anos. Os comportamentos que apresentaram menor relação de co-dependência foram AFMV e CS. Apenas o índice RMSSD foi significativamente associado à composição das 24 horas do movimento (p<0,05). Assim, concluímos que a melhor composição diária em comportamentos do movimento foi capaz de predizer a atividade parassimpática em crianças pré-escolares.
  • JOSÉ FELLIPE SOARES MARANHÃO
  • Análise das Propriedades Psicométricas do Questionário de Conhecimento Processual no Voleibol para Jovens Atletas Brasileiros.
  • Data: 28/01/2021
  • Hora: 10:00
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  • O presente estudo teve por objetivo analisar as propriedades psicométricas do Questionário de Conhecimento Processual no Voleibol (QCPV) para jovens atletas brasileiros. Para se avaliar a validade de conteúdo do instrumento, foram convidados 5 especialistas (dentre eles, doutores e treinadores de seleções de voleibol), para avaliar a clareza de linguagem (CL), pertinência prática (PP) e relevância teórica (RT) dos itens do instrumento, de uma escala tipo likert de 5 pontos (sendo: 1- “pouquíssima”, 2- como “pouca”, 3- como “média”, 4- como “muita” e por fim 5- como “muitíssima”), onde a posteriori foi verificado o Coeficiente de Validade de Conteúdo (CVC), de cada critério que os especialistas avaliaram. Após, resultados da validade de conteúdo, 501 atletas de voleibol, de ambos os sexos, com idade de 11 a 15 anos, participantes da Taça Paraná de Voleibol, do ano de 2019, responderam o instrumento a fim de analisar a validade de construto do através da análise fatorial exploratória (AFE) e posteriormente através da análise fatorial confirmatória (AFC). Para verificar a validade convergente foi utilizado a Variância Extraída Média (VEM) e, para verificar a consistência do instrumento foi utilizada a confiabilidade composta (CC) e a fidedignidade teste-reteste através do índice de correlação intraclasse. Os dados obtidos pela validade de conteúdo foram tabulados e analisados com formula própria no Microsoft excel versão 2013. A validade de construto obtida através da AFE, foram analisados pelo software IBM SPSS versão 24.0, através da técnica de fatoração pelo eixo principal com rotação obliqua Promax, corrigidos pela normalização de Kaiser, sendo excluídos itens com carga fatorial inferior a 0,3, ou está disposto em mais de um fator. A AFC foi analisada no software Amos, onde foram utilizados indicadores: Qui-Quadrado (x² e pvalor), Qui-Quadrado Normalizado (x²/df), Índice de Qualidade do Ajuste (GFI), Raiz do Erro Quadrático Médio de Aproximação (RMSEA), Índice de Ajuste Normalizado (NFI), Índice Tucker-Lewis (TLI), Índice de Qualidade de Ajuste Calibrado (AGFI) e Índice de Ajuste Comparativo (CFI) para analisar o modelo gerado. Por fim, a CC e a validade convergente foram tabuladas e analisadas em planilha no excel. Os resultados apontaram que para validade de conteúdo, o instrumento apresentou índices positivos no CVC para CL (0,92), PP (0,91) e RT (0,91), sendo apenas o item 23 excluído do instrumento por apresentar valores de CVC inferiores a 0,8. Na validade de construto, após realizada a AFE, apenas 13 dos 23 itens restantes do instrumento apresentaram carga fatorial acima de 0,3, sendo os 13 itens dispostos em 3 fatores. Os resultados obtidos pela AFC mostraram que o instrumento apresentou bons índices de ajuste (x² = 95.91; p =0,004; x²/gl = 1.55; CFI = 0,90;GFI = 0,97; NFI = 0,78; TLI = 0,88 e RMSEA = 0,035), entretanto apenas três itens apresentaram carga fatorial acima de 0,5. A consistência interna através da CC, apresentou valor aceitável para o construto como todo (0,71), entretanto os valores individuais de cada fator do instrumento apresentaram valores abaixo de 0,5. A validade convergente através da VEM, apresentou índices fracos, sendo em todas os fatores, como no instrumento em sua totalidade, abaixo de 0,2. O instrumento QCPV versão final brasileira, apresentou 13 itens dispostos em 3 fatores. A alteração da quantidade de itens ou fatores é uma possibilidade quando se realiza o processo de validação de um instrumento, entretanto, com base nos resultados apresentados durante da análise das propriedades psicométricas do questionário, conclui-se que o instrumento não obteve índices satisfatórias nos parâmetros utilizados, sendo necessários novos estudos com o construto para que seja possível a utilização do mesmo por treinadores e pesquisadores da psicologia do esporte.
  • PEDRO CRISÓSTOMO ALVES FREIRE JÚNIOR
  • IMPACTO DAGRAVIDADE DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SOBRE A FREQUENCIA CARDÍACA E PRESSÃO ARTERIAL AO TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIOEM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • Data: 28/01/2021
  • Hora: 09:00
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  • 17Introdução: o processo de envelhecimento ocasiona disfunção autonômica e endotelial o que predispõe à instalação da hipertensão arterial e síndrome da apneia obstrutiva do sono. Estas enfermidades quando associadas, pode exacerbar a hiperatividade simpática e atenuar a frequência cardíaca de recuperação,ambos desarranjos estão relatados piora desfechos cardiovasculares. Objetivos:avaliar o efeito da gravidade da apneia obstrutiva do sono sobre a frequência cardíaca de recuperação e as respostas hemodinâmicas durante o teste cardiopulmonar de exercício em idosos com hipertensão arterial.Métodos:foram incluídos 39idosos hipertensos com SAOS que foram alocados em 3 grupos, de acordo com o índice de apneia/hipopneia (IAH): SAOS leve (IAH ≥5e ≤15 eventos/h; n = 15),SAOS moderada (IAH>15 e ≤30 eventos/h; n = 18)eSAOS grave(IAH >30 eventos/h; n = 9). Todos realizaram TCPE, exame de polissonografiae preencheram o questionário de qualidade do sono (PSQI).Os testes de Shapiro-WilkeLevene foram utilizados para avaliar a distribuição dos dados e a homogeneidade da amostra. Foram empregados os testes de ANOVA de um fator, Kruskal-Wallis e a Correlação de Spearman. O nível de significância aceito foi p < 0,05. Resultados:não ocorreu diferenças estatística no consumo de oxigênio, pulso de oxigênio, ventilação minuto, eficiência ventilatória, trocas respiratórias, frequência cardíaca máxima e prevista e pressão arterial entre os grupos de idosos avaliados durante o TCPE(p > 0,05 para todas as comparações). Os idosos com SAOS grave apresentou menor delta de resposta da FCrec1’ em comparação ao grupo SAOS moderada (18,3 ± 4,9 vs13,7 ± 6,9 bpm; p = 0,041) e SAOS leve (18,2 ± 3,4 vs13,7 ± 6,9 bpm; p = 0,042). Diferentemente, não se verifica diferenças entre os valores absolutos e os deltas de resposta da FCrec2’nos grupos avaliados. Contudo, o grupo de idosos com SAOS grave apresenta uma atenuação na reativação parassimpática em comparação ao grupo SAOS moderada (26,4 ± 7,4 vs29,0 ± 5,1 bpm, respectivamente, p = 0,059) e ao grupo SAOS leve (26,4 ± 7,4 vs30,7 ± 4,7 bpm, respectivamente, p = 0,094)..Não existe correlação entre o IAH com a ∆FCrec1’(r = -0,210; p = 0,198) e ∆FCrec2’ (r = -0,114; p = 0,488). Osidosos com SAOS grave apresenta piorqualidade do sono, comparado aos idosos com SAOS Leve (9,5 ± 3,11 vs 4,3 ± 0,96; respectivamente, p = 0,018). De modo similar, também observa-se que os idosos com SAOS moderada são maus dormidores em comparação aos idosos com SAOS leve (7,0 ± 1,52 vs 4,3 ± 0,96; respectivamente, p = 0,019). Por outro lado, não se observa diferença significante entre os grupos de idosos com SAOS grave e moderada (9,5 ± 3,11 vs 7,0 ± 1,52; respectivamente, p = 0,133). Conclusão:a gravidade da apneia obstrutiva do sono atenua a reativação parassimpática e piora a qualidade subjetiva do sono em idosos hipertensos, mas não altera a capacidade de exercício e as respostas hemodinâmicas durante o esforço físico máximo.Palavras-
  • ALDO NEVES DA SILVA
  • DESENVOLVIMENTO DE UM CICLOERGÔMETRO PARA AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS ECOCARDIOGRÁFICOS DURANTE O TESTE MÁXIMO DE EXERCÍCIO FÍSICO
  • Data: 27/01/2021
  • Hora: 09:00
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  • Introdução: Exames não-invasivos para a detecção de doenças coronarianas como a isquemia do miocárdio são rotineiramente utilizados no Brasil e no mundo. Sob esse prisma, o ecocardiograma realizado durante o teste de esforço máximo possui uma ótima relação custo-efetividade, no entanto, para a sua realização é necessário um ergômetro que possa ser ajustado de modo que o paciente fique em posição adequada para que o ecocardiografista consiga fazer uma boa aquisição das imagens durante todas as fases do teste. Objetivos: Construir um cicloergômetro de baixo custo que possa ser aplicado na avaliação de parâmetros ecocardiográficos durante o teste máximo de exercício físico, bem como, avaliar a qualidade dos parâmetros ecocardiográficos obtidos no teste máximo de exercício físico. Métodos: Utilizou-se o software CAD Solid Works para Windows versão 2018 para formatar o projeto da base do cicloergômetro, como também para esquematizar a montagem e o funcionamento do sistema de transmissão. Em seguida, iniciou-se a construção propriamente dita do cicloergômetro, enfatizando a utilização de materiais alternativos, mas que proporcionariam conforto, estabilidade e segurança para os pacientes durante o teste. Após a montagem do cicloergômetro, um rolo de treinamento para bike, modelo Bushido Smart T2300 foi acoplado a ele. Para a avaliação do cicloergômetro foi realizado o teste de carga estável (50 e 100 Watts respectivamente) durante 10 minutos cada carga, e o teste incremental (30, 60, 90 e 120 Watts) durante 3 minutos cada carga, ambos os testes com cadência de 60 ciclos por minuto. Registros eletrocardiográficos e imagens ecocardiográficas foram obtidas de 11 indivíduos (8 homens e 3 mulheres), com idade média de 479 anos e IMC de 303 Kg/m2, sem comorbidades cardiovasculares ou osteomioarticulares. Resultados: O cicloergômetro apresentou boa resposta para o teste de carga estável e incremental, demostrando a capacidade do equipamento para realizar exames onde o exercício é o agente estressor. Oitenta e dois por cento dos testes foram bem-sucedidos e a média da FC máxima atingida nos testes foi de 15215 bpm, para uma previsão média de 1749 bpm. Isso representou um esforço de 89% do estimado. O traçado eletrocardiográfico apresentou boa qualidade, sem apresentar qualquer dificuldade para sua avaliação ou diagnóstico. As imagens do ecocardiograma foram de excelente qualidade permitindo um diagnóstico dos parâmetros em todas as janelas avaliadas sem dificuldades. Conclusão: neste estudo podemos demonstrar que o cicloergômetro construído e avaliado, apesar de sua construção simples e de baixo custo, mostrou-se útil e adequado para realizar o ecocardiograma durante o teste máximo de exercício físico, preenchendo uma lacuna no comércio de equipamentos médicos, como também atendendo plenamente aos objetivos do LETFAS de contribuir para a ciência com o avanço de suas pesquisas na linha do exercício na saúde e nas doenças.
  • DAVI RODRIGUES LEÃO
  • Efeito de uma Sessão de Exercício Intervalado de Alta Intensidade Sobre o Controle Autonômico Cardíaco em Obesos
  • Data: 26/01/2021
  • Hora: 14:00
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  • Introdução: A obesidade é uma doença e tem crescido de forma alarmante em todo o mundo, traz consigo um maior aumento no risco de morte e desenvolvimento de doenças crônicas e disfunção no sistema nervoso autonômico cardíaco. Por outro lado, o exercício intervalado de alta intensidade (EIAI) pode ser um método eficiente no controle do balanço autonômico cardiovascular, tendo em vista sua influência no sistema nervoso parassimpático. Objetivos: Avaliar o efeito de uma sessão de exercício intervalado de alta intensidade sobre o controle autonômico cardíaco em obesos. Métodos: Foram avaliados 11 jovens (26 ± 2,5 anos) classificados como obesos e 11 jovens (25,2 ± 3,8 anos) classificados como Eutróficos, os quais se submeteram randomicamente a uma sessão experimental. A sessão de EIAI iniciou com aquecimento (5 min a 50% da FCmáx) consistiu em 10 estímulos/recuperação passiva (sem exercício) de 1:1min a 92% da FCmáx. Todos os participantes realizaram teste ergométrico, avaliação antropométrica, e coleta do Eletrocardiograma e pressão arterial pré e após sessão. Os dados foram tabulados no Excel e SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, IBM®). Os valores da modulação autonômica cardíaca e pressão arterial foram avaliados pelo teste t, teste U de Mann Whitney ou teste de Wilcoxon com o objetivo de avaliar as magnitudes das diferenças intrasessão (pós vs. pré) e entre as sessões (pós vs. pós). A transformação logarítmica foi empregada nos componentes absolutos do RMSSD e SDDN e balanço autonômico baixa frequência/ alta frequência (BF/AF). Foi considerado nível de significância estatística p≤0,05. Resultados: Na avaliação autonômica cardiovascular intragrupo, EIAI promoveu redução nos obesos nos índices SDNNlog (1,60 ± 0,19ms vs. 1,42 ± 0,33, p=0,045), no RMSSDlog (1,63 ± 0,20ms vs. 1,44 ± 0,37ms, p=0,031) e no grupo eutróficos, houve redução nos índices de SDNNlog (1,72 ± 0,15ms vs. 1,48 ± 0,20, p=0,007), no RMSSDlog (1,76 ± 0,17ms vs. 1,43 ± 0,23ms, p=0,001), e no componente de AF (45,53 ± 19,63un vs. 23,70 ± 22,60un, p=0,004). Para a avaliação entre os grupos, não houve diferença significativa para os índices autonômicos. Na análise da pressão arterial intragrupo nos obesos, não foi encontrada diferença significativa, já no grupo eutróficos foram encontradas reduções na PAS: -11mmHg, p=0,007; PAD: -8mmHg, p=0,000 e PAM: -8mmHg, p=0,002. Conclusão: Uma sessão de EIAI não apresentou reduções na variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos com obesidade.
  • MURILLO FRAZÃO DE LIMA E COSTA
  • APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DE PACIENTES RECUPERADOS DA COVID-19.
  • Data: 26/01/2021
  • Hora: 08:30
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  • Introdução: no final de dezembro de 2019, um novo coronavírus, denominado corona vírus de síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), foi causador da pandemia de doença do corona vírus 2019 (COVID-19). A doença afeta múltiplos sistemas, apresentando disfunções fisiológicas diversas de acordo com o grau de evolução. Em decorrência deste efeito multissistêmico, é razoável pensar que a COVID-19 pode diminuir a aptidão cardiorrespiratória e o desempenho muscular. Objetivos: avaliar a aptidão cardiorrespiratória e o desempenho neuromuscular em pacientes recuperados de COVID-19. Ainda iremos investigar a validade da eletromiografia (EMG) como método não invasivo de detecção do limiar anaeróbio e do ponto de compensação respiratória em pacientes recuperados de COVID-19. Métodos: trata-se de um estudo prospectivo observacional. Foram avaliados pacientes recuperados da COVID-19, que foram divididos em dois grupos de acordo com a intensidade da doença (leves ou severos) e comparados com um grupo controle de saudáveis. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação por teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) associado à EMG de quadríceps (vasto lateral). Da análise do TCPE, consideradas as seguintes variáveis: potência, consumo de oxigênio de pico (VO2), pulso de oxigênio no esforço máximo (O2Pulso), eficiência cardiovascular (ΔHR/ΔVO2), ventilação de pico (VE), reserva respiratória (BR), eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope), limiar anaeróbico (LA) e ponto de compensação respiratória (PCR). Da análise da EMG, foram consideradas a root mean square (RMS), eficiência neuromuscular (Δwatts/Δ%RMS) e o primeiro e segundo postos de inflexão da EMG ao longo do esforço. Resultados: pacientes com COVID-19 grave apresentaram VO2, O2Pulso e VE mais baixos do que pacientes com COVID19 leve e indivíduos saudáveis (p <0,05 para todas as comparações). Não foram observadas diferenças na ΔHR/ΔVO2, BR ou VE/VCO2 slope entre os grupos (p> 0,05 para todas as comparações). As fibras do tipo IIa e IIb foram ativadas em uma menor potência em pacientes graves do que em pacientes com COVID-19 leve e indivíduos saudáveis (p <0,05). Δwatts/Δ%RMS foi menor em pacientes graves do que em COVID-19 leve e indivíduos saudáveis (p <0,05). A EMG e a análise de trocas gasosas apresentaram forte correlação na detecção do limiar anaeróbio (r = 0,97, p <0,0001) e do ponto de compensação respiratória (r = 0,99, p <0,0001). A análise de Bland-Altman demonstrou um viés = -4,7 watts para detecção de LA em EMG em comparação com a análise de troca gasosa e um viés = -2,1 watts na detecção do PCR. Conclusões: os pacientes recuperados de COVID-19 grave apresentam menor aptidão cardiorrespiratória e eficiência neuromuscular (fato não observado em pacientes recuperados de COVID-19 leve) e que a EMG pode ser utilizada como método não invasivo para detecção de LA e PCR nestes pacientes.
2020
Descrição
  • PEDRO GUSTAVO DA LUZ SILVA
  • DESEMPENHO NEUROMUSCULAR, RESPOSTAS CARDIOVASCULARES E METABÓLICAS INDUZIDAS POR PRECONDICIONAMENTO ISQUÊMICO EM CONDIÇÕES DISTINTAS DE COMPRESSÃO SEGMENTAR EM ATLETAS DE BRAZILIAN JIUJITSU.
  • Orientador : MARIA DO SOCORRO CIRILO DE SOUSA
  • Data: 16/12/2020
  • Hora: 14:00
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  • Precondicionamento Isquêmico (PCI) ou PCI remoto consiste em protocolos intermitentes de isquemia segmentar por compressão externa e reperfusão, antecedendo atividades esportivas, potencializando o desempenho em curto período de tempo, entre 10 e 40 minutos. A magnitude da compressão externa, expressada em mmHg, é de extrema relevância para eficiência dessas estratégias, pois determinará o grau de isquemia imposto ao tecido de acordo com as características individuais, porém, não existe um consenso quanto à pressão ideal a ser utilizada e valores generalizados, como 220mmhg são normalmente adotados. o problema é: será que as respostas cardiovasculares, metabólicas e neuromusculares induzidas por pci se alteram em função de valores distintos de compressão? O objetivo desse trabalho foi analisar o desempenho neuromuscular, as respostas cardiovasculares e metabólicas induzidas por precondicionamento isquêmico em condições distintas de compressão segmentar em atletas de brazilian jiujitsu. Foi um estudo transversal, randomizado, com delineamento cruzado em 3 momentos, sendo uma sessão controle (controle), uma com 220mmhg (PCI-220) de compressão e outra com valor de pressão individualizado pelo valor de interrupção da ausculta (PCI-PIA), sem o conhecimento dos participantes quanto a pressão utilizada. A amostra foi composta por onze homens (n=11), média 29±4,32 anos, praticantes de BJJ há 8±4,36 anos, massa corporal de 87,37±7,21kg e 178±5,09cm de estatura, frequência cardíaca de repouso 65,08±13,05bpm, pressão arterial sistólica 135,54±11,72mmHg e 165±16,22mmHg de pressão de interrupção da ausculta. Cada indivíduo fez as sessões em ordem aleatória por sorteio, com intervalo de 72h para não haver interferência entre elas, com 4 ciclos de 5 minutos com a pressão da sessão ou sem pressão no controle. Os testes de anova de medidas repetidas para FBK e PSE não indicaram haver diferença estatística, já a FC apresentou [F(3,30) =20,22; p=0,00], a PAS [F(3,30) =49,95; p= 0,00] e LAC+ [F(3,30) =71,32; p=0,00]. A análise post-hoc de Bonferroni identificou as interações da FC entre os momentos de repouso e pós exercício, na sessão controle, e entre as sessões controle e PCI-220, no repouso após o precondicionamento. Para as variáveis PAS e LAC+, todos os momentos entre o repouso e pós exercício, antes e depois da estimulação isquêmica, apresentaram interação, variação esperada após esforço de repetições máximas. Conclui-se que as distintas condições de pressão segmentar selecionadas nesse estudo, PIA e 220mmHg, possuem respostas distintas por estimularem as variáveis em diferentes proporções. Por apresentar o melhor aumento percentual para a resistência de força dos membros superiores, utilizar valores de 220mmHg parece ser a melhor opção para a maioria dos indivíduos, porém, sugere-se a investigação de valores ainda maiores, como também o estimulo crônico a técnica.
  • LUCIANA GATTO DE AZEVEDO CABRAL
  • AUTOEFICÁCIA, APOIO SOCIAL, PERCEPÇÃO DO AMBIENTE E ATIVIDADE FÍSICA DE ADOLESCENTES: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL
  • Data: 16/12/2020
  • Hora: 08:30
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  • O objetivo deste trabalho foi analisar de forma longitudinal as associações da autoeficácia, do apoio social e do ambiente com a atividade física de adolescentes de João Pessoa (PB), bem como verificar o efeito moderador do sexo e idade nestas associações. Este é um estudo observacional longitudinal com dados do “Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentário, Hábitos Alimentares, Atividade Física e Saúde de Adolescentes” – LONCAAFS. A amostra foi composta de adolescentes de 10 a 14 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados no sexto ano do ensino fundamental das redes municipal e estadual de ensino do município de João Pessoa (PB) no ano de 2014 e que foram acompanhados nos anos de 2015, 2016 e 2017. A coleta de dados foi realizada nas escolas no horário regular de aula. Um questionário em forma de entrevista face a face e medidas antropométricas (peso e estatura) foram realizadas por equipe treinada seguindo protocolo padronizado. As variáveis consideradas na caracterização da amostra e para os ajustes foram: sexo, idade, cor da pele, classe econômica, tempo de residência no bairro e estado nutricional. As variáveis autoeficácia, apoio social e ambiente foram mensuradas por escalas de 4, 15 e 15 itens, respectivamente. A atividade física foi mensurada pelo questionário QAFA – Questionário de Atividade Física para Adolescentes. Os dados foram duplamente digitados no EpiData 3.1, com checagem de consistência e amplitude. Equações de estimativas generalizadas foram utilizadas para comparar os valores médios dos escores de cada uma das variáveis ao longo dos quatro anos do estudo e testar as associações (individuais e sinérgicas) entre autoeficácia, apoio social do pai, mãe e amigos, percepção do ambiente e a atividade física dos adolescentes. Os escores médios de autoeficácia (β=0,005; p<0,001), percepção de disponibilidade de locais para a prática (β=0,138; p<0,001), segurança no trânsito (β=0,103; p<0,001) e segurança social (β=0,161; p<0,001) apresentaram tendência linear de aumento. Os escores médios de apoio social do pai (β=-0,548; p<0,001), mãe (β=-0,513; p<0,001), amigos (β=-0,282; p<0,001) e a prática de atividades físicas (β=-60,3; p<0,001) apresentaram declínio. O apoio social apresentou associação positiva com a atividade física dos adolescentes tanto individualmente (pai β=24,88; p<0,001, mãe β=21,63; p<0,001 e amigos β=20,41; p<0,001), quanto de forma sinérgica (β=36,17; p<0,001). A autoeficácia se associou de forma negativa (β=-34,16; p<0,001). Individualmente, os itens de percepção do ambiente não foram associados com a atividade física dos adolescentes, mas quando combinados, foi encontrada uma associação negativa (β=-3,68; p<0,001). O escore global da autoeficácia, apoio social e percepção do ambiente se associou positivamente com a atividade física dos adolescentes (β=161,56; p<0,001).
  • WANESSA KELLY VIEIRA DE VASCONCELOS
  • EFEITO AGUDO DOS DIFERENTES PROTOCOLOS DE PRÉCONDICIONAMENTO ISQUÊMICO SOBRE A VELOCIDADE DE ATLETAS DE NATAÇÃO EM UMA PROVA DE 100 METROS: ESTUDO CROSSOVER
  • Data: 11/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • Introdução: estudos mostram que o pré-condicionamento isquêmico (PCI) é capaz de promover efeito ergogênico no desempenho físico, no entanto, não há um consenso sobre os protocolos utilizados e há lacunas do conhecimento sobre qual deles apresentaria melhores resultados em provas de velocidade na natação. Objetivo: analisar o efeito agudo de diferentes protocolos de précondicionamento isquêmico sobre a velocidade de atletas de natação em uma prova de 100 metros. Materiais e Método: trata-se de um ensaio clínico cruzado e aleatorizado, no qual 12 atletas do sexo masculino (16,2 ± 1,5 anos), praticantes de natação há pelo menos 3 anos, foram submetidos a 4 protocolos de forma aleatorizada: 1) pré-condicionamento isquêmico nos membros superiores; 2) pré-condicionamento isquêmico nos membros inferiores; 3) précondicionamento isquêmico nos membros superiores e inferiores; 4) controle. A sessão de PCI foi realizada de forma bilateral nos membros superiores e inferiores e em decúbito dorsal. Utilizou-se 80% da pressão necessária para restrição total do fluxo sanguíneo, exceto no protocolo controle, onde o manguito foi posicionado nos membros superiores e inferiores, e o ciclo de restrição consistiu em inflar o manguito a 10% da pressão necessária para restrição total do fluxo sanguíneo por 2 minutos, seguido por 1 minuto a 80% e mais 2 minutos a 10%, totalizando 5 minutos, alternado com 5 minutos de reperfusão (0 mmHg). Para todos os protocolos foram realizados 4 ciclos de restrição, de 5 minutos cada, alternados com 5 minutos de reperfusão (0 mmHg), resultando em uma intervenção total de 40 minutos. Foram analisadas as variáveis de frequência cardíaca, duplo produto, lactato sanguíneo e o tempo dos atletas em uma prova de 100 metros no nado crawl. Os dados foram analisados no pacote estatístico computadorizado Statistical Package for the Social Science (SPSS - 21.0) e apresentados em média e desvio padrão adotando-se um nível de significância de P ≤ 0,05. Resultados: não houve diferença significante entre os diferentes protocolos de aplicação do précondicionamento isquêmico sobre a velocidade de atletas de natação em uma prova de 100 metros (P>0,05). No entanto, analisando os valores absolutos de cada nadador, percebeu-se que os protocolos de pré-condicionamento isquêmico nos membros superiores e inferiores foram mais eficazes na redução do tempo de prova (66% e 83% respectivamente) quando comparados ao protocolo controle. Ainda, foram encontrados aumentos significantes entre os momentos pré e pós nas variáveis fisiológicas analisadas, frequência cardíaca, duplo produtos e lactato (P<0,05), exceto para o duplo produto no protocolo PCI-CONT (P>0,05). Conclusão: Não houve melhoria no desempenho físico no ponto de vista estatístico, no entanto, no ponto de vista individual, os protocolos de pré-condicionamento isquêmico nos membros superiores e inferiores apresentaram redução no tempo de prova de 100 metros em relação ao controle. Resultado promissor, apoiando o efeito ergogênico do PCI em atletas de natação.
  • VANESSA MONTENEGRO FERREIRA
  • Utilização da carga ótima no salto horizontal e seu efeito no desempenho pós-ativação na força explosiva de membros inferiores de atletas de esportes de areia
  • Data: 10/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O objetivo do presente estudo foi determinar a carga ótima no salto horizontal com carga externa em atletas de handebol e futebol de areia, e verificar se o salto horizontal com carga ótima induz potencialização pós-ativação no desempenho do sprint de 15 m e do salto horizontal sem carga em atletas de handebol e futebol de areia, em testes realizados na areia. A amostra foi composta por 15 atletas de handebol e futebol de areia (19, 21 ± 1,82 anos; 71, 385 ± 9,2 kg; 1,77 ± 0,08 cm). O protocolo experimental foi composto por duas sessões, a controle (composta por 5 min de descanso passivo) e a experimental, que teve como atividade condicionante 6 saltos horizontais com a carga ótima. Ambas eram precedidas por um aquecimento padronizado de 10 min (5 min de corrida a 8 km/h e dois sprints submáximos) seguido de 3 minutos de descanso passivo. Para a análise estatística foram utilizados o teste de Shapiro Wilk para verificar a normalidade dos dados e ANOVA two-way de medidas repetidas para analisar as possíveis diferenças no desempenho dos testes entre as condições controle e experimental. Os resultados não apresentaram diferenças estatisticamente significantes para os desfechos de sprint de 15 m nos momentos pré (2,643 ± 0,90) e pós (2,661 ± 0,11) condição controle e pré (2,663 ± 0,94) e pós (2,615 ± 0,16) condição experimental; e de salto horizontal nos momentos pré (2,23 ± 0,18) e pós (2,23 ± 0,19) condição controle e pré (2,18 ± 0,13) e pós (2,22 ± 0,18) condição experimental. Além disso, não foi detectada interação entre condição x tempo (F (1, 14) = 1,688, p = 0,215, ɳp2 = 0,108), condição (F (1, 14) = 2,023, p = 0,263, ɳp2 = 0,126) e tempo (F (1, 14) = 0,938, p = 0,349, ɳp2 = 0,063) para ambas as variáveis analisadas. Com base nos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que apenas uma série composta por seis saltos horizontais executados com uma carga ótima não foi suficiente para promover aumentos no desempenho do sprint de 15 m e do salto horizontal em atletas de handebol e futebol de areia. Palavras-chave: Potencialização Pós-Ativação; Salto Horizontal; Sprint; Esportes de areia
  • LEONARDO DA SILVA LEANDRO
  • Efeito agudo de diferentes configurações de exercício de força na capacidade funcional e risco de queda em idosas destreinadas: um estudo cruzado e aleatorizado.
  • Data: 09/12/2020
  • Hora: 14:00
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  • Introdução: estudos mostram que a prática de treinamento de força é benéfica para melhorar o equilíbrio em longo prazo, mas pouco se sabe, quais são os efeitos agudos do exercício de força na capacidade funcional de idosos. Objetivo: analisar o efeito agudo do exercício de força, com diferentes configurações, na capacidade funcional e no risco de quedas de idosas destreinadas. Materiais e Métodos: tratase de um ensaio clínico cruzado e aleatorizado. As participantes do estudo foram idosas (64,2 ± 1,5 anos), que realizaram 14 visitas: 1ª à 4ª visita – familiarização; 5ª e 6ª visita – teste e reteste (risco de queda [RQ], desempenho funcional [DF], salto vertical [SV] e teste de carga de 15 repetições máximas [15RMs]); 7ª à 14ª visita – 4 condições experimentais e 4 sessões de avaliação (RQ, SV e DF) após 24 horas. O exercício de agachamento foi escolhido para as condições experimentais (wash-out de 7 dias entre as sessões): 5x12[15RMs] repetições com a máxima velocidade de execução intencional (MVI5x12); 10x6[15RMs] repetições (MVI10x6); 5x12[15RMs] repetições com velocidade de execução auto-selecionada (VAS5x12); 10x6[15RMs] repetições (VAS10x6). Para comparar as variáveis de desempenho neuromuscular (RQ, DF, SV), lactato e percepção de recuperação (PSR) foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas (condições x momentos) com post hoc de Bonferroni; e ANOVA one-way para analisar a percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE-S) entre as condições experimentais. O Eta-Square (ɳ 2 p) foi utilizado para effect size (ES) global e o Cohen's d (d) para efeitos principais. O tamanho do efeito foi interpretado de acordo com a classificação de Cohen’s d e os dados foram apresentados em média e desvio padrão com o nível de significância de P≤ 0,05. Resultados: não foi observada diferença significante de nenhuma das condições no RQ (P> 0,05); houve ES muito grande de piora do DF imediatamente após a condição experimental VAS10x6 vs. MVI10x6 (P= 0,009; d= 3,40) e permaneceu até Pós-24h em comparação com a condição MVI5x12 (P= 0,006; d= −3,99) e MVI10x6 (P= 0,023; d= −2,81); no SV verificou-se um ES significante global no momento (P< 0,05; ɳ 2 p= 0,68), porém, não houve interação “condição x momento”; as condições VAS5x12 e MVI5x12 apresentaram ES significantes quase perfeitos nos níveis de lactato entre os momentos Pós vs. Pré (P= 0,007; d= 6,34; P= 0,030; d= 4,4, respectivamente), também houve ES muito significante nos níveis de lactato no momento Pós entre as condições VAS5x12 vs. MVI10x6 (P= 0,050; d= 2,04), MVI5x12 vs. VAS10x6 (P= 0,022; d= 3,20) e MVI5x12 vs. MVI10x6 (P= 0,014; d= 3,88); não houve diferença significante na percepção de recuperação entre os momentos e condições (P> 0,05), porém, houve uma diferença significante com ES quase perfeito da PSE-S na comparação VAS5x12 vs. MVI10x6 (P= 0,007; d= 4,68). Conclusão: nenhuma das condições experimentais ofereceu efeito prejudicial ao RQ. Entretanto, a condição MVI10x6 foi a configuração que teve menor efeito nas variáveis neuromusculares, menor nível de lactato, PSE-S e maior PSR.
  • JESSICA GOMES MOTA
  • Adesão às recomendações deatividade física, comportamento sedentárioe duração de sono em pré-escolares: associações com as habilidades motoras fundamentais.
  • Data: 31/07/2020
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Introdução: os comportamentos do movimento integrado que compõem às 24 horas diárias são evidenciados nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em que crianças tenham um tempo adequado em atividades físicas, pouca exposição a entretenimentos baseados em tela e boas horas de sono. Tais comportamentos coexistem e repercutem simultaneamente na saúde e bem-estar de pré-escolares. A adesão da atividade física (AF), comportamento sedentário (CS) e sono podem se relacionar à aquisição das habilidades motoras fundamentais (HMF). Considerando o desenvolvimento HMF como um processo dinâmico e reciproco através do envolvimento em atividade física na primeira infância. Objetivo: analisar as possíveis associações entre o comportamento integrado (atividade física, comportamento sedentário e duração do sono) de movimento e as HMF em pré-escolares. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa com caráter descritivo, correlacional e de delineamento transversal. A amostra foi constituída por crianças de ambos os sexos (78 meninos) com idades entre três e cinco anos (4.47 ± 0.78), de seis Centros de Referência em Educação Infantil (CREIs) do município de João Pessoa-PB (Brasil). A AF e o CS foram avaliados através de acelerometria (Actigraph, model WGT3-X, Florida) e as HMF através do Test of Gross Motor Development-2 (TGMD-2, ULRICH, 2000). O tempo de tela e a duração do sono foram mensurados através de entrevista com os pais/responsáveis das crianças. Foram realizadas análises descritivas e a associação entre os comportamentos do movimento e as HMF através de análise composicional no software R (R Core Team, versão 3.6.1, 2019). Como também, as frequências de adesão/ não adesão, comparação de médias (teste-t independente) e as associações dos comportamentos do movimento estratificadas por sexo (qui-quadrado) foram realizadas no o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS versão 25.0). RESULTADOS: as crianças apresentaram uma média de 230min/dia de atividade física total, 14 min/dia de AFMV e baixos escores de HMF para idade e sexo. Os meninos apresentam maiores escores nas habilidades de controle de objetos quando comparados às meninas (p=0,03). Nenhuma criança aderiu aos três comportamentos do movimento simultaneamente dentro do período de 24 horas. O tempo gasto no comportamento AFMV foi o que apresentou menor co-dependência dentro da composição do dia. Quando considerados como uma composição, as 24 horas do movimento previram significativamente o escore de locomoção (P <0,0001; r2 = 0,31), de controle de objetos (P <0,0001; r2 = 0,19) e o escore total de HMF (P <0,0001; r2 = 0,35), mesmo após ajustes para sexo, idade e IMC. CONCLUSÃO: Observou-se que quando ajustados para idade, IMC e sexo, os comportamentos de 24 horas, em análise composicional, previram significativamente as HMF. Não houve diferenças significativas entre a adesão/não adesão aos diferentes comportamentos do movimento e o sexo. Os meninos apresentaram maiores escores nas habilidades de controle de objeto quando comparados às meninas.
  • EVERTON PEREIRA DA SILVA
  • HISTÓRIAS CRUZADAS: RECONSTRUÇÃO SOCIO-HISTÓRICA DO BADMINTON DA PARAÍBA E DO PIAUÍ
  • Data: 24/07/2020
  • Hora: 09:00
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  • O Badminton é um esporte em ascensão no Brasil, tal contexto tem impulsionado nosso interesse de pesquisa envolvendo esta modalidade esportiva. Nosso objetivo é dissertar sobre como o esporte se caracteriza nos diferentes estados do nordeste. Para esse estudo escolhemos Paraíba e Piauí. Temos como objetivos: A) Descrever e analisar os relatos dos atores sociais que fizeram parte do processo de formação sócio-histórica do Badminton da Paraíba e Piauí; B) Identificar semelhanças e diferenças entre os processos sócio-históricos do Badminton nestes estados. O estudo se caracteriza como uma pesquisa de natureza qualitativa que utiliza a perspectiva da análise do discurso na linha francesa para análise das entrevistas. A investigação compreenderá os caminhos traçados por praticantes de Badminton da Paraíba do Piauí na esperança de contribuirmos com o cruzamento de narrativas para revelar aspectos de aproximação e de distanciamento entre as práticas deste esporte nos dois estados.
