PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: MARIA APARECIDA ROSA DE ANDRADE ALIXANDRE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA ROSA DE ANDRADE ALIXANDRE
DATA: 27/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/vig-dgqz-kpw?authuser=1
TÍTULO: AVALIAÇÃO FORMATIVA NA CONCEPÇÃO DOCENTE: a negação da Avaliação Classificatória e a reprodução da lógica capitalista
PALAVRAS-