PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ROSA HELENA CÉSAR FREIRE DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSA HELENA CÉSAR FREIRE DE SOUZA
DATA: 28/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Multimídia do CCSA
TÍTULO: Avaliação das propriedades energéticas do bagaço de cana-de-açúcar in natura e torrefado durante o armazenamento em uma usina de etanol
PALAVRAS-CHAVES: Torrefação, poder calorífico, combustão
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO: A venda de energia pelo setor sucroalcooleiro se torna cada vez mais presente na matriz elétrica brasileira e se torna uma realidade de produto na indústria, a qual cresce a cada ano. A maior parte dessa energia gerada é da queima do bagaço proveniente da moagem do dia e o que sobra é enviado a pátio de armazenamento, os quais não possuem técnica ou planejamento. Sendo assim, milhões de toneladas de bagaço são degradadas no armazenamento o que afeta as suas características, principalmente, a energética. Buscando evitar essa degradação e aumentar o poder calorífico do bagaço são estudados pré-tratamentos, dentre os quais está a torrefação. Por isso, o presente trabalho tem o objetivo de acompanhar e comparar a variação das propriedades energéticas do bagaço de cana-de-açúcar in natura e torrefado ao longo do tempo de armazenamento. O material e métodos pautam-se nas caracterizações físico-químicas e térmicas das amostras de bagaço in natura e torrefado durante o armazenamento. Os resultados demonstram um pátio com dimensões e temperaturas ambientes variadas, assim como, os valores cinzas, material volátil, carbono fixo e o teor de umidade, o qual foi de 15,05 a 79,90% e teve influência do tamanho das partículas da biomassa de até 43%. O poder calorífico do bagaço da esteira foi de 17,46 ± 0,19 a 19,37 ± 1,98 MJ.kg-1 bem similar ao encontrado no pátio de estocagem de 17,50 ± 0,33 a 19,62 ± 0,73 MJ.kg-1. O bagaço torrefado, por outro lado, foi trabalhado com 3 temperaturas de torrefação diferentes: 200, 250 e 300 ºC, possibilitando um aumento no poder calorífico superior de até 52,62%. Contudo, no armazenamento houve um aumento da umidade, além da presença de material inorgânico do pátio que baixou o poder calorífico superior em 49,56%. Nas análises termogravimétricas, as degradações térmicas da hemicelulose, celulose e lignina ficam bem evidentes principalmente nos bagaços torrefados. Sendo assim, com o presente trabalho foi possível observar a importância das características do bagaço in natura para a estocagem, além da contribuição para a qualidade do bagaço torrefado, que é atenuada pela temperatura e tempo de torrefação.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1983190 - SILVIA LAYARA FLORIANI ANDERSEN
Interno - 1979055 - POLLYANA CAETANO RIBEIRO FERNANDES
Externo ao Programa - 2890552 - ERIKA ADRIANA DE SANTANA
Externo à Instituição - JEAN CONSTANTINO GOMES DA SILVA