PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MICHELE TÁVORA JULIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELE TÁVORA JULIO
DATA: 20/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/gdh-iths-srj
TÍTULO: Pedagogia da Branquitude: o branco-discurso hegemônico nas redes sociais
PALAVRAS-CHAVES: Branquitude; Educação Antirracista; Estudos Culturais; Pedagogias Culturais.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Sociologia da Educação
RESUMO: A branquitude, enquanto identidades raciais dos (as) brancos (as), com suas implicações subjetivas e concretas, atua como reprodutora e reforça o racismo e a discriminação contra as pessoas negras. Uma das características da branquitude é sua falsa neutralidade racial, que contribui para uma falsa cegueira em relação às desigualdades raciais no Brasil, portanto, conhecer as diferentes dimensões de seus privilégios é fundamental. O branco-discurso, objeto da pesquisa, configura-se como uma das dimensões da branquitude, e é compreendido como uma narrativa hegemônica, pois opera a partir da negação dos grupos não-hegemônicos. Compreendendo o discurso como discursos, produzidos em razão das relações de poder, os discursos circulam através das mídias, com suas múltiplas origens, histórias, localizações, complexidades, e em suma, são intertextuais. Esta dissertação debruçou-se em analisar as dimensões e diferentes interpretações do discurso sobre branquitude na atualidade, nas redes sociais, no período do isolamento social, em decorrência da pandemia do vírus COVID-19, e tem como objetivo central compreender os entendimentos acerca dos significados da branquitude e de que maneira o branco-discurso manifesta-se nas narrativas em rede. A hipótese que fundamenta esta pesquisa é a de que a narrativa hegemônica do branco-discurso produz significados de branquitude que configuram na existência de uma Pedagogia Cultural, que assumo chamar de Pedagogia da Branquitude, como um campo de discussões sobre raça e etnia, evidenciando entrelaçamentos subjetivos com acontecimentos reais, das relações étnico-raciais, visto que, vivendo na contemporaneidade, as pessoas não apenas aprendem em um sistema educativo, mas fazem parte de uma sociedade educativa, cujos processos pedagógicos e artefatos culturais permeiam o cotidiano. Esta potência pedagógica dos artefatos midiáticos, como a internet (redes sociais), atua na forma com que os sujeitos se relacionam, interagem e constroem suas identidades. De natureza qualitativa, descritiva e documental, esta dissertação foi conduzida seguindo as contribuições do campo dos Estudos Culturais e dos Estudos Críticos da Branquitude. O campo de estudo no qual será desenvolvida a pesquisa se dará em duas produções surgidas durante o período do isolamento social: os episódios dos programas “ Deu Branco!Branquitude em Pauta”, exibidos no Instagram do perfil da Revista Afirmativa, e “Pra NÃO passar em branco”, com transmissões pelo Facebook da página AfroEducação, entre maio de 2020 a outubro de 2020.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6334885 - RICARDO DE FIGUEIREDO LUCENA
Interno - 1679249 - SURYA AARONOVICH POMBO DE BARROS
Externo à Instituição - LIA VAINER SCHUCMAN
Externo à Instituição - JUAREZ TADEU DE PAULA XAVIER
Externo à Instituição - ANA HELENA ITHAMAR PASSOS