  • MARIA ROSÂNGELA DIAS PINHEIRO
  • ASSÉDIO SEXUAL NAS ACADEMIAS DE GINÁSTICA DE IGUATU-CE: PERCEPÇÃO DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
  • Data: 26/05/2020
  • Hora: 09:30
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  • O assédio tem sido assunto de grande relevância na contemporaneidade, despertando reflexões às mais diversas no mundo científico, acadêmico e social. O trabalho objetivou investigar como as mulheres praticantes de musculação percebem o assédio sexual nas academias de Iguatu-CE. Caracterizou-se como uma pesquisa de natureza qualitativa, de campo e descritiva. Participaram do estudo vinte e cinco mulheres praticantes de musculação das academias de Iguatu-CE. Foram aplicados dois instrumentos: o questionário estruturado com questões abertas e fechadas, objetivando caracterizar o perfil sociodemográfico buscando informações relacionadas aos aspectos econômicos e sociais das participantes do estudo, a frequência das atividades na academia e os motivos pela busca da prática da musculação; e a entrevista semiestruturada com roteiro de perguntas subjetivas elaboradas pela pesquisadora, visando obter informações das narradoras do estudo sobre a percepção de assédio sexual e o impacto dessa experiência na sua vida e na prática regular de atividades físicas. A caracterização das participantes foi apresentada de forma descritiva e as narrativas transcritas e analisadas por meio do método de análise de conteúdo e expostas através de diagramas, revelando-se uma série de categorias e subcategorias. A pesquisa apresenta-se em forma de dois artigos: no primeiro, analisa-se as narrativas de mulheres praticantes de musculação sobre assédio sexual; e, no segundo, caracteriza-se o impacto das experiências de assédio sexual com relação ao cotidiano e a prática regular de atividades físicas das mulheres praticantes de musculação. Conclui-se que as mulheres percebem o assédio sexual como um ato que viola a liberdade sexual, invade a privacidade sem o consentimento da outra parte, acompanhado de segundas intenções, causando constrangimentos na pessoa assediada. O assédio sexual está relacionado a desígnio sexual caracterizado por meio de comentários maldosos, gestos obscenos, piadas, toques, elogios inconvenientes relacionados às partes do corpo. Quanto aos impactos do assédio sexual esses influenciaram negativamente na vida e na prática regular de atividades físicas de mulheres praticantes de musculação nos aspectos morais e psicológicos. Visto que, os impactos morais se referem aos constrangimentos sofridos, afastamento da prática da musculação por se sentirem vulneráveis diante da circunstância vivenciada, se resguardando como forma de proteger-se dos episódios de assédio. Os impactos psicológicos correspondem à desmotivação em frequentar o espaço da academia; desconforto e incômodo enfrentado com o fenômeno; medo de retornar às atividades por receio de sofrer novamente a experiência; pânico em realizar os exercícios sob o olhar dos homens; e a busca por ajuda psicológica para superar os traumas.
  • JANYELITON ALENCAR DE OLIVEIRA
  • EFEITO CRÔNICO DO TREINAMENTO DE FORÇA ASSOCIADO À RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NO PERFIL DE LIPODISTROFIA E NA QUALIDADE DE VIDA EM SUJEITOS COM HIV/AIDS
  • Data: 30/01/2020
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Introdução: A síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma manifestação clínica avançada decorrente da infecção causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Uma das principais reações adversas ao tratamento farmacológico é a síndrome da lipodistrofia (SL), que consiste na redistribuição da gordura subcutânea. A principal ferramenta não farmacológica é o exercício físico e como proposta alternativa para essa condição, surge a ideia de exercício associado à técnica de Restrição de Fluxo Sanguíneo (RFS), que permite efeitos semelhantes ao treinamento de força tradicional, porém com baixo estresse mecânico. Objetivo: Analisar os efeitos crônicos do treino de força com RFS no Perfil de Lipodistrofia e na qualidade de vida (QV) de pessoa vivendo com HIV/AIDS. Metodologia: Participaram do estudo, 18 sujeitos, entre 18 e 61 anos, vivendo com HIV/AIDS distribuídos em 3 grupos: 1) gTF+RFS: realizou 4 exercícios de força (flexão e extensão de cotovelos e joelhos), associado a 50% de RFS, a 30% de 1 RM; 2) gTF realizou os mesmos exercícios com 80% de 1 RM e; 3) gRFS submetido a 50% RFS, com 4 ciclos de 5 minutos de restrição e 5 minutos de reperfusão. A intervenção durou 12 semanas, com 36 sessões. Foram avaliadas à composição corporal, força muscular e a qualidade de vida, antes e após 6 e 12 semanas. Os dados foram analisados no software (SPSS, 20.0) por meio de Equações Estimadas Generalizadas (EEG) com função gamma log, post hoc de Bonferroni e considerando P≤0,05. Resultados: Houve aumento dos níveis de força em 6 semanas e se acentuou com 12 semanas de treinamento nos membros dominante e não dominante, em 4 movimentos analisados: flexão do cotovelo (W(4)=10,18; P=0,02), extensão do cotovelo (W(2)=9,23; P=0,01); flexão do joelho (W(4)=9,75 P=0,05); e extensão do joelho (W(2)=9,75; P<0,01. Quanto a composição corporal, segmentada, foi observado aumento da massa muscular do MID (W(2)=5,39; P<0,01) e MIE (W(2)=8,84; P<0,01) e diminuição da MGMSD (W(2)=8,84; P=0,01). A HAD apresentou declínio significativo (W(2)=4,49; P<0,01) e a qualidade de vida melhorou em 2 domínios: meio ambiente (W(2)=6,55; P<0,01) e autoavaliação (W(1)=28,58; P<0,01). Conclusão: Tanto o TF de baixa intensidade (30% 1RM), associado à RFS, quanto, apenas a RFS, reduziram os efeitos da SL e melhoraram a QV em PVHA.
  • ANDERSON IGOR SILVA DE SOUZA ROCHA
  • EFEITO DA PRIVAÇÃO PARCIAL DO SONO E DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM JOVENS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA
  • Data: 30/01/2020
  • Hora: 11:00
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  • RESUMO Introdução: A privação do sono é uma prática recorrente na sociedade moderna e associada a baixos níveis de atividade física predispõe a população a morbi-mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o nível de atividade física pode ser um fator protetor contra os efeitos deletérios da privação sono, visto que a prática de atividade física regular promove melhora da saúde cardiorrespiratória e metabólica, melhorando o condicionamento físico. Objetivos: Avaliar em jovens normotensos com diferentes níveis de atividade física as respostas de pressão arterial e atividade autonômica cardíaca a uma noite de privação parcial do sono e o impacto de uma sessão de Exercício Intervalado de Alta Intensidade (EIAI). Métodos: Foram avaliados 13 jovens (24,6 ± 3,7 anos) classificados com Baixo Nível de Atividade Física (BNAF) e 12 jovens (idade 24,1 ± 2,6 anos) com Moderado/Alto Nível de Atividade Física (MANAF) os quais se submeteram randomicamente a quatro sessões experimentais: duas noites com sono habitual (SH + sessão controle e SH + EIAI) e duas noites com privação parcial do sono (PPS + sessão controle e PPS + EIAI). O EIAI consistiu em 10 estímulos/recuperação passiva (sem exercício) de 1:1min a 92% da FCmáx. Todos os participantes realizaram teste ergométrico, acelerometria e avaliação antropométrica, avaliação ambulatorial da pressão arterial e ECG pré e após sessão. O Holter foi empregado para avaliar a modulação autonômica cardíaca durante o sono. A privação parcial do sono foi realizada utilizando-se de 50% do tempo de sono habitual de cada participante. Os dados foram tabulados no Excel e SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, IBM®). Os valores da PA e a modulação autonômica cardíaca foram avaliados pelo teste t, teste U de Mann Whitney ou teste de Wilcoxon com o objetivo de avaliar as magnitudes das diferenças intrasessão (pós vs. pré) e entre as sessões (pós vs. pós). A transformação logarítmica foi empregada nos componentes absolutos da banda de alta (AF) e baixa frequência (BF) da frequência cardíaca. Foi considerado nível de significância estatística p≤0,05 e o tamanho do efeito (Cohen d). Resultados: Houve diferença significativa para a PAD de 24 horas apenas entre os grupos na sessão exercício (MANAF -2mmHg vs. BNAF 1mmHg, p=0,05; d=0.56). A sessão de SH + EIAI promoveu melhores respostas de hipotensão pós-exercício (HPE) no grupo MANAF para 60minutos, vigília, sono e 24 horas na PAS e PAD (p>0,05), similar resposta na PAS no sono foi observada na sessão PPS + EIAI (p=0,012; d=1.12) e de 24 horas (p=0,04; d=0.85). Para comparação intergrupo, o grupo MANAF apresentou maiores reduções para PAS e PAD no sono (-8mmHg vs. -1mmHg, p=0,039; d=0.94; -5mmHg vs. 4mmHg, p=0,050; d=0.97, respectivamente) e PAD 24 horas (-4mmHg vs. 1mmHg, p=0,05; d=0.56). Na avaliação autonômica cardíaca identificamos aumento de SDNN no sono restaurador tanto na sessão com PPS, como na sessão com SH (p≤0,05). O grupo MANAF apresentou redução do balanço autonômico cardíaco nas sessões com SH (BF/AF, Δ=-0,7, p=0,028; d=0.51) e PPS (BF/AFΔ=-0,8, p=0,026; d=0.71) durante o sono restaurador, diferentemente não observada no grupo BNAF (p>0,05). Conclusão: Jovens com MANAF ao realizarem uma sessão EIAI com o sono privado parcialmente apresentam reduções na PAS e PAD durante o sono restaurador e na PAS de 24 horas. Essas respostas pressóricas podem ter contribuição da redução da atividade simpática e aumento da variabilidade da frequência cardíaca.
  • FÁBIO ALBUQUERQUE DE SOUZA JUNIOR
  • IMPACTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO SOBRE A RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL AO EXERCÍCIO AERÓBIO EM IDOSOS HIPERTENSOS
  • Data: 30/01/2020
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Introdução: Nas últimas décadas, diversos estudos demostraram que a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) também é altamente prevalente em pacientes com Hipertensão Arterial (HA), podendo inclusive representar risco adicional as doenças cardiovasculares. Objetivo: Deste modo o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da SAOS sobre a PA em idosos hipertensos submetidos a uma sessão de exercício aeróbio de moderada intensidade. Métodos: Foram admitidos no estudo 18 idosos com idade média de 66±3 anos, de ambos os gêneros, com hipertensão controlados com e sem SAOS. Eles foram divididos em dois grupos experimentais: HA+SAOS e HA e submetidos a duas sessões experimentais: exercício aeróbio e controle. Foi realizado o teste ergométrico e a monitorização da pressão arterial de 24 horas usando a MAPA. Os dados foram tabulados no SPSS versão 21 para Windows. Foram apresentados como média, desvio padrão, valores absolutos ou relativos, diferença entre as médias e intervalo de confiança. Foi realizado o test t de student para amostras independentes. Foi calculado o tamanho do efeito para avaliar a magnitude das diferenças intra-sessões e inter-sessões. Foi realizado também a correlação de Pearson para IAH e HPE. Resultados: O comportamento da HPE da PAS, PAD e PAM durante as 24 horas, tanto no grupo HA+SAOS(Δ=-11; Δ =-5; Δ=-7) como no grupo HA (Δ=-11; Δ =-7; Δ=-7), foram semelhantes. Na avaliação intra-grupo, tanto o grupo HA+SAOS(Δ=-16; Δ =-12) como o HA(Δ=-14; Δ =-12) quando submetidos a uma sessão de exercício aeróbio reduziram a PAS e PAM durante o sono de forma similar, resultando em um aumento do tamanho do efeito de d=0,80 para d=0,99, respectivamente. Na avaliação inter-grupo verificou-se que a resposta da HPE para a PAS, PAD e PAM ao exercício aeróbio de moderada intensidade não foi diferente entre os grupos com SAOS(Δ=-5; Δ=-0; Δ =-1) e sem SAOS(Δ=-6; Δ =-1; Δ =-2) e apresentaram um tamanho do efeito moderado para a PAS; Na correlação de Pearson foi encontrado uma correlação positiva moderada (r=0,53; p=0,03). O descenso noturno foi mais atenuado no grupo HA+SAOS. Conclusão: Com bases nos resultados podemos concluir que idosos hipertensos com SAOS não possuem efeito atenuado da HPE quando comparado aos valores de HPE encontrados nos idosos hipertenso sem SAOS. Esses resultados no conjunto refutaram a hipótese do nosso estudo.
2019
Descrição
  • HOSANA CLAUDIA MATIAS DA COSTA PEREIRA
  • A EXPRESSIVIDADE DOS CORPOS GINÁSTICOS E A SINGULARIDADE DA GINÁSTICA RÍTMICA
  • Data: 13/12/2019
  • Hora: 09:00
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  • A EXPRESSIVIDADE DOS CORPOS GINÁSTICOS E A SINGULARIDADE DA GINÁSTICA RÍTMICA Autor (a): Hosana Cláudia Matias da Costa Pereira Orientador (a): Prof. Dr. Iraquitan de Oliveira Caminha As características adquiridas pela GR desde a sua origem, fomentam a criação de infinitas possibilidades de movimento e estabelecem um vínculo significativo entre a modalidade e o público. Esse estudo tem como objetivo apresentar os elementos que conectam as coreografias ginásticas aos espectadores, por meio de uma experiência estética compartilhada e, a partir de então, atualizar o conceito da GR à luz desses elementos. Nesse contexto, o estudo utilizou a pesquisa qualitativa numa perspectiva fenomenológica, dividida em dois momentos. O primeiro de caráter bibliográfico, focado nas referências teóricas publicadas em textos que abordam a temática em questão, utilizando os descritores corpo, esporte e ginástica, individualmente e associados. No segundo momento, utilizamos a modalidade de pesquisa qualitativa fenomenológica-hermenêutica e o recurso metodológico utilizado foi a técnica da entrevista, tendo como suporte a análise de vídeo do conjunto italiano de cinco arcos, versão 2017/2018, escolhido intencionalmente, dado as características artísticas presentes no mesmo. Para favorecer o entendimento do tema elencado dividimos o texto em cinco capítulos que tratam do descortinar da GR e da sua essência estética até a sua definição atualizada a partir da experiência estética compartilhada entre as ginastas e o público. Nas considerações finais, respondemos as questões de estudo e reafirmamos a importância de se perceber do desporto fora dos enquadramentos comuns, saindo das questões meramente técnicas ou quantitativas, abrindo a possibilidade de se fomentar um olhar mais sensível sobre outras práticas corporais que compõem a Educação Física e considerando o corpo como um veículo de expressão.
  • LARISSA ISABELLE SOARES DE SOUZA
  • EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E VARIABILIDADECARDIOVASCULAREM JOVENS NORMOTENSOS FILHOS DE PAIS HIPERTENSOS COM PRIVAÇÃO PARCIAL DO SONO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
  • Data: 13/12/2019
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO Introdução:Fatores de risco como a hereditariedade e o estilo de vida contribuem para o surgimento da hipertensão arteriale desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Associada acarga genética,a privação de sonoquevem sendo comumente vivida pela sociedade nos tempos atuais,pode promoverdesregulação no sistema de controle cardiovascular. Por outro lado, o exercício físico pode modular beneficamente os parâmetros hemodinâmicos e o controle autonômico cardiovascular. Objetivo:Avaliar o efeito da privação parcial do sono e do exercício aeróbio sobre a pressão arterial (PA) e variabilidade cardiovascular em jovens normotensos, filhos de pais hipertensos. Métodos:Trata-se de um ensaio clínicorandomizado, que avaliou 20jovens normotensos filhos de pais hipertensos, de ambos os sexos, com idade média de 24,6± 3,3anos e IMC médio de 23,8 ±2kg/m2, os quais foramalocados nogrupo sono habitual e grupo sono privado. Todos os voluntáriosparticiparamde uma sessão de exercício aeróbio de moderada intensidade e uma sessão controle(sem exercício). A privação do sonofoirealizada utilizando-se de 50% do tempo de sono habitual de cada participante. Os dados foramtabulados noExcel eSPSS (Statistical Package for the Social Sciences, IBM®) versão 20.0 para Windows. Foi calculado o tamanho do efeito com o objetivo de avaliar as magnitudes das diferenças intrasessões (pós vspré)e entre as sessões (pós vspós).A transformação logarítmica foi empregada nos componentes absolutos da banca de alta e baixa frequência da frequência cardíaca. Resultados:A PA reduziu ao longo das 24 horas após a sessão exercício, sendo essa hipotensão mais expressiva quando o sujeito realiza o exercício após uma noite de sono regularcomparado a uma noite de sono parcialmente privado: PAS -5mmHg (d=0,57) vs-1mmHg (d=0,16)e PAD –5mmHg (d=1,08)vs -4mmHg (d=0,6). Quando comparado à sessão controle, 10foi observado que o exercício promoveumaior redução da PA em todos os omentospós-intervenção, no grupo que teve o sono privado, com tamanho de efeito médio na PAS60min (d=0,44), forte naPAD60min (d=0,94), e médio na PADVigília(d=0,51). Conclusão: Aprivação parcial do sonoacarreta aumento na PAem jovens normotensos filhos de pais hipertensos,e o exercício físico é capaz de minimizar, tais desarranjos hemodinâmicos.
  • GIULYANNE MARIA SILVA SOUTO
  • CORPO IDOSO E SERTÃO: UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE CORPO, DE CUIDADOS E DA SAÚDE
  • Data: 11/12/2019
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O envelhecimento consiste em um processo de grande complexidade e, a cada dia, atrai pesquisas em uma escala mundial. Nesse contexto, o presente estudo dedica-se a problematizar o idoso do sertão paraibano e sua relação com seu corpo. Levanta-se a tese de que o contexto sociocultural no qual o indivíduo está inserido acarreta características específicas em cuidar do corpo e da saúde. Sendo assim, este trabalhoobjetiva analisar os modos dos idosos perceberem e cuidarem dos seus corpos e da sua saúde por meio da Educação Física. Trata-se de um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa. Os sujeitos participantes foram 30 idosos, de ambos os sexos,do município de Sousa, no sertão da Paraíba,abordadospela equipe de pesquisa, aleatoriamente, em suas residências. Foram excluídos do estudo os indivíduos que não apresentaram disponibilidade de tempo para a aplicação do instrumento, os que não possuíam autonomia nas atividades de cuidados e higiene pessoais e o que se recusou a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O primeiro grupo de idosos entrevistado foi formado por moradores de uma comunidade de assentados, o segundo por moradores de bairros residenciais e o terceiro por residentes de um núcleo habitacional, todos da cidade de Sousa. A coleta dos dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada e a partir da transcrição destas aplicou-se atécnicade análise de conteúdo. Essa análise resultou em três artigos sobreasdimensõesdo instrumento, foram estes:a percepção de corpodos idosos;os cuidados corporais do idoso na sociedade do corpo jovem;e a definição da percepção de saúde dos idosos.Os sujeitos do estudo foram idosos na faixa etária entre 61 e 79 anos, com maior predominância de casados, havendo apenas um indivíduo divorciado e três viúvos. Em relação à escolaridade, a maiorocorrênciafoi Ensino Fundamental, seguido pelo expressivo número de analfabetos. Nas três dimensões analisadas, os dados apontam uma forte presença do discurso biomédico e do culto ao corpo jovem como ideal de beleza. Nas percepções corporais,o olhar do “outro” emergecomo elemento de destaque e capaz de propagar os ideais de juventude eterna inalcançáveis por boa parte dos idosos,como forma de sanar ou prevenir doenças.Referente aos cuidados com o corpo,destacam-se aqueles relacionadosà higiene pessoal eàsdietas realizadas também associadas às patologias e sua prevenção.O conceito saúde dos idosos encontra-se muito limitado à ausência de doenças como indicador de saúdeA partir desses dados, busca-se, pois, promovera saúde do idoso sertanejo em uma perspectiva mais ampla, assim como proporcionar a ele uma melhor relação com seu próprio corpoe o cuidadode si.
  • STEPHANNEY KAROLINNE MERCER SOUZA FREITAS DE MOURA
  • EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO DE LEVE INTENSIDADE SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM HIPERTENSOS RESISTENTES: Avaliação da variabilidade cardiovascular
  • Orientador : MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 03/12/2019
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Introdução: A hipertensão arterial resistente é caracterizada pela pressão arterial (PA) não controlada, apesar do uso três ou mais fármacos anti-hipertensivos, ou PA controlada sob uso igual ou superior a quatro medicamentos anti-hipertensivos. Com a finalidade de auxiliar e potencializar a redução da PA nestes pacientes com HAR, estratégias não medicamentosas como a prática de exercício físico aeróbico têm sido recomendadas. Estudos têm demonstrado que o treinamento aeróbio é capaz de reduzir a PA em hipertensos resistentes (HR), contudo evidências vem mostrando que o exercício aeróbio de leve intensidade é capaz de gerenciar os níveis de PA de forma similar a sessão de exercício com moderada intensidade e exerce menor sobrecarga cardíaca nestes hipertensos. Objetivos: Avaliar o efeito do treinamento aeróbio de leve intensidade sobre a PA em HR, bem como, a modulação dos mecanismos autonômico cardíaco e a variabilidade da PA de 24h. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado no qual, participaram dezessete HR, de ambos sexos, insuficientemente ativos, com média de idade de 52,6±12,2 anos, que foram randomicamente alocados em 2 grupos: treinamento aeróbio de leve intensidade (GT) (n=8) e controle sem exercício (GC) (n=9). Os pacientes alocados no GT durante 8 semanas realizaram três sessões semanais de físico aeróbio de leve intensidade com duração de 40minutos distribuídos em 5 minutos de aquecimento a 2,5km/h + 30 minutos a 10% abaixo do limiar anaeróbio até o ponto de limiar anaeróbio + 5 minutos a 2km/h, enquanto os GC fez o acompanhamento clínico sem realização de exercício físico durante o mesmo período. Antes e após o programa de intervenção os participantes foram submetidos a um teste cardiopulmonar de exercício máximo para determinação da capacidade aeróbia (VO2pico), bem como foram realizadas avaliação da PA ambulatorial e da modulação autonômica cardíaca pelo ECG e controle pressórico pela variabilidade da PA de 24h. Resultados: o programa de treinamento de leve intensidade foi capaz de reduzir a PAS, PAM e PAD nos períodos de 24h (-11,6mmHg, d=1.19/ -8,7mmHg, d=1.18/ -7,7mmHg, d=0.98, respectivamente), vigília (-12,1mmHg, d=1.29/ -10,7mmHg, d=1.37/ -8,6mmHg, d=1.15, respectivamente) e sono (-13,1mmHg, d=1.40/ -10,6mmHg, d=1.57/ e -11,6mmHg, d=1.49, respectivamente). Além disso, houve reduções nos índices da variabilidade relatada ao desvio padrão da PAS (-3,0mmHg; d=1.39), da PAM (-1,1mmHg; d=0.76) e da PAD (-0,5mmHg; d=0.36) e da variabilidade real média da PAS (-1,2mmHg; d=0.83), da PAM (-0,9 mmHg; d=0.59) e da PAD (-0,04mmHg; d=0.22). Ainda, houve aumento da modulação vagal (d>0.90). Conclusão: O treinamento aeróbio de leve intensidade foi capaz de reduzir a PA ambulatorial em hipertensos não responsivos ao tratamento medicamentoso, e tal ajuste parece ter sido gerado pela melhoria do controle pressórico com aumento da modulação vagal cardíaca. Desta forma, sugere-se que o exercício aeróbio em intensidade leve pode ser considerado uma estratégia eficaz na para reduzir o risco cardiovascular nestes pacientes com hipertensão resistente.
  • RAQUEL SUELEN BRITO DA SILVA
  • RELAÇÃO DA CARGA DE TREINO E POLIMORFISMO NO GENE PPARγ2 (PRO12ALA) COM A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE PRATICANTES DE EXERCÍCIOS CÍCLICOS.
  • Data: 30/10/2019
  • Hora: 14:00
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  • Introdução:o crescimento da prevalência de obesidade representa um problema de saúde pública. Enquanto isso, o desenvolvimento de procedimentos eficazes para promover emagrecimento ainda é um desafio para os conhecimentos científicos da atualidade. Nota-se, em estudos de intervenção, uma limitada capacidade de exercícios, dietas e fármacos para emagrecer e evitar o reganho. Por outro lado, existe uma importante variabilidade nas respostas individuais a procedimentos emagrecedores. Embora o processo obesogênese/emagrecimento seja resultado de fatores genéticos e comportamentais, como dois destes aspectos (a carga de treino adotada em procedimentos visando emagrecimento e a participação genética nas repostas) explica o estado de composição corporal/CC das pessoas é algo ainda pouco investigado. Objetivo: verificar por meio de um estudo correlacional do tipo transversal a relação da carga de treino e polimorfismo no gene PPARy2 (Pro12Ala) com a CC de 335 praticantes (47,9 ± 12,7 anos, sendo 138 homens) de exercícios cíclicos. Métodos: foram mensuradas a carga de treinamento mediante a frequência, duração e velocidade adotadas nos treinamentos e a coleta de células bucais com posterior genotipagem do Pro12Ala por meio da técnica de Comprimento de Fragmentos de Restrição (PCR-RFLP). A CC foi mensurada por bioimpedância elétrica. Utilizou-se o teste de correlação de Pearson para avaliar a relação do gasto calórico diário com a CC, seguido de uma análise de regressão linear múltipla para verificar a influência da idade, nível de atividade física (atividades extra treino) e ingestão nutricional na CC. Para avaliação da influência genotípica, foram realizados teste t independente ou mann-whitney para avaliar diferenças entre os dois grupos de genótipos, seguido de um teste de qui-quadrado para avaliar diferenças entre variáveis categóricas (IMC, RCQ e PGC). O nível de significância adotado foi p<0,05. Resultados: a amostra praticava 6,9±3,0 sessões/semana (119,0 ± 66,5 minutos/sessão), com gasto calórico diário de 427,2 ± 355,3 kcal e ingestão nutricional de 1796,6 ± 657,8 kcal/dia. O teste de Pearson mostrou associação negativa entre gasto calórico diário e IMC (r=-0,23; p<0,05), PGC (r= -0,53; p<0,05) massa gorda (r= -0,37; p<0,05), RCQ (r= -0,31; p<0,05) e gordura visceral (r= -0,38; p<0,05). Entre os homens, a correlação foi mantida (p<0,05) (exceto massa muscular) e entre as mulheres se manteve para PGC e massa muscular (p<0,05). Na análise multivariada, observou-se que idade (31%; 30%) e ingestão nutricional (31%; 39%) são influenciadoras da CC de homens e mulheres, respectivamente. Na análise genética, observou-se que homens Pro/Pro tinham IMC significativamente maior que os Pro/Ala (p<0,05), ocorrendo o mesmo para massa gorda total e gordura visceral (p<0,01). Nas mulheres, as homozigotas Pro/Pro possuíam IMC significativamente maior que as Pro/Ala (p<0,04). O teste qui-quadrado mostrou que homens Pro/Pro mostraram uma distribuição do IMC e PGC significativamente maior (p<0,05; p<0,01, respectivamente) e as mulheres apenas tendência para uma maior distribuição das homozigotas Pro/Pro no perfil mais obeso (IMC e RCQ). Conclusão: a carga de treino e o polimorfismo Pro12Ala se mostraram intervenientes na CC de praticantes de exercícios físicos, mas estes fatores não atuam sozinhos, uma vez que idade e ingestão calórica total também participam como preditoras.
  • PEDRO HENRIQUE MARQUES DE LUCENA
  • EFEITO AGUDO E CRÔNICO DO TREINAMENTO COM BAIXA CARGA E RESTRIÇÃO DE FLUXO ANGUÍNEO PRECONDICIONANTE EM DIFERENTES ERGÔMETROS NA CAPACIDADE AERÓBICA E NO DESEMPENHO ANAERÓBICO
  • Data: 25/09/2019
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar o efeito agudo e cronico do treinamento aerobico com isquemia precondicionante (IPC) e do treinamento aerobico com restricao de fluxo sanguineo (RFS) em diferentes ergometros na capacidade aerobica (Vo2max) e desempenho anaerobico (La). Materiais e Metodos: trata-se de um estudo longitudinal, numa amostra n= 27, sedentarios, (30,0 ± 5,57 anos; 1,77 ± 0,07 m; 91,10 ± 18,66), que realizaram um programa de treinamento aerobico de baixa intensidade (TABI) a 50% Vo2max em tres ergometros com a ordem aleatoriamente pre-determinada (cicloergometro vertical, step test e esteira ergometrica), durante 4 sem., 3 sessoes/sem., duracao/sessao 70min; divididos aleatoriamente em 3 grupos, treinamento aerobico de baixa intensidade com rfs durante, a) (TABI+RFS); b) antes (IPC+TABI); e sem c) (TABI); Para analise estatistica foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, Levene e Mauchy para verificar a normalidade, homogeneidade e esfericidade. ANOVA two-way e Kruskall-Wallis com post-hoc de Bonferroni e Tukey, para as possiveis diferencas nas variaveis de interesse. O tamanho do efeito foi verificado atraves do f². O nivel de significancia adotado foi de p≤0,05. Resultados: na melhora da capacidade cardiorrespiratoria nao houve diferenca significativa (p=0,751), em nenhum dos grupos (p>0,05). No entanto, os grupos, IPC+TABI e TABI, foram relativamente maiores quando comparados ao TABI+RFS. Na diferenca entre ergometros, quando analisado de maneira geral, IPC+TABI obteve melhor desempenho da capacidade aerobica (bicicleta Δ%=5, banco Δ%=1 e esteira Δ%=8), entretanto, o grupo TABI teve maior resultado quando realizado no ergometro esteira (Δ%=15). Na analise comparativa do desempenho anaerobico, verificou-se diferenca significativa no aumento lactato sanguineo (p=0,002), no grupo (IPC+TABI). Foi observado um aumento no pico de potencia nos tres grupos com maior destaque para o grupo (TABI). Quanto ao indice de fadiga os protocolos TABI+RFS (Δ=5%), TABI+IPC (Δ=4%) apresentaram uma menor fadiga quando comparado ao protocolo TABI (Δ=23%). Conclusao: Para a melhora na capacidade aerobica e desempenho anaerobico com baixa carga, e interessante que se faca um treinamento aerobio no ergometro esteira, associado a tecnica da isquemia precondicionante.
  • EDUARDA CRISTINA DA COSTA SILVA
  • A AUTOEFICÁCIA E AS CARACTERÍSTICAS PERCEBIDAS DO AMBIENTE SÃO DETERMINANTES DO DECLÍNIO NOS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES?
  • Data: 01/08/2019
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO A percepcao de autoeficacia e das caracteristicas do ambiente sao determinantes do declinio no tempo de pratica da atividade fisica em adolescentes? Autora: Eduarda Cristina da Costa Silva Orientador: Dr. Jose Cazuza de Farias Junior O declinio no tempo de pratica da atividade fisica com o passar da idade esta amplamente descrito na literatura e a adolescencia representa o periodo em que sao observadas as reducoes de maior magnitude. Nesse sentido, e necessario identificar os seus determinantes, sobretudo aqueles passiveis de modificacao por meio de intervencoes. A autoeficacia e as caracteristicas do ambiente sao construtos de diversas teorias e modelos para explicar a pratica de atividade fisica. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi de analisar se a percecao de autoeficacia e das caracteristicas do ambiente sao determinantes do declinio no tempo de pratica da atividade fisica em adolescentes. Trata-se de estudo observacional longitudinal, que utilizou dados do LONCAAFS – Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentario, Atividade Fisica, Habitos Alimentares e Saude de Adolescentes, realizado com adolescentes de escolas publicas do municipio de Joao Pessoa, Paraiba, de 2014 a 2017. Utilizou-se um questionario, aplicado por meio de entrevista face-a-face, para a coleta de dados das variaveis, sexo, idade, escolaridade da mae, classe economica, tempo de residencia no bairro e a atividade fisica, e escalas para mensurar a percepcao de autoeficacia (4 itens) e das caracteristicas do ambiente (16 itens, 8 para os locais para a pratica de atividade fisica; 4 para a seguranca urbana e 4 para seguranca no transito). Foram realizadas medidas de massa corporal e estatura, para determinacao do indice de massa corporal. A regressao logistica binaria e ordinal foram utilizadas para verificar a associacao entre a percepcao de autoeficacia, caracteristicas do ambiente e o declinio no tempo de pratica da atividade fisica. Foi utilizado o programa Stata 13.0 para a realizacao das analises e adotado o valor de significancia p < 0,05. Foram analisados dados completos de 355 adolescentes, com media de idade de 11,8 (+ 0,1 ano) e 57,2% do sexo feminino. Houve uma tendencia de declinio (p < 0,001) no tempo medio de pratica da atividade fisica (58,3 + 13,7 minutos/semana/ano) e de aumento nos escores dos locais para a pratica de atividade fisica (0,6 + 0,1 pontos/ano); seguranca urbana (0,2 + 0,1 pontos/ano) e; seguranca no transito ao ano (0,5 + 0,1; pontos/ano). Porem, os escores medio de autoeficacia nao apresentaram diferencas significativas. Os resultados das analises multivariaveis indicaram que a percepcao de autoeficacia e das caracteristicas do ambiente nao se associaram ao declinio no tempo de pratica da atividade fisica em adolescentes. Conclui-se que a percepcao de autoeficacia e das caracteristicas do ambiente nao foram determinantes do declinio no tempo de pratica da atividade fisica.
  • HERICA DE CARVALHO COSTA
  • CONTRIBUIÇÕES DO YOGA COMO PROPOSTA TERAPÊUTICA EM SINTOMAS DEPRESSIVOS
  • Data: 31/07/2019
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O presente estudo teve como objetivo, fazer uma relacao entre a percepcao dos sujeitos antes e apos a pratica do Yoga, de modo a identificar as unidades de significados que propiciaram relatar os efeitos dessa pratica corporal, que e base da presente investigacao, e aborda temas que visam a compreensao do fenomeno da depressao a partir da percepcao do proprio sujeito praticante de Yoga. A construcao metodologica do estudo foi realizada a partir de uma pesquisa de campo, de carater qualitativo, aonde foi realizada uma intervencao de Yoga na UBS de Intermares, no municipio de Cabedelo, Regiao Metropolitana de Joao Pessoa – PB. A pesquisa contou com a participacao de 3 sujeitos, mulheres, com idade entre 47 a 57 anos. Como instrumentos de obtencao das informacoes relativas as percepcoes dos participantes, foi construido um diario de campo, anotacoes dos praticantes e seus relatos espontaneos ocorridos no inicio e ao final de cada pratica e a entrevista livre. E como tecnica, a Analise do Fenomeno Situado. Foi observado que os sujeitos, participantes da Intervencao com Yoga, perceberam que a pratica os auxiliou positivamente, no que tange o alivio dos sintomas depressivos; alem das mudancas da percepcao de mundo vivido de cada sujeito.
  • RENNÊ HONÓRIO DA SILVA
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA NO HORÁRIO ESCOLAR E COMPETÊNCIA MOTORA DE PRÉ-ESCOLARES: UM ESTUDO CONSIDERANDO CRIANÇAS COM E SEM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
  • Data: 31/07/2019
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO INTRODUCAO: Diferentes estudos corroboram com o entendimento de que criancas com maior competencia motora (CM) apresentam maiores niveis de atividade fisica (AF). Considerando que atividades estruturadas, como as aulas de Educacao Fisica (EF) podem ser determinantes para o aumento dos niveis de AF e como meio de oportunizar a melhoria da CM, o objetivo deste estudo foi analisar as possiveis associacoes entre os niveis de atividade fisica no horario escolar e a competencia motora de uma amostra representativa de pre-escolares do municipio de Joao Pessoa com e sem aulas de Educacao Fisica. METODOS: Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa com carater descritivo, correlacional e de delineamento transversal. A amostra foi constituida por 201 criancas de ambos os sexos (99 meninos), com idades entre tres e cinco anos (4.51 ± 0.79), matriculadas nos Centros de Referencia em Educacao Infantil (CREIs) da cidade de Joao Pessoa-PB (Brasil). A AF foi avaliada atraves de acelerometria e a CM atraves do Test of Gross Motor Development-2 (TGMD-2, ULRICH, 2000). Foram realizadas analises descritivas e a associacao entre as variaveis de estudo foi analisada utilizando o modelo de regressao linear generalizado, atraves do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versao 25.0. Adotou-se um nivel de significancia 5%. RESULTADOS: Tres modelos de regressao separados examinaram os efeitos da atividade fisica total (AFT) no horario escolar, da idade e do sexo nos escores motores (escore total de CM, locomotor e controle de objetos). Nao foram observadas associacoes entre AFT no horario escolar e o escore total de CM, locomocao e controle de objetos para ambos os grupos avaliados (com aulas e sem aulas de EF). A idade apresentou associacao positiva com o escore total, locomocao e controle de objetos quer para o grupo com aulas de EF (β=7.75; β=4.82; β=3.14), quer para o grupo sem aulas (β = 7.96; β = 4.13; β = 3.63). O sexo apresentou associacoes positivas apenas para o grupo com aulas (β = 6.77; β = 2.92; β = 3.85). CONCLUSAO: Observou-se que a AFT no horario escolar nao se associou com a CM, nem com os subtestes de locomocao e controle de objetos em ambos os grupos (com e sem aulas de EF). A idade se apresentou como um correlato da CM total e dos subtestes de locomocao e controle de objetos para ambos os grupos e o sexo como correlato para as mesmas variaveis, apenas para o grupo com aulas de EF.
