PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA (PGBiotecM)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: ARIANNE RAQUEL DE MENEZES MORAIS
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIANNE RAQUEL DE MENEZES MORAIS
DATA: 31/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: CBIOTEC
TÍTULO: POTENCIAL DO EXTRATO DA FOLHA DE Morus nigra L. COMO COMPONENTE DE DILUIDOR PARA CRIOPRESERVAÇÃO DE ESPERMATOZOIDES
PALAVRAS-CHAVES: Amora. Criopreservação. Flavonoides.
PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Biotecnologia
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes concentrações do extrato de folhas de Morus nigra L., em estágios de frutificação, como aditivo de um diluidor para a criopreservação de espermatozoides. As folhas foram coletadas das amoreiras presentes no Campus I (7° 05' S 34° 50' O) da Universidade Federal da Paraíba. O quantitativo de 297 g de folhas foram secas em estufa a 55 0C, por 48 h; em seguida, foram maceradas e imersas em um litro de etanol a 95% por 72 h, ao abrigo de luz, para que não houvesse alteração na composição de metabólitos fotossensíveis. Após esse processo, foi realizado a filtração e o filtrado submetido à secagem em rotaevaporador, a vácuo, com temperatura do banho maria a 55 0C, para a obtenção do extrato bruto. Na análise fitoquímica qualitativa, verificou-se a presença dos compostos esteroides e flavonoides, e a ausência dos compostos saponina, terpenoide, taninos e glicosídeos. No teste de Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), confirmou a presença de esteroides e flavonoides no extrato. Na Quantificação de Açúcares Redutores (Método DNS), verificou-se a presença de 34% de açúcares redutores no extrato. Na Determinação do Potencial Antioxidante pelo Método DPPH que apresentou como resultado o IC50=0,5848 mg/mL que é favorável para um diluidor. Em seguida foi realizado o teste de diluição do extrato bruto em quatro possíveis solventes: TRIS, solução fisiológico (NaCl 0,09%) e água destilada. O solvente escolhido foi o TRIS por apresentar melhor diluição do extrato. Em seguida, o extrato bruto foi diluído 4 mg/mL em TRIS, formando a solução mãe, para posteriormente realizar a formação dos grupos experimentais: 1) Grupo Controle (GC), composto pelo diluidor Tris Gema (3,605 g de tris-hidroximetil-aminometano; 2,024 g de Ácido cítrico; 1,488 g de Frutose; 100 mL de Água bidestilada; 20% de Gema de ovo; 5% Glicerol; pH 6,8); 2) Grupo Teste 1 (GT1), Tris Gema e 1% do extrato de amora; 3) Grupo Teste 2 (GT2), Tris Gema e 5% do extrato de amora; 4) Grupo Teste 3 (GT3), Tris Gema e 10% do extrato de amora. Os diluidores foram submetidos ao teste de Potencial hidrogeniônico (pH) com os seguintes resultados: A solução mãe teve pH 6,0 e os demais pH 7,0. Considerando os parâmetros acima, o extrato possui potencial para criopreservação espermática pela presença de flavonoides, que promovem a redução do estresse oxidativo, uma quantidade satisfatória de açúcares que pode proteger e ofertar energia para a célula, apresenta também um valor considerável como antioxidante. Como etapa final, foram realizados os testes em espermatozoides equinos. Os espermatozoides foram submetidos à refrigeração e congelação/descongelação nos grupos experimentais supracitados e posterior análises (motilidade e vigor espermático, integridade e funcionalidade das membranas plasmáticas e a atividade mitocondrial dos espermatozoides. O experimento foi realizado com ejaculado de oito indivíduos e as avaliações realizadas em duplicata e posteriormente foram geradas as médias. Foram apresentados resultados dentro dos padrões aceitáveis pós descongelação para as análises referentes a integridade e funcionalidade de membranas plasmáticas. Palavras-chave: Amora. Criopreservação. Flavonoides.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1652922 - SILDIVANE VALCACIA SILVA
Interno - 2008919 - ENEAS RICARDO DE MORAIS GOMES