PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: THIAGO PEREIRA DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO PEREIRA DE SOUSA
DATA: 16/09/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Videoconferência do Prédio Central
TÍTULO: RESILIÊNCIA DO COMPONENTE LENHOSO EM SUBÁREAS DE CAATINGA
PALAVRAS-CHAVES: Fitossociologia, Inventário florestal, Ação antrópica, Florística.
PÁGINAS: 17
RESUMO: Estudos florísticos e fitossociológicos têm contribuído para a conservação, recuperação e manejo dos ecossistemas. Entretanto, poucos são os estudos relacionados as ações antrópicas em áreas de Caatinga. O objetivo desse estudo foi avaliar a resiliência do componente lenhoso em três subáreas de caatinga, submetidas a diferentes tipos de uso e ocupação. O estudo foi desenvolvido no “Parque Nacional da Furna Feia”, Braúna, RN, Brasil em três subáreas que foram divididas em função do histórico de uso, sendo: (A1) área perturbada, (A2) área conservada, e (A3) área preservada. Em cada subárea, oito unidades amostrais foram distribuídas aleatoriamente, as quais foram localizadas com receptor de GPS e demarcadas com fita métrica, compostas por parcelas fixas de 20,0 m x 20,0 m. Em todas as parcelas os indivíduos arbustivos/arbóreos vivos com (CAP) ≥ 6,0 cm a 1,3 m do solo foram amostrados e etiquetados. A intensidade amostral florística foi definida em função da variância da população infinita, até atingir a estabilidade por meio da curva coletor, considerando a área como um todo a suficiência foi obtida na 6ª parcela, aos 2.180m². Na subárea A1 foram amostrados 679 indivíduos de 28 espécies e 14 famílias botânicas, na subárea A2, 541 indivíduos de 22 espécies e 14 famílias botânicas e na subárea A3, 856 indivíduos de 21 espécies e 11 famílias botânicas. Em todas as subáreas, a família Fabaceae foi a mais rica, seguida da Euphorbiaceae e Solanaceae. Mesmo com perturbação antrópica, a subárea A1 apresentou maior número de espécies em relação às subáreas A2 e A3, o que denota uma resiliência capaz de promover sua auto regeneração natural. Entretanto, o compartilhamento de espécies da subárea A1 com as demais subáreas foi inferior a 50%, comportamento que reflete claramente a perturbação antrópica como fator determinante na variabilidade florística.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1755911 - MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - ALAN CAUÊ DE HOLANDA
Externo à Instituição - ALLYSON ROCHA ALVES
Externo à Instituição - MALCON DO PRADO COSTA