  • DIEGO JÚNIO DA SILVA
  • PARTICIPAÇÃO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL II: UM ESTUDO LONGITUDINAL
  • Data: 30/07/2019
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO PARTICIPACAO EM AULAS DE EDUCACAO FISICA, PRATICA DE ATIVIDADE FISICA E COMPORTAMENTO SEDENTARIO EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL II: UM ESTUDO LONGITUDINAL Autor: Diego Junio da Silva Orientador: Jose Cazuza de Farias Junior As aulas de educacao fisica (EF) tem sido consideradas como um espaco de abordagem de conteudos, vivencias, experiencias, que podem levar os escolares a desenvolverem conhecimentos, atitudes e percepcoes positivas, valores e crencas que contribuam para a adocao de comportamentos saudaveis. Orgaos ligados a promocao e educacao em saude tem recomendado que as aulas de EF desenvolvam acoes de promocao da saude, sobretudo com enfase na adocao de comportamentos saudaveis como a pratica de atividade fisica e reducao de comportamentos sedentarios. Contudo, ainda nao esta bem estabelecido se escolares que participam das aulas de educacao fisica sao mais propensos a adotar comportamentos mais saudaveis. Este estudo teve como objetivo analisar de forma longitudinal a associacao da participacao em aulas de EF com o nivel de atividade fisica e tempo em comportamento sedentario em escolares do ensino fundamental II, no municipio de Joao Pessoa (PB). Trata-se de um estudo longitudinal observacional que analisou dados do LONCAAFS (Estudo Longitudinal sobre Atividade Fisica, Comportamento Sedentario, Habitos Alimentares e Saude de Adolescentes). O presente estudo foi realizado com 197 escolares do ensino fundamental II, da rede publica de Joao Pessoa, que tinham dados completos para todas as variaveis em estudo, no periodo de 2014 a 2017. No presente estudo foram utilizadas as seguintes variaveis: sexo, idade, cor da pele, escolaridade da mae classe economica e participacao em aulas de EF, mensurada por questionario, aplicado na forma de entrevista face a face; e o tempo em atividade fisica de intensidade moderada a vigorosa (>2296 counts/minuto) e em comportamento sedentario (≤100 counts/minuto), mensurados por acelerometro da marca Actigraph GT3x+. Os escolares foram orientados a utilizar o acelerometro durante sete dias consecutivos, retirando-o para a pratica de atividades aquaticas e ao dormir. Para o download e reducao dos dados do acelerometro foi utilizado o programa Actlife 6.11. As associacoes da participacao em aulas de EF com o nivel de atividade fisica e o tempo em comportamento sedentario foram verificadas por equacoes de estimativas generalizadas (GEE). Todas as analises foram realizadas no programa Stata 13, com nivel de significancia de 5%. A participacao em duas ou mais aulas de EF variou de 95,4% (em 2014) a 86,3% (em 2017), com tendencia de declinio (4,8% em media, por ano) ao longo dos anos. A participacao em aulas de EF nao se associou com o nivel de atividade fisica (OR = 1,60; IC95%: 1,00-2,55) e o comportamento sedentario (OR = 1,26; IC95%: 0,84-1,89). A participacao nas aulas de EF foi alta mas declinou ao longo dos quatro anos do estudo e nao se associou ao nivel de atividade fisica e comportamento sedentario do horario extracurricular dos escolares.
  • NAYARA ELIS CABRAL PONTES
  • INDICADORES DE DESEMPENHO FÍSICO E TÁTICO-TÉCNICO DE ATLETAS DO VOLEIBOL DE PRAIA EM DIFERENTES CATEGORIAS.
  • Data: 23/07/2019
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO A presente investigacao analisou indicadores de desempenho fisico e tatico-tecnico em atletas de voleibol de praia em diferentes categorias denominados Categoria Sub-15 (11 a 14 anos de idade, n=21), Sub-18 (15 a 17 anos de idade, n=24) e Senior (≥ 18 anos de idade, n=22) de ambos os sexos. Trata-se de uma pesquisa nao-experimental, transversal e correlacional-causal, que teve por finalidade descrever relacoes entre diferentes variaveis fisicas e tatico-tecnicas de atletas de voleibol de praia. A pesquisa foi desenvolvida em tres momentos, no qual o primeiro momento consistiu a coleta das variaveis de dimensoes morfologicas (antropometria e composicao corporal) e dimensoes neuromusculares (potencia de membro inferior, forca de membro superior, agilidade e velocidade), no segundo momento efetuou-se a coleta da variavel de dimensao metabolica (capacidade aerobia) por meio do VO2 e no terceiro momento foi elaborado um evento de carater esportivo de nivel amistoso entre os atletas selecionados por categorias para ser efetuada as analises observacionais do desempenho tatico-tecnico. Os resultados deste estudo revelaram que caracteristicas morfologicas e de desempenho fisico de atletas de voleibol de praia sao diferentes entre as categorias e estas caracteristicas apresentaram importantes relacionamentos com o desempenho fisico em todas as categorias. Tambem foi verificado que existe uma homogeneidade no desempenho tatico-tecnico, especialmente, entre as categorias Sub-15 e Senior feminina; que o desempenho tatico-tecnico para levantamento e ataque foi superior para a categoria Senior masculino em comparacao as demais categorias; e que a experiencia do atleta no voleibol de praia parece influenciar o desempenho tatico-tecnico, predominantemente, no saque para os grupos Senior masculino e Sub-18 feminino e no levantamento para o grupo Sub-15. Alem disso, os modelos explicativos dos coeficientes de performance a partir de variaveis de desempenho encontrou associacoes para os fundamentos saque e levantamento na categoria Sub-15 e Senior e para o fundamento ataque na categoria Senior no sexo feminino e, no sexo masculino para o fundamento recepcao foi verificado associacoes nas tres categorias, para o fundamento levantamento na categoria Sub-15 e Senior e por fim para o fundamento ataque na categoria Senior. Em conclusao, estes achados podem ser uteis para o processo de formacao de atletas nesta modalidade, revelando especificidades do comportamento fisico e tatico-tecnico, dessa forma, esta pesquisa auxiliara profissionais e atletas do voleibol de praia na elaboracao e monitoracao dos programas de treinamento, alem de colaborar com a producao cientifica inerente a area.
  • RAIANNE DE BRITO GRISI
  • Efeito dos métodos analítico e situacional sobre o desempenho tático-técnico, a tomada de decisão e a carga interna do treinamento em atletas de voleibol de praia.
  • Data: 22/07/2019
  • Hora: 14:00
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  • Um diferencial, para melhorar o desempenho das equipes, e planejar e organizar o treino, de forma a maximizar os ganhos e minimizar o tempo, atraves dos metodos de ensino. Alem disso, o monitoramento do treinamento e a tomada de decisao (TD) sao fatores influenciadores no desempenho. A TD e considerada um fator da capacidade cognitiva e influencia no desempenho tatico em atletas, ja o monitoramento do treino e essencial tanto para direcionar a carga de treino para cada fase do treinamento. Com isso, o objetivo do estudo foi analisar e comparar o desempenho tatico-tecnico, a tomada de decisao do ataque e a carga interna do treinamento nos metodos de ensino-aprendizagem-treinamento analitico e situacional em atletas de voleibol de praia. Foram selecionados 16 atletas masculinos das categorias sub-15 (n=6) e sub-17 (n=10), divididos em dois grupos de acordo com os metodos de ensino: metodo analitico (n=8) e situacional (n=8). Alem disso, foram recrutados dois atletas da categoria sub-19 para formar uma dupla coringa. O estudo teve duracao de 10 semanas sendo dividido em tres fases principais: Avaliacoes pre-intervencao, intervencao (6 semanas) e avaliacao pos-intervencao. Na fase pre-intervencao foram realizadas as avaliacoes do desempenho tatico-tecnico do complexo 1 (recepcao de saque, levantamento e ataque) e a TD do ataque. Na fase de intervencao, foram avaliadas a percepcao subjetiva do esforco e a duracao do treinamento durante um microciclo (tres sessoes). E na fase pos-intervencao realizou o desempenho tatico-tecnico do complexo 1 e TD do ataque. No artigo 1 pode-se concluir que o metodo situacional, quando co mparado ao metodo analitico demonstrou-se mais eficaz para o treinamento tatico-tecnico na recepcao e no levantamento dos atletas de voleibol de praia. No artigo 2 pode-se concluir que a carga interna do treinamento avaliada em tres sessoes de protocolo experimental com jovens atletas de voleibol de praia, nao difere entre os metodos de ensino analitico e situacional.
  • SIMONI TEIXEIRA BITTAR
  • TREINAMENTO AERÓBIO COM RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO: EFEITOS CRÔNICOS NA SAÚDE ÓSSEA, DESEMPENHO NEUROMUSCULAR E PERCEPÇÃO DE PRAZER EM IDOSAS.
  • Data: 18/07/2019
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO Introducao: a preservacao da massa ossea, aumento da forca muscular e equilibrio de mulheres idosas estao associados aos melhores niveis de pratica de exercicios fisicos sistematizados. O treinamento aerobio combinado com restricao de fluxo sanguineo parece ser uma nova alternativa determinante nesse processo, porem lacunas de conhecimento ainda sao observadas quando se refere ao exercicio associado a RFS e as adaptacoes sobre variaveis osseas, desempenho neuromuscular e percepcao de prazer realizadas por mulheres idosas. Objetivo: analisar os efeitos cronicos do treinamento aerobio com restricao do fluxo sanguineo (RFS) na saude ossea, desempenho neuromuscular e percepcao de prazer em idosas. Materiais e Metodos: a amostra foi composta por n=30 mulheres com osteopenia e/ou osteoporose, que foram agrupadas em 3 situacoes: a) caminhada na esteira com RFS a 40% do VO2 pico (CAM+RFS: n=10; 64,1±2,5 anos; 64,7±10,5 kg; 1,52±0,04 m; 28,0 ± 4,1 kg/m2); b) caminhada na esteira com 60% do VO2 pico (CAM: n=9; 65,2±5,3 anos; 69,4 ± 8,2 kg; 1,53±0,05 m; 29,7±3,3 kg/m2) e c) grupo controle: realizaram a RFS (RFS: n=11; 68,4±4,8 anos; 64,9±12,8 kg; 1,50±0,03 m; 28,6±5,7 kg/m2). Os protocolos foram: treinamento aerobio com e sem RFS, e aplicacao da tecnica de RFS sem exercicio, todos por 24 sem, 20 minutos cada sessao, 3x/semana, dias alternados. Antes foram avaliados a saude ossea por meio do exame DXA e coleta sanguinea de OC; desempenho neuromuscular (EMG, forca muscular, TUGT, SL, equilibrio estatico e dinamico), durante o treinamento verificou-se a percepcao de prazer pela escala de afetividade e apos a intervencao, todas as variaveis foram reavaliadas. Os dados foram analisados no software (SPSS, 20.0). Aplicou-se o teste de normalidade dos dados (Shaphiro-Wilk). A analise de comparacoes por meio de Equacoes Estimadas Generalizadas (EEG) com funcao gamma log, post hoc de Bonferroni e P≤0,05; correlacao ρ de Spearman foi utilizado para verificar as dependencias entre as variaveis e o treinamento, e o tamanho do efeito (d de Cohen). Resultados: encontrou-se na saude ossea: aumento da osteocalcina apos 12 semanas e se acentuou com 24 semanas de treinamento (W(2)=10,95; P=0,004), nao houve alteracao no DXA (CL, CF e FT); no desempenho neuromuscular: aumento no EMG dos flexores (W(2)=27,09; P<0,01); e extensores (W(2)=57,32; P<0,01); forca dos flexores (W(2)=75,37; P<0,01); e extensores do joelho (W(2)=79,87; P<0,01); no desempenho funcional: diminuicao do tempo no TUGT (W(2)=140,10; P<0,01); e aumento das repeticoes no SL (W(2)=269,99; P<0,01); melhora no equilibrio dinamico no grupo CAM+RFS (W(2)=7,04; P=0,03) e correlacao moderada e positiva (ρ=0,69; P=0,03) entre PRFS x Escala de Afetividade, no grupo CAM+RFS. Conclusao: o treinamento aerobio associado a RFS e uma alternativa eficaz para a saude ossea, melhorou a osteopenia/osteoporose, no desempenho neuromuscular e na afetividade induzida pelo exercicio de idosas.
  • EMILY KAROLINE BEZERRA RIBEIRO
  • EFEITO DO TREINAMENTO COM PRECONDICIONAMENTO ISQUÊMICO EM ATLETAS DE CROSSFIT® CONFORME A CONFIGURAÇÃO DA ACTN3
  • Data: 18/07/2019
  • Hora: 10:00
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  • A regiao 577 do gene ACTN3, e fortemente associado ao desempenho fisico, podendo ser efetivo positivamente ou negativamente na potencia e resistencia a fadiga muscular, o PCI pode auxiliar positivamente nessas capacidades fisicas, do desempenho dos atletas de CrossFit®. Trata-se de uma pesquisa transversal e experimental com delineamento cruzado (crossover), no qual os sujeitos foram os controles deles mesmos e submetidos a todas as condicoes experimentais, com amostragem probabilistica e duplo cego. A amostra foi composta por n=16 atletas (homens e mulheres) de CrossFit® . Os criterios de inclusao serao: estar em periodo de competicao, Nacional, regional ou Estadual; estar na categoria RX; ter de 18 a 35 de idade, nao ingerir bebidas alcoolicas no periodo da competicao, nao ser tabagista e nao ser hipertenso. Foram excluidos da amostra aqueles que: nao assinarem o termo de livre esclarecimento, sofrerem algum tipo de lesao durante a coleta e faltar a alguma etapa do processo de avaliacao. As coletas serao realizadas dentro dos periodos competitivos, no segundo semestre do corrente ano. Em seguida foi realizado o recrutamento de atletas dos centros de treinamentos do Nordeste, seguida das coletas das celulas da mucosa oral; avaliacao antropometrica: estatura, composicao corporal (massa corporal total, massa muscular esqueletica e massa de gordura corporal); afericao da pressao arterial e verificacao do pulso auscultatorio para a determinacao do ponto da restricao do fluxo. O estudo foi composto por 3 grupos, de acordo o genotipo. Cada atleta fez tres testes na plataforma de contato para a afericao dos niveis de potencia e fadiga muscular. Cada treinamento foi composto da seguinte maneira: duracao do protocolo de 15 minutos, sendo eles divididos em 3 rounds de 5 minutos cada, com intervalos de acordo com o tempo que cada atleta levara para termina-los. Os protocolos foram: a) 3 rounds sendo: 25 air squat, 10 pliometric jumps horizontal com PCI a 50% de RFS, imediatamente apos, fizeram o Jump test com o protocolo de 30s ininterruptos; b) 3rounds sendo: 25 air squat, 10 pliometric jumps horizontal sem PCI a 50% de RFS; c) 1 Ciclo de 15 minutos com PCI a 50% da restricao de fluxo sanguineo nos MMII com o atleta em repouso total (deitado); d)3 ciclos de 5 minutos (inflado), com igual periodo de repouso (desinflacao) com PCI a 50% de RFS. Concluiu-se que atletas possuidores do genotipo RR obtiveram melhor resposta, na potencia e o IF, quando submetidos ao treinamento tradicional do CrossFit® com Precondicionamento isquemico, continuo ou com ciclo. Enquanto os possuidores do genotipo XX responderam melhor ao Precondicionamento isquemico e/ou ao treinamento tradicional.
  • DOUGLAS CAVALCANTE SILVA
  • EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE O BALANÇO REDOX E OS PRODUTOS FINAIS DE GLICAÇÃO AVANÇADA EM DIABÉTICOS TIPO 2
  • Data: 19/06/2019
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO As complicacoes micro e macrovasculares da diabetes sao resultados do potente estresse oxidativo e do aumento da concentracao de produtos finais de glicacao avancada. O treinamento, por outro lado, tem a capacidade de reduzir o estresse oxidativo em diabeticos, mas o efeito sobre os AGEs ainda e incipiente. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de um programa de treinamento aerobio de 12 semanas sobre o balanco redox e os AGES em diabeticos tipo 2. Dezenove diabeticos tipo 2 insuficientemente ativos, com idade media de 51,7±3,2 anos, e diagnostico ha 5,1±3,2 anos, foram randomicamente divididos em grupo exercicio (n=10) e grupo controle (n=9). Durante 12 semanas os voluntarios do grupo exercicio participaram de tres sessoes semanais de treinamento em esteira com volume progressivo (20 a 60 minutos) e intensidade moderada (entre o limiar aerobio e ponto de compensacao respiratorio), enquanto os voluntarios do grupo controle permanesceram sem participar de exercicios fisicos durante esse mesmo periodo. Antes e apos o programa de intervencao os participantes foram submetidos a um teste ergoespirometrico para determinacao da capacidade aerobia (VO2pico), bem como foram realizadas coletas sanguineas para dosagem da glicemia em jejum (10 a 12 horas), hemoglobina glicosilada (HbA1c), Nε-carboximetilisina (CML), malondialdeido (MDA) e capacidade antioxidante total (CAOT). Durante a primeira, sexta e ultima semana do programa foram aplicados recordatorios alimentares de 24h a fim de acompanhar o comportamento alimentar dos diabeticos durante a intervencao. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste ANOVA two way (tempo x grupo) para medidas repetidas, apos testar os pressupostos de normalidade e homogeneidade. O programa de treinamento promoveu um aumento de 18% na capacidade aerobia, porem sem diferenca estatisticamente significativa (23,6±5,0 para 27,9±7,4 ml/kg/min, p=0,264). Similar resposta ocorreu com a glicemia (145±31 para 130±28 mg/dl, p=0,731). e com a HbA1c (9,2±0,7 para 8,9±0,9 %, p=0,665). O programa de treinamento tambem nao teve efeito sobre as variaveis dos desfechos principais, CML (1585±58 para 1585±57 ng/ml, p=0,396), MDA (3,0±1,0 para 3,6±0,8 µmol/L, p=0,667) e CAOT (21,4±11 para 17,3±1, p=0,396). Concluimos que o programa de treinamento nao foi efetivo para causar melhoria na capacidade aerobia e no perfil glicemico, e, consequentemente nao promoveu alteracoes nas concentracoes de CML, MDA e CAOT nos diabeticos tipo 2.
  • ANA PAULA URBANO FERREIRA
  • Comportamento da Lipólise durante o Exercício e da Taxa Metabólica de Repouso como Respostas Iniciais a um Programa de Treinamento Aeróbio em Indivíduos com Sobrepeso e Obesidade: Um Estudo Controlado e Randomizado.
  • Data: 23/05/2019
  • Hora: 15:00
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  • esumo Introducao: Intervencoes com treinamento fisico visando emagrecimento tem apresentado resultados pouco expressivos e a termogenese adaptativa e apontada como um mecanismo que limita este emagrecimento. Varios mecanismos estao envolvidos neste fenomeno, mas ainda muito pouco explorados, incluindo uma menor lipolise em reposta durante o inicio de um programa de treinamento fisico aerobio. Objetivo: analisar o comportamento da taxa metabolica e da lipolise durante uma sessao de exercicio padronizada antes e durante o inicio de programa de treinamento fisico aerobio de individuos adultos com sobrepeso e obesidade. Metodos: Ensaio clinico controlado e randomizado. O estufo foi realizado com 15 individuos randomizados em grupo exercicio (n=10) e grupo controle (n=05). Todos os participantes passaram por testes iniciais de taxa metabolica de repouso, Ergoespirometria, DXA e realizaram uma sessao padrao de exercicio (SPE) com duracao de 40min e intensidade equivalente ao limiar anaerobio (LA). Nesta sessao, coletas sanguineas foram feitas aos 20 min e 40 min para dosagem de glicerol e o consumo de oxigenio submaximo foi dosado dos 5 aos 15 min e dos 30 aos 40 min. Foi realizado um protocolo de treinamento aerobio duracao de 04 semanas (2 semanas < LA e 2 semanas no LA). A SPE foi realizada apos duas semanas de adaptacao e duas semanas do treinamento. Resultados: O comportamento do glicerol foi diferente apos a intervencao no grupo exercicio. Do basal para os 10 minutos houve uma reducao dos niveis de glicerol (Δpre =0,0031 vs Δpos= -0,0310), mas sem diferenca estatistica em relacao a variacao do comportamento no grupo controle (Δpre = - 0,0510 vs Δpos=0,01596, p=0,218). Dos 10 para 40 minutos ocorreu um a reducao no grupo exercicio (Δpre = -0,0160 vs Δpos= -0,00201), mas tambem sem diferenca estatistica em relacao ao controle (Δpre 0,03236 = vs Δpos= -0,01844, p=0,147). O consumo de oxigenio, quociente respiratorio e gasto energetico tiveram comportamentos similares entre os grupos durante o procedimento experimental em todos os momentos avaliados (p > 0,05 para todas as comparacoes) Conclusao: A intervencao nao foi capaz de causar mudancas significativas no comportamento do glicerol e da taxa metabolica de repouso. Palavras chave: lipolise, adaptacao metabolica, gasto energetico, glicerol
  • REABIAS DE ANDRADE PEREIRA
  • Validação de um Aplicativo de Smartphone para Registro da Variabilidade da Frequência Cardíaca e Teste de sua Sensibilidade para Desgaste Fisiológico Provocado por Treinamento Desgastante.
  • Data: 21/05/2019
  • Hora: 09:30
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  • RESUMO Introducao: smartphones tem propiciado a disponibilizacao de varios aplicativos para avaliacao da variabilidade da frequencia cardiaca (VFC). No entanto, de 25 aplicativos disponiveis ate 2019, apenas dois haviam sido validados. Alem disso, a VFC tem sido utilizada para o monitoramento das cargas internas de treinamento, sem que estudos tenham determinado a sensibilidade desta ferramenta para acompanhar as alteracoes fisiologicas decorrentes das flutuacoes das cargas externas de treinamento. Objetivo: verificar a acuracia do aplicativo para smartphone HRV Expert by Cardiomood® para o registro dos intervalos RR comparado ao eletrocardiograma (ECG) e, testar a sensibilidade da VFC a ondulacao das cargas de treinamento durante um mesociclo composto por microciclos ordinarios, choque e regenerativo em atletas corredores recreacionais. Metodos: na etapa de validacao participaram 31 homens corredores recreacionais (36,1±6,3 anos). A VFC foi registrada durante cinco minutos pelo aplicativo CardioMood e simultaneamente pelo ECG, tanto na posicao supina quanto sentada. Indices de dominio de tempo (FC, MeanRR, SDNN, NN50, pNN50, rMSSD), dominio da frequencia (LF, HF, LFnu, HFnu, LF/HF e VLF) e variaveis nao lineares (SD1 e SD2) foram comparadas por Teste t independente, correlacao de Pearson, regressao linear simples e Bland Altman para verificar a concordancia entre os dispositivos. Para o teste de sensibilidade participaram treze atletas (37,8±6,9 anos), sendo avaliados 2 vezes em cada microciclo (segunda e sexta-feira) durante um mesociclo composto por microciclo ordinario 1, ordinario 2 (aumento de 30% do volume), choque (aumento de 20% da intensidade) e regenerativo (reducao das cargas). Em cada avaliacao, foi realizado o registro da VFC durante 5 minutos e utilizados os indices do dominio do tempo, da frequencia e nao lineares que foram utilizados na etapa da validacao. Questionarios psicometricos foram aplicados (RESTQ-Sport e POMS) e, coleta sanguinea foi realizada para analise de marcadores de desgaste muscular (Creatina Quinase (CK), Lactatodesidrogenase (LDH)) e estresse oxidativo (malondialdeido (MDA)). Resultados: na etapa de validacao, os resultados obtidos pelos instrumentos mostraram alta similaridade com valor de p variando entre 0,97 e 1,0 nas duas posicoes. O coeficiente de correlacao dos indices da VFC foi perfeito (r = 1,0; p= 0,00) para todas as variaveis independentemente da posicao. O erro constante encontrado foi considerado pequeno, assim como o erro padrao de estimativa e os limites de concordancia entre os dados do ECG e APP. Enquanto isso, no teste de sensibilidade, aumentos do desgaste muscular (CK e LDH) e estresse percebido (RESTQ-Sport) apos o aumento das cargas de treino comprovaram a eficacia do protocolo de treinamento. Os indices parassimpaticos rMSSD, pNN50, HF e SD1 seguiram as ondulacoes das cargas de treinamento com reducao apos aumento das cargas de treinamento e aumento apos microciclo regenerativo. Conclusao: o aplicativo testado fornece excelente concordancia com o ECG, de modo que, pode substituir o ECG para qualquer analise de VFC em atletas corredores. E, reducao parassimpatica (rMSSD, pNN50, SD1, HF) sugerem que estes indices vagais da VFC podem ser marcadores sensiveis para detectar e monitorar desgaste e recuperacao promovidos pelas ondulacoes das cargas de treinamento nessa populacao.
  • ALLISSON AMANCIO DE AQUINO ALVES
  • EFEITO CRÔNICO DO TREINAMENTO DE ALONGAMENTO ASSOCIADO À RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO (RFS) ANTES E DURANTE O EXERCÍCIO NA FLEXIBILIDADE DE INDIVÍDUOS DESTREINADOS.
  • Data: 25/04/2019
  • Hora: 15:00
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  • Introducao: diferentes estrategias de treinamento fisico, principalmente para o desempenho e aprimoramento das capacidades fisicas, tem sido estudadas no ambito da pratica desportiva de alto rendimento ou recreativa. Dentre essas, encontra-se o treinamento fisico com restricao de fluxo sanguineo (RFS). Objetivo: analisar o efeito cronico do treinamento de alongamento com RFS antes e durante o exercicio nos niveis de flexibilidade em sujeitos destreinados. Metodologia: estudo com desenho experimental, sendo a amostra composta por 24 homens (18 a 30 anos), adultos, destreinados, agrupados aleatoriamente em 3 grupos: G1 – Grupo Restricao de Fluxo Sanguineo (GRFS), que realizou o protocolo de alongamento, utilizando a tecnica de RFS durante todo protocolo; G2 – Grupo Isquemia Precondicionante (GIPC), que realizou antes do protocolo de alongamentos uma Isquemia Precondicionante a 60% de RFS; e G3 – Grupo Controle (GCON), que realizou apenas o treino de alongamentos, sem RFS. O protocolo de alongamento foi o mesmo para todos os grupos com movimentos articulares especificos, semelhantes as posicoes de hatha yoga, e seguiu as recomendacoes do American College of Sports Medicine (ACSM): frequencia de 3 sessoes semanais e 3 series de 60 segundos de alongamento ativo, durante 6 semanas. Foram avaliadas as amplitudes de movimento (ADM) antes e depois de 2, 4 e 6 semanas da Flexao Dorsal do tornozelo (FDT); Flexao Plantar do Tornozelo (FPT); Flexao de Quadril com Joelho Estendido (FQJE); Flexao de Quadril com Joelho Fletido (FQJF); Flexao de Tronco (FT). Para a analise dos dados, foi utilizado o pacote estatistico Statistical Package for the Social Science (SPSS – 20.0). O teste utilizado foi ANOVA de medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni, adotando-se um P≤0,05. O tamanho do efeito e a variacao percentual Δ% foram parametros utilizados para verificar a magnitude das mudancas. Resultados: nao foram observadas diferencas significativas entre os grupos em nenhum dos movimentos (P=0,718) para a FDT; (P=0,727) para a FPT; (P=0,392) para a FQJE; (P=0,908) para a FQJF; e (P=0,067) para a (FT). Nas avaliacoes pre e pos intervencao intra grupos houve melhoras significativas. Na FDT todos os grupos aumentaram significativamente a flexibilidade, e o GRFS obteve a maior variacao (GRFS P=0,001; Δ=78,5%; GIPC P=0,001 Δ=39,3%; GCON P=0,001 Δ=71,0%). Para a FPT nao houve diferencas significativas pre e pos intervencao, como maior variacao para o GIPC (GRFS P=0,119; Δ=8,3%; GIPC P=0,100 Δ=9,0%; GCON P=1,00 Δ=2,3%). Para a FQJE todos os grupos aumentaram significativamente pre e pos intervencao, com maior variacao para o GIPC (GRFS P=0,001; Δ=11,7%; GIPC P=0,001 Δ=13,8%; GCON P=0,001 Δ=12,5%). Para a FQJF apenas os grupos GRFS E GCON aumentaram significativamente com maior variacao percentual para o GRFS (GRFS P=0,009; Δ=4,5%; GCON P=0,001 Δ=4,3%), o GIPC nao obteve aumentos significativos (GIPC P=0,063; Δ=3,6%). Para FT todos os grupos aumentaram significativamente com maior variacao para o GIPC (GRFS P=0,037; Δ=18,6%; GIPC P=0,001 Δ=48,1%; GCON P=0,020 Δ=21,9%). Conclusao: o treinamento de flexibilidade com RFS durante o exercicio indicou ser efetivo na FDT, FQJF. E quando se utilizou a RFS antes do exercicio de alongamento, em forma de isquemia precondicionante (IPC) melhorou o movimento de FPT FQJE e FT.
  • JARBAS RÁLLISON DOMINGOS GOMES
  • EFEITO DA FADIGA MENTAL NO DESEMPENHO DURANTE UM JOGO DE VOLEIBOL DE PRAIA
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 13:00
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  • RESUMO A fadiga mental refere-se a uma alteracao psicobiologica, resultante de prolongados periodos de atividade cognitiva exigente, causando por consequencia episodios de falta de energia e cansaco. Todavia, nao esta claro se a fadiga mental pode influenciar no desempenho durante um jogo de voleibol de praia. O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da fadiga mental no desempenho durante um jogo de voleibol de praia. Trata-se de um estudo experimental com delineamento crossover. Os participantes do estudo foram dez atletas jovens (16,1 ± 0,9 anos; 74,5 ± 8,8 kg; 183,1 ± 2,8 cm; 12,6 ± 4,5 kg de gordura; 41,4 ± 15, 9 kg de massa magra) com 2,7 ± 0,6 anos de experiencia em competicoes nacionais. Os atletas realizaram jogos de voleibol de praia de acordo com as regras da Federacao Internacional de Voleibol em duas condicoes distintas, com wash-out de 48-72 horas e em ordem contrabalanceada. Na condicao experimental (EX) os atletas participaram de um jogo apos 30 minutos de atividade cognitiva exigente atraves do Stroop Task. A condicao controle (CT) consistiu em 30 minutos sem atividade fisica exigente. Foram analisados niveis subjetivos de fadiga mental e motivacao, e quantidade de erros durante o Stroop Task. O desempenho foi medido por tres perspectivas: desempenho fisico, tecnico-tatico, e tomada de decisao do ataque. O desempenho fisico foi analisado atraves da percepcao subjetiva de esforco (PSE), frequencia cardiaca (FC), quantidade de saltos e quantidade de deslocamento durante o jogo, bem como pelo salto vertical antese apos o jogo. Para a analise do desempenho tecnico-tatico foi utilizado o coeficiente de desempenho e eficacia dos fundamentos: saque, recepcao, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. A tomada de decisao do ataque foi analisado atraves do Game Performance Assessment Instrument (GPAI). A sensacao de fadiga mental aumentou significativamente apos o Stroop task (p= 0,0001) e foi significativamente maior na condicao EX comparado ao CT no momento pos intervencao (p= 0,0001). Quanto ao nivel da sensacao de motivacao, nao houve diferencas significativas. A ANOVA one-way mostrou diferenca significativa na quantidade de erros (p=0,01) do E20 para o E30. A analise da PSE identificou diferencas significativas entre as condicoes EX e CT (p= 0,002) e entre os momentos (p= 0,0001) sendo maior na condicao EX. A FC apresentou diferencas significativas em relacao aos momentos (p=0,0001) nas duas condicoes. Na quantidade de salto e deslocamentos durante o jogo de voleibol de praia, nao houve diferenca significativa entre as condicoes EX e CT (p<0,05). Na analise do desempenho tecnico-tatico, a condicao CT apresentou atraves do coeficiente de desempenho e pela eficacia, um melhor ataque quando comparado a condicao EX (p<0,05). A condicao CT apresentou maior indice de tomada de decisao quando comparado a condicao EX. A fadiga mental prejudica o desempenho durante um jogo de voleibol de praia.
  • ADEILMA LIMA DOS SANTOS
  • Treinamento de Força com Restrição de Fluxo Sanguíneo: Alterações Metabólicas Inflamatórias, Composição Corporal e Desempenho Neuromuscular em Homens com Sobrepeso
  • Data: 28/02/2019
  • Hora: 09:30
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  • RESUMO O treinamento de forca (TF) vem sendo um importante fator influente promovendo beneficios como o aumento da forca, producao de adipocinas anti-inflamatorias, aumento da massa muscular e diminuicao da gordura corporal. Contudo, o TF com restricao de fluxo sanguineo (RFS) surge como uma alternativa ao TF com altas cargas, pois se caracteriza pela utilizacao de cargas menores associado com a RFS para promover ganhos de forca e hipertrofia similares ao TF convencional. Pessoas com sobrepeso corporal podem se beneficiar de treinamento ja que apresentam sobrecargas mecanicas naturais, gerando diminuicao do desempenho fisico, e facilitando a adesao do surgimento de lesoes ostioarticulares. Sendo assim, o objetivo foi analisar o efeito do treinamento de forca com restricao de fluxo sanguineo nos parametros metabolicos, composicao corporal e desempenho neuromuscular em homens com sobrepeso. A amostra foi composta por 18 homens com idade (27,66 ± 3,61 anos), indice de massa corporal (27,42 ± 1,14), percentual de gordura (28,38 ± 3,84) e tempo de treinamento (2,77 ± 0,73 meses). Os sujeitos foram randomizados e aleatorizados para os seguintes grupos: treinamento de forca de baixa carga a 30% de 1RM (TFBC), treinamento de forca de baixa carga com restricao de fluxo sanguineo a 30% de 1RM (TFBC+RFS), e treinamento de forca de alta carga a 80% de 1RM (TFAC). Inicialmente realizaram a primeira visita referente a avaliacao da composicao corporal, analises sanguineas e do teste de 1RM, apos 48 horas foram expostos a tres visitas experimentais semanal ao laboratorio com wash out de 48hs entre as mesmas durante 8 semanas, logo apos esse periodo de intervencao foram realizadas as analises similares a primeira visita. Para a analise inferencial para os desfechos principais adotamos o modelo de equacoes de estimativa generalizada (GEE) com funcao de ligacao log e distribuicao de gamma para observar os principais efeitos e interacoes. Os principais achados foram: os niveis sericos de leptina e insulina apresentaram diminuicao significativa nos momentos (pre e pos) e entre os grupos TFBC+RFS e TFAC comparado com TFBC (p ≤ 0,05), ja a proteina C reativa apresentou diminuicao apenas no grupo TFAC na comparacao entre os momentos (p ≤ 0,05). O perfil lipidico mostrou diminuicao significativa nas concentracoes sericas de colesterol total para o grupo TFAC (p ≤ 0,05) nos momentos, os triglicerideos e as lipoproteinas de alta densidade e baixa densidade apresentaram alteracao significativa nos grupos TFBC+RFS e TFAC nas comparacoes entre os momentos (p ≤ 0,05) e entre os grupos TFBC+RFS e TFAC em relacao ao TFBC. Tambem foi observado um aumento significativo (p ≤ 0,05) na MC do grupo de EAC entre os momentos, aumento significativo (p ≤ 0,05) do IMC nos grupos TFBC+RFS e TFAC entre os momentos, diminuicao significativa (p ≤ 0,05) semelhantes na MCG e %G entre os grupos TFBC+RFS e TFAC, e um amento significativo (p ≤ 0,05) da MCM em ambos os grupos, porem com maior magnitude no TFBC+RFS e TFAC. Os niveis de forca muscular para os grupos TFBC+RFS e TFAC, aumentou significativamente (p ≤ 0,05) nos momentos (pre e pos) e em todos os exercicios, exceto para o leg press. Na comparacao entre os grupos apresentou diferenca significativa (p ≤ 0,05) para os grupos TFBC+RFS e TFAC em relacao ao TFBC em todos os exercicios. Concluimos que a partir de 8 semanas de treinamento de TFBC+RFS e TFAC, ja se e possivel observar melhoras efetivas no metabolismo inflamatorio, composicao corporal e o desempenho neuromuscular quando comparado ao TFBC em condicoes de sobrepeso.
