PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: CAMILLA PEREIRA SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILLA PEREIRA SOARES
DATA: 27/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Online (meet.google.com/wfh-jzmo-nzn)
TÍTULO: AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DO FORNO SOLAR DO TIPO CAIXA: ANÁLISE AMBIENTAL E ECONÔMICA
PALAVRAS-CHAVES: Forno Solar; Efeito Estufa; ODS; ACV.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Mecânica
SUBÁREA: Engenharia Térmica
ESPECIALIDADE: Controle Ambiental
RESUMO: Diante da falta de autonomia energética voltada para a alimentação e das precárias condições de saúde e de qualidade de vida, somado às mudanças climáticas, emerge uma alternativa que está no foco das investigações: os fornos solares, enquanto um dispositivo que faz uso da energia solar captada, direta ou indiretamente, e, desse modo, aquece e/ou cozinha alimentos. Com essa preocupação, o objetivo geral deste estudo é quantificar as emissões de gases de efeito estufa associadas à construção e operação de um forno solar do tipo caixa, aplicando a metodologia da Avaliação de Ciclo de Vida (ACV). Para tanto, tomou-se por base um protótipo de forno solar que está em operação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde foram coletados dados para a construção do inventário. Em seguida, utilizou-se o software Simapro 9.3.0.2, o método IPCC 2021 GWP 100a e a base de dados Ecoinvent para computar os impactos associados ao equipamento e à operação. Numa análise comparativa, considerou-se o protótipo de forno solar e um forno convencional que consome GLP, sendo utilizados por uma família de referência, a partir de dois contextos diferentes da ACV (com ou sem reciclagem), e os resultados demonstraram que as emissões anuais do forno solar é 23,32 kg CO2-eq e do forno convencional é de 124,58 CO2-eq, quando o descarte dos dispositivos é o aterro sanitário, por exemplo. Entretanto, quando se considera a reciclagem após o final a vida útil dos equipamentos, o impacto anual é de 17,83 CO2- eq para o forno solar e 122,30 CO2-eq para o forno convencional. Assim, se constata que, com o forno solar, a emissão de gases é cerca de 86% menor que o forno convencional. Logo, é visível os benefícios do uso do forno solar para contribuir com a mitigação de danos ao ambiente, mas, além disso, quando se associa seu uso à uma destinação correta dos materiais utilizados, prolonga a vida dos seus componentes, contribuindo com os objetivos do desenvolvimento sustentável.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2991228 - MONICA CARVALHO
Interno - 3221435 - TAYNARA GEYSA SILVA DO LAGO
Externo à Instituição - DANIELLE BANDEIRA DE MELLO DELGADO
Externo à Instituição - SILVIA GUILLEN-LAMBEA