CCS - PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: PEDRO HENRIQUE MARQUES DE LUCENA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO HENRIQUE MARQUES DE LUCENA
DATA: 30/05/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do PAPGEF
TÍTULO: Eficácia da caminhada ecológica com restrição de fluxo sanguíneo nas adaptações funcionais de indivíduos idosos.
PALAVRAS-CHAVES: Treinamento aeróbico; Restrição de fluxo sanguíneo; Capacidade Funcional; Idoso;
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: A busca por estratégias eficientes e acessíveis para promover adaptações funcionais
em idosos é cada vez mais relevante diante do envelhecimento populacional. O
exercício de caminhada já é amplamente aceito e utilizado por esse público devido à
sua simplicidade de execução e eficiência, reconhecidos, e, quando associado à
técnica da restrição de fluxo sanguíneo (RFS), essa prática pode potencializar
adaptações funcionais com menor sobrecarga articular, tornando-se uma alternativa
promissora para pessoas nessa idade. Objetivo: analisar a eficácia da caminhada
ecológica com restrição de fluxo sanguíneo nas adaptações funcionais de indivíduos
idosos. Métodos: população foi de idosos e amostra de N=40 pessoas ≥ 60 anos,
ambos sexos, fisicamente ativos, randomizados pelo aplicativo randomizer®, em
quatro grupos: G1= caminhada com restrição de fluxo sanguíneo CAM+RFS 50%,
G2= caminhada SHAM (0%),G3= caminhada sem restrição de fluxo sanguíneo CAM,
G4= CON sem exercício. Foram realizadas 18 sessões experimentais, com duração
média de 36 minutos, divididas em: aquecimento, 10 minutos, caminhada, 21
minutos e volta à calma, 5 minutos. As variáveis de força dinâmica, isométrica e de
resistência foram medidas pelos testes de 10RM, dinamômetro isocinético e teste de
sentar e levantar da cadeira. Enquanto as variáveis de flexibilidade,
agilidade/equilíbrio dinâmico e capacidade cardiopulmonar foram mensuradas pelos
testes de banco de Wells, TUG test e o teste de caminhada de 1 milha,
respectivamente. As análises foram realizadas no software JAMOVI (v2.2.5), com
ANOVA para comparações entre grupos e teste t pareado para comparações
intragrupos. Adotou−se p ≤ 0,05, com cálculo de tamanho de efeito (η²), d de Cohen
e variação percentual (Δ%). Resultados: As análises intragrupo pré vs pós, indicou
que o grupo CAM+RFS apresentou as melhorias na força dinâmica (10RM: p =
0,026; Δ% = 17,7; d = 0,69), força isométrica (dinamometria: p = 0,041; Δ% = 30,7; d
= 0,41), resistência de membros inferiores (sentar e levantar: p = 0,003; Δ% = 18,6;
d = 0,72), e flexibilidade (p = 0,042; Δ% = 12,88; d = 0,32), VO₂máx (Δ% = 11,03; d =
0,39), agilidade (TUG: p = 0,335; Δ% = −4,74; d = −0,40) e percepção de
biodiversidade, com destaque para pássaros (Δ% = 155,32; d = 0,90) e árvores (Δ%
= 75,08; d = 0,88), embora sem significância estatística na maioria dessas variáveis.
Conclusão: a caminhada ecológica com restrição de fluxo sanguíneo, controlada em
50%, demonstrou ser uma estratégia promissora para promover adaptações
funcionais em idosos, considerando a prática prazerosa do exercício físico,
valorizando o contato com o ambiente e demandando mínimas alterações nos
hábitos cotidianos. Essa combinação torna a técnica da RFS funcional e acessível
para obter melhores desempenhos de componentes físicos, saúde e funcionalidade
na população idosa.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADENILSON TARGINO DE ARAUJO JUNIOR
Externo à Instituição - ERIC DE LUCENA BARBOSA
Externo à Instituição - JEFFERSON DA SILVA NOVAES
Presidente - 272.317.984-20 - MARIA DO SOCORRO CIRILO DE SOUSA - URCA
Externo ao Programa - 2566114 - THIAGO SIQUEIRA PAIVA DE SOUZA