2018
Descrição
  • VALBERIO CANDIDO DE ARAUJO
  • CORRELAÇÃO ENTRE TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA E MARCADORES FISIOLÓGICOS PARA CONTROLE DE CARGAS DE TREINO EM ATLETAS DE BASQUETEBOL
  • Data: 14/12/2018
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO A termografia infravermelha (TI) tem sido aplicada entre atletas como um indicador de carga interna de treinamento. No entanto, sua consistencia ainda nao foi determinada. O objetivo deste estudo foi correlacionar mudancas na temperatura da pele, induzidas por uma sessao exercicio (estudo agudo - EA) e, ao longo de uma temporada de treinamento (estudo cronico - EC), com as alteracoes em medidas fisiologicas de inflamacao, estresse oxidativo, dano muscular, modulacao autonomica e sensacao referida. Participaram do EA 17 atletas (20,9 ± 3,2 anos) e do EC 13 atletas (20,4 ± 2,8 anos), sendo todos de uma equipe semiprofissional de basquetebol. No EA, os atletas realizaram um circuito composto por oito exercicios com caracteristicas de forca, potencia, excentricidade e velocidade. Antes do circuito, imediatamente apos e transcorridas 2, 4, 24 e 48 horas, eles foram submetidos a medidas de variabilidade da frequencia cardiaca (VFC), coletas de sangue para analises de marcadores de dano muscular creatina quinase (CK), lactatodesidrogenase (LDH), proteina C reativa ultrassensivel (PCR-us), atividade antioxidante total (CAT) malondialdeido (MDA) e TI. O EC durou 12 semanas, compostas por treinos tecnico/tatico/fisico e jogos competitivos. As avaliacoes do EA foram replicadas no EC a cada quatro semanas, acrescidas de testes psicometricos (estado de humor, questionario de overtraining). Para analise dos dados foram utilizados os teste de ANOVA para medidas repetidas e correlacao de Spearman (P≤0,05). Os exercicios fisicos do EA promoveram aumento de CK e/ou LDH por ate 48h pos treino, mas sem alteracao para PCR-us, CAT e MDA. Ocorreu, ainda, reducao parassimpatica (RMSSD) e aumento simpatico, mas apenas no momento imediatamente pos treino. Concomitantemente, a temperatura de corpo inteiro (TICI), a qual foi composta pela media de todas as areas avaliadas, indicou aumento significativo de 31,3 ±0,4 °C, para 32,0 ±0,5 °C 2h pos treino (PT) e 4h PT (31,5 ±0,5 °C), reduzindo 24h PT (30,7 ±0,5 °C) e retornando a valores semelhantes aos inicias 48h PT (31,4±0,6 °C). Estas alteracoes na TICI se correlacionaram com PCR-us imediatamente PT (r=-0,505, P=0,039), CAT 4h PT (r=-0,533, P=0,027), MDA imediatamente PT (r=-0,559, P=0,020) e RMSSD 24h PT (r=-0,487, P=0,048). No EC, observou-se dano muscular na 4ª e 8ª semanas de treinamento, mas as demais variaveis se mantiveram sem indicar estresse oxidativo, perturbacao autonomica ou do estado de humor. Enquanto isso, os valores de TICI iniciaram em 31,3 ±0,4°C, passando para 31,1 ±0,5°C apos 4 semanas e aumentando significativamente para 31,7 ±0,4°C, com 8 semanas de treino (P≤0,05). Foram encontradas correlacoes da TICI com a CK (r=-0,566, P=0,040) e rendimento (r=0,587, P=0,013) apos 8 semanas de treinamento e com o vigor (r=-0,646, P=0,017) apos 12 semanas. A temperatura da pele segmentada por regiao corporal manteve comportamento similar a do corpo inteiro. Conclui-se que os dados da TI nao acompanham de forma consistente os indicadores fisiologicos de dano muscular, estresse oxidativo, inflamacao sistemica, modulacao autonomica e sensacao referida, seja no EA ou no EC, senao por algumas escassas correlacoes da TI de algum seguimento corporal, com uma ou outra variavel fisiologica em momentos isolados.
  • DENIS DAVI DE OLIVEIRA DECUSSATTI
  • Hundertwasser e Merleau-Ponty: Construindo uma Arquitetônica da Interpele para se Pensar a Educação Física
  • Data: 10/12/2018
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Nesta tese, objetivamos construir uma articulacao entre as cinco peles propostas por Hundertwasser e os conceitos de quiasma, reversibilidade da carne e fe perceptiva de Merleau-Ponty a partir de uma intervencao educativa de Educacao Fisica. Para tanto, nossa pesquisa fundamentou-se na perspectiva fenomenologica e, por essa razao, aprofundou-se nos sentidos do fenomeno investigado, bem como na compreensao da experiencia vivida. Nossa pesquisa durou 6 meses e contou com 20 criancas entre 9 e 10 anos, matriculadas no 4º e/ou 5º ano do ensino fundamental de uma escola da cidade de Joao Pessoa – PB. Quanto aos instrumentos de pesquisa, utilizamos a observacao participante, o teste do desenho, a roda de conversa e a fotografia. Nossas analises se deram a partir das particularidades da pesquisa fenomenologica, estabelecendo unidades de sentido para a construcao de uma rede de sentidos. Em um primeiro momento, percebemos que o ensino da Teoria das Cinco Peles depende de um corpo estesiologico capaz de perceber esta mesma teoria. Ao vivenciarem atividades ligadas a Teoria das Cinco Peles, observamos uma ressignificacao, por parte das criancas, na percepcao de suas peles e na comunicacao com o mundo que as cerca. Nesse contexto, observamos, tambem, que o primado do tocar e a fonte para se considerar a educacao pratica estesiologica. Atentos a experiencia do tocar, as percepcoes infantis revelaram uma interacao entre as peles hundertwasserianas, definida, por nos, como interpele. As atividades com a interpele, estimularam as criancas a pensarem suas peles de maneira criativa e, com isso, revelou-se um caminho para elas repensarem em si mesmas, auxiliando na construcao do Self dessas mesmas criancas. Alem do mais, essas mesmas atividades criaram reflexoes aprofundadas sobre o ato de partilhar metaforicamente a propria pele e, consequentemente, incitaram as criancas a refletir sobre a convivencia com aqueles que nos cercam. Esse pensamento de partilhar a propria pele nos impulsionou a concepcao de amparo winnicottiano. Por fim, consideramos as atividades que envolvam a interpele como um espaco ideal para a criatividade, revelando seu potencial para o viver criativo. Assim, defendemos a tese de que a Educacao Fisica, quando aborda a Teoria das Cinco Peles por meio do saber estesiologico, encontra no tato a interacao entre todas as peles, levando-nos a sintetiza-las em uma relacao unica, denominada de interpele. Essa interpele influencia na construcao do Self de criancas, estimulando-as a abrirem-se para uma maior comunicacao com o mundo, a repensarem no distanciamento com o proximo e, ainda, a descobrirem que, por meio do pensar criativo, ha formas individuais de se relacionarem com suas proprias interpeles, o que as aproxima a um modo de vida mais saudavel.
  • GLÊBIA ALEXA CARDOSO
  • INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO PRO12ALA NO GENE PPARᵧ2 E DO ESTRESSE OXIDATIVO NA MAGNITUDE DO EMAGRECIMENTO INDUZIDO POR UM PROGRAMA TREINAMENTO AERÓBIO
  • Data: 19/10/2018
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO Embora os efeitos positivos do treinamento aerobio continuo ja estejam bem evidentes na literatura quanto aos aspectos relacionados a saude. O emagrecimento induzido pelo treinamento fisico ainda e muito discreto quando comparado aos outros meios antiobesidade. Estudos demonstram uma importante variabilidade nas respostas ao exercicio fisico, indicando que individuos respondem (em maior ou menor proporcao) ou nao com o emagrecimento. Dentre estes aspectos, ainda nao estao elucidados os fatores que podem influenciar no emagrecimento exercicio-induzido. Assim, o objetivo do estudo foi analisar a influencia do polimorfismo Pro12Ala do gene PPARᵧ2 e do estresse oxidativo no emagrecimento induzido por um programa de treinamento aerobio. Tratou-se de um ensaio Clinico, supervisionado com 75 individuos, insuficientemente ativos, sendo 70,7% mulheres, com sobrepeso e/ou obesidade, na faixa etaria entre 20 a 45 anos, que foram randomicamente distribuidos em dois grupos: G1=Experimental (n=58) e G2=Controle (n=17). O G1 se engajou em uma intervencao com treinamento aerobio, enquanto o G2 participou de aulas de alongamento (1x/sem), ambos com duracao de 12 semanas. Antes e 48h apos a intervencao, eles fizeram coletas sanguineas, ergoespirometria, densitometria por dupla emissao de raios-X (DXA) e avaliacoes nutricionais. Na sexta semana foram repetidas as coletas sanguineas, avaliacoes nutricionais e foi adicionada uma coleta da mucosa bucal no G1 para genotipagem do polimorfismo estudado. Utilizou-se teste t de student para comparar valores iniciais entre G1 e G2 ou entre Pro/Pro ou Pro/Ala. Anova two-way de medidas repetidas, seguida pelo teste post hoc de Bonferroni, ou os seus equivalentes nao parametricos, foi utilizado para as analises das possiveis diferencas nas variaveis dependentes. Testes de correlacao de pearson e Qui-quadrado foram utilizados para verificar a influencia do estresse oxidativo e do polimorfismo Pro12Ala, respectivamente, na variacao da composicao corporal induzido pelo treinamento. O nivel de significancia adotado foi p<0,05 e utilizou-se o delta para verificar as alteracoes da composicao corporal. A massa corporal gorda (MCG) reduziu significativamente no grupo experimental (-1.3 ± 1.9 kg) quando comparado ao controle (-0.3 ± 1.3 kg) (p=0.04). A massa corporal total (-1.2 ± 4.7kg), o IMC (-0.3 ± 1.1), o percentual de gordura (1.3 ± 1.6%) e a massa corporal magra (0.6 ± 1.5 kg) tambem tiveram respostas significativas a intervencao. Nao houve correlacao entre a variacao da composicao corporal (massa gorda, massa magra, massa corporal total, IMC, percentual de gordura e perimetro do abdomen) com o polimorfismo Pro12Ala, com capacidade antioxidante total (CAOT) e malondialdeido (MDA). Houve uma importante variabilidade nas respostas no grupo experimental quanto as alteracoes nas variaveis da composicao coporal. Em conclusao o polimorfismo Pro12Ala no gene PPARγ2 e o oxidativo nao influenciam a magnitude do emagrecimento induzido pelo treinamento aerobio.
  • DAFNE SOUTO MACEDO
  • APTIDÃO FÍSICA DE ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE DOWN:UM ESTUDO DE INTERVENÇÃO DE 6 MESES COM ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL DE 1 ANO
  • Data: 30/08/2018
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO A Sindrome de Down e ocasionada por uma desordem genetica conhecida por trissomia 21, que gera distintos problemas de saude e consequentemente, niveis muito baixos de aptidao fisica. A aptidao fisica que e considerada um importante marcador de saude e preditor de morbi-mortalidades, constitui-se desfecho fundamental a ser analisado por parecer facilitar o envolvimento continuo em atividades fisicas ao longo da vida. Com isso, esse estudo teve como objetivo geral comparar as respostas observadas em indicadores da aptidao fisica de adolescentes com Sindrome de Down expostos a um programa de intervencao multicomponente de 6 meses e acompanhar essas respostas apos 6 meses e 1 ano da intervencao. A amostra foi composta por 14 adolescentes com Sindrome de Down, residentes na cidade de Joao Pessoa e participantes do projeto “Escolinha + Movimento” realizado na Universidade Federal da Paraiba. A aptidao fisica foi avaliada atraves do Densitometria por dupla Emissao de raio-X e testes fisicos constituintes da bateria Assessing Levels of Physical Activity (ALPHA) e Koordinations Test fur Kinder (KTK). Utilizou-se a analise de variancia de Friedman e a analise de variancia multivariada nao parametrica. A media e o desvio padrao foram calculados e os resultados submetidos a analise de variancia de medidas repetidas, considerando o intervalo de significancia de 95%. Calculou-se a magnitude do efeito entre os tempos utilizando como referencia o d de Cohen. As analises foram realizadas usando o Software Statistical Package for Social Sciences - versao 24.0 e o software R para a analise de variancia multivariada nao parametrica. Observou-se aumento significativo da massa magra (p=0,003) em todos os momentos de avaliacoes, melhoras significativas das capacidades aptidao cardiorrespiratoria (p=0,006), forca (p=0,015), velocidade (p=0,028) e agilidade (p=0,001). Para a flexibilidade, os resultados encontrados foram marginalmente significativos (p=0,060). Vale ressaltar que mesmo apos 1 ano sem intervencao, os participantes apresentaram valores superiores aos inicial.
  • NILMARA SERAFIM CHAGAS
  • PERCEPÇÃO DOS PARTICIPANTES DO TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS DO SESC – CE: SAÚDE, ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO
  • Data: 22/08/2018
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO PERCEPCAO DOS PARTICIPANTES DO TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS DO SESC – CE: SAUDE, ATIVIDADE FISICA E ENVELHECIMENTO Autora: Nilmara Serafim Chagas Orientador: Prof. Dr. Iraquitan de Oliveira Caminha O estudo tem como objetivo geral analisar a percepcao dos participantes do trabalho social com idosos do SESC – CE: saude, atividade fisica e envelhecimento. Como objetivos especificos: descrever a percepcao da saude, capacidade funcional, autoeficacia, frequencia de quedas e atividade fisica; e investigar a percepcao do envelhecimento. Toma como referencia o pluralismo metodologico orientado pela amplitude da tematica, pelas informacoes quantitativas, qualitativas, potencialidade das historias e explicita sintese individual ou em grupos. Participaram da pesquisa os idosos do grupo do TSI, nas unidades do SESC - CE nas cidades de Fortaleza, Sobral, Juazeiro do Norte, Crato e Iguatu. Como instrumentos foram utilizados um questionario estruturado que passou por um processo de validacao de conteudo e a tecnica do grupo focal. Para as analises do questionario foi utilizado o programa estatistico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versao 24, por estatistica descritiva e expressos em frequencias absolutas e relativas. Para a analise das falas narrativas dos grupos focais foi utilizado a tecnica de Analise de Conteudo. Os idosos do grupo corresponde a uma participacao do sexo feminino (86%), do sexo masculino (14%), com faixa etaria entre 65 e 74 anos (49%), cor da pele nao branca (65,7%), estado civil sem acompanhante (74,8%), escolaridade de ensino medio completo (30,1%), moram com a familia / acompanhante (69,6%), religiao catolica (83%), classe economica C (67,8%), com mais de 11 anos de participacao no grupo (40,8%), tem uma percepcao positiva da saude (76,9%), satisfacao com a saude (93,9%), percepcao positiva da capacidade funcional (92,1%), percepcao positiva de autoeficacia (55,9%), frequencias positiva para a quedas (59,4%) o motivo da queda foi o tropeco (27,4%), a nao utilizacao dos servicos hospitalares (31,6%), participam da reuniao de socializacao (89,1%) como principal atividade do grupo, o motivo para participarem e a convivencia (73,6%), atividade fisica a hidroginastica (58,1%) e classificados como “regularmente ativos” (55,3%) seguindo as recomendacoes de no minimo 30 minutos diarios de atividade fisica moderada em 5 dias por semana ou 150 minutos de atividade fisica modera ou vigorosa. Com base nas narrativas dos grupos focais sobre a percepcao do envelhecimento, foram identificadas e construidas as categorias envelhecimento, atividades e convivencia. Na categoria envelhecimento, como resultado da sua historia de vida e uma etapa natural da vida. Na categoria atividades, como ponto de partida pra realizacao das atividades e o sentimento de renovacao da vida contrapondo ao de acomodacao. Na categoria convivencia, como uma relacao intima como uma troca de afetos voluntaria pela rede de amizades, atraves da interacao proporcionado pelo espaco aberto e troca de conhecimentos. Concluimos que os participantes do grupo do TSI – SESC – CE, apontam uma geracao marcada por uma melhor qualidade de vida, bons habitos de alimentacao, saude, atividade 9 fisica e uma percepcao ampla sobre o envelhecimento, contribuindo para uma superacao de preconceitos.
  • ELISIO ALVES PEREIRA NETO
  • EFEITOS CRÔNICOS DO TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NO DESEMPENHO FÍSICO DE PESSOAS COM DPOC
  • Data: 17/08/2018
  • Hora: 14:00
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  • O treinamento de forca (TF) e uma forma de exercicio eficaz para o ganho de forca muscular e hipertrofia. Para que se obtenha os beneficios maximos do TF, preconiza-se que ele seja realizado com cargas maiores que 65% de uma repeticao maxima (1RM), entretanto existem populacoes que nao suportam cargas elevadas. O TF com restricao de fluxo sanguineo (RFS) surge como uma alternativa ao TF com altas cargas, pois se caracteriza pela utilizacao de cargas menores que 30% de 1RM associado com a RFS para promover ganhos de forca e hipertrofia similares ao TF convencional. Pessoas com doenca pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) podem se beneficiar desse tipo de exercicio ja que apresentem disfuncao muscular periferica, que gera diminuicao do desempenho fisico, entretanto nao suportam as altas cargas do treinamento convencional. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos cronicos do treinamento de forca com restricao de fluxo sanguineo sobre o desempenho fisico de pessoas com DPOC. Trata-se de um ensaio clinico randomizado, controlado, paralelo e duplo-cego, no qual 17 sujeitos (64,56±7,32 anos) diagnosticados com DPOC moderada ou grave foram divididos em tres grupos sendo eles: BCRFS – TF a 30% de 1RM com 50 % de RFS; MC – TF a 60% de 1RM; e C – controle. A intervencao durou 6 semanas com duas sessoes semanais de exercicio nas quais os grupos BCRF e MC realizaram os exercicios de extensao do joelho e flexao do cotovelo. Para a analise estatistica foram utilizados o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados e o ANOVA two-way com posthoc de Bonferroni para as possiveis diferencas nas variaveis de interesse. A analise foi realizada no SPSS 22.0 com valor de significancia de p<0,05. Nao foram observadas diferencas significativas no volume expiratorio forcado no primeiro segundo (VEF1), relacao VEF1/CVF (capacidade vital forcada) nem na escala de dispneia do mMRC. O nivel de dispneia medido pelas escalas modificada de Borg e Dyspnoea-12 e o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos melhoraram nos grupos BCRFS e MC (p<0,05). Em relacao a forca dinamica maxima, os grupos BCRFS e MC melhoraram os valores de 1RM para os movimentos de extensao do joelho e flexao do cotovelo (p<0,001) e na extensao do cotovelo, foi observado ganho de forca apenas no grupo BCRFS (p<0,001). Conclui-se que o TF com RFS e eficaz para a melhora no desempenho fisico de pessoas com DPOC e superior ao TF de MC nas variaveis: dispneia, desempenho funcional e forca.
  • YAGO PESSOA DA COSTA
  • INDICADORES DE DESEMPENHO TÉCNICO-TÁTICO E BIOMARCADORES EM ATLETAS DE CATEGORIAS DE BASE NO VOLEIBOL DE PRAIA
  • Data: 16/08/2018
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO INDICADORES DE DESEMPENHO TECNICO-TATICO E BIOMARCADORES EM ATLETAS DE CATEGORIAS DE BASE NO VOLEIBOL DE PRAIA Em esporte de rede, como o voleibol de praia, o desempenho tecnico-tatico e fundamental para o sucesso, no entanto, o grande numero de variaveis dificulta a generalizacao. Alem disso, o sucesso no jogo nao deve ser entendido apenas pelo desempenho tecnico-tatico, podendo ser influenciado por hormonios. Assim, a testosterona e o cortisol tem bastante destaque, devido a relacao com a producao de potencia, relacoes sociais e estresse. Desta forma, o objetivo foi analisar o impacto agudo do jogo de voleibol de praia sobre marcadores biologicos em atletas de base, bem como o efeito no resultado. Participaram do estudo 16 atletas, masculinos, com idade media 17 ± 2,44 anos. Cada dupla foi submetida a um jogo, seguindo as regras oficiais, sendo coletada saliva em um treino, inicio do jogo, apos o primeiro set e ao final do jogo, para verificar os niveis de testosterona e cortisol pelo metodo ELISA, alem da razao Testosterona/cortisol (razao T:C). Alem disso, os jogos foram filmados para analise do desempenho na partida posteriormente. Os dados foram apresentados em media, desvio padrao e distribuicao de frequencia, de acordo com a necessidade, assim como comparados por teste t de student, Anova one e two-way, com o post hoc sidak, como tambem correlacao de Pearson, tendo significancia de p≤ 0,05. Em relacao ao desempenho tecnico-tatico, o ataque pos-defesa mostrou-se como principal indicador de rendimento, seguido pelo ataque. Ja para com os biomarcadores, nao houve diferenca do treino para o dia da competicao para nenhuma das variaveis. Em adicao, nao foi encontrada diferenca significativa entre os atletas vencedores e perdedores, porem o cortisol correlacionou-se negativamente ao desempenho do ataque (r= -0,542; p= 0,030), e a razao T:C no inicio do jogo e final do primeiro set correlacionou-se positivamente a eficacia de saque (r= 0,646; p= 0,007; r= 0,612; p=0,012, respectivamente). Atletas vencedores apresentam um perfil de niveis mais altos de testosterona e menor de cortisol, no entanto nao se identificou diferenca significativa, alem disso, os niveis desses hormonios parecem influenciar o desempenho tecnico-tatico.
  • KELLY CRISTINA ALVES DE ARAÚJO
  • Jogos Tradicionais e Percepção Ecológica das Cores nas Aulas de Educação Física
  • Data: 26/04/2018
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Trata-se de uma pesquisa do tipo participante, com abordagem analitica dos dados que apresenta os resultados do Programa de Jogos Sensoriais para a Educacao Infantil (ProJsei), com enfoque na percepcao visual, com trinta criancas de quatro e cinco anos, estudantes da educacao infantil de duas turmas da escola de educacao basica da Universidade Federal da Paraiba. O objetivo foi analisar a influencia da percepcao ecologica das cores na alteracao da percepcao-acao no jogo. O ProJsei jogos visuais foi ministrado em doze aulas para cada turma, cada aula com uma hora de duracao em um periodo de dois meses. A proposta de intervencao na escola cumpriu as seguintes etapas: a) “Apresentacao”, em que o projeto de pesquisa foi apresentado a coordenacao pedagogica e as professoras das turmas, para que pudessem ter acesso ao cronograma de aulas e a documentacao; b) “Avaliacao”, nesse momento as criancas foram observadas nas situacoes de movimento, quais jogos elas brincavam, quais os espacos da escola que elas mais utilizavam, tendo como subsidio para esse processo um roteiro de observacao; c) “Conversacao”, elaboramos um roteiro de entrevista semiestruturada em que, a partir de um passeio pelas dependencias da escola, com o auxilio de uma filmadora portatil para o devido registro, iamos entrevistando as criancas com a finalidade de conhecermos a rotina delas na escola; d) “Realizacao”, em que foram realizadas as aulas propriamente ditas, buscando integrar todos os alunos, a partir da estrutura de aula-laboratorio da Pedagogia da Corporeidade e uma teoria-metodologica para a educacao fisica, que compreende as situacoes de movimento como possibilidade para a experiencia do brincar em suas dimensoes artistica, educativa e terapeutica, objetivando favorecer a reconfiguracao existencial para um modo de viver mais criativo. Para demonstrar com mais precisao os resultados do Projsei jogos visuais, o roteiro de observacao serviu de instrumento para separarmos as aulas em tres fases: reconhecimento, de intervencao I e de intervencao II, organizando melhor as unidades de contexto nas fases e desenvolvendo as possibilidades apresentadas nas unidades de registro; as aulas ocorreram duas vezes por semana, sendo distribuidas duas aulas para a fase de reconhecimento, cinco aulas para a fase de intervencao I e cinco aulas para a fase de intervencao II. Para analise dos dados utilizamos a analise de conteudo categorial e a discussao a partir da teoria ecologica gibsoniana. Os resultados da intervencao e analise dos dados estao apresentados no artigo 1 “ A percepcao-acao nas aulas de Educacao fisica: uma analise a partir da movimentacao das criancas nos jogos” em que analisamos, nos jogos aplicados, as possibilidades de movimentacao no jogo, como tambem as possibilidades que surgiram entre o agente (crianca) e o ambiente ( escola ) constituindo affordances, e no artigo 2 “As possibilidades de acao por meio da percepcao ecologica das cores nas aulas de educacao fisica”, percebendo como os alunos exploraram o ambiente utilizando os objetos disponiveis e as cores no espaco favorecendo novas acoes nas aulas. Palavras- chave: Educacao fisica; Percepcao visual; Cores; Jogo; Corporeidade.
  • JOÃO MIGUEL DE SOUZA NETO
  • PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À PRÁTICA DO ACONSELHAMENTO PARA A ATIVIDADE FÍSICA EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
  • Data: 28/03/2018
  • Hora: 09:00
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  • Prevalencia e fatores associados a pratica do aconselhamento para a atividade fisica em profissionais de saude Autor: Joao Miguel de Souza Neto Orientador: Filipe Ferreira da Costa A educacao em saude tem se mostrado uma estrategia efetiva na promocao da atividade fisica e saude. Dentre as estrategias de educacao e promocao de modos de vida saudaveis, o aconselhamento para atividade fisica tem sido recomendado no contexto da atencao primaria em saude. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalencia e os fatores associados a pratica do aconselhamento para a atividade fisica em profissionais da Atencao Primaria a Saude de Joao Pessoa (PB). Trata-se de um estudo epidemiologico transversal com 591 profissionais de saude (medicos, enfermeiros, tecnicos de enfermagem e agentes comunitarios de saude) sendo a maioria do sexo feminino: 78,6% e com media de idade: 43,9 ± 13,9 anos, que atuam nas equipes de Saude da Familia (eSF). Foram selecionadas sistematicamente 43 USF, distribuidas proporcionalmente por tamanho da UBS (conforme quantidade de equipes), distritos sanitarios (Distritos I, II, III, IV e V), sendo representativo por tipo de profissional. A coleta de dados foi realizada no periodo de maio a outubro de 2017. O aconselhamento para a atividade fisica foi mensurado por uma questao, classificando os profissionais de saude que aconselham como aqueles que realizam tal pratica ha mais de seis meses. As variaveis independentes com as seguintes categorizacoes foram: tempo de trabalho na ESF (< 5 anos vs ≥ 5 anos), quantidade de atendimentos (com excesso de atendimento vs sem excesso de atendimento), participacao de cursos, eventos e capacitacoes em atividade fisica nos ultimos 12 meses (sim vs nao), recebimento de apoio matricial em atividade fisica nos ultimos 12 meses (sim vs nao), percepcao de saude (percepcao positiva vs negativa), nivel de atividade fisica no lazer mensurado por questionario (<150min/sem vs ≥150min/sem), estado nutricional (excesso de peso vs peso normal) percepcao de barreiras para aconselhamento (sim vs nao), os fatores psicossociais (atitude e autoeficacia) foram calculados atraves de um escore baseado no somatorio dos itens de cada escala e para fins de analise foram calculados tercis dessas variaveis, categorizadas como: baixos (1º e 2º tercil) e elevados niveis (3º tercil). Foram considerados como potenciais fatores de confusao as variaveis sociodemograficas: idade, sexo, renda e escolaridade. Os dados foram tabulados em duplicata no programa EpiData 3.1. Foi utilizado um modelo hierarquico de regressao logistica binaria para avaliar as possiveis relacoes entre os fatores associados com o desfecho. O nivel de significancia adotado foi de p <0,05, e todas as analises foram realizadas no software Stata. A maioria dos profissionais de saude eram casados (56,2%), cor da pele nao branca (72,2%), trabalhavam na ESF a mais de cinco anos (85,1%), com carga horaria menor que quarenta horas semanais (90,5%), e nao tinham outro vinculo trabalhista alem da ESF (87,0%). A prevalencia do aconselhamento para atividade fisica foi de 46,2% (IC95%: 55,6 - 73,6), sendo maior entre profissionais de nivel superior (66,1%; IC95%: 56,8 - 74,2) comparado aos de nivel medio/tecnico (41,6%; IC95%: 37,2 - 46,1). A analise multivariavel demonstrou que profissionais de saude sem excesso de atendimento diario (OR= 1,59; IC%95 1,04 - 2,42), com percepcao de saude positiva (OR= 1,96; IC%95 1,32 – 2,90), que nao relataram barreiras (OR= 3,16; IC%95 1,99 – 5,03), com atitude positiva (OR= 1,67; IC%95 1,13 – 2,47) e alta autoeficacia (OR= 1,10; IC%95 1,01 – 1,20) tiveram mais chances de realizar o aconselhamento para atividade fisica. Diante do exposto, pode-se concluir que o aconselhamento para atividade fisica, embora ja venha ocorrendo, ainda e pouco realizado, particularmente entre os agentes comunitarios e tecnicos de enfermagem, caracterizando-se uma oportunidade desperdicada de promocao de atividade fisica para a populacao. Os fatores associados a realizacao do aconselhamento pelos profissionais de saude revelaram que desenvolver acoes referentes a organizacao do trabalho, atuar sobre condicoes de saude dos profissionais, bem como reforcar fatores psicossociais e atenuar as barreiras em relacao ao aconselhamento para atividade fisica podera contribuir para a participacao dos profissionais na realizacao de acoes de promocao de saude, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida dos usuarios. Palavras chave: Estrategia Saude da Familia; Pessoal de saude; Aconselhamento; Atividade Motora; Atencao Primaria a Saude.
  • JULIO CESAR GOMES DA SILVA
  • RESPOSTAS METABÓLICAS DURANTE E APÓS SESSÕES DE EXERCÍCIO AERÓBIO DE BAIXA INTENSIDADE COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO E INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE
  • Data: 01/03/2018
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Introducao: O exercicio aerobio combinado a restricao de fluxo sanguineo (EA+RFS) tem sido utilizado como uma alternativa aos metodos tradicionais de treinamento de alta intensidade, porem, no que concerne as respostas metabolicas, tem se verificado que a falta de padronizacao nos protocolos de observacao das pesquisas com EA+RFS tem resultado em conclusoes limitadas, no consumo excessivo de oxigenio pos-esforco (EPOC), no gasto energetico e na utilizacao de substrato energetico durante e apos sessoes de treinamento. Objetivo: analisar as respostas metabolicas durante e apos sessoes de exercicio aerobio (EA) de baixa intensidade com restricao de fluxo sanguineo (RFS) e intervalado de alta intensidade. Materiais e Metodos: trata-se de uma pesquisa quase-experimental com delineamento cruzado (cross over) e aleatorizado, a amostra foi composta por vinte e dois atletas recreacionais (idade: 24,2 ± 2,8 anos; massa corporal: 75,2 ± 8,2 kg; estatura: 176,6 ± 5,6 cm; indice de massa corporal: 24,1±1,9 kg/m²; e gordura corporal: 15,6± 5,1 %), foram submetidos a quatro condicoes experimentais com wash out de sete dias entre as mesmas: 1) CC+RFS – caminhada continua a 40% do consumo pico de oxigenio (VO2pico) com 50% de RFS , 2) CC - caminhada continua a 40% do VO2pico, 3) EIAI – exercicio intervalado de alta intensidade com seis series de 90 segundos a 80% do VO2pico e intervalo ativo de 90 segundos de caminhada a40% do VO2pico e 4) RFS – apenas a aplicacao da tecnica da RFS sem realizacao de exercicio. Os protocolos experimentais tiveram a duracao de 18 minutos. O ar expirado foi coletado durante 5 minutos antes do inicio das sessoes (repouso), durante os protocolos (18 minutos) e ate 60 minutos apos o termino da sessao. O gasto energetico aerobio da sessao foi mensurado pela calorimetria indireta e o EPOC por meio do VO2, ja o QR durante e pos sessao foi mensurado por meio da razao da producao de dioxido de carbono pelo consumo de oxigenio. Resultados: verificou-se que o GEA no protocolo EIAI foi significativamente maior que o protocolo CC+RFS, CC e TRFS (p 0,05). Observou-se interacao significativa entre protocolo x tempo, no protocolo e no tempo (p< 0,001) para a FC, VO2, QR e EPOC, apos analise post hoc verificou-se que os maiores valores medios foram observados nos protocolos de EIAI e CC+RFS. Conclusao: o protocolo CC+RFS proporcionou um gasto energetico maior do que em uma sessao com a mesma intensidade sem RFS e uma magnitude do EPOC similar ao exercicio intervalado de alta intensidade.
  • VITOR BRUNO CAVALCANTI TORRES
  • ESTADOS DE HUMOR, CONCE NTRAÇÕES HORMONAIS E DESEMPENHO TÉCNICO-TÁTICO DE ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO DO VOLEIBOL DE PRAIA
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO No ambito do desempenho esportivo, a busca por progressos que favorecam o desempenho e desafio constante para comissoes tecnicas e pesquisadores que se debrucam em investigacoes sobre indicadores do jogo, quanto em outros aspectos quem venham contribuir no sucesso, como fatores psicossociais e hormonais. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar os estados de humor, concentracao de cortisol salivar e desempenho tecnico-taticos dos atletas masculinos de voleibol praia adulto de alto rendimento do Brasil no ambiente de competicao. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, observacional quantitativa e correlacional. A populacao foi composta por 32 atletas de voleibol de praia de alto rendimento. Para a amostra, foram investigados 14 atletas do sexo masculino, adultos, participantes das competicoes organizadas pela Confederacao Brasileira de Voleibol. A primeira coleta foi realizada pela manha, os atletas ao chegar na arena do evento foram sendo abordados. Em seguida, foram realizados o preenchimento dos questionarios POMS. Para a coleta do cortisol salivar, antes do aquecimento (pre) para o primeiro jogo foi coletada a primeira saliva dos atletas no intervalo compreendido entre 08h30min e 09h30min. Ao final da primeira partida os atletas forneceram saliva para a segunda coleta entre 10h30min e 11h30min (pos). Para a coleta dos dados relativos ao jogo foram utilizadas seis cameras filmadora ao fundo da quadra de forma que as imagens enquadrassem toda a quadra para analise do desempenho tecnico-tatico (eficacia e coeficiente). Utilizou-se correlacao de Pearson, teste t para amostras independentes e ANOVA de medida repetida. Em todos os testes foram estabelecidos o nivel de significancia de 5%. No desempenho tecnico–tatico, diferencas significativas entre grupo sucesso e fracasso foram observadas no erro de saque (p= 0,038) e na eficacia do ataque (p = 0,002), ja nas concentracoes de cortisol, apenas apos a competicao apresentou diferencas (F = 6,368; p = 0,020) com maiores valores em ambas as variaveis para os atletas de sucesso. Nao houve diferenca significativas entres os grupos nos estados de humor pre competicao. Concluise que as experiencias dos atletas parecem interferir nos estados de humor, como tambem a presenca de um equilibrio nas acoes, sendo as acoes terminais relevantes para o resultado final da partida. Ainda e cedo para afirmar mas parece que as concentracoes elevadas de cortisol influenciaram no resultado final da partida, com valores maiores para as equipes de sucesso.
  • PATRICK ALAN DE SOUZA PFEIFFER
  • ANÁLISE DO PADRÃO TERMOGRÁFICO E DO GASTO ENERGÉTICO DURANTE O TREINAMENTO AERÓBIO COM E SEM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM SUJEITOS FÍSICAMENTE ATIVOS: UM ESTUDO CONTROLADO
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Introducao: O treinamento com restricao de fluxo sanguineo (RFS) e um metodo que utiliza baixas cargas e restringe o fluxo sanguineo nos membros superiores (MMSS) ou inferiores (MMII) de forma parcial ou total, que pode ser utilizado em exercicios aerobios, com resultados significativos no aumento do gasto energetico (GE) em relacao ao treino tradicional. Entretanto, nao se sabe o que pode acontecer com a temperatura corporal (TC), durante o exercicio fisico associado a RFS. Nesse sentido, a termografia infravermelha (TI), e um metodo nao invasivo utilizado na area esportiva com diversos propositos, como: analisar assimetrias musculares ou predizer lesoes musculares. Objetivo: Analisar o efeito do exercicio aerobio com diferentes niveis de RFS sobre o GE, a TC e a percepcao subjetiva de desconforto (PSD). Metodologia: Participaram do estudo, 24 homens, fisicamente ativos (23,9±2,6 anos, 78,5±12,3 kg, 1,78±0,07 m, IMC = 24,7±2,4 kg/m2) sem presenca ou historico de doencas osteoarticulares nos MMII, que responderam negativamente ao PAR-Q, realizavam ≥ 150 minutos de atividades fisicas semanais com intensidade ≥ moderada, de acordo com o IPAQ, e que apresentaram Indice Tornozelo Braquial (ITB) entre 0,91 e 1,30. Foi calculado o Indice de Massa Corporal (IMC), e a mensuracao do nivel de RFS total de cada sujeito antes das 4 sessoes de treinamento em diferentes niveis de restricao (0, 50, 80 e 100%). O treinamento consistiu em uma caminhada na esteira a 40% da velocidade maxima do sujeito, composta por 5 series com duracao de 2 minutos cada, e 1 minuto de descanso entre elas, totalizando assim, 14 minutos de teste, e com um intervalo de uma semana entre as mesmas. Durante o treinamento, foram analisados: o GE (VO2 e gasto calorico), a TC dos sujeitos, por meio da TI, antes, durante e 24h apos cada sessao de treino e a PSD, por meio de uma escala verbal. Resultados: O GE apresentou valores medios de 75,6±15,9; 89,7±15,8; 94,9±14,8 e 96,1±12,1 kcal para as condicoes de 0, 50, 80 e 100% de RFS, respectivamente, durante o treino. Esses achados mostraram um aumento significativo do GE na condicao de 0% de RFS quando comparada com as demais (P0,05). A TC dos MMII nao sofreu alteracoes significativas (P>0,05) imediatamente e 24h apos o exercicio aerobio, independentemente dos niveis de RFS utilizados (0, 50, 80 e 100%), todavia, a temperatura das pernas foi maior que a das coxas (P<0,05). A PSD foi maior conforme o aumento do nivel de RFS durante o exercicio (P<0,001). Conclusao: O GE aumentou de forma proporcional ate 50% de RFS e se estabilizou apos esse patamar. A RFS nao influenciou na TC imediatamente e 24h pos-exercicio aerobico, independentemente do nivel de RFS utilizado, enquanto que a PSD aumentou ao se elevar o nivel de RFS durante o exercicio. Estudo anexado a plataforma de Registro Brasileiro de Ensaios Clinicos (REBEC) sob o numero: RBR-3XHSJX
  • TAYSE GUEDES CABRAL
  • FATORES PSICOSSOCIAIS E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES: O ESTADO NUTRICIONAL MODERA ESSA ASSOCIAÇÃO?
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 09:30
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  • ABSTRACT Psychosocial factors and physical activity in adolescents: the moderate nutritional status of this association? Author: Tayse Guedes Cabral Advisor: Jose Cazuza de Farias Junior Social support and self-efficacy are associated with the practice of physical activity in adolescents. However, it has been recommended to analyze to what extent these associations vary according to the characteristics of adolescents. This study aimed to analyze whether the association between psychosocial factors (social support and self efficacy) and the practice of physical activity of different intensities is moderated by the nutritional status of adolescents. This is a cross-sectional study that used part of the baseline data (2014) of the LONCAAFS Study (Longitudinal Study on Sedentary Behavior, Physical Activity, Food and Adolescent Health). The sample consisted of 650 adolescents aged 10 to 14 (52,9% female) from public schools in the city of Joao Pessoa (PB), who used an accelerometer. Social support and self-efficacy were measured by scales composed of 15 items (five items for each source of support: father, mother and friends, on a Likert scale) and four items that considered how adolescents perceived themselves to be able to practice physical activity under the presence of barriers, and scores ranging from 5 to 20 points and 4 to 8 points respectively were produced. The physical activity of different intensities was measured by Actigraph GT3X+ accelerometers. The nutritional status was evaluated by body mass index and categorized in no overweight (underweight / normal weight) and overweight (overweight / obese). The one way ANOVA test was used to compare the time of practice of physical activity in the different intensities, the social support and self-efficacy scores among adolescents with and without excess body weight. The crude and adjusted linear regression was used to evaluate whether the association between social support, self efficacy and physical activity practice of different intensities is moderated by the nutritional status of adolescents. The level of significance was set at p ≤ 0,05. Adolescents with excess body weight had a lower time of moderate to vigorous physical activity, but similar levels of social support (father p = 0,040; mother p = 0,511, friends p = 0,822), and self-efficacy (p = 0.071) compared to their non-overweight peers. The social support provided by friends was positively and significantly associated with the practice of moderate intensity physical activity (β = 2,67, IC95%: 0,28; 5,07). The association between psychosocial factors and physical activity practice was not moderated by the nutritional status of adolescents. It was concluded that the social support provided by friends was associated with higher levels of moderate intensity physical activity. And the nutritional status did not moderate the association between psychosocial factors and the practice of physical activity of different intensities.
2017
Descrição
  • VALTER AZEVEDO PEREIRA
  • INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL NOS EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O PERFIL GLICÊMICO, ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMAÇÃO SISTÊMICA DE DIABÉTICOS TIPO 2: UM ENSAIO CLINICO RANDOMIZADO
  • Data: 14/12/2017
  • Hora: 07:00
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  • RESUMO Introducao: O desfecho da diabetes nao e somente a hiperglicemica cronica, mas tambem elevado estresse oxidativo e inflamacao sistemica, que sao quem efetivamente atuam para promover os danos aos orgaos alvo. Enquanto isso, a gordura corporal dificulta o controle glicemico por produzir substancias bio-ativas que inibem a captacao periferica de glicose. Por outro lado, o treinamento promove alem de controle glicemico, reducao do estresse oxidativo e inflamacao nesses pacientes. No entanto, em nenhum dos estudos realizados foi avaliado se a gordura corporal foi um fator interveniente, nesse processo de reducao. Objetivo: Determinar a influencia da composicao corporal nos efeitos promovidos por um programa de treinamento aerobio sobre o perfil glicemico, estresse oxidativo e inflamacao sistemica em diabeticos tipo 2. Metodos: Participaram do estudo 22 diabeticos tipo 2, sendo 13 homens, com idade de 55,4±6 anos e IMC de 29,1±5, que foram randomicamente divididos em grupo exercicio (n=11) e grupo controle (n=11). Os voluntarios do grupo exercicio participaram de um programa de treinamento aerobio de 12 semanas, com frequencia de tres sessoes semanais, volume progressivo (20 a 60 minutos), e intensidade entre 50 e 80% do VO2max. Antes e apos o programa, os voluntarios participaram de um teste ergoespirometrico, avaliacao da composicao corporal pelo exame de absormetria de feixe duplo de Raios-x (DXA), coleta sanguinea em jejum para analise dos niveis de glicemia, hemoglobina glicosilada (Hb1ac), insulina, malondialdeido (MDA), capacidade antioxidante total (CAT) e proteina C reativa (PCR). Alem dessas medidas, avaliacoes do consumo alimentar foram realizadas antes, na metade e no final do programa. Outras coletas sanguineas foram repetidas a cada duas semanas para avaliar o comportamento glicemico durante o treinamento. Resultados: o programa de treinamento promoveu um aumento significativo de 12% da capacidade aerobia dos voluntarios (p=0,01), porem, a despeito dessa melhora, nao houve modificacoes na composicao corporal, na glicemia em jejum (-25,4 mg/dl, p=0,78), Hb1ac (-0,10%, p=0,46), insulina (+0,38 UI/ml, p=0,20), indice HOMA (-0,67, p=0,26), MDA (-0,16 μmol/L, p=0,65), CAT (-1,45%, p=0,61) e PCR (-0,36 mg/L, p=0,39). Teste de correlacao considerando a composicao corporal inicial ou a variacao nestas mesmas variaveis e confrontando-as com as alteracoes glicemicas, no estresse oxidativo e na inflamacao sistemica revelaram ausencia de influencia da adiposidade sobre os desfechos. Estes achados foram confirmados em uma analise multivariada por regressao linear. Conclusao: doze semanas de treinamento aerobio melhora significativamente a capacidade aerobia de diabeticos com sobrepeso e obesidade, mas nao melhoram o perfil glicemico desta populacao. A adiposidade corporal nao se mostrou influenciadora nas respostas glicemicas, do estresse oxidativo e da inflamacao sistemica ao treinamento fisico.
  • CARLOS AUGUSTO CARDOSO KUCERA
  • Adesão ao exercício físico: a relação entre indivíduo e o ambiente
  • Data: 12/12/2017
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO A adesao ao exercicio fisico e uma relacao fortemente estabelecida e influenciada pelo binomio individuo e ambiente. Niveis de afetividade e percepcoes de sentimentos atrelados a esta relacao sao estudados na literatura, porem, foram verificadas lacunas no que se refere ao comparativo de diferentes ambientes e quanto a importancia dessa relacao. Estudos acerca dos niveis de afetividade na pratica de exercicios tambem sao explorados em estudos previos, em compensacao, esta mensuracao em relacao ao ambiente e escassa. A mensuracao da afetividade e a descricao de sentimentos durante o exercicio e utilizada na relacao da manutencao da pratica de exercicios fisicos, aqui tratados como adesao. Assim, e objetivo deste trabalho discutir a adesao ao exercicio fisico relacionando-a com os niveis de afetividade e com as percepcoes dos individuos a partir da relacao destes com o ambiente. A presente pesquisa seguiu um percurso metodologico que caracteriza este estudo como sendo misto, pelo vies exploratorio-descritivo adotado, cuja abordagem associou as perspectivas quantitativa, qualitativa e de campo. Para tanto, utilizou-se da analise do discurso e foram realizados tambem tratamentos estatisticos com os dados coletados. A pesquisa seguiu um percurso subdividido em tres momentos: inicialmente, foi realizada uma analise exploratoria do sujeito nos tres ambientes da pesquisa. Em um segundo momento, atraves de um questionario estruturado, houve um levantamento sobre os sujeitos pesquisados, com o objetivo de caracterizar os praticantes de exercicios em cada ambiente. Juntamente com este questionario, foi aplicada a percepcao da escala de afetividade. No terceiro momento, partindo de um recorte, se deu a pesquisa de campo, atraves de uma aproximacao direta com os sujeitos, a partir de uma entrevista narrativa, na qual buscou-se especificar, descritivamente, as propriedades da pratica de exercicios fisicos em locais indoor e outdoor, a relacao destes com o ambiente, as percepcoes dos sujeitos sobre essas praticas, objetos ou qualquer outro fenomeno que se submeta a uma analise. A investigacao foi realizada no estado de Pernambuco, na cidade de Recife, regiao Nordeste do Brasil. Os participantes (n=78) foram divididos em tres grupos (n=26), considerando-se o ambiente da pratica de exercicios, a saber: locais de exercicios fisicos indoor, tais como academia de ginastica e musculacao, ambiente outdoor, representado nesta pesquisa pela praia, por fim, um ambiente misto, correspondendo neste estudo pelo estudio. Para o recorte das entrevistas, foram utilizados nove (n=9) sujeitos, divididos igualmente entre os ambientes. Os resultados encontrados nesta dissertacao apontam para um alto fator de relevancia quanto ao ambiente sobre a pratica de exercicios fisicos dos sujeitos. Do ponto de vista quantitativo, o ambiente outdoor e o misto apresentaram diferencas significativas na escala de afetividade em relacao ao ambiente indoor, indicando os ambientes outdoor e misto com maiores valores de afetividade. Associando esses resultados com a analise do discurso dos sujeitos, verificam-se elementos de discussao que apontam o ambiente outdoor, com palavras e sentencas de significacao mais positivas, seguidas do ambiente misto e por ultimo o ambiente indoor. Neste sentido, o ambiente outdoor apresentou a maior relevancia, tanto nos niveis de afetividade quanto nos relatos dos sujeitos. Portanto, corroborando com outros estudos disponiveis na literatura, e possivel relacionar os ambientes que apresentaram repostas afetivas mais altas, falas positivas e percepcao de sentimentos mais acentuados, os ambientes outdoor e misto, com uma maior possibilidade de adesao do individuo ao exercicio fisico.
  • SIDNEY DOS SANTOS PINHEIRO
  • TREINAMENTO RESISTIDO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: Efeito Sobre a Força Muscular Respiratória, Espessura, Mobilidade e Atividade Mioelétrica Diafragmática
  • Data: 30/10/2017
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Introducao: Pacientes com insuficiencia cardiaca (IC) apresentam reduzida perfusao tecidual, a qual acarreta hipoxia do tecido muscular esqueletico, resultando em adaptacoes estruturais, metabolicas e funcionais, e consequente hipotrofia dos musculos apendiculares e respiratorios. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento resistido (TR) dinamico sobre a forca muscular respiratoria, espessura, mobilidade e ativacao do musculo diafragma em pacientes com IC. Como desfechos secundarios, nos iremos avaliar a expansibilidade toracica e a qualidade de vida nesses pacientes. Metodos: Foram incluidos 18 pacientes com IC em classe funcional I, II e III (NYHA), homens, aos quais, foram aleatorizados em: grupo treinamento (GT) (56,0 ± 6,8 anos; 26,1 ± 4,1 kg/m2) e controle (GC) (54,0 ± 9,2 anos; 27,9 ± 4,0 kg/m2). O pacientes com IC do GT foram submetidos a um programa de TR com intensidade moderada que compreendia cinco exercicios realizados tres vezes/semana com duracao de 12 semanas. Previamente, e ao termino da intervencao, foram avaliadas a forca muscular respiratoria com manobras de pressao inspiratoria e expiratoria maxima (PImax e PEmax), a espessura (ED) e mobilidade (MD) do musculo diafragma pela ultrassonografia. A atividade do musculo diafragma durante manobra de PImax, foi avaliada com eletromiografia de superficie, a expansibilidade toracica pela cirtometria (axilar, xifoideana e abdominal) e a qualidade de vida pelo questionario de Minnesota. Os dados estao apresentados como media e desvio padrao, diferenca da media e intervalo de confianca (IC 95%). Realizamos o tamanho do efeito (ES) com Cohen d e o nivel de significancia aceito foi de p ≤ 0,05. Resultados: Apos o periodo de intervencao, verificamos que o GT apresentou maior PImax quando comparado ao GC (31,5 cmH2O (4,7 – 61,3 cmH2O) vs -5,3 cmH2O (-22,4 – 12,0 cmH2O); p = 0,00; ES = 2,35); contudo, nao houve diferencas significativas na PEmax entre os grupos. A ED durante a capacidade residual foi maior no GT (0,8 mm (0,5 – 1,2 mm) vs -0,1 (-0,8 – 0,6 mm); p = 0,01; ES = 1,24). Em relacao a MD durante a respiracao profunda foi maior no GT (7,2 mm (-6,3 – 20,7 mm) vs -8,6 cmH2O (-18,1 – 1,0 mm); p = 0,05; ES = 1,01). Observamos que o TR aumentou a atividade do musculo diafragma apos o periodo de intervencao (22,6 ± 9,4 μV vs 29,9 ± 6,9 μV; p = 0,03; ES = 0,89). Ja no GC nao verificamos diferencas significativas (15,9 ± 12,6 μV vs 21,7 ± 6,7 μV; p = 0,16; ES = 0,58). A expansibilidade abdominal aumentou nos pacientes que realizaram TR (1,4 ± 1,1 cm vs 2,4 ± 1,2 cm; p = 0,05; ES = 0,68), bem como, a qualidade de vida (29,5 ± 13,9 vs 18,5 ± 14,9; p = 0,02; ES = 0,76). Conclusoes: Nossos resultados demonstraram que o TR com duracao de 12 semanas melhorou a forca muscular inspiratoria, a espessura, a mobilidade e a ativacao eletrica do musculo diafragma, bem como, a expansibilidade abdominal e a qualidade de vida. Esses achados sugerem que o TR pode ser utilizado no tratamento das disfuncoes neuromusculares respiratorias presente na IC.
  • ANA CRISTINA OLIVEIRA MARQUES SILVESTRE
  • EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO NEUROMUSCULAR PROGRESSIVO NA PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES HIPERTENSAS: Avaliação da Modulação Autonômica Cardíaca e do Fluxo Sanguíneo Muscular
  • Data: 27/10/2017
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Analisou-se os efeitos agudos de uma sessao de Alongamento Neuromuscular Progressivo (ANP) nos niveis de pressao arterial (PA), fluxo sanguineo muscular no antebraco (FSA), condutancia vascular no antebraco (CVA) e modulacao autonomica cardiaca de mulheres hipertensas. Participaram da pesquisa 18 voluntarias (53,3 ± 4,8 anos; indice de massa corporal de 28,7 ± 3,7 Kg/m2). A intervencao foi composta pela sessao exercicio (SE) e sessao controle (SC), ordenadas aleatoriamente. Coletou-se os dados atraves do finometer (PA batimento a batimento), da plestimografia de oclusao venosa (FSA), eletrocardiograma (ECG) (modulacao autonomica no dominio do tempo: SDNN, rMSSD e SDNN/rMSSD e dominio da frequencia: BF, AF e BF/AF). Na analise intra sessao, a pressao arterial diastolica (PAD) elevou-se em ambas as sessoes, com diferenca significativa apenas na SC, no momento de 60 minutos pos intervencao (pos: 72 ± 8 mmHg vs pre: 65 ± 8 mmHg; p<0,01; d=0,9). Para a pressao arterial sistolica (PAS), houve aumento significativo na SC, nos momentos 40 minutos (pos: 138 ± 12 vs pre: 128 ± 11 mmHg; p<0,01; d=0,8) e 60 minutos (pos: 140 ± 10 vs pre: 128 ± 11 mmHg; p<0,01; d=1,1) apos a intervencao, e na SE, apenas no momento de 60 minutos (pos: 137 ± 11 vs pre: 128 ± 11 mmHg; p=0,01; d=0,7). A pressao arterial media (PAM) elevou-se na SC, nos momentos 40 minutos (pos: 92 ± 10 vs pre: 87 ± 7 mmHg; p=0,05; d=0,6) e 60 minutos (pos: 95 ± 9 vs pre: 87 ± 7 mmHg; p<0,01; d=1,0) e na SE no momento de 60 minutos apos intervencao (pos: 94 ± 9 vs pre: 88 ± 11 mmHg; p=0,03; d=0,6). A frequencia cardiaca (FC) apresentou diferencas entre sessoes nos valores de deltas no momento de 40 minutos pos intervencao (p=0,05; d=1,0). O FSA aumentou na SE apos 40 minutos (pos: 3,08 ± 0,68 vs pre: 2,66 ± 0,50 mL/min/100mL; p<0,00; d=0,7) e apos 60 minutos (pos: 3,06 ± 0,73 vs pre: 2,66 ± 0,50 mL/min/100mL; p<0,01; d=0,7) de intervencao em relacao ao momento pre, sem diferencas entre as sessoes. Os dados do FSA em deltas apresentaram diferencas entre as SC e SE aos 20 minutos (d= 0,7; p=0,05) e 40 minutos (d=0,8; p=0,02) apos intervencao. A CVA elevou na SE e reduziu na SC, sem diferencas estatisticas. Na analise da modulacao autonomica cardiaca: a variancia demonstrou diferencas estatisticas em 20 minutos (p<0,01; d=1,01), 40 minutos (p<0,01; d=1,11) e 60 minutos (p=0,05; d=0,90) apos a SE, em relacao ao momento de pre exercicio e o SDNN apresentou diferencas em 40 minutos pos SE (p<0,01; d=0,9) e SC (p=0,05; d=0,8) em relacao ao repouso, sem diferencas entre as sessoes. Em conclusao podemos inferir que o ANP pode ser indicando como intervencao terapeutica para mulheres hipertensas, uma vez que ele foi capaz de minimizar a elevacao da PA, reduzir a FC, elevar o FSA e a variancia autonomica nos momentos apos a sua execucao.
  • GERFESON MENDONÇA DOS SANTOS
  • COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E MARCADORES CARDIOMETABÓLICOS EM ADOLESCENTES: UM ESTUDO LONGITUDINAL
  • Data: 19/10/2017
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Comportamento sedentario e marcadores cardiometabolicos em adolescentes: um estudo longitudinal Autor: Gerfeson Mendonca dos Santos Orientador: Jose Cazuza de Farias Junior O comportamento sedentario tem sido compreendido como um construto distinto da atividade fisica, com mecanismos especificos de atuacao sobre a saude e tem sido associado a diferentes marcadores cardiometabolicos em adultos. No entanto, em adolescentes os resultados dos estudos sao controversos. O objetivo desse estudo foi descrever os niveis de comportamento sedentario e analisar as suas possiveis influencias sobre marcadores cardiometabolicos em adolescentes. Trata-se de um estudo longitudinal que analisou dados de 294 adolescentes de escolas publicas do municipio de Joao Pessoa (PB), que foram acompanhados de 2014 a 2015. O comportamento sedentario foi mensurado por acelerometro triaxial (Actigraph GT3X+) e o ponto de corte usado para definir comportamento sedentario foi ≤ 100 counts/minutos. Os marcadores cardiometabolicos avaliados foram: glicose de jejum, colesterol total, triglicerideos plasmaticos, lipoproteinas de alta (HDL-C) e de baixa (LDL-C) densidade, indice de massa corporal, circunferencia abdominal, pressao arterial sistolica e diastolica, e o escore dos marcadores cardiometabolicos. Identificou-se em cada ano que cerca de 60% dos adolescentes despendiam de sete a nove horas por dia em comportamento sedentario (65,0% em 2014 e 63,3% em 2015), e um aumento medio de 30 minutos por dia no tempo de exposicao ao comportamento sedentario de 2014 (media = 7,5; desvio padrao = 1,8 horas) para 2015 (media = 8,0; desvio padrao = 1,7 horas; p < 0,001). Na analise longitudinal, identificou-se uma relacao significativa e inversa entre tempo total em comportamento sedentario e colesterol total (β = −0,098; IC95%: −0,173; −0,022) e o LDL-C (β = −0,091; IC95%: −0,157; −0,026). Foi identificado que o estado nutricional (obesidade) moderou a relacao entre comportamento sedentario e pressao arterial diastolica (β = 0,047; IC95%: 0,010; 0,085). Conclui-se que os adolescentes tem despendido tempo excessivo em comportamentos sedentarios por dia, com tendencia de aumento de exposicao. No entanto, de forma geral, a exposicao ao tempo sedentario nao se associou aos marcadores cardiometabolicos, exceto para a pressao arterial diastolica em adolescentes obesos.
  • KLECIA DE FARIAS SENA
  • INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO EXERCÍCIO, ASPECTOS FISIOLÓGICOS E POLIMORFISMOS GENÉTICOS NA MAGNITUDE DA RESPOSTA HIPOTENSORA APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO EM HIPERTENSOS
  • Data: 31/08/2017
  • Hora: 16:00
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  • RESUMO INTRODUCAO: A ocorrencia da hipotensao pos-exercicio (HPE) e algo bastante consolidado na literatura. No entanto, ainda nao ha um consenso nos fatores que acometem a HPE, uma vez que diversas variaveis podem influenciar a magnitude da resposta hipotensora pos-exercicio. OBJETIVO: Avaliar a influencia de variaveis associadas as caracteristicas do exercicio, perfil fisiologico / demograficos individuais e variantes geneticas na magnitude da resposta hipotensora a uma sessao de exercicio aerobio em hipertensos. METODOS: Participaram do estudo 89 hipertensos de ambos os sexos (57,5±8,7). Inicilamente os voluntarios permaneceram 10 minutos de repouso para a mensuracao da pressao arterial (PA) e da modulacao autonomica cardiaca (MAC). Em seguida realizaram uma sessao de exercicio aerobio na esteira, com duracao de 60 minutos e intensidade de 60 a 80% da FC maxima, onde a cada 10 minutos eram tomadas as medidas de FC e questionada a percepcao subjetiva de esforco. Ao final desta, comecou o periodo de recuperacao, tambem com duracao de 60 minutos, onde foram realizadas medidas de PA e MAC a cada 10 minutos. Foi realizado uma teste de correlacao de Person e uma analise de regressao linear, adotando-se como variavel dependente a media da HPE e variaveis independentes carateristicas do exercicio (intensidade e nivel de praticante de exercicio fisico), demograficas (sexo, idade, raca, classe medicamentosa), fisiologicas (indice de massa corporal, circunferencia da cintura, glicose, perfil lipidico e estresse oxidativo) e genetica (polimorfismo e historico familiar). Adotou-se a significancia de p<0,05. RESULTADOS: A sessao de exercicio resultou em HPE de -10,4/-2,3 mmHg para os componentes sistolico e diastolicos respectivamente. Observou grande variabilidade nas repostas individuas com amplitude de +15 a -31mmHg para a pressao sistolica e 14 a -20 mmHg para a pressao diastolica, inclusive com ocorrencia de resposta hipertensiva em 8,9% dos sujeitos para a PA sistolica (PAS) e 40,4% para a PA diastolica (PAD). Testes de correlacao indicaram que sexo e nivel inicial de pressao arterial foram as unicas variaveis intervenientes na HPE. A analise de regressao revelou que o sexo deixou de ser interveniente na PAD. CONCLUSAO: A despeito da consideravel variabilidade individual na resposta pressorica pos exercicio e de multiplas possiveis variaveis intervenientes terem sido analisadas, apenas o sexo e o nivel de pressao inicial mostram ser variaveis influenciadoras na reducao da magnitude da hipotensao pos-exercicio aerobio em individuos hipertensos.
  • GABRIEL RODRIGUES NETO
  • EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO CONTÍNUA E INTERMITENTE NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR, ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E HEMODINÂMICAS EM HOMENS
  • Data: 22/08/2017
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO O exercicio de forca (EF) combinado a restricao de fluxo sanguineo (RFS) vem ganhando notoriedade na comunidade cientifica. Diversas pesquisas tem sido desenvolvidas no sentido de padronizar os procedimentos inerentes a este metodo de treinamento para minimizar erros e aumentar a seguranca. Principalmente, intensidade, tamanho do cuff, pressao dos intervalos (continua ou intermitente). O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do EF com RFS continua e intermitente no desempenho neuromuscular, alteracoes bioquimicas, hemodinamicas e perceptivas em homens. Esta pesquisa se caracteriza como experimental, composta por duas fases: uma abordagem aguda (crossover) e outra cronica com duracao de seis semanas, realizada duas vezes por semana. Nas duas fases, utilizou-se uma populacao de homens e duas amostras distintas. Na primeira (estudo agudo), N=10 homens militares recreacionalmente treinado em EF, com faixa etaria entre 18 a 21 anos que foram divididos randomicamente entre tres protocolos, e procedeu-se as coletas das medidas bioquimicas, hemodinamicas e perceptivas. Na segunda (estudo cronico), N=25 homens aparentemente saudaveis, com faixa etaria de 18 a 36 anos, e experiencia em EF (tempo de pratica ≥ 2 meses e ≤ 12 meses) cujas medidas foram desempenho neuromuscular, hemodinamicas e perceptivas. Utilizou-se as anovas one-way, two-way ou two-way de medidas repetidas seguida pelo teste post hoc de Bonferroni para as analises das possiveis diferencas nas variaveis dependentes. O nivel de significancia adotado foi p<0,05 e utilizou-se o delta percentual para verificar as alteracoes entre as avaliacoes do estudo. No estudo agudo, encontraram-se efeitos hipotensivos em todos os tres protocolos (p=0,001) e nao houve diferencas significativas entre os protocolos da RFS (continua e intermitente) nas medidas hemodinamicas, bioquimicas e perceptivas (p=0,112). No estudo cronico, observou-se que nao houve diferencas entre os protocolos da RFS nas medidas de desempenho neuromuscular, hemodinamicas e perceptivas (p=0,081); as alteracoes percentuais nas variaveis hemodinamicas e perceptivas foram menores na RFS intermitente. Conclui-se que as RFS, continua ou intermitente, aumentam as medidas hemodinamicas imediatamente apos o exercicio, porem com magnitudes maiores para a continua e, ambas, geram efeitos agudos hipotensivos, fato nao observado no estudo cronico. As alteracoes promovidas pelo EF de baixa carga com RFS nao parecem diferir entre idades e segmentos corporais (superior ou inferior), nao requerem dano muscular e indicam nao alterar os marcadores de estresse oxidativo, mas podem ser influenciadas pela largura do manguito, gerando alteracoes similares nas variaveis de desempenho neuromuscular (ativacao, hipertrofia, forca dinamica, forca isometrica e resistencia muscular). O pulso auscultatorio da RFS parece diferir entre as posicoes, sexo, membros inferiores e segmentos. A intermitente pode promover uma percepcao de esforco reduzida e elevar menos as medidas hemodinamicas e pode ser utilizada para o aumento do desempenho neuromuscular, controle, manutencao e/ou seguranca das medidas bioquimicas e hemodinamicas como uma intervencao nao medicamentosa para sujeitos iniciantes, normotensos e recreacionalmente treinados. As RFS intermitente e continua sao similares em sua aplicabilidade nas variaveis de desempenho neuromuscular, bioquimicas, hemodinamicas, entretanto, a intermitente parece ser uma opcao mais indicada, quando se trata das medidas hemodinamicas e perceptivas, pois promoveu menor variacao percentual.
  • LEOPOLDO SINDICE DA SILVA
  • CRIAÇÃO, VALIDAÇÃO E CONFIABILIDADE DE UM EQUIPAMENTO DE SIMULAÇÃO DE ATAQUE NO VOLEIBOL DE PRAIA
  • Data: 17/08/2017
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO O objetivo do presente estudo foi criar e validar um equipamento de simulacao de ataque no voleibol de praia. Utilizou-se como procedimento metodologico a validade de conteudo e confiabilidade. A amostra foi composta por 37 sujeitos com expertise em voleibol de praia. Sendo, 5 juizes especialistas (professores Doutores, treinador olimpico e atleta campeao brasileiro), 30 peritos (atletas e treinadores com titulos no cenario nacional e internacional ou participacao em Jogos Olimpicos) e 2 atletas da modalidade campeoes mundial escolar. O simulador de ataque foi confeccionado com tubo de aco metalon galvanizado e revestido em aluminio composto, a base do maquinario possui 3m de altura e o corpo sobreposto a base contem 0,95m x 0,20 x 0,16 de area. Para a analise estatistica foi utilizado o Coeficiente de Validade de Conteudo (CVC) no que se refere a clareza de linguagem e pertinencia pratica. Os dados da consideracao de aplicabilidade foram apresentados pela estatistica descritiva e a normalidade verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a analise da confiabilidade no teste-reteste foi utilizado o coeficiente de correlacao intraclasse (CCI). Especificamente para a variavel distancia vertical, o coeficiente de variacao (CV) foi calculado e apresentado atraves do grafico de Bland-Altman. A correlacao das variaveis, velocidade, distancia vertical e distancia horizontal foram verificadas por Pearson, e testado o tamanho do efeito (TDE) da interacao entre elas. Para todos os testes foram adotados nivel de significancia em 5%. Os nossos achados apontam que todos os itens do instrumento apresentaram avaliacao satisfatoria de CVCc >0,8 tanto na clareza de linguagem quanto na pertinencia pratica. Enquanto na avaliacao da sua totalidade o instrumento apresentou superior concordancia entre os juizes, com coeficientes de 0,91 para clareza de linguagem e 0,94 para pertinencia pratica, classificando-os como excelente. No que diz respeito a consideracao de aplicabilidade, o desempenho simulado da tecnica de ataque shot alcancou avaliacao positiva em 90% pelos peritos. A confiabilidade do equipamento foi realizada a partir do teste-reteste apresentou correlacao forte e significativa, com valores consistentes de CCI para a velocidade (0,958; p<0,01) e distancia horizontal (0,969; p<0,01). Considerando a importancia do trajeto percorrido pela bola durante as simulacoes, verificou-se adicionalmente para variavel distancia vertical, a relacao entre as diferencas e as medias do teste-reteste (CCI=0,988; CV=3,9). Ao analisar as acoes de ataque em sua totalidade, as associacoes se apresentaram de moderada a poucas correlacoes, respectivamente, para as variaveis velocidade da bola e a distancia vertical (r=0,614; p=0,000), velocidade da bola e distancia horizontal (r=0,189; p=0,020) e entre as distancias (r= 0,195; p=0,017). De forma complementar, nossos resultados indicam um efeito moderado e equivalente (TDE=0,99) acerca da magnitude das comparacoes entre as variaveis. Os resultados deste estudo demonstram que o equipamento e valido e confiavel para simular o ataque tipo shot no voleibol de praia, podendo o ser utilizado na avaliacao do desempenho para fins de pesquisa e treinamento.
  • DIEGO DE OLIVEIRA COSTA
  • ARTES MARCIAIS E SAÚDE ÓSSEA EM CRIANÇAS
  • Data: 28/06/2017
  • Hora: 09:00
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  • Resumo OBJETIVOS: Esta dissertacao possuiu duas problematicas que nortearam a delimitacao de dois objetivos. Foram estes: 1) analisar sistematicamente estudos transversais e longitudinais que avaliaram a relacao entre pratica de artes marciais e densidade ossea; 2) comparar as respostas na densidade mineral e metabolismo osseos de criancas sujeitas a seis meses de intervencoes em exercicios fisicos com abordagens distintas. METODOLOGIA: Com base nestes objetivos foram realizados dois estudos que compoe a presente dissertacao. O primeiro e uma revisao sistematica a partir de estudos transversais e longitudinais, acerca da relacao entre a pratica de artes marciais e densidade ossea. O segundo corresponde a um estudo original, a partir dos dados coletados em duas turmas distintas do projeto de extensao Escolinha do Movimento: a) Escolinha do Movimento, onde eram oferecidas aulas de Educacao Fisica; b) Escolinha do Movimento – Lutas, oferecidas aulas de artes marciais das mais diferentes modalidades. No primeiro estudo foi realizado uma busca em bases de dados eletronicas (Pubmed, Medline, Lilacs, PEDro e Cochrane), utilizando as palavras-chaves “Artes Marciais”, “Densidade Ossea” e “Exercicio”, nos idiomas portugues, espanhol e ingles. Dois avaliadores independentes analisaram os estudos utilizando criterios de inclusao e a qualidade metodologica da busca foi avaliada pelas escalas PEDro e Strobe. A concordancia entre avaliadores foi avaliada pelo indice de concordancia Kappa (K=0,74). No segundo estudo, um total de 22 criancas participaram de um programa de intervencao, alocadas por conveniencia em dois grupos: Grupo Artes Marciais – GAM (7 meninos; 8,71±1,7 anos – 7 meninas: 7,42±0,5 anos) e Grupo Exercicios Fisicos Diversificados – GEFD (5 meninos: 7,80±1,9 anos – 3 meninas: 9,0±1,0 anos). Os dois grupos foram submetidos a intervencoes com exercicios fisicos baseadas em duas abordagens: pratica de artes marciais (GAM) ou exercicios fisicos diversificados (GEFD). Foram realizadas avaliacoes pre e pos intervencao da densidade mineral ossea (absortometria de raios-x de dupla energia - DXA) e metabolismo osseo (osteocalcina e fosfatase alcalina), alem de possiveis confundidores (escore de forca, maturacao, sexo, idade, estatura, peso corporal no baseline, consumo de calcio e vitamina D3). Para analise dos dados, foram utilizados os testes T-test para amostras dependentes (analises intragrupo – GAM e GEFD), independentes (comparacoes GAM-GEFD no baseline) e General Linear Model (GLM) – ANCOVA de medidas repetidas (efetividade das intervencoes GAM-GEFD). RESULTADOS: Para o estudo de revisao sistematica observou-se que de trinta artigos possivelmente elegiveis, apenas quatro atingiram os criterios de qualidade estabelecidos. Os estudos avaliaram criancas e adultos de ambos os sexos, praticantes de carate, kung-fu, boxe e judo e se utilizaram de analises de densitometria ossea e analises sanguineas para avaliar as relacoes transversais e longitudinais entre a pratica de artes marciais e densidade ossea. No estudo comparativo O GAM apresentou melhorias significativas na densidade mineral total, de bracos, pernas, colo do femur, coluna total e lombar (p= 0,001). O GEFD apresentou melhorias na densidade mineral total (p= 0,003), de pernas (p= 0,034) e coluna total (p= 0,013). Relativamente ao metabolismo osseo, foram observadas diferencas significativamente positivas para os dois grupos (GAM: p= 0,001; GEFD: p= 0,005). Foram observados efeitos positivos entre os momentos pre e pos intervencao (tempo) para as variaveis densidade mineral ossea do braco, femur total e fosfatase alcalina, mesmo apos ajustes para potenciais confundidores. A alocacao para o grupo GAM mostrou interferir nas respostas observadas para as variaveis densidade mineral ossea total, de bracos, do colo do femur, femur total, da coluna total e na variavel fosfatase alcalina. Foi observado efeito positivo da intervencao (tempo*grupo) na densidade mineral ossea da coluna total. CONCLUSOES: No primeiro estudo, a quantidade limitada de evidencias na area, a diversidade da populacao analisada e de metodologias empregadas tornam inconsistente afirmar que a pratica de artes marciais promove efeito osteogenico. No segundo estudo, constatou-se que seis meses de exercicios fisicos baseados nas artes marciais e de forma diversifica produziram em criancas respostas positivas na densidade mineral ossea e na fosfatase alcalina, sobretudo aquelas que praticaram artes marciais, apresentando melhores respostas na densidade mineral ossea de mais componentes corporais. Mesmo apos ajuste para confundidores, as intervencoes foram capazes de promover melhorias significativas na densidade mineral ossea da coluna total.
  • LEANDRO SÁVIO OLIOTA RIBEIRO
  • EFEITO AGUDO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE ISQUEMIA PRECONDICIONANTE NA POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES EM ATLETAS
  • Data: 02/06/2017
  • Hora: 14:00
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  • A isquemia precondicionante (IPC) e um forma metodologica de restricao de fluxo sanguineo aplicado antes do exercicio, e tem demonstrado melhora do desempenho fisico. Contudo, padronizacoes quanto a metodologia de IPC aplicada e o insuficiente numero de investigacoes, nao deixam claro o efeito sobre a potencia. Diante disto, o objetivo do presente estudo e analisar o efeito agudo de diferentes protocolos de isquemia precondicionante sobre a potencia de membros inferiores em atletas. Para isso, foi utilizada uma metodologia de pesquisa do tipo quase-experimental, e a amostra foi mensurada de forma randomizada e contrabalanceada, modelo quadrado latino, quanto as sessoes experimentais. A amostra foi composta por 27 atletas de modalidades coletivas, com idade media de 23,3 ± 3,8 anos. Os protocolos de IPC aplicados, foram com a utilizacao de dois, tres e quatro ciclos, com pressao de 220 mmHg. A potencia foi mensurada na plataforma de contato, seguindo o protocolo de Bosco de 60 segundos. Os voluntarios foram submetidos a cinco encontros, o primeiro para verificacao dos criterios de inclusao, medidas antropometricas e familiarizacao com o teste de potencia, seguidos por mais quatro encontros para realizacao das sessoes experimentais com diferentes protocolos com e sem IPC e medida da potencia. Na analise dos dados foi utilizado o pacote estatistico computadorizado Statistical Package for the Social Science (SPSS) versao 20.0, utilizando analises descritivas e inferenciais de acordo com a normalidade dos dados, e com nivel de significancia de p<0,05. Os resultados nao apresentaram diferencas significativas (p= 0,936) para as sessoes experimentais, havendo similaridade da potencia sem e com diferentes ciclos de isquemia precondicionante. Conclui-se a resposta da IPC se apresenta similar entre as diferentes quantidades de ciclos de isquemia precondicionante, bem como o nao efeito da tecnica na potencia de membros inferiores em atletas, para o teste de saltos verticais.
  • ERLAN FELIX DE LIMA SILVA
  • EXERCÍCIO FÍSICO E DESFECHOS EM SAÚDE EM ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE DOWN: ASPECTOS ATUAIS E RESULTADOS DE UMA INTERVENÇÃO MULTICOMPONENTE
  • Data: 16/05/2017
  • Hora: 10:00
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  • Resumo A Sindrome de Down e definida como uma condicao genetica oriunda de uma trissomia do gene 21. Estima-se que no Brasil existam cerca de 270 mil pessoas com esta sindrome. A literatura relata deficits musculoesqueleticos, alguns tipos de cancer, doenca cardiaca congenita, diabetes e obesidade como caracteristicas clinicas associadas as pessoas com a sindrome, tornando-as assim, um grupo de risco que necessita de cuidados especificos com a saude. O objetivo do estudo foi comparar as respostas observadas em indicadores de composicao corporal e de inflamacao em adolescentes com Sindrome de Down expostos a uma intervencao multicomponente com oito meses de duracao composta por exercicios fisicos, educacao nutricional e apoio parental. A dissertacao aqui apresentada e composta por dois estudos. O primeiro corresponde a uma revisao sistematica acerca de estudos de intervencao com exercicio fisico na populacao com Sindrome de Down e objetivou fornecer subsidios teoricos para a concepcao, elaboracao, implementacao e avaliacao do trabalho de intervencao proposto. O segundo corresponde a um estudo original realizado a partir dos dados coletados referente apenas a intervencao realizada em dois niveis de influencia: o individual e o interpessoal. A revisao demostrou que os programas de intervencao com exercicio fisico sao constituidos por metodologias diversificadas, sendo a capacidade fisica forca e a massa gorda os desfechos mais analisados, ainda os resultados dos estudos sao inconclusivos quanto a efetividade dos programas para esta ultima. Os estudos carecem de fundamentacao teorica baseada em recomendacoes especificas para a populacao com Sindrome de Down. Ja como resultado do artigo original foi observado aumento significativo da massa muscular (p=0,024) e reducao marginalmente significativa para massa gorda (p=0,051) apos o periodo da intervencao, entretanto nao foi possivel observar diferencas para os valores de citocinas plasmaticas. E necessario a realizacao de mais estudos que avaliem o efeito de intervencoes sobre parametros de imunidade e de massa gorda na populacao supracitada, pois os resultados do presente estudo sao inconclusivos quanto a efetividade da intervencao para essas variaveis.
  • LEANDRO SÁVIO OLIOTA RIBEIRO
  • EFEITO AGUDO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE ISQUEMIA PRECONDICIONANTE NA POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES EM ATLETAS
  • Data: 07/03/2017
  • Hora: 14:00
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  • A isquemia precondicionante (IPC) e um forma metodologica de restricao de fluxo sanguineo aplicado antes do exercicio, e tem demonstrado melhora do desempenho fisico. Contudo, padronizacoes quanto a metodologia de IPC aplicada e o insuficiente numero de investigacoes, nao deixam claro o efeito sobre a potencia. Diante disto, o objetivo do presente estudo e analisar o efeito agudo de diferentes protocolos de isquemia precondicionante sobre a potencia de membros inferiores em atletas. Para isso, foi utilizada uma metodologia de pesquisa do tipo quase-experimental, e a amostra foi mensurada de forma randomizada e contrabalanceada, modelo quadrado latino, quanto as sessoes experimentais. A amostra foi composta por 27 atletas de modalidades coletivas, com idade media de 23,3 ± 3,8 anos. Os protocolos de IPC aplicados, foram com a utilizacao de dois, tres e quatro ciclos, com pressao de 220 mmHg. A potencia foi mensurada na plataforma de contato, seguindo o protocolo de Bosco de 60 segundos. Os voluntarios foram submetidos a cinco encontros, o primeiro para verificacao dos criterios de inclusao, medidas antropometricas e familiarizacao com o teste de potencia, seguidos por mais quatro encontros para realizacao das sessoes experimentais com diferentes protocolos com e sem IPC e medida da potencia. Na analise dos dados foi utilizado o pacote estatistico computadorizado Statistical Package for the Social Science (SPSS) versao 20.0, utilizando analises descritivas e inferenciais de acordo com a normalidade dos dados, e com nivel de significancia de p<0,05. Os resultados nao apresentaram diferencas significativas (p= 0,936) para as sessoes experimentais, havendo similaridade da potencia sem e com diferentes ciclos de isquemia precondicionante. Conclui-se a resposta da IPC se apresenta similar entre as diferentes quantidades de ciclos de isquemia precondicionante, bem como o nao efeito da tecnica na potencia de membros inferiores em atletas, para o teste de saltos verticais.
  • HIDAYANE GONÇALVES DA SILVA
  • Efeito Agudo do Exercício de Força com Restrição de Fluxo Sanguíneo (RFS) Contínua e Intermitente nos Membros Superiores e Inferiores sobre a Hemodinâmica em Mulheres com Hipertensão Controlada
  • Data: 07/03/2017
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Introducao: o exercicio de forca (EF) combinado com restricao de fluxo sanguineo (RFS) tem surgido como uma alternativa para melhorar a massa muscular e forca em individuos saudaveis, promovendo, tambem, beneficios aos pacientes com doencas cardiovasculares e ortopedicas. Entretanto, as alteracoes hemodinamicas causadas pelo EF com RFS continua e intermitente realizado nos membros superiores e inferiores em hipertensos, ainda devem ser melhores investigadas. Objetivo: analisar o efeito agudo do EF nos membros superiores e inferiores com RFS continua e intermitente sobre as variaveis hemodinamicas em mulheres hipertensas. Materiais e Metodos: trata-se de um estudo experimental, com delineamento crossover, randomizado e contrabalanceado. A amostra foi composta por n=13 mulheres, com idade entre 40 e 65 anos, com niveis de pressao controlados por medicamento, submetidas a oito protocolos experimentais de exercicios de forca, em dias diferentes e de forma aleatoria: (P1) e (P5) exercicio de forca de baixa carga (BC) com RFS continua, a 20% de 1RM (BC+RFSC); (P2) e (P6) exercicio de forca de BC com RFS intermitente, a 20% de 1RM (BC+RFSI); (P3) e (P7) exercicio de forca de BC, a 20% de 1RM (BC); (P4) e (P8) exercicio de forca de alta intensidade, a 65% de 1RM (AI), sendo quatro sessoes de exercicios para os membros superiores (flexao de cotovelo unilateral - membro direito e esquerdo) e quatro sessoes de exercicios para os membros inferiores (extensao de joelho unilateral - membro direito e esquerdo). As medidas das variaveis hemodinamicas foram aferidas antes, durante e depois de cada sessao aos 15, 30, 45 e 60 min pos. Resultados: nao existiu interacoes significativas entre protocolos × segmentos × tempo, protocolos × segmentos, protocolos × tempo, segmentos × tempo, protocolo e segmento (p>0,05) nas variaveis pressao arterial sistolica (PAS), pressao arterial diastolica (PAD), pressao arterial media (PAM), frequencia cardiaca (FC), duplo produto (DP) e saturacao de oxigenio (SpO2) durante o exercicio, entretanto, ocorreram interacoes significativas pos-exercicio (p<0,001) nas variaveis PAS e PAM. Assim, pode-se observar uma reducao significativa pos-exercicio na PAS apenas nos protocolos de BC+RFSC e BC de membro superior, ambos no 30º minuto (p=0,015 e p=0,035), e na PAM apenas nos protocolos de BC+RFSC no 60º minuto de membro superior (p=0,038) e BC no 9 60º minuto de membro inferior (p=0,038). Conclusao: O EF de baixa carga combinado a restricao de fluxo sanguineo continua e intermitente (BC+RFSC e BC+RFSI), nos membros superiores e inferiores, parecem promover alteracoes similares nas variaveis hemodinamicas, em mulheres hipertensas. Palavras-chave: exercicio de forca, restricao de fluxo sanguineo, hipertensao arterial, hipotensao pos exercicio.
  • GUSTAVO DA SILVA FELIX
  • Relação de Testes Psicométricos com Variáveis Fisiológicas Utilizadas no Controle das Cargas de Treino em Atletas Recreacionais
  • Data: 24/02/2017
  • Hora: 14:30
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  • RESUMO INTRODUCAO: O treinamento fisico impoe um estresse fisico e psicologico sobre o atleta, que mal recuperado pode progredir para overreaching ou ate mesmo overtraining. Disturbios do Overtraining estao associados a alteracoes fisiologicas que por sua vez sao acompanhados de reacoes neurocomportamentais. Este fato permite levantar a hipotese de uma possivel associacao entre marcadores fisiologicos e a percepcao subjetiva relatada por atletas atraves de questionarios psicometricos utilizados no controle das cargas de treino. OBJETIVO: Analisar a relacao entre os escores dos testes psicometricos e as medidas fisiologicas utilizadas na monitoracao das cargas de treino em atletas. METODOS: Uma amostra representativa de 102 atletas recreacionais foi avaliada para as variaveis psicometricas (POMS, BRUMS, RESTQ-Sport e Questionario de Overtraining) e Fisiologicas (CK, LDH, MDA, CAT e Variabilidade da Frequencia Cardiaca) em um unico momento da temporada para cada atleta. Correlacoes de Pearson e Spearman foram utilizadas para testar as associacoes. RESULTADOS: A amostra completa mostrou correlacoes significativas entre Auto Regulacao e CK (r = 0,06), Fadiga e CAT (r = 0,32), Sucesso e LDH (r = 0,02), Conflito/Pressao e LDH (r = -0,21), Queixas Somaticas e LDH (r = -0,21), Fadiga e LDH (r = -0,25), Auto eficacia e lnRMSSD x 20 (r = 0,27) e Estresse Geral e lnRMSSD (r = -0,21) No RESTQ-Sport. Ja no Questionario do Overtraining a correlacao foi entre Recuperacao e LDH (r = -0,23). Quando associados o quartil superior (P75) dos testes psicometricos, outras correlacoes significativas apareceram entre Fadiga e lnRMSSD x 20 (r = -0,38), Vigor e MDA (r = 0,42), Confusao e CAT (r = 0,48) no POMS e Depressao e CK (r = -0,48) No BRUMS. Ja No RESTQ-Sport as correlacoes foram entre Estresse Emocional e LF/HF (r = 0,35), Falta de Energia e LF/HF (r = 0,34), Recuperacao Fisica e LF/HF (r = 0,39), Auto Regulacao e LF/HF (r = 0,40), Perturbacao nos Intervalos e lnRMSSD x 20 (r = -0,38) e Bem estar Geral e Estresse Escore (r = 0,43). Encontrou-se ainda correlacao significativa entre Recuperacao e CAT (r = -0,57) e Total e CAT (r = -0,51) no Questionario do Overtraining. CONCLUSAO: Questionarios psicometricos nao se correlacionam de forma consistente com as variaveis fisiologicas. O indice da atividade parassimpatica lnRMSSD x 20 e uma medida promissora e precisa ser melhor investigada nos estudos futuros.
  • JESSICA LEITE SERRANO
  • PRÁTICAS CORPORAIS E TRANSEXUALIDADE: ESTUDO DE HOMENS E MULHERES TRANS
  • Data: 21/02/2017
  • Hora: 09:00
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  • PRATICAS CORPORAIS E TRANSEXUALIDADE: ESTUDO DE HOMENS E MULHERES TRANS Autora: Jessica Leite Serrano Orientador: Prof. Dr. Iraquitan de Oliveira Caminha As discussoes sobre genero vem se ampliando e ganhando consistencia nos ultimos anos. A transexualidade, de maneira especifica, vem sendo tema de debates e producao de estudos dentro e fora de espacos academicos. As pessoas transexuais sao reconhecidas por buscarem transformar seus corpos segundo a identidade de genero a qual elas se sentem pertencentes. As atividades fisicas podem ser consideradas recursos que possibilitam essas transformacoes. Nesse sentido, o objetivo desse estudo e compreender e analisar se as atividades fisicas sao recursos utilizados por pessoas transexuais ao longo do processo de mudancas corporais para construir um corpo segundo as caracteristicas do genero o qual elas se identificam. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa exploratoria e adotou uma perspectiva interpretativa fenomenologica. Os sujeitos sociais da pesquisa foram oito homens trans e dez mulheres trans que recebiam atendimento no Ambulatorio de Saude Integral para Travestis e Transexuais, localizado no anexo do Hospital Clementino Fraga na cidade de Joao Pessoa-PB. A fim de levantar elementos de analise para o estudo, utilizamos a entrevista do tipo semi–estruturada e um questionario socioeconomico para ter uma visao geral do grupo entrevistado. Para a analise das falas obtidas, utilizamos a analise fenomenologica, proposta de Bicudo (2011), que busca evidenciar os sentidos, efetuar sinteses de unidades de significado, bem como analisar as falas atraves de categorias de analise. A presente investigacao conduziu a construcao de tres artigos originais. O primeiro possui o objetivo de analisar a relacao dos homens trans com as atividades fisicas no processo de “masculinizacao”. Os resultados revelaram que os entrevistados fazem uso das atividades fisicas em busca do ganho de massa corporal e definicao muscular, aspectos que na visao dos entrevistados remetem a um corpo masculino reforcando nao apenas a sua masculinidade, mas ajudando na construcao da sua identidade sexual. O segundo artigo teve o objetivo de discutir a relacao entre formas de moldar o corpo, com enfase nas atividades fisicas, adotadas por mulheres transexuais e o processo de “conquista” do corpo feminino. Os resultados apontam que as entrevistadas que praticam atividade fisica buscam o ganho de massa corporal na regiao dos gluteos e nas pernas e a definicao do abdomen. Ja as que nao fazem atividade fisica, alegam ter medo de masculinizar o corpo e/ou nao frequentar academias em virtude de preconceitos sofridos. O terceiro buscou analisar o sofrimento das pessoas transexuais durante a pratica de atividades fisicas ou esportivas. Os resultados demonstram que as pessoas entrevistadas sofrem ou ja sofreram algum tipo de descriminacao dentro de espacos que oferecem atividades fisicas e/ou durante a pratica de atividades fisicas, bem como em competicoes esportivas. Tal descriminacao aprece no estudo como motivo, em muitas ocasioes, para o abandono dessas praticas.
  • FÁBIO LUÍS SANTOS TEIXEIRA
  • ENVELHECER NUM CORPO JOVEM: EXERCÍCIO FÍSICO E DISPOSITIVO BIOPOLÍTICO DE REJUVENESCIMENTO
  • Data: 20/02/2017
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O seguinte trabalho teve como objetivo analisar as estrategias de saber, poder e subjetivacao que constituem o dispositivo biopolitico de rejuvenescimento e que lhe dao forma e o fazem funcionar tomando como base problematizacoes realizadas sobre o exercicio fisico. Aliado a isso, buscamos discutir de que maneira os sujeitos, na sua experiencia pessoal de cuidar do corpo, adquirem discursos, assumem praticas e reinventam regras de conduta (governo) que fundamentam o rejuvenescimento corporal como estilo de vida hermeneutico e transformador de si. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que foi desenvolvida a partir da analise de duas midias impressas (a revista Boa Forma e a revista Women’s Health), analise de discursos da ciencia atraves de revisao sistematica realizada na PUBMED, analise de principal periodico cientifico da area e realizacao de entrevista com mulheres praticantes de exercicio fisico e consumidoras de tecnologias de rejuvenescimento. Foram identificadas diferentes linhas que constituem o dispositivo biopolitico de rejuvenescimento. Linhas de poder, de saber, de resistencia, de fuga, de visibilidade, de discurso e de rupturas revelaram que o rejuvenescimento corporal remete a importancia de retomar uma estrutura fisica anterior ou de retornar a uma experiencia subjetiva e biologica previa. Os discursos indicam, tambem, que rejuvenescer significa nao uma recuperacao da idade cronologica, mas de um estado biologico marcado pela ausencia dos declinios esteticos, biologicos e sociais associados, bem como do engordar, aparecimento de rugas, celulites, flacidez, cabelos brancos, enfim, sinais de envelhecimento. Foi possivel encontrar evidencias diversas que sustentam a ideia de exercicio fisico como tecnica de rejuvenescimento. Foram identificadas linhas de empoderamento que remetem a producao de rejuvenescimento como tecnica de si. Nesse sentido, rejuvenescimento corporal esta associado a vigilancia comportamental, a felicidade e a capacidade de realizar escolhas saudaveis. Sendo assim, ter um corpo rejuvenescido requer estar feliz com o corpo ou manter um “alto astral” que contribui para aquisicao de um modo de ser rejuvenescido. Isso significa romper com a hegemonia do controle biologico que caracteriza os corpos inoxidaveis viabilizados pela dominacao tecnologica da vida.
  • LEONE SEVERINO DO NASCIMENTO
  • EFEITO AGUDO E CRÔNICO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM HIPERTENSOS RESISTENTES
  • Data: 18/01/2017
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO A hipertensao arterial resistente e uma condicao clinica especifica que atinge cerca de 10% dos pacientes com hipertensao arterial sistemica, e caracteriza-se pela manutencao de niveis elevados de pressao arterial (PA) mesmo em uso de tres ou mais medicamentos anti-hipertensivos, ou sob controle da PA em terapias com quatro ou mais agentes anti-hipertensivos. Mudancas no estilo de vida sao indicadas para a hipertensao arterial, sendo a pratica de exercicio fisico uma estrategia necessaria e importante para gerenciar os niveis de pressao arterial. No entanto, pouco se sabe sobre essa terapia nao farmacologica em hipertensos resistentes. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta da PA a sessoes de exercicio fisico aerobio com leve e moderada intensidade, bem como, os mecanismos autonomicos e hemodinamicos. Alem disso, foi avaliado o efeito do treinamento fisico aerobio de leve intensidade sobre a PA de pacientes com hipertensao resistente. Foram incluidos 15 hipertensos resistentes, com idade de 57± 2 e IMC de 29,8 ± 1,3 kg/m², que realizaram em ordem randomica as sessoes de exercicio aerobio de leve (EAL) e moderada intensidade (EAM) e sessao controle. Em seguida, os hipertensos resistentes foram randomicamente alocados no grupo treinamento (GT) e submetidos a 8 semanas de treinamento fisico aerobio de leve intensidade e grupo controle (GC), sem intervencao. Foram avaliadas antes e apos cada sessao aguda a PA de consultorio e ambulatorial, a modulacao autonomica cardiovascular, a sensibilidade barorreflexa espontanea, o fluxo sanguineo muscular e a resistencia vascular periferica. Antes e apos o periodo treinamento ou controle foram avaliadas a PA de consultorio e ambulatorial. Agudamente, apos EAL e EAM ocorreram reducoes, respectivamente, da PAS (-13 mmHg p=0,034; -18 mmHg p=0,028) e PAM de consultorio (-8 mmHg p=0,002; -9 mmHg p=0,023). Reducoes da PA ambulatorial foram encontradas apos EAL e EAM, principalmente, na vigilia da PAS (-8 mmHg p=0,039 e -11 mmHg p=0,024, respectivamente), sem diferencas entre as sessoes de exercicio. Aditivamente, ocorreu atenuacao da modulacao simpatica cardiaca e vasomotora apos ambas as sessoes de exercicio aerobio. A sessao EAM ocasionou diminuicao da resistencia vascular comparada a EAL (p=0,021). O treinamento reduziu significativamente a PA ambulatorial nos pacientes do GT comparado ao GC: PAS vigilia -17 mmHg vs +6 mmHg (p=0,005); PAS sono -13 mmHg vs +11 mmHg (p=0,031); PAS 24 horas -15 mmHg vs +6 mmHg (p=0,004); PAM vigilia -12 mmHg vs + 1 mmHg (p=0,033) e PAM 24 horas -10 mmHg vs +3 mmHg (p=0,007). Conclui-se que o exercicio fisico aerobio de leve e moderada intensidade e o treinamento fisico aerobio de leve intensidade e eficaz em promover hipotensao pos-exercicio em hipertensos resistentes. A atividade autonomica cardiovascular parece ser um mecanismo modulador da resposta da PA ao exercicio aerobio.
2016
Descrição
  • ARTHUR OLIVEIRA BARBOSA
  • REDUÇÃO DOS DADOS DO ACELERÔMETRO: IMPACTO DE DIFERENTES TOMADAS DE DECISÃO NAS ESTIMATIVAS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES
  • Data: 07/12/2016
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Reducao dos dados do acelerometro: impacto de diferentes tomadas de decisao nas estimativas de atividade fisica em adolescentes Autor: Arthur Oliveira Barbosa Orientador: Jose Cazuza de Farias Junior Introducao: diferentes escolhas tem sido adotadas na reducao de dados do acelerometro, contudo pouco se conhece sobre o impacto das combinacoes de dia e numero de dias validos de uso do acelerometro nas estimativas de atividade fisica em adolescentes. Objetivo: analisar o impacto de diferentes combinacoes de dia e numero de dias validos uso do acelerometro nas estimativas de atividade fisica em adolescentes. Metodos: trata-se de um estudo transversal com 784 adolescentes (media de idade 11,9, dp = 0,9; 53,9% do sexo feminino). A atividade fisica foi mensurada por acelerometros GT3X+ da Actigraph. Foram produzidas estimativas de atividade fisica leve, moderada, vigorosa e moderada a vigorosa a partir de diferentes combinacoes de dia e numero de dias validos de uso do acelerometro: sendo seis, oito e 10 horas de uso por dia para dia valido e tres, quatro, cinco e sete dias de uso. O coeficiente de correlacao intraclasse (CCI) e a formula Spearman Brown Prophecy foram utilizados para avaliar a reprodutibilidade da estimativa do tempo semanal de atividade fisica produzida para cada combinacao. A regressao linear multipla foi utilizada para verificar quais e quantos dias de uso do acelerometro melhor explicavam a variancia do tempo semanal de atividade fisica. Para comparar os tempos medios de atividade fisica e as proporcoes de adolescentes fisicamente ativos (atividade fisica leve: 101 a 2295; moderada: 2296 a 4011; vigorosa: ≥4012 e moderada a vigorosa: ≥2296; adolescente fisicamente ativo: ≥60min/dia de atividade moderada a vigorosa) entre as combinacoes foi utilizada a intercessao dos intervalos de confianca de 95% (IC95%). Resultados: quatro dias de uso do acelerometro produziram niveis adequados de reprodutibilidade (≥0,70) e mais de 90% de explicacao dos tempos semanais de atividade fisica para todas combinacoes. Nao houve diferencas significativas entre os tempos medios de atividade fisica moderada, vigorosa e moderada a vigorosa e para as proporcoes de adolescentes fisicamente ativos entre as combinacoes avaliadas. Verificou-se diferencas significativas nos tempos medio de atividade fisica leve entre as combinacoes. Utilizar o acelerometro por pelo menos seis horas por dia subestimou o tempo medio diario de atividade fisica leve em 22,8min/dia (3 dias ≥6 horas/dia vs 3 dias ≥10 horas/dia); 22,0min/dia (4 dias ≥6 horas/dia vs 4 dias ≥10 horas/dia), 20,4min/dia (5 dias ≥6 horas/dia vs 5 dias ≥10 horas/dia) e 19min/dia (7 dias ≥6 horas/dia vs 7 dias ≥10 horas/dia) comparado a 10 horas ou mais. Conclusao: utilizar o acelerometro por no minimo seis horas e tres dias foram suficientes para estimar o tempo de atividade fisica moderada, vigorosa e moderada a vigorosa. Porem, para estimar o tempo de pratica de atividade fisica leve, deve-se utilizar combinacoes a partir de tres dias de uso do acelerometro e pelo menos oito horas de uso.
  • SANDRA BARBOSA DA COSTA
  • BRINCAR NA VELHICE: efeitos semióticos do Jogo Quadrantes Mágicos (JQM) em idosos
  • Data: 29/11/2016
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO O Programa Jogo Quadrantes Magicos teve sua estruturacao fundamentada pela Aula-Laboratorio da Pedagogia da Corporeidade. Trata-se de um novo paradigma teorico-metodologico de proceder no ensino da educacao fisica em que as estrategias de ensino compreendem o movimento humano como situacao ludica, educativa e terapeutica. A Pedagogia da Corporeidade toma a situacao de movimento, especialmente o jogo, como pivo educativo na formacao do Ser brincante. As diferentes estrategias e situacoes de movimento privilegiam o carater ontologico e relacional do jogo fundado numa compreensao heideggeriana do Ser-com-os-outros. O objetivo do estudo e analisar os efeitos semioticos do Programa do Jogo Quadrantes Magicos em grupos de idosos, em tres dimensoes: emocional, energetica e logica. Aquele que faz uma analise semiotica a faz assumindo necessariamente a posicao do interpretante dinamico daquela semiose especifica. Isso significa que o analista esta necessariamente implicado na analise que realiza. Nao se deve entender com isso que a analise esta fadada a submergir na mera subjetividade, pois o percurso da semiose, que comecou no fundamento do signo avancando ate o interpretante, segue a logica que obriga o analista a se desprender de uma visao puramente subjetiva (SANTAELLA, 2008). Trata de uma pesquisa-acao com enfase na observacao participante e abordagem fenomenologica com a utilizacao de procedimentos de metodos mistos sequenciais. Participaram do estudo 18 sujeitos do Centro Social Urbano do Rangel, da cidade de Joao Pessoa / Paraiba e 20 do Programa de Biodanca para a Terceira Idade da UFPB. Como instrumentos foram utilizados um roteiro de entrevista semiestruturada, tres roteiros de observacao do jogo, Miniexame do Estado Mental e o teste de Bloco de Corsi. Para a apreciacao dos resultados foi utilizada a analise semiotica peirciana e a analise estatistica comparativa do nivel do Bloco de Corsi pela ANOVA Two Way. O estudo foi aprovado no comite de etica da UFPB. Os resultados quantitativos do estudo apresentou a analise comparativa do nivel do Bloco de Corsi pela ANOVA Two Way, observou-se que nao existiu interacoes significativas entre grupos x tempo (F = 0,302; ɳ2 = 0,020; p = 0,742) e no tempo (F = 0,043; ɳ2 = 0,001; p = 0,837), no entanto, houve diferencas entre os grupos (F = 8,578; ɳ2 = 0,364; p = 0,001). Na analise intergrupo da variacao Pos-Pre pela ANOVA one-way, observou-se que nao houve diferencas significativas entre os grupos (p = 0,193). As categorias da experiencia de Peirce considera a experiencia como o inteiro resultado cognitivo do viver. Os efeitos semioticos do JQM apreendeu em suas comunicacoes emocionais os impetos prazerosos de excitacao e absorcao no duelo do jogo; os efeitos energeticos do jogo demonstrou o esforco nas acoes de fluidez entre os jogadores com estrategias de jogo com a autoria de movimentos criadas situacoes de movimento dos jogadores e os efeitos logicos se traduziram no avanco do conhecimento de cada jogador ao evocar o proprio Ser brincante na velhice. Essas tres dimensoes apresentou semioses completas em suas categorias fenomenologicas de primeiridade (emocionais), secundidade (energeticas) e terceiridade (logicas).
  • LEYS EDUARDO DOS SANTOS SOARES
  • A TENDÊNCIA ANTISSOCIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL E A OFICINA DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
  • Data: 29/11/2016
  • Hora: 09:00
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  • Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo pesquisa-acao. Teve como objetivo analisar os efeitos da oficina de brinquedos e brincadeiras para o comportamento de criancas antissociais. Foi realizada na escola de ensino fundamental Agostinho Fonseca Neto, uma escola da rede municipal de ensino de Joao Pessoa-PB. A proposta de intervencao foi desenvolvida na escola de acordo com a seguintes etapas: a) “Apresentacao do projeto” – o projeto de pesquisa foi apresentado ao corpo pedagogico a fim de que os professores indicassem a turma com mais problemas de indisciplina e violencia; b) “Aulas avaliativas” – a partir da proposta dos professores, observamos aulas de uma turma do 5° ano do ensino fundamental. Com base em um roteiro de observacao, elaborado para subsidiar este processo de observacao, analisamos o comportamento da turma durante as aulas da professora de classe e nas aulas de educacao fisica; c) “Entrevistas” – foram entrevistadas 5 criancas da turma, com idades entre 11 e 15 anos, estas foram as criancas que mais apresentavam comportamentos antissociais e menos comportamentos sociais derivados da tendencia antissocial conforme foram elencados no roteiro de observacao. Afim de conhecer o perfil e o historico antissocial dessas criancas, tambem foram entrevistados seus pais, professores e o diretor escolar; d) “Apresentacao da oficina” – foram apresentados para toda a turma quatro blocos de aulas, agrupados assim devido as suas semelhancas na maneira de jogar: peteca e frescobol (1° bloco), bola de papel e pula-bola (2°bloco), jogo de tampinhas e campinho de futebol (3° bloco), acerte o alvo e boliche de garrafas (4° bloco). Por votacao, as criancas escolherem tres destes blocos ou seis brinquedos; e) “Realizacao da oficina” – A partir da escolha das criancas, foi realizada a oficina de brinquedos e brincadeiras (OBBA), com os blocos de aula 1, 2 e 3. Para cada bloco foi realizada tres aulas. Os resultados da OBBA foram avaliados a partir de uma escala de avaliacao, denominada de Escala de Tendencia Antissocial (ETA), elaborada para melhor avaliar os comportamentos antissociais e sociais antes e durante a oficina. Os resultados da intervencao estao apresentados em dois artigos. No primeiro artigo, e analisado os resultados para o comportamento antissocial, caracterizado pelas atitudes de agressoes fisicas, agressoes verbais e vandalismos. As agressoes verbais constituiam o maior problema da turma, recebendo nota maxima na primeira avaliacao antes da oficina, Ja na segunda avaliacao, durante a oficina, se notou uma diminuicao significativa do numero de ocorrencias para esta categoria, isto e, a OBBA, a partir dos momentos de construcao e brincadeiras e, por conseguinte, variados momentos de convivencia, conseguiu diminuir os xingamentos, apelidos e provocacoes. Pois observamos que no espaco favorecido de jogo as criancas passaram a se perceber melhor, modificaram suas condutas, agredindo menos e colaborando mais nas brincadeiras. Ja o segundo, analisou os resultados para o comportamento social, analisando especificamente as atitudes de solidarizacao, gentilezas e zelo. Os resultados deste segundo artigo apontaram um crescimento no registro das acoes sociais. Os momentos de construcao durante as oficinas foram os principais espacos de sociabilidade em que foi possivel observar nos grupos de construcao e nas relacoes das criancas com os demais grupos, por exemplo, dialogos, elogios, agradecimentos que nao ocorriam com muita frequencia antes da oficina. Desse modo a OBBA, nos seus diferentes momentos de construcao e brincadeiras, representou um importante espaco para o surgimento de atitudes sociais e diminuicao das antissociais, por conseguinte, um melhor saber conviver foi oportunizado para as criancas participantes.
  • PIETTRA MOURA GALVÃO PEREIRA
  • EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO, SOBRE PARÂMETROS MORFOLÓGICOS, NEUROMUSCULARES E DE FUNCIONALIDADE EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA
  • Data: 24/11/2016
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Objetivos: 1) Verificar o comportamento da taxa de desenvolvimento de forca (TDF) e ativacao neural; 2) Analisar os efeitos da baixa pressao restritiva associada ao treinamento de forca com baixa carga (BC+RFS) sobre a forca (1RM), area de seccao transversa do quadriceps (ASTq), desempenho funcional, contracao isometrica voluntaria maxima (CIVM), TDF, impulso e qualidade muscular (QM) e 3) comparar o efeito do treinamento de forca com restricao do fluxo sanguineo com o treinamento de forca de alta carga (AC) sobre as mesmas variaveis. Metodos: 24 mulheres (Idade [media ± DP]: 63,1 ± 5,2 anos) apos a menopausa, fisicamente ativas e funcionalmente independentes foram randomizadas nos grupos BC+RFS (n =9), AC (n = 9) e controle (CON; n = 6). O BC+RFS (quatro series de 15 repeticoes com 50% da pressao de oclusao) e AC (tres series de 10 repeticoes) realizaram o agachamento livre com barra 2 dias/semana por 16 semanas. Os sinais eletromiograficos (EMG) dos musculos: vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM) mensurados simultaneamente a CIVM, foram utilizados para calcular a TDF e o impulso contratil, de 0 a 200 ms da contracao muscular, a taxa de ativacao eletromiografica (TAE) e a amplitude media EMG, foram calculados em 40 e 80 ms do inicio da integracao EMG. Os testes levantar do chao (LC), sentar e levantar da cadeira (SLC), timed up and go test (TUGT), Velocidade de caminhada habitual (VCH) e Maxima (VCM), 1RM, ASTq foram realizados, a QM foi obtida pela CIVM/ASTq. ANOVA de medidas repetidas e post hoc de Bonferroni foram utilizados. Resultados: Os valores da forca variaram entre 29,19 a 86,04 N.m; a TDF reduziu de 1459,42 N.m.s-1 para 430,21 N.m.s-1; o impulso aumentou de 0,65 a 11,07 N.m.s, respectivamente; a TAE apresentou valores decrescentes para o VL: 1676,08 a 844,41 µVs-1, RF: 1320,88 a 637,59 µVs-1 e VM: 1747,63 a 914,09 µVs-1 em 20 e 200 ms; a amplitude media EMG teve valores de 33,77 a 50,32 µV para o VL, de 24,93 a 38,07 µV para o RF e de 37,07 a 54,78 µV para o VM em 40 ms e 80ms respectivamente. O tempo para LC diminuiu significativamente com BC+RFS (p 0,05) para BC+RFS e AC. Houve aumento significativo intra e entre (p < 0,005) os grupos na TDF e impulso apos a intervencao, entretanto, o BC+RFS apresentou os melhores resultados no periodo muito inicial da contracao. Conclusao: Em mulheres pos-menopausadas, a velocidade de aumento, manutencao da forca e ativacao EMG nao ocorre de modo suficiente para manter a TDF e TAE crescentes, demonstrando um possivel risco para incapacidades funcionais e ocorrencia de quedas. O protocolo de treinamento de BC+RFS foi tao eficaz quanto o AC para melhorar o desempenho funcional, forca dinamica e isometrica, hipertrofia e QM em mulheres apos a menopausa. BC+RFS e AC promovem mudancas significativas na TDF e impulso, porem, o BC+RFS provocou maior adaptacao na TDF nos primeiros 50 ms da contracao muscular.
  • RODRIGO RAMALHO ANICETO
  • ESCALAS DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE RECUPERAÇÃO (CR10-RIS) E DE ESFORÇO (OMNI-RES): UMA VALIDAÇÃO CONCORRENTE PARA EXERCÍCIOS DE FORÇA COM E SEM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO
  • Data: 15/09/2016
  • Hora: 14:00
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  • ANICETO, R. R. Escalas de percepcao subjetiva de recuperacao (CR10-RIS) e de esforco (OMNI-RES): uma validacao concorrente para exercicios de forca com e sem restricao de fluxo sanguineo. 2016. 129 f. Tese (Doutorado em Educacao Fisica) – Departamento de Educacao Fisica, Universidade Federal da Paraiba, Joao Pessoa, 2016. O objetivo do presente estudo foi validar escalas de percepcao subjetiva de recuperacao (PSR [CR10-RIS]) e de esforco (PSE [OMNI-RES]) para o exercicio de forca (EF) com e sem restricao de fluxo sanguineo (RFS). Trata-se de uma pesquisa de validacao concorrente, que foi realizada em duas etapas de coleta, nas quais os sujeitos realizaram os exercicios de rosca direta e cadeira extensora. Na primeira etapa, N=28 sujeitos treinados (n=14 homens e n=14 mulheres) foram submetidos a uma sessao de orientacao e a quatro sessoes experimentais com diferentes intervalos de recuperacao entre series (IRSs): 30 segundos (30s), 60 segundos (60s), 120 segundos (120s) e 180 segundos (180s). Os sujeitos realizaram 3 series a 60% de uma repeticao maxima (1RM) ate a falha. No repouso e no final de cada IRS foram coletadas as variaveis de consumo de oxigenio (VO2), frequencia cardiaca (FC), concentracao de lactato sanguineo ([La]), PSR no musculo ativado (PSR-MA) e no corpo em geral (PSR-CG) pela Category Ratio 10-Rest Interval Scale (CR10-RIS). O numero de repeticoes (NR) foi registrado em cada serie para avaliar o desempenho. Para a segunda etapa, n=12 homens treinados foram submetidos a uma sessao de orientacao e duas sessoes experimentais: EF+RFS e exercicio de forca tradicional (EFT [controle]). No EF+RFS e EFT, os sujeitos realizaram os exercicios padronizados pelo volume total com 3 series de 16 repeticoes a 35% de 1RM para o EF+RFS e 3 series de 8 repeticoes a 70% de 1RM para o EFT. A RFS foi aplicada na regiao proximal dos membros utilizando um elastic knee wraps de 7,6 cm de largura. No repouso e no final de cada IRS do EF+RFS e EFT foi coletada a FC, a PSR no musculo ativado (PSR-MA) e no corpo em geral (PSR-CG) pela CR10-RIS, bem como no final de cada serie foi coletada a [La], a PSE no musculo ativo (PSE-MA) e no corpo em geral (PSE-CG) pela OMNI-Resistance Exercise Scale (OMNI-RES). Os coeficientes de objetividade obtidos para as respostas perceptivas variaram de 0,88 a 0,97 (alpha de Cronbach) entre tres avaliadores. Os resultados demonstraram que tanto em homens quanto em mulheres nos exercicios de rosca direta e cadeira extensora sem RFS, os marcadores fisiologicos de recuperacao (VO2, FC e [La]) se relacionam negativamente com a PSR-MA e a PSR-CG (r = -0,47 a -0,75; P < 0,01); a PSR-MA e PSR-CG se relacionam positivamente com o NR (r = +0,52 a +0,75; P < 0,01). No EF+RFS foram encontrados coeficientes negativos de regressao linear (P < 0,01) entre a FC e PSR-MA (r = -0,61 a -0,58), e PSR-CG (r = -0,58 a -0,62); dados semelhantes foram observados no EFT. Similarmente, coeficientes positivos (P < 0,01) foram encontrados entre a [La] e PSE-MA (r = +0,54 a +0,71), e PSE-CG (r = +0,55 a +0,74); dados similares foram obtidos no EFT. Conclui-se que, respectivamente, a PSR (CR10-RIS) e a PSE (OMNI-RES) e um metodo valido para monitorar o IRS e a intensidade do esforco, durante o EF com e sem RFS em exercicios de membros superiores e inferiores.
  • BRUNO TEIXEIRA BARBOSA
  • PARÂMETROS POLISSONOGRÁFICOS E RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS AO TESTE DE ESFORÇO MÁXIMO EM IDOSOS HIPERTENSOS COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO.
  • Data: 31/05/2016
  • Hora: 15:00
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  • RESUMO Idosos apresentam elevada prevalencia para a hipertensao arterial sistemica (HAS) e sindrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS); ambas comorbidades estao intimamente associadas e acarretam prejuizo a capacidade cardiorrespiratoria (CCR). Apesar dos estudos demonstrarem que a SAOS promove prejuizo as respostas cardiorrespiratorias durante o teste de esforco, e que em hipertensos desencadeia resposta hipertensiva, ainda nao se sabe se a SAOS em idosos com HAS adiciona disfuncao nesta CCR. Portanto, iremos avaliar as respostas cardiorrespiratorias ao teste de esforco cardiopulmonar (TECP), qualidade do sono e na frequencia cardiaca de recuperacao (FCrec) em idosos hipertensos com SAOS; e verificar se existe correlacao entre o indice de apneia/hiponeia (IAH) e/ou a Saturacao/Dessaturacao de O2 (SatO2/DSatO2) durante o sono com as variaveis do TECP e a FCrec. Foram avaliados 25 idosos, de ambos os sexos, os quais foram divididos em dois grupos: hipertensos sem SAOS (HAS: IAH 0,05). Por outro lado, o grupo HAS+SAOS apresentou menor FCrec2 em relacao ao grupo HAS. Na analise de correlacao nao verificamos associacao entre o IAH com as variaveis do TECP. No entanto, constatou-se correlacao entre a DSatO2 com a FCrec1 (p = 0,01; r = -0,481); 3); entre a SatO2 com a VE (p = 0,04; r = 0,398), a FC maxima (p = 0,04; r = 412) e a FCrec no primeiro e segundo minutos (p < 0,01; r = 0,572; p = 0,02; r = 0,450, respectivamente). A SAOS parece nao prejudicar a capacidade cardiorrespiratoria em idosos hipertensos, por outro lado, atenua a FCrec2. A associacao entre a SatO2/DSatO2 no sono com as respostas ventilatorias e da FC ao TECP, provavelmente ocorre devido a disfuncao autonomica cardiaca e aos ajustes provocados pelo envelhecimento na funcao respiratoria. Palavras-Chave: Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono, Idoso, Hipertensao Arterial Sistemica, Capacidade Cardiorrespiratoria, Exercicio. ABSTRACT Elderly patients have a high prevalence for the systemic arterial hypertension (SAH) and obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), both comorbidities are closely associated and inflict injury cardiorespiratory capacity (CCR). In spite of studies demonstrating that OSAS promotes a loss into the cardiorespiratory responses along some effort test, and in hypertensive triggers hypertensive response, we still do not know whether the OSAS in elderly patients with SAH adds this dysfunction CCR. Therefore, we will assess the cardiorespiratory responses to the cardiopulmonary exercise test (CPT), sleep quality and Heart Rate Recovery (HRR) among elderly hypertensive patients with OSAS; and we will check whether there is a correlation between the apnea/hypopnea index (AHI) and/or the SaO2/O2 desaturation (SatO2/DSatO2) during sleep with the CPT variables and the HHR. We had evaluated 25 elderly individuals from both sex, they were divided into two groups: hypertensive patients without OSA (SAH: AHI 0.05). On the other hand, the elderly SAH+OSAS presented lower FCrec2 in relation to the elderly SAH. In the correlation analysis, we did not verify any kind of association between the AHI with the CPX variables. However, we have observed a kind of correlation between the DSatO2 and HRR2 (p = 0.01; r = -0,481); 3); between the SatO2 with the VE (p = 0.04; r = 0.398) and with the maximum heart rate (HRmax) (p = 0.04; r = 412) and a kind of HRR in the first and second minutes (p < 0.01; r = 0.572; p = 0.02; r = 0.450, respectively). The OSAS seems not to prejudice the cardiorespiratory responses in elderly hypertensive patients; on the other hand, it attenuates the HRR2. The association between the SatO2/DSatO2 during the sleep with the ventilatory responses and the HR at the CPT, is probably due to cardiac autonomic dysfunction and to adjustments caused by aging in respiratory function. Keywords: Obstructive Sleep Apnea Syndrome, Aged, Hypertension, Oxygen Consumption, Exercise.
  • NATÁLIA MARIA MESQUITA DE LIMA
  • Interrupções (breaks) no Tempo em Comportamento Sedentário e Marcadores Cardiometabólicos em Adolescentes
  • Data: 20/04/2016
  • Hora: 09:00
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  • Interrupcoes (Breaks) no tempo em comportamento sedentario e marcadores cardiometabolicos em adolescentes Resumo Este estudo teve o objetivo analisar a associacao entre o numero de breaks e bouts de breaks no tempo em comportamento sedentario com marcadores cardiometabolicos em adolescentes. Trata-se de um estudo epidemiologico transversal, que consistiu da analise dos dados do primeiro ano (2014) do Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentario, Atividade Fisica, Habitos Alimentares e Saude de Adolescentes - Estudo LONCAAFS. Foram analisados os dados de 575 adolescentes (53,2% do sexo feminino) de 11 a 14 anos de idade do sexto ano do ensino fundamental II de escolas publicas do municipio de Joao Pessoa (PB). O comportamento sedentario, breaks (numero de breaks e numero em bouts de breaks por intervalo de tempo em 1-4, 5-9, 10-20 e ≥21 minutos/dia) foram mensurados por acelerometro Actigraph GT3X. Os marcadores cardiometabolicos analisados foram: glicose de jejum, colesterol total, triglicerideos, HDL e LDL. Para analisar a associacao entre numero de breaks e bouts de breaks com marcadores cardiometabolicos foi utilizada a regressao linear bruta e ajustada. Breaks e bouts de breaks nao apresentaram associacao significativa com marcadores cardiometabolicos, independentemente do tempo total em comportamento sedentario, atividade fisica moderada a vigorosa e atividade fisica leve. Em adolescentes a realizacao de breaks no tempo em comportamento sedentario e bouts de breaks nao estao associados a marcadores cardiometabolicos. Sugere-se que pesquisas futuras possam analisar breaks com outros aspectos como o padrao de comportamento sedentario, a fim de identificar quais sao os principais mecanismos que poderiam estabelecer a associacao entre breaks e marcadores cardiometabolicos em adolescentes. Palavras-chave: Adolescente, Comportamento sedentario, Marcadores cardiometabolicos. Abstract This study aimed to analyze the association between the number of breaks and breaks bouts of time in sedentary behavior with cardiometabolic markers in adolescents. This is an epidemiological study, which consisted of the analysis of data from the first year (2014) of the Longitudinal Study Sedentary Behavior, Physical Activity, Eating Habits and Health of Adolescents - Study LONCAAFS. The data of 575 adolescents were analyzed (53.2% female) from 11 to 14-year-old sixth grade of elementary school II of public schools in the city of Joao Pessoa (PB). Sedentary behavior, breaks (number of breaks and breaks in number of bouts per time interval, 1-4, 5-9, 10-20 and ≥21 min / day) were measured by accelerometer Actigraph GT3X. The cardiometabolic markers were analyzed: fasting glucose, total cholesterol, triglycerides, HDL and LDL. To analyze the association between the number of breaks and breaks bouts with cardiometabolic markers was used brute and adjusted linear regression. Breaks and breaks bouts did not show significant association with cardiometabolic markers, independently of the total time in sedentary behavior, moderate to vigorous physical activity and light physical activity. In adolescents the realization of breaks in sedentary behavior in time and breaks bouts are not associated with cardiometabolic markers. The resuIst suggested that future research could examine breaks with other aspects such as the pattern of sedentary behavior in order to identify what are the key mechanisms that could establish the association between breaks and cardiometabolic markers in adolescents. Key-words: Adolescent, Sedentary behavior, Cardiometabolic markers
  • ALCIDES PRAZERES FILHO
  • TEMPO TOTAL E BOUTS DE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES
  • Data: 15/04/2016
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO Tempo total e bouts de comportamento sedentario e fatores de risco para sindrome metabolica em adolescentes Autor: Alcides Prazeres Filho Orientador: Jose Cazuza de Farias Junior INTRODUCAO: O tempo excessivo em exposicao a comportamento sedentario tem sido associado a niveis mais baixos de saude, podendo aumentar o risco de perfil desfavoravel nos fatores e escore de risco para sindrome metabolica. Investigacoes com adolescentes sao escassas acerca da relacao entre tempo total e bouts em comportamento sedentario e os fatores e escore de risco para sindrome metabolica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar as associacoes do tempo total e bouts em comportamento sedentario com fatores e escore de risco para sindrome metabolica em adolescentes de Joao Pessoa (PB), Brasil. METODOS: Trata-se de estudo epidemiologico transversal, de base escolar, que consistiu na analise dos dados coletados no primeiro ano (2014) do Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentario, Atividade Fisica, Habitos Alimentares e Saude de Adolescentes - Estudo LONCAAFS. Foram analisados dados em uma subamostra com 572 adolescentes (53,3% do sexo feminino) de 10 a 14 anos de idade do sexto ano do Ensino Fundamental II da rede publica de ensino do municipio de Joao Pessoa (PB). O comportamento sedentario foi mensurado por acelerometros da marca Actigraph GT3X, sendo estimado o tempo medio em horas e numero medio de bouts por dia em comportamento sedentario. Os fatores de risco para sindrome metabolica analisados foram: glicose, HDL-c, triglicerideos e pressao arterial sistolica e diastolica. Determinou-se um escore de risco para sindrome metabolica a partir da soma dos escores z desses fatores. Para analisar a relacao entre tempo total e o numero medio de bouts por dia em comportamento sedentario e os fatores e escore de risco para sindrome metabolica foi utilizada a regressao linear bruta e ajustada. RESULTADOS: A analise ajustada demonstrou que o tempo total em comportamento sedentario nao se associou (p>0,05) aos fatores e ao escore de risco para sindrome metabolica. Numero medio de bouts de 1 a 4 minutos foi inversamente associado a pressao sistolica nos adolescentes do sexo masculino (ß = -0,202; IC95%: -0,341; - 0,063) e de 10 a 11 anos de idade (ß = -0,141; IC95%: -0,250; - 0,031), a glicose (ß = -0,215; IC95%: -0,376; - 0,054) e a pressao arterial diastolica (ß = -0,130; IC95%: -0,246; - 0,015) nos do sexo masculino. Bouts de 15 a 30 minutos foi positivamente associado a pressao arterial diastolica no sexo feminino (ß = 0,591; IC95%: 0,018; 1,165) e nos adolescentes de 10 a 11 anos de idade (ß = 0,670; IC95%: 0,117; 1,223). O numero medio de bouts de 1 a 4 minutos (β = -0,045; IC95%: -0,074; -0,016) e de 5 a 9 minutos no sexo feminino (ß=-0.096; IC95%: -0,180; -0,012) apresentaram associacao inversa com escore de risco para sindrome metabolica. CONCLUSAO: Tempo total em comportamento sedentario nao apresentou relacao com os fatores e o escore de risco para sindrome metabolica. Bouts de curta duracao esta inversamente associado aos fatores e escore de risco para sindrome metabolica, porem bouts de longa duracao parecem promover alteracoes desfavoraveis nos fatores de risco para sindrome metabolica. Palavras chave: Jovem, Sedentarismo, Fatores cardiometabolicos, Atividade Motora.
  • SARA NOEMIA CAVALCANTI CORREIA
  • EFEITOS DE UM PROGRAMA DE JOGOS TEATRAIS NO BEM-ESTAR SUBJETIVO DE DEPENDENTES QUÍMICOS
  • Data: 12/04/2016
  • Hora: 10:00
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  • RESUMO Este estudo tem como objetivo investigar os efeitos que um programa de jogos teatrais pelo metodo Viola Spolin, sob a estruturacao da Pedagogia da Corporeidade, possui em dependentes quimicos, e qual sua influencia sobre o bem-estar subjetivo. Para a semiotica peirciana, efeito e aquilo que determinado signo e capaz de produzir em certa pessoa ou coisa. A intervencao foi realizada com jovens masculinos internos na Comunidade Terapeutica Catolica Fazenda da Esperanca, localizada na zona rural da cidade de Alhandra, estado da Paraiba. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo investigacao-acao. Foram utilizados para a coleta de dados o questionario sociodemografico cultural, os roteiros de observacoes das aulas-laboratorio da Pedagogia da Corporeidade e o roteiro de entrevista semiestruturada. Para captacao das falas, foram utilizados gravadores de audio e de video. A presente pesquisa partiu da construcao de uma situacao de movimento baseada na Pedagogia da Corporeidade, na qual os dependentes quimicos pudessem gerar novas aprendizagens dentro de uma zona de corporeidade formada no ambiente de jogo, utilizando-se do jogo teatral como subsidio para se avaliarem quanto a manifestacao de emocoes de bem-estar subjetivo. Dessa forma, verificou-se que o programa de jogos teatrais foi capaz de produzir efeitos emocionais e energeticos, os quais se manifestaram na forma de emocoes de bem-estar, alegria, felicidade, liberdade para se expressar e sentir-se vinculado a um grupo; e de acoes fisicas propostas pelos jogadores em cena, respectivamente. As vivencias desse programa puderam ainda transformar-se em um ambiente de reflexao para os jogadores acerca da possibilidade de remodelarem a forma como vivenciam tais emocoes, constroem relacoes com seus pares e se expressam no mundo, apesar de estarem em tratamento contra a dependencia quimica.
  • DOMINIQUE SILVA SILVEIRA
  • EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO MULTICOMPONENTE SOBRE A APTIDÃO FÍSICA E MARCADORES DE RISCO METABÓLICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UM ESTUDO PILOTO
  • Data: 09/04/2016
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O presente estudo teve como objetivo: avaliar a efetividade de uma intervencao piloto multicomponente na melhoria da aptidao fisica (ApF) e de marcadores de risco metabolico de criancas e adolescentes; e analisar se possiveis alteracoes na ApF estao associadas aos marcadores de risco metabolico de criancas e adolescentes expostos a intervencao. Foi realizada uma intervencao piloto multicomponente, composta por sessoes de exercicio fisico e educacao alimentar. Participaram do estudo 35 criancas e adolescentes (7-13 anos), divididos em grupo intervencao (INT, n=17) e controle (CONT, n=18), submetidos a dois momentos de avaliacao (T0 e T1). As sessoes de exercicio fisico tiveram duracao de 60 minutos, com intensidade superior a 65% da FC maxima. Para avaliar os marcadores de risco metabolico foram realizadas analises dos niveis de colesterol total, fracao HDL-c, fracao LDL-c, triglicerideos, glicemia, insulina, aspartato aminotransferase (AST) e de alanina aminotransferase (ALT) nos dois momentos. A atividade fisica (AF) foi avaliada atraves de acelerometria (Actigraph, GT3-X, Florida), durante 10 dias consecutivos. Os componentes da ApF relacionada a saude foram avaliados a partir de diferentes testes: Teste Shuttle-run de 20m, dinamometria manual (TKK 5101 aperto D; Tokio Japao), Teste de salto com pes juntos, Teste de repeticoes de abdominais, Teste de extensao do tronco, Teste de sentar e alcancar, calculo do indice de massa corporal (IMC). A aptidao fisica motora foi avaliada atraves da bateria de testes Koordinations Test fur Kinder – KTK. Para avaliacao do consumo alimentar foi realizado o recordatorio de 24 horas. Para as analises estatisticas, foram utilizados os testes t-Student e General Linear Model (GLM) – ANCOVA de medidas repetidas com teste Post-hoc de Bonferroni (p<0,05); regressoes lineares para avaliar possiveis associacoes entre os desfechos estudados. Nao foram observadas diferencas significativas entre os dois grupos no inicio da intervencao. Apos 12 semanas de intervencao, grupo INT apresentou melhorias significativas (p<0,001) na ApF, perfis glicidico e hepatico. Grupo CONT apresentou valores elevados nos marcadores de risco, porem nao significativamente. Correlacoes e regrecoes ajustadass por AFMV, CS, ingestao total e estagio maturacional mostraram associacoes negativas(p 0,05) entre %ΔPF e %Δscoreglicidico e %Δscorehepatico. O estudo concluiu que uma intervencao multicomponente pode promover efeitos beneficos sobre a ApF e marcadores de risco metabolico em criancas e adolescentes envolvidos no programa, e as mudancas na ApF sao inversamente associadas com marcadores de risco glicidico e hepatico. Palavras-chave: Aptidao Fisica; Marcadores metabolicos; Criancas e Adolescentes. ABSTRACT The aim of this study was: to evaluate the effectiveness of a multicomponent pilot intervention in improving physical fitness (PF) and metabolic risk markers in children and adolescents; and examine if possible changes in PF are associated with metabolic risk markers in children and adolescents exposed to intervention. For such, a multicomponent pilot intervention was performed, consisting of sessions of physical exercis and nutrition education.The study included 35 children and adolescents (ages 7-13) divided into two groups: a intervention group (INT, n = 17) and a control one (CONT, n = 18). The sample underwent two moments of data collection (T0 and T1). The 1-hour exercise sessions were held based on an intensity above 65% of maximum HR. To assess the metabolic risk markers, analyzes of total cholesterol, HDL-C fraction, LDL-c fraction, triglycerides, blood glucose, insulin, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT) were concucted in T0 and T1. Physical activity (PA) was assessed by accelerometry (Actigraph, GT3-X model, Florida) for 10 consecutive days. The health related PF components were evaluated throw different tests 20m Shuttle-run Test; handgrip dynamometry (TKK 5101 tightening D; Tokyo Japan); standing feet jump Test; Abdominal Test; trunk extension test; and body mass index (BMI) was calculated. Motor fitness was assessed by Koordinations Test fur Kinder - KTK. To assess food consumption, a 24-hour recall was held. For statistical analysis, the t-Student test and General Linear Model (GLM) - ANCOVA for repeated measures test with post-hoc Bonferroni (p <0.05) were performed; multilinear regressions to evaluate possible associations between the outcomes studied. There were no significant differences between the two groups at baseline. After 12 weeks of intervention, INT group showed significant improvements (p <0.001) in the PF, glicidic and hepatic profiles. CONT group showed high values in risk markers, but not significantly. Correlations and adjusted regressions for MVPA, CS, total intake and maturational stage showed negative associations (p 0.05) between % ΔPF and %Δglicidicscore and %Δhepaticscore. This study concluded that a multicomponent intervention may have a beneficial effect on the PF and metabolic risk markers in children and adolescents involved in the program, and changes in PF are inversely associated with glicidic and hepatic risk markers. Keywords: Physical Fitness; Physical activity; Intervention; Children and Adolescents
  • EDUARDO DOMINGOS DA SILVA FREITAS
  • DEMANDAS FISIOLÓGICAS E RESPOSTAS CARDIOMETABÓLICAS AGUDAS DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SAGUÍNEO EM DIFERENTES NÍVEIS DE PRESSÃO
  • Data: 07/04/2016
  • Hora: 13:00
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  • RESUMO Autor: EDUARDO DOMINGOS DA SILVA FREITAS Orientador: PROFa. DRa MARIA DO SOCORRO CIRILO DE SOUSA Introducao: Diversos estudos tem investigado a demanda fisiologica e cardiometabolica imposta pelo treinamento de forca com restricao do fluxo sanguineo (RFS). Entretanto, ainda nao foi atentado para estas respostas quando o exercicio e realizado em diferentes niveis da pressao de oclusao arterial (POA), individualmente estabelecida para cada sujeito. Objetivo: investigar as respostas fisiologicas e cardiometabolicas ao exercicio de forca realizado em diferentes niveis de POA. Metodologia: 15 jovens ativos do sexo masculino foram submetidos a quatro condicoes do exercicio de forca (30% de 1RM, 4 series, 10 repeticoes, 30’ de intervalo entre as series), variando apenas na quantidade de pressao de oclusao aplicada: CON (sem POA), AOP-50 (50% da POA total), AOP-75 (75% da POA) e AOP-100 (100% da POA). A normalidade e a homogeneidade dos dados foram testadas pelo teste de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. A ANOVA two-way de medidas repetidas (condicao x tempo) foi utilizada para testar as diferencas nas medias das variaveis hemodinamicas (repouso, entre a 2 e a 3 serie, 1 a cada 15 min durante uma hora apos o exercicio), de dano muscular e estresse oxidativo (ambos no repouso, 1, 24 e 48 h apos). Quando alguma diferenca entre as medias foi encontrada, utilizou-se a correcao de Bonferroni para localizar a diferenca. Resultados: Apesar de ter sido verificada uma correlacao positiva significativa entre o aumento da POA e a resposta hemodinamica, nao foram verificadas diferencas significativas entre as condicoes experimentais durante ou ate 1 h apos o exercicio (p > 0.05). Tambem nao foi observado impacto da aplicacao de diferentes POA sobre os biomarcadores de dano muscular e estresse oxidativo ate 48 h apos o exercicio (p > 0.05). Conclusao: A aplicacao de diferentes POA nao resulta em alteracoes fisiologicas e cardiometabolicas significativas durante e apos o exercicio.
  • JARLSON CARNEIRO AMORIM DA SILVA
  • ESPORTE E HETERONORMATIVIDADE: PRECONCEITOS ENCONTRADOS/ENFRENTADOS POR HOMOSSEXUAIS
  • Data: 25/02/2016
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O campo sociocultural da Educacao Fisica e ascendente no processo de introducao da pratica cientifica em seu cotidiano. O esporte se apresenta como um espaco favoravel paras as tais pesquisas, ja que e bem praticado em nossa cultura, porem, dividi corpos em criterios como idade, genero entre outros, e deposita no genero masculino todas as suas expectativas, visto como segregador, carrega um estereotipo de preconceito, para aqueles que fogem de sua hegemonia masculina. Os preconceitos estao inseridos em corpos, instituicoes e mecanismos, em todas as esferas, e a homofobia tem aparecido bastante dentro do contexto esportivo. O objetivo desta pesquisa foi verificar preconceitos existente no ambito esportivo amador, e analisar como os homossexuais enfrentam as barreiras da heteronormatividade atraves do esporte. A pesquisa de abordagem qualitativa se caracteriza como um estudo etnografico. Os sujeitos sao atletas de um time de voleibol masculino amador, da cidade de Joao Pessoa (star play), composto por individuos referidamente homossexuais que participam de competicoes locais e interestaduais. Utilizamos diario de campo, e uma entrevista semiestruturada; os dados foram analisados concomitantes ao processo de investigacao. Os resultados demonstraram que existem preconceitos varias vertentes de preconceitos com o homossexuais dentro do contexto esportivo: nas praticas esportivas escolares, existem discriminacoes tanto pelos alunos heterossexuais, como pelos proprios professores; nas torcidas atraves de palavras pejorativas; nas arbitragens, reprimindo as comemoracoes e agindo de ma fe; muitos demonstraram firmezas em seus enfrentamentos, utilizando o esporte como forma de visibilidade e de conquista deste espaco. Palavras- chave: Esporte, Heteronormatividade, Homofobia ABSTRACT The socio-cultural field of physical education is up in the introduction process of scientific practice in their daily lives. The sport is introduced as a favorable place for research; after all it is well practiced in our culture, however, the sport separates people on criteria such as age and gender. All the expectations are deposited in males, that seen as segregated, carries a stereotype of prejudice for people that are out of their male hegemony. Prejudices are exposed by bodies, institutions and mechanisms, in all spheres, and homophobia has appeared quite within the sporting context. The objective of this research was to investigate prejudices in amateur sporting arena, and analyze how homosexuals face the barriers of heteronormativity through sport. The qualitative research is characterized as an ethnographic study. The subjects are athletes of an amateur men's volleyball team (star play), located in the city of Joao Pessoa, composed by homosexual individuals who participates in local and interstate competitions. We used a field diary and a semi-structured interview; the data was analyzed at the same time to the investigation process. The results showed a large number of prejudice aspects that involves homosexuals inserted in the sporting context. During school sports activities, there is discrimination by heterosexual students and by the teachers; telling hurtful words; in arbitrations, suppressing the celebrations and acting in bad faith. Many athletes have shown firmness in fighting, using the sport as a way of visibility and a way to conquer this space. Keywords: Sport; Heteronormativity; Homophobia
  • BERTYZA CARVALHO FALCÃO FERNANDES
  • A PRESENÇA DA DANÇA LITÚRGICA NOS CULTOS CRISTÃOS CONTEMPORÂNEOS
  • Data: 23/02/2016
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO A PRESENCA DA DANCA LITURGICA NOS CULTOS CRISTAOS CONTEMPORANEOS Autora: Bertyza Calvalho Falcao-Fernandes Orientador: Prof. Dr. Iraquitan de Oliveira Caminha A danca se manifesta na vida do ser humano desde o inicio de sua historia, tendo em sua origem uma estreita relacao com a religiao. Ela permite ao individuo expressar a sua relacao com o Sagrado e na religiao crista isso nao foi diferente. Nos primordios do cristianismo a danca se manifestava de maneira espontanea no meio dos cultos cristaos. Entretanto, na Idade Media, o cristianismo mudou a sua visao, passando a condenar e rejeitar as praticas da danca em suas liturgias, banindo-as de seus cultos. Contudo, recentemente a danca comeca a aparecer no cenario dos cultos cristaos. Diante desse reaparecimento, a presente pesquisa tem por objetivo analisar a percepcao das pessoas que dancam em cultos religiosos nas comunidades cristas, sobre o uso do corpo por meio da danca, como modo de comunicacao com o sagrado e como pratica social de “cuidar de si”. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa descritiva de metodo etnografico. Buscou-se por meio da observacao participante uma completa insercao da pesquisadora no cotidiano de dois grupos de danca cristaos da cidade de Joao Pessoa, sendo um de tradicao Catolica (Ministerio de danca Shalom), outro de tradicao Protestante (Ministerio de Cia de danca Shammah) e 9 atores sociais do sexo masculino que participaram da Escola de Capacitacao Ministerial Estudio do Corpo. As analises das informacoes foram realizadas por meio do modelo de Analise Situacional, proposta por Van Velsen, fundamentada no processo social, enfatizando as normas e os conflitos. A presente investigacao conduziu a construcao de dois artigos originais. O primeiro possuiu o objetivo de analisar as percepcoes das pessoas que prestam cultos religiosos, integrantes dos grupos de danca liturgica Ministerio de danca Shalom em Joao Pessoa (MDS-JP) e Ministerio e Cia de danca Shammah (MCDS), sobre o uso do corpo que danca como modo de comunicacao com o sagrado, sob a perspectiva foucaultina do "cuidar de si". Os resultados revelaram, que a Danca Liturgica Crista atua no contexto desses individuos de forma a proporcionar uma comunicacao com o Sagrado e com os outros. Alem disso, ela atua como estrategia de resistencia, criando-se e recriando-se para manter a sua participacao nas liturgias dos cultos em questao, surgindo nesses espacos como uma nova forma de “cuidado de si”, que resiste aos codigos normativos eclesiasticos, possibilitando ao corpo uma liberdade de movimentacao e expressao de modo a ressignifica-lo. O segundo artigo teve o objetivo de investigar as restricoes e dificuldades enfrentadas pelos “dancarinos sacerdotes” na pratica da danca liturgica e quais estrategias eles utilizam para continuar atuando neste campo social. Logo, buscou-se entender quais os conflitos que dificultam a atuacao de pessoas do sexo masculino nessa danca. Os resultados apontam que um dos maiores conflitos enfrentados e a nao aceitacao social da danca praticada por eles, fator que esta diretamente relacionado a uma opiniao cultural brasileira. Como forma de resistencia, eles continuam a persistir na promocao da danca liturgica como forma de desenvolver funcoes ministeriais, utilizando-se de estrategias, como o desenvolvimento do capital cultural e vocacao para o sacerdocio, para continuar atuando neste campo social. Como conclusoes finais da dissertacao afirmamos, que a Danca Litugica Crista apresenta impotantes implicacoes para a Educacao Fisica, tendo em vista que a danca e um dos seus conteudos curriculares. Abrindo os horizintes dessa area para uma discucao da danca nao apenas em seu aspecto laico, mas tambem em seu aspecto sagrado.
2015
Descrição
  • TAIS FEITOSA DA SILVA
  • Demanda Energética em uma Sessão de Vídeo Game Ativo e Potencial para Promover Hipotensão Pós Exercício em Mulheres Hipertensas
  • Data: 18/12/2015
  • Hora: 13:00
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  • RESUMO O VGA (video game ativo) surgiu por tendencia do mercado para desenvolver ferramenta alternativa a pratica de atividades de lazer sedentario. Alem disso tem sido utilizado em varias praticas terapeuticas e para o aumento do dispendio energetico (DE). Entretanto ainda nao foi observado se este aumento do DE assim como o comportamento da pressao arterial (PA) apos uma sessao de VGA e eficiente a ponto de se tornar uma modalidade no tratamento da hipertensao arterial. Objetivou-se avaliar o DE demandado por uma sessao de VGA e sua eficacia para promover hipotensao pos-exercicio (HPE) e modificar a modulacao autonomica cardiaca (MAC) em mulheres hipertensas. Tratou-se de um estudo do tipo quase experimental, randomizado, realizado em laboratorio da modalidade experimental e controle. Quatorze participantes (56,4 ± 3,3 anos) mulheres hipertensas, realizaram cinco sessoes experimentais randomizadas, com duracao de 40 minutos: 1) VGA, 2) video game sedentario (VGS), 3) caminhada em esteira em intensidade moderada (EIM), 4) caminhada em esteira em intensidade semelhante ao VGA (EIJ) e 5) controle (CON), onde as participantes permaneceram pelo mesmo periodo de tempo em repouso sem realizar atividade alguma. Medidas de DE, consumo de oxigenio (VO2MAX), e frequencia cardiaca (FC), foram tomadas em repouso e durante toda a sessao. Medidas de aceleracao do movimento realizado foram tomadas durante as atividades do estudo. Medidas de pressao arterial (PA) e modulacao autonomica cardiaca (MAC) foram tomadas em repouso e a cada 15 minutos em um periodo de recuperacao com duracao de 60 minutos iniciados ao final de cada sessao. Foi aplicada a Enjoyment Scale para avaliar a diversao/prazer resultante das sessoes. Utilizou-se ANOVA one way e two way seguido de pos-teste de Tukey. A sessao VGA levou a um DE de 3,5 ± 0,2 kcal/min, de forma semelhante a sessao EIJ que resultou em 4,2 ± 0,2 kcal/min e a EIM que resultou em 4,1 ± 0,2 kcal/min. Enquanto a VGS resultou em um valor significantemente mais baixo que as outras sessoes (1,4 ± 0,0 kcal/min) (p 0,05), enquanto na sessao EIJ foi observada uma reducao do balanco simpato-vagal (BF/AF) durante o periodo de 15 (1,8 ± 0,3) a 45 minutos (1,7 ± 0,1) pos-exercicio (2,8 ± 0,5) (p < 0,05). O VGA promoveu reducao pressorica de forma semelhante ao exercicio de caminhada em esteira, entretanto nao reduziu significantemente do influxo simpatico ao coracao. Palavras-chave: jogos de video; hipertensao; metabolismo energetico.
  • FILIPE FERNANDES OLIVEIRA DANTAS
  • EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA NA RESPOSTA VASODILATADORA DE IDOSAS HIPERTENSAS: MECANISMOS RELACIONADOS
  • Data: 14/12/2015
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO O objetivo deste ensaio clínico controlado e randomizado foi investigar o efeito do treinamento de força, na vasodilatação do antebraço de idosas hipertensas, em três diferentes condições experimentais: basal, durante exercício isométrico de preensão manual (EIPM) e após uma manobra de oclusão na artéria braquial (hiperemia reativa). Foram avaliadas as alterações do fluxo sanguíneo (FS) e da condutância vascular (CV) no antebraço, assim como os mecanismos relacionados a tais alterações: nitrito plasmático (NO2-), proteína C – reativa ultrassensível (PCRu), malondialdeído plasmático (MDA) e capacidade antioxidante total (CAT). Vinte e cinco idosas hipertensas foram selecionadas e aleatoriamente divididas em dois grupos: Grupo Treinamento e Grupo Controle. A intervenção teve a duração de dez semanas e as idosas foram avaliadas nos períodos pré e pós-intervenção. As avaliações consistiram de medidas do FS, através da pletismografia com oclusão venosa. Além disso, coletas sanguíneas foram realizadas no intuito de avaliar as concentrações do NO2-, PCRu, MDA e CAT. As variáveis que apresentaram distribuição normal foram avaliadas pelo teste estatístico Split-Plot ANOVA. Naquelas que não apresentaram distribuição normal, utilizaram-se testes não paramétricos (Wilcoxon e U de Mann-Whitney). As correlações, entre as alterações no FS e na CV, com as alterações nos marcadores sanguíneos, foram analisadas através do coeficiente de correlação de Pearson e Spearman. Após dez semanas, o Grupo Treinamento obteve um aumento significativo no FS (pré: 3,29 ±0,71 ml.min-1.100ml-1 vs pós: 4,62 ±1,07 ml.min-1.100ml-1; p=0,002) e na CV basal (pré: 3,56 ±0,88 unidades vs pós: 5,21 ±1,28 unidades; p=0,001). Tal aumento também foi observado durante EIPM e hiperemia reativa. Adicionalmente, foi observada, no Grupo Treinamento, uma diminuição nas seguintes variáveis: NO2- (pré: Md = 10,1; Q25 – Q75 = 8,4 – 14,5 μM vs pós: Md = 7,1; Q25 – Q75 = 5,4 – 10,6 μM; p=0,034), PCRu (pré: Md = 3,79; Q25 – Q75 = 2,42 – 4,81 mg/dL vs pós: Md = 2,91; Q25 – Q75 = 1,27 – 3,92 mg/dL; p=0,011) e MDA (pré: 4,94 ± 1,10 μM vs pós: 3,90 ± 1,35 μM; p=0,025). A CAT do Grupo Treinamento aumentou (pré: Md = 39,0; Q25 – Q75 = 34,0 – 41,5% vs pós: Md = 44,0; Q25 – Q75 = 38,0 – 51,5%; p=0,006). O Grupo Controle não apresentou alterações significativas, na maioria das variáveis investigadas. Os únicos marcadores sanguíneos nos quais suas alterações se correlacionaram significativamente, com as alterações no FS e na CV, foram o NO2- e o MDA. Concluímos que o treinamento de força promoveu um aumento na vasodilatação do antebraço das idosas hipertensas tanto no período basal bem como durante o EIPM e na hiperemia reatvia. Tais alterações estiveram relacionadas, especialmente, com uma atenuação do estresse oxidativo.
  • PAULO FERNANDO MARINHO DE LIMA
  • Resposta Vasodilatadora Muscular no Antebraço em Adolescentes Obesos Submetidos a Diferentes Tipos de Exercício: um Estudo Randomizado e Controlado
  • Data: 31/08/2015
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO A obesidade apresenta efeitos deleterios sobre a funcao endotelial. Dessa forma, formular estrategias que venham prevenir e minimizar os efeitos deleterios da obesidade e da disfuncao endotelial sao necessarios, principalmente em relacao aos adolescentes obesos Apesar das evidencias apontarem um efeito benefico do exercicio aerobio, nao se sabe sobre os seus efeitos quando esse e associado com outros tipos de exercicio. Nesse sentido, o treinamento de forca e outra estrategia que parecer ter um efeito benefico sobre a funcao endotelial. Apesar da existencia das recomendacoes do ACSM, da American Academy of Pediatrics e da NSCA, de que esses exercicios devem estar associados, nao foram localizados na literatura estudos que verificassem a capacidade do exercicio fisico combinado em modular as adaptacoes vasculares, bem como compara-lo ao exercicio fisico aerobio. O objetivo do estudo foi determinar as respostas vasodilatadoras agudas ao exercicio combinado e verificar se essas sao iguais as observadas no exercicio aerobio de moderada intensidade em adolescentes obesos. A amostra foi composta por 16 obesos (13,5±1,5 anos; 28,5±4 kg/m²) de ambos os sexos e sedentarios. Eles foram aleatorizados em dois grupos: grupo exercicio aerobio moderado (GEA) (n=8) e grupo exercicio combinado (GEC) (n=8). Os participantes realizaram a sessao de exercicio aerobio (tempo total de 60’, 60-70% FCmaxima) ou exercicio combinado (32’ de exercicio de forca, 70% de 1-RM; 30’ de exercicio aerobio; 60-70% da FCmaxima). Antes da sessao de exercicio, os individuos foram colocados deitados em posicao supina, onde foram avaliados o fluxo sanguineo no antebraco (FSA), e calculada a condutancia vascular periferica (CVP) durante a manobra de exercicio isometrico e durante manobra de oclusao vascular. Apos uma hora do periodo de exercicio, eles foram colocados novamente deitados em posicao supina, onde fizeram, a reavaliacao do FSA e da CVP para as duas manobras. Os dados foram testados quanto a sua normalidade e homogeneidade e foram comparados utilizando o teste t para amostras independentes e a ANOVA de dois caminhos para medidas repetidas seguido do post hoc de Newman-Keuls. Descritores: Obesidade, exercicio, adolescentes, vasodilatacao.
  • RAFAEL MARINHO FALCÃO BATISTA
  • RESPOSTA AUTONÔMICA CARDÍACA E SENSIBILIDADE BARORREFLEXA ESPONTÂNEA EM ADOLESCENTES OBESOS APÓS EXERCÍCIO AERÓBIO DE MODERADA E ALTA INTENSIDADE
  • Data: 07/08/2015
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO O exercicio aerobio de alta intensidade vem se mostrando eficiente no tratamento de adolescentes com obesidade. Apesar dos beneficios cardiovasculares em longo prazo desta modalidade, sabe-se que, de maneira aguda este tipo de exercicio pode promover uma resposta cardiovascular exacerbada, desta forma, a investigacao dos mecanismos envolvidos neste fenomeno se faz essencial. Assim o objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar a resposta autonomica cardiaca e a sensibilidade barorreflexa espontanea antes e apos exercicio aerobio de moderada e alta intensidade em adolescentes obesos. Quinze adolescentes obesos realizaram duas sessoes de exercicio aerobio, em ordem aleatoria, uma com moderada intensidade (EAMI) a 60 % da frequencia cardiaca de reserva (FCR) e outra com alta intensidade (EAAI) a 90% da FCR. Antes e apos cada sessao, os individuos deitaram-se em uma maca para as medidas das variaveis: frequencia cardiaca, frequencia respiratoria e pressao arterial, para que fosse feita analise dos sinais biologicos. As comparacoes entre cada par de analise foram feitas pelo teste de Wilcoxon, Foi aceito como valor significante P0,05). Apos a sessao EAAI foi observada uma diminuicao do intervalo cardiaco (P=0,001), representada pelo aumento da frequencia cardiaca, e o intervalo cardiaco foi maior no momento pos da sessao EAAI quando comparada com o momento pos da EAMI (P=0,005). Houve reducao da variabilidade pos EAAI (P=0,012), e esta foi menor quando comparada ao momento pos da EAMI (P=0,006). Tambem foi encontrada uma diminuicao da sensibilidade barorreflexa espontanea apos a sessao EAAI (P=0,013), e esta foi menor quando comparada ao momento pos da sessao EAMI (P=0,007). Houve um aumento da banda de baixa frequencia apos a sessao EAMI (P=0,012), e no momento pos-exercicio a banda de baixa frequencia e menor na EAAI quando comparada a EAMI (P=0,011). Como conclusao, uma sessao de exercicio aerobio de alta intensidade parece promover modificacoes mais acentuadas na resposta autonomica cardiaca e na sensibilidade barorreflexa espontanea quando comparada a uma sessao aerobia de moderada intensidade em adolescentes obesos. Palavras-chave: obesidade; exercicio; sistema nervoso autonomo. ABSTRACT The high-intensity aerobic exercise has been proved to be effective in the treatment of obese adolescents. Despite the long-term cardiovascular benefits of this method, it is known that acutely this type of exercise can promote exacerbated cardiovascular response, therefore, investigation of the mechanisms involved in this phenomenon becomes essential. Thus the aim of this study was to evaluate and compare cardiac autonomic response and spontaneous baroreflex sensitivity before and after aerobic exercise of moderate and high intensity on obese adolescents. Fifteen obese adolescents performed two aerobic exercise sessions, one at moderate intensity (MIAE) at 60% of heart rate reserve (HRR) )and another at high intensity (HIAE) at 90% HRR. Before and after each session subjects laid on a stretcher to the measures the following variables: heart rate, respiratory rate and blood pressure, to be made analysis of biological signals. Comparisons between each pair of analysis were made using the Wilcoxon test, it was accepted as significant P-value 0.05). After HIAE session was observed a decrease in cardiac interval (P=0.001), represented by the increase in heart rate, and cardiac interval was greater after HIAE session when compared with MIAE post moment (P=0.005). There was reduction on variability after HIAE (P=0,012), and this reduction was smaller when compared with the MIAE post moment (P=0,006). It was also observed a reduction on spontaneous baroreflex sensitivity after HIAE (P=0,013), and this level was smaller when compared with MIAE post moment MIAE (P=0,007). There was an increase of low frequency band after MIAE (P=0,012), and at the post moment, low frequency band is smaller at HIAE then the MIAE (P=0,011). In conclusion, a high intensity aerobic session seems to promote more pronounced changes in cardiac autonomic response and spontaneous baroreflex sensitivity when compared to a moderate intensity aerobic session in obese adolescents. . Key-words: obesity; exercise; autonomic nervous system.
  • WELLINGTON LINS DE SOUZA
  • “Efeito de uma Sessão de Exercício Físico Combinado Sobre o Controle Autonômico Cardiovascular em Adolescentes Obesos Normotensos: Um Estudo Randomizado e Controlado”.
  • Data: 07/08/2015
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Atualmente, o treinamento combinado é sugerido pela literatura como importante estratégia para a melhoria da saúde, mas seus efeitos agudos sobre o controle cardiovascular em adolescentes obesos ainda não estão bem estabelecidos. Nesse sentido o objetivo desse estudo foi analisar a modulação autonômica cardiovascular após uma única sessão de exercício combinado (exercício resistido + exercício aeróbio) em adolescentes obesos normotensos. Vinte adolescentes normotensos obesos (homens e mulheres) foram aleatorizados para grupo de exercício aeróbio (GEA: 60min, esteira, 50-70% FCmáx) e grupo exercício combinado [GEC: ~30 min de exercícios resistidos (8 exercícios, 1 série, 15 repetições, 70% de 1-RM) + 30 minutos de exercício aeróbio (esteira, 50-70% da FCmáx)]. Os grupos foram pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (idade média: 13,7 ± 1,6 anos, índice de massa corporal > percentil 97 para a idade e gênero). Antes e trinta minutos após as intervenções foram mensuradas a freqüência cardíaca (FC; ECG), a pressão arterial (PA; Finometer), a freqüência respiratória (cinta pneumográfica) e a variabilidade da FC e da PA. As modulações simpáticas e parassimpáticas foram avaliadas pelos métodos espectral e simbólico. A sensibilidade barorreflexa espontânea (SBE) foi avaliada por análise espectral cruzada entre a pressão sistólica e variabilidade da FC. Os dados foram expressos como mediana e intervalo interquartil (25-75) e foi considerado significativo P < 0,05. PA (sistólica, diastólica e média) e FC não foram alteradas em ambos os grupos (P ≥ 0,05) pós-exercício. Após a sessão de exercício combinado observou-se aumento da modulação parassimpática [2V%: 43,29 (30,82-53,93) versus 66,24 (56,98-74,99), P = 0.036], no entanto não houve mudanças significativas no balanço autonômico e na modulação simpática cardíaca (P ≥ 0,05). Quando comparados o GEA com GEC pós-exercício observou-se aumento da modulação parassimpática no GEC [2V%: 66,24 (56,98-74,99) versus 31.02 (22.69-47.71), P = 0.001]. No GEA houve modulação simpática cardíaca mais elevada pós exercício [1200ms2 (1100-1800) versus 1960ms2 (1390-3880), P = 0,019] e no balanço autonômico [0,80 (0,57-1,81) versus 1,59 (1,01-2,77), P = 0,034]; além de diminuição da modulação parassimpática cardíaca [55,64un (35,73-63,75) versus 38,74un (26,53-50,45), P = 0,028]. A modulação vasomotora da PA diastólica diminuiu no GEC após sessão de exercício [4,57mmHg2 (0,96-5,85) versus 1,26mmHg2 (1,11-1,95), P = 0,036], enquanto SBE após o exercício, em ambos os grupos, não se alterou (P ≥ 0,05). Os resultados indicam que a combinação entre exercícios resistidos e exercício aeróbio na mesma sessão de treinamento modula o controle autonômico cardiovascular em adolescentes obesos normotensos. . Palavras-chave: Adolescentes, Obesidade, Sistema Nervoso Autônomo, Exercício Físico. ABSTRACT Combined training is suggested for health improvement, but its acute effects on cardiovascular control are not well established in obese adolescents. The aim of the current study was to analyze cardiovascular autonomic modulation after a single session of aerobic and concurrent (aerobic+resistance) exercises in obese normotensive adolescents. Twenty normotensive obese adolescents were randomized to aerobic exercise group (AEG: 60min, treadmill, 60-70% HRmax) and concurrent exercise group [CEG: 30 min of resistance exercise (8 exercises, 1 set, 15 repetitions, 70% of 1 RM) + 30min of aerobic exercise (treadmill, 60-70% HRmax)]. The groups were paired by gender, age and body mass index (mean age: 13.7±1.6 years, body mass index ≥ 97th percentile by the age and gender). Before and thirty minutes after interventions, heart rate (HR; ECG), blood pressure (BP; Finometer), respiratory rate (pneumography belt), HR and BP variability were measured. The sympathetic and parasympathetic modulations were evaluated by spectral and symbolic methods. Sensibility baroreflex spontaneous (SBE) was evaluated by cross-spectral analysis between systolic BP and HR variability. Data were expressed as median (interquartile25-75 range) and considered significant when P < 0.05. BP (systolic, diastolic and mean) and HR not altered in both groups (P ≥ 0.05) after exercise session. After concurrent exercise we observed an increase cardiac parasympathetic modulation [2V%: 43.29 (30.82-53.93) versus 66.24 (56.98-74.99), P = 0.036]. Moreover, autonomic balance and cardiac sympathetic modulation didn’t modify significantly (P > 0.05). When compared, CEG and AEG after exercise, we observed greater cardiac parasympathetic modulation in CEG [2V%: 66,24 (56,98-74,99) versus 31.02 (22.69-47.71), P = 0.001]. We observed a higher sympathetic modulation post-exercise on AEG compared to CEG [1200ms2 (1100-1800) versus 1960ms2 (1390-3880), P = 0,019] and cardiac sympathetic modulation [0,80 (0,57-1,81) versus 1,59 (1,01-2,77), P = 0,034], and a decreased cardiac parasympathetic modulation [55,64un (35,73-63,75) versus 38,74un (26,53-50,45), P = 0,028]. Vasomotor modulation of diastolic BP decreased in CEG after exercise session (4.57mmHg2 (0.96-5.85) versus 1.26mmHg2 (1.11-1.95), P = 0.036), while SBE after exercise in both groups didn’t change (P ≥ 0.05). The results indicate that the combination of aerobic and resistance exercises in the same training session adjusts the cardiovascular autonomic control in normotensive obese adolescents. Keywords: Adolescent, Obesity, Autonomic Nervous System, Exercise
  • JOANA MARCELA SALES DE LUCENA
  • COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADOLESCENTES
  • Data: 24/07/2015
  • Hora: 14:30
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  • RESUMO Comportamento sedentário e qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes Autora: Joana Marcela Sales de Lucena Orientador: José Cazuza de Farias Júnior O objetivo deste estudo foi analisar as associações entre o tempo despendido em comportamentos sedentários e a qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, de base escolar, inserido no Estudo Longitudinal sobre Comportamento Sedentário, Atividade Física, Hábitos Alimentares e Saúde de Adolescentes (Estudo LONCAAFS). A amostra foi composta por adolescentes do sexto ano do ensino fundamental II, de 10 a 15 anos de idade, de escolas públicas (estadual e municipal) no município de João Pessoa (PB). O tempo em comportamentos sedentários foi mensurado por questionário (tempo de televisão, computador e videogames, separadamente (n = 1455) e com acelerômetros (n = 844). A qualidade de vida relacionada à saúde foi mensurada pelo questionário KIDSCREEN-27. Foram considerados como potenciais fatores de confusão as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, cor da pele, escolaridade do pai e da mãe, classe econômica da família), o índice de massa corporal e o nível de atividade física. Os dados foram tabulados em duplicata no programa EpiData 3.1. Para avaliar as associações entre comportamentos sedentários e qualidade de vida relacionada à saúde foi utilizada regressão linear múltipla. Todas as análises estatísticas foram realizadas no programa Stata 13.0. Os resultados da análise ajustada demonstraram que o tempo de televisão foi associado de forma inversa com o domínio bem-estar físico (β = -0,003; p = 0,035). O tempo em videogames foi associado de forma inversa ao escore geral de qualidade de vida relacionada à saúde (β = -0,125; p = 0,001) e aos domínios bem-estar psicológico (β = -0,032; p = 0,002), ambiente escolar (β = -0,042; p = 0,001) e suporte social/grupo de pares (β = -0,032; p = 0,004), assim como o tempo de tela (televisão, computador e videogames) foi associado de forma inversa ao domínio ambiente escolar (β = -0,012; p = 0,009). O tempo de computador foi associado de forma positiva ao escore geral de qualidade de vida relacionada à saúde (β = 0,079; p = 0,018), aos domínios bem – estar psicológico (β = 0,027; p = 0,005), suporte social e grupo de pares (β = 0,036; p = 0,005). Adolescentes que permanecem mais tempo em comportamentos sedentários (televisão e videogames) apresentam menores escores de qualidade de vida relacionada à saúde. Não houve associação entre o tempo em comportamentos sedentários, mensurado por acelerômetro, e a qualidade de vida relacionada à saúde. São necessárias iniciativas na saúde pública que promovam a diminuição do tempo assistindo televisão e jogando videogames de forma excessiva e a realização de estudos qualitativos que investiguem a associação entre o uso do computador e a qualidade de vida relacionada à saúde.
  • ALESANDRA ARAUJO DE SOUZA
  • INFLUÊNCIA DA INGESTÃO DE CAFÉ NA PRESSÃO ARTERIAL APÓS O EXERCÍCIO, E POSSÍVEIS MECANISMOS ENVOLVIDOS NESSAS RESPOSTAS PRESSÓRICAS
  • Data: 24/07/2015
  • Hora: 09:00
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  • Influência da Ingestão de café na pressão arterial pós-exercício, e possíveis mecanismos envolvidos nessas respostas pressóricas Autora: Alesandra Araújo de Souza Orientador: Alexandre Sérgio Silva A ingestão de 4 mg de cafeína/Kg de peso corporal antes ou depois de uma sessão de exercício abole a hipotensão pós exercício (HPE). Entretanto, ainda não estava claro na literatura se volumes menores de café também aboliriam a HPE, por quanto tempo perduraria esse efeito, e por quais mecanismos a ingestão de café aboliria esse fenômeno. Assim, avaliamos a influência de diferentes doses de café, ingeridas após o exercício, na resposta clínica e ambulatorial da pressão arterial, e verificamos quais mecanismos permeiam essa resposta. Tratou-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado, placebo e duplo-cego. Participaram nove hipertensos habituados ao consumo de café. Eles realizaram cinco sessões experimentais de exercício aeróbio de caminhada/corrida por 60 minutos, com intensidade entre 60 e 80% da frequência cardíaca máxima, realizado em esteira ergométrica, seguidas pela ingestão de uma dose de café com 144 mg de cafeína (CAF-144), duas doses com 288 mg de cafeína (CAF-288), três doses com 432 mg de cafeína (CAF-432), três doses de café descafeinado (DESC) ou água (EX-AG). Uma sessão controle, sem exercício e ingestão de água ou café (CONT) também foi realizada. Para que as sessões tivessem doses isovolumétricas, CAF-144 e CAF-288 foram complementadas por duas e uma dose de café descafeinado, respectivamente. As sessões obedeceram uma ordem randômica. A pressão arterial, medida de forma clínica; fluxo sanguíneo e modulação autonômica foram registradas após 20 minutos de repouso, e durante 120 minutos de recuperação pós-exercício. As doses de café ou água foram ingeridas nos primeiros 30 minutos de recuperação. Ao término da sessão, a pressão arterial continuou sendo monitorada de forma ambulatorial por mais 24 horas. Utilizou-se ANOVA one-way, two-way e medidas repetidas. Resultados: observou-se resposta hipertensiva sistólica e diastólica nas sessões CAF-144, CAF-288, CAF-432, DESC e CONT em todos os momentos de medida após o exercício físico, enquanto que EX-AG mostrou-se hipotensiva na maioria dos momentos de recuperação. O fluxo sanguíneo mostrou-se significantemente maior em DESC e CONT aos 20 minutos de recuperação em relação ao repouso. Entretanto, a comparação entre as sessões demonstrou que CAF-144, CAF-288 e CAF-432 resultaram em menor fluxo sanguíneo comparado a CONT aos 20 e 120 minutos de recuperação (p<0,05). CAF-144, CAF-432, DESC e EX-AG resultaram em menor resistência vascular periférica apenas aos 120 minutos de recuperação em relação a CAF-288 (p<0,05). A modulação autonômica simpática e parassimpática entre as sessões experimentais não demonstrou diferença entre as sessões (p<0,05). Quanto ao monitoramento ambulatorial da pressão arterial, verificamos que tanto o componente sistólico quanto o diastólico pareceram não sofrer influência da ingestão de café logo na primeira hora de monitoramento ambulatorial. Conclusão: a ingestão de café cafeinado ou descafeinado eleva a pressão arterial por até duas horas pós-exercício. Esses efeitos parecem estar acompanhados por modificações no fluxo sanguíneo, mas não na resistência vascular periférica e modulação autonômica cardíaca. Além disso, a HPE é abolida apenas até a terceira hora de monitoramento. Logo, sugerimos que a ingestão de café deva ser evitada na primeira hora de recuperação pós-exercício.
  • ORRANETTE PEREIRA PADILHAS
  • CINÉTICA DA RESTAURAÇÃO FISIOLÓGICA E EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO EM UM POLIMENTO E INFLUÊNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO COM SUCO DE UVA EM JUDOCAS
  • Data: 07/07/2015
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO O polimento é uma estratégia utilizada por treinadores esportivos, na qual se objetiva otimizar a performance, através de uma importante redução nas cargas de treino ao final de uma temporada. Enquanto isso, alimentos com potencial antioxidante como uva e seus derivados tem se mostrado capazes de promover restauração fisiológica e melhora do desempenho, mas este efeito ainda não foi evidenciado para a fase do polimento. Além disso, nos estudos prévios, o desempenho foi avaliado somente no inicio e no final do polimento, de modo que não se sabe os tempos mínimos e máximos ideais para este período. O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas fisiológicas e de desempenho ao longo de um processo de polimento com duas avaliações semanais, verificar se a ingestão concomitante de suco de uva potencializa os efeitos do polimento. Judocas de nível nacional foram randomizados em dois grupos: suco de uva (GSU; n=7,19,0±2,5 anos) que ingeriu 10 mL/kg/dia de suco de uva tinto integral e grupo controle (GC; n=6, 20,8±5,5 anos) que consumiu bebida de carboidrato isocalórica, isoglicídica e isovolumétrica diariamente. Ambos os grupos realizaram um polimento com redução gradativa e lenta de 20% do volume, 19% da intensidade e 60% da duração semanal. Duas vezes por semana, eles foram avaliados quanto ao desempenho físico em testes de desempenho de Special Judo Fitness Test (SJFT) e Impulsão vertical (Imp. Vert.) no salto vertical com contramovimento com utilização de membros superiores, quanto a marcadores fisiológicos de desgaste muscular (CK e LDH), marcadores de função hepática (ALT e AST), de inflamação sistêmica (PCR-us e AGP), estresse oxidativo (MDA e CAT), testes psicométricos de estado de humor (POMS), avaliação do sono (Questionário de avaliação do sono) e avaliação da Modulação Autonômica Cardíaca (MAC). Os atletas apresentaram melhoras nos índices no SJFT a partir do sétimo dia de polimento (12,9±1,2) e mantiveram este desempenho no 13º dia (12,7±0,6) e no 18º (12,4±1,2) em relação ao início do polimento (14,5±0,9). Esta melhora do desempenho foi acompanhada de redução significativa na CK (314±94 vs 154±65) e da LDH (529±54 vs 361±78), ambas do sétimo para o décimo primeiro dia de polimento. Por outro lado, a suplementação com suco de uva não influenciou o desempenho nem a restauração fisiológica. Conclui-se que em sete dias de polimento já ocorrem melhora no desempenho físico específico de judocas e que a restauração do desgaste muscular foi a única variável fisiológica que acompanhou este fenômeno.
  • THIAGO SIQUEIRA PAIVA DE SOUZA
  • Respostas Imunoinflamatórias ao Treino de Força com Restrição de Fluxo Sanguíneo em dois Grupos de Pessoas: Aparentemente Saudáveis e Portadores do HIV
  • Data: 17/03/2015
  • Hora: 14:00
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  • RESUMO RESPOSTAS IMUNOINFLAMATÓRIAS AO TREINO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM PORTADORES DO HIV Autor:Thiago Siqueira Paiva de Souza Orientadora: Prof.ª. Drª. Maria do Socorro Cirilo de Sousa O treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (TFRFS) é a combinação de cargas baixas com compressão nos membros superiores ou inferiores exercidas por manguito de esfigmomanômetro ou torniquete pneumático, proporcionando menor estresse mecânico. Cronicamente, esse método se apresenta eficaz na manutenção de marcadores de dano muscular, porém, parece elevar a formação de processos inflamatórios, culminando em hipertrofia e melhorias na força muscular semelhante a métodos de treino sem restrição de fluxo sanguíneo e com cargas mais elevadas. Esta pesquisa teve o objetivo de analisar as respostas imunoinflamatórias do TFRFS e em portadores do HIV. Primeiramente, realizou-se uma revisão sistemática para atualização das informações sobre treino de força em pessoas com HIV. Depois, desenvolveu-se um estudo de caso com 02 pessoas com HIV que executaram uma sessão de TFRFS composto por dois exercícios: supino plano e mesa extensora de joelhos. Foram coletados 6ml de sangue antes do treino, imediatamente e 30 minutos após esta sessão para proceder com as análises. Por último, um estudo experimental, randomizado, com delineamento de medidas repetidas com efeitos inter e intra grupos de uma sessão de treino de força com 18 adultos, idade entre 19 e 33 anos (26,32±3,9 anos), fisicamente ativos e aparentemente saudáveis que executaram o mesmo treino da primeira comparação. Além das coletas realizadas na primeira comparação, foram coletados 6ml de sangue 24 horas após o treino. Como resultados após executar a sessão de TFRFS, foram observadas modulações leucocitárias nas duas pacientes [ATIV (pré=5100cél/mm³; pós=6900cél/mm³; 30min=4800cél/mm³); SED (pré=5800cé/mm³; pós=7069cél/mm³; 30min=6400cél/mm³)]. Os monócitos apresentaram respostas diferenciadas nas pacientes apresentando diminuição na contagem na paciente fisicamente ativa e aumento na paciente sedentária no lazer. [ATIV (pré=357cél/mm³; pós=414cél/mm³; 30min=384cél/mm³); SED (pré=290cél/mm³; pós=353cél/mm³; 30min=448cél/mm³)]. A modulação linfocitária foi mais intensa na paciente fisicamente ativa do que na sedentária [ATIV (pré=1428cél/mm³; pós=2691cél/mm³; 30min=1392cél/mm³); SED (pré=1392cél/mm³; 1626cél/mm³; 30min=1492cél/mm³)]. Esses resultados mostraram um aumento da razão CD4/CD8 nas duas pacientes [ATIV (pré=0,67; pós=0,68; 30min=0,79); SED (pré=0,39; pós=0,49; 30min=0,54)]. Quando comparadas as diferentes intensidades somente com pessoas aparentemente saudáveis, o treinamento de força foi capaz de promover modulações na contagem de leucócitos (p=0,01), independente do percentual de 1RM utilizada. Os principais responsáveis por essa variação foram os Neutrófilos (p=0,01) e os Linfócitos (p=0,01), tanto os TCD4+ (p=0,001) com os TCD8+(p=0,01), não sendo observado efeito tempo nos monócitos (p=0,92). Essas diferenças leucocitárias foram mais presentes nos grupos que treinou com Restrição de Fluxo Sanguíneo e com Baixa intensidade, apresentando diferença entre o pós e o pré-treino (p(RFS)= 0,002; p(BI)=0,001) e entre 30 minutos e pós-treino (p(RFS)= 0,002; p(BI)=0,001). Assim, conclui-se que o programa de exercício foi capaz de promover inflamação aguda após o treino, porém, essas modificações não promoveram uma imunossupressão. Palavras-chave: Força muscular, Exercício físico, Cineantropometria, Inflamação, HIV ABSTRACT INFLAMMATORY RESPONSES TO STRENGTH TRAINING WITH BLOOD FLOW RESTRICTION IN HIV-CARRIER Strength training with blood flow restriction (TFRFS) is the combination of low loads with compression in the upper or lower limbs exerted by cuff sphygmomanometer or pneumatic tourniquet, providing lower mechanical stress. Chronically, this method appears effective in maintaining muscle damage markers, but appears to increase the formation of inflammatory processes, resulting in hypertrophy and improvement in muscle strength training methods similar to blood flow without restriction and higher loads. This research aimed to analyze the inflammatory responses of TFRFS and in HIV patients. First we carried out a systematic review to update the information on strength training in people with HIV. Then developed a case study of 02 people with HIV who performed a TFRFS session consists of two exercises: bench press and leg extension plan knees. 6 ml of blood were collected before training, immediately and 30 minutes after this session to proceed with the analysis. Finally, an experimental study, randomized design with repeated measures effects inter and intra groups of a strength training session with 18 adults, aged between 19 and 33 years (26.32 ± 3.9 years), physically active and apparently healthy who performed the same training of the first comparison. In addition to the collections made in the first comparison, were collected 6 ml of blood 24 hours after training. As a result after performing the TFRFS session, modulations leukocyte were observed in two patients [ATIV (pre=5100cel/mm³; post=6900cel/mm³; 30min=4800cel/mm³); SED (pre=5800cel/mm³; post=7069cel/mm³; 30min=6400cel/mm³)]. Monocytes had different responses in patients showing decreased count in physically active patients and an increase in sedentary patient at leisure [ATIV (pre=357cel/mm³; post=414cel/mm³; 30min=384cel/mm³); SED (pre=290cel/mm³; post=353cel/mm³; 30min=448cel/mm³)]. Lymphocyte modulation was more intense in physically active patients than in sedentary [ATIV (pre=1428cel/mm³; post=2691cel/mm³; 30min=1392cel/mm³); SED (pre=1392cel/mm³; 1626cel/mm³; 30min=1492cel/mm³)]. These results showed an increase in CD4/CD8 in the two patients [ATIV (pre=0,67; post=0,68; 30min=0,79); SED (pre=0,39; post=0,49; 30min=0,54)]. When comparing the different intensities only with apparently healthy people, strength training was able to promote modulation of leukocyte count (p=0,01) regardless of the percentage of 1RM used. The main responsible for this change were the neutrophils (p=0,01) and lymphocytes (p=0,01), both TCD4+ (p=0,001) with the TCD8+ (p=0,01), no time effect was observed in monocytes (p=0,92). These leukocyte differences were much more in the groups trained with Flow Restriction Blood and Low intensity, presenting difference between post and pre-training (p (RFS) = 0,002; p (BI) = 0,001) and between 30 minutes and after training (p (RFS) = 0,002, p (BI) = 0,001). Thus, it is concluded that the exercise program was able to promote acute inflammation after training, however, these changes did not cause immunosuppression. Keywords: Muscle strength, physical exercise, Kineanthropometry, inflammation, HIV
  • JOAMIRA PEREIRA DE ARAÚJO
  • Efeito do Treinamento de Força com Restrição de Fluxo Sanguíneo em Ambiente Aquático sobre o Desempenho de Força e Capacidade Funcional
  • Data: 17/03/2015
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Introdução: O treinamento de força em ambiente aquático tem sido recomendado para compensar a perda da força em indivíduos mais velhos, assim como o método de restrição de fluxo sanguíneo também tem emergido como alternativa capaz de diminuir estes efeitos deletérios do envelhecimento. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento de força (TF) com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) em ambiente aquático sobre a força dinâmica máxima (1RM) e capacidade funcional em mulheres de meia idade. Métodos: Vinte oito mulheres (54,10 + 4,14 anos; 61,45 + 9,46 kg; 1,53 + 1,73 m) foram submetidas a um programa de TF em ambiente aquático de oito semanas, sendo designado em grupos que realizaram exercícios de força de membros inferiores com e sem RFS [Treinamento de Força Aquático (TFA) e Treinamento de Força Aquático com Restrição de Fluxo Sanguíneo (TFARFS)] e um grupo controle. Testes de (1RM) e de capacidade funcional foram aplicados antes e após o protocolo de treinamento. Utilizou-se uma ANOVA (one way) para testar a magnitude das diferenças entre os grupos e a condição baseline. Uma ANOVA de medidas repetidas (Two way) foi executada para identificar diferenças e interações entre grupo, tempo e tempo x grupo, com teste de post hoc Bonferroni e nível de significância 0,05. Resultados: A 1RM aumentou significativamente somente no grupo TFARFS (Δ% = 6,93; p = 0,011) e diminuiu significativamente no GC (Δ% = -8,60; p < 0,001). A capacidade funcional foi melhorada significativamente apenas em dois testes Levantar e sentar da Cadeira (LSC) e Time up and go (TUGT) nos grupos TFA e TFARFS (p = 0,001). Conclusão: Tanto o TFARFS como o TFA melhoram a força 1RM de extensores de joelhos e a capacidade funcional nos testes de força de membros inferiores (LSC). Palavras - chave: Envelhecimento, exercício, treinamento de resistência, aptidão física. 15 ABSTRACT Introduction: The strength training on aquatic environment has been recommended to compensate strength loss on individuals older, and the blood flow restriction method has also emerged as an alternative capable of reduce these deleterious effects of aging. Purpose: Analyze the effect of strength training (ST) with blood flow restriction (BFR) at an aquatic environment on maximum dynamic force and functional capacity of middle age women. Methods: Twenty-eight women (54,10 + 4,14 years; 61,45 + 9,46 ; 1,53 + 1,73 m) were subjected to a program of eight weeks of ST on aquatic environment, being designated in groups who performed strength exercises of the lower limbs with and without BFR [ Aquatic Strength Training (AST) and Aquatic Strength Training with Blood Flow Restriction (ASTBFR)] and the control group (CG). Maximum dynamic strength stand functional capacity tests were applied before and after the training protocol. ANOVA (one way) was used to test the magnitude of the differences between the groups at baseline condition. The repeated measures ANOVA (two way) was performed to identify interactions between group, time and time x group, with post hoc Bonferroni test and significance level 0.05. Results: The maximum dynamic strength increased significantly only on the ASTBFR (Δ% = 6,93; p = 0,011) and decreased significantly on the CG (Δ% = -8,60; p < 0,001). Functional capacity was improved significantly only in two tests, GUSC and TUGT, on the AST and ASTBFR group (p = 0,001). Conclusion: Both TFARFS as the TFA improve strength 1RM knee extensors and functional capacity in strength tests of lower limbs (GUSC). Key - Words: Aging, exercise, resistance training, physical fitness
2014
Descrição
  • JÉSSICA XAVIER LOBÃO DE ASSUNÇÃO
  • “Corpo e envelhecimento: um estudo sobre os sinais estéticos e funcionais na meia idade
  • Data: 09/12/2014
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO Atualmente o tema do envelhecimento no Brasil é algo frequentemente estudado, devido ao aumento crescente dessa população. Porém, há poucos estudos que prezam por analisar pessoas de meia idade, as quais não são mais jovens, mas também não estão na terceira idade. Esta pesquisa trata da temática dos sinais do envelhecimento em professores universitários de meia idade, com destaque para os sinais de ordem estética e funcional. Nesse sentido, nosso objetivo foi analisar como professores universitários de meia idade percebem os sinais estéticos e funcionais decorrentes do processo de envelhecimento. Este estudo é qualitativo do tipo fenomenológico, no qual realizamos a coleta das informações com 18 professores da Universidade Federal da Paraíba, do Centro de Ciências Humanas e Letras. Esse centro dispõe de oito Departamentos: Ciências Sociais, História, Filosofia, Letra Clássicas e Vernáculas, Letras Estrangeiras e Modernas, Mídias Digitais, Psicologia e Serviço Social. Utilizamos como técnica de coleta a entrevista semiestruturada e como instrumento o roteiro de perguntas. As narrativas foram analisadas por meio de categorias abertas, baseadas na fenomenologia, resultando em quatro categorias: Corpo saudável, Mídia e estética, Ritmo de atividades diárias e Envelhecimento com maturidade. Na categoria Corpo saudável foi analisado a importância da saúde sobre a estética, na categoria Mídia e estética, a mídia foi apontada como influenciadora mercadológica de produto e serviços estéticos, além do incentivo voltado aos padrões de beleza, destacando a imagem de um corpo “ideal”. A categoria Ritmo de atividades diárias nos revelou que os professores já sentem a diminuição do ritmo de algumas atividades cotidianas e, na categoria Envelhecimento com maturidade, os entrevistados relatam que se sentem mais maduros e mais seguros para ministrar aulas. Dessa forma, constatamos que, apesar do aparecimento dos sinais do envelhecimento, os professores seguem sua vida de forma madura e que a meia idade proporciona, além desses sinais corporais, mais segurança e autoconfiança nas atividades diárias. Ou seja, entendemos, por meio dessa pesquisa, que a meia idade é uma fase da vida, na qual os sinais do envelhecimento são percebidos e vividos de modo natural, com poucas intervenções, por parte dos professores. Portando, podemos apontar que, para a maioria, houve uma aceitação natural e madura dos sinais do envelhecimento, prezando por um corpo saudável, destacando a influência da mídia e ressaltando uma pequena diminuição do ritmo das atividades diárias. ABSTRACT Currently the subject of aging in Brazil is something frequently studied, due to increasing this population. However, there are few studies that analyze the middle-aged people, who aren't longer young, but also aren't elderly. This research deals with the thematic of the signs of aging in middle-aged university professors, highlighting the signs of aesthetic and functional order. In this sense, our goal was to examine how middle-aged university professors perceive the aesthetic and functional signals resulting from the aging process. This study is qualitative of type phenomenological, in which we held the collection of information with 18 professors from the Federal University of Paraíba, of Center of the Humanities and Letters. This center has eight departments: Social Sciences, History, Philosophy, Classical Letter and Vernacular, Foreign Languages and Modern, Digital Media, Psychology and Social Work. We used as coletar technique the semi-structured interview and as instrument the script of questions. The narratives were analyzed using open categories, based on phenomenology, resulting in four categories: healthy Body, Media and aesthetic, Rhythm of daily activities and Aging with maturity. In category healthy Body was examined the importance of health over aesthetics, in category Media and aesthetics, the media was pointed as having influential of marketing in product and aesthetic services, beyond the incentive oriented to the standards of beauty, highlighting the image of an "ideal body". The category, rhythm of daily activities, revealed us that the professors already feel the decrease of rhythm of some daily activities, and in the category Aging with maturity, respondents reported that they feel more mature and more sure for to give lessons. Thus, we find that, despite the appearance of signs of aging, the professors follow his life of form maturely and that the middle-age provides beyond these body signals, more security and confidence in daily activities. Ie, we understand through this research that middle-age is a stage of life in which the signs of aging are perceived and experienced in a natural way, with few interventions by professors. Porting, we can point out that for the most part, there was a natural and mature acceptance of the signs of aging, valuing by a healthy body, highlighting the influence of the media and accentuating a small decrease in the pace of daily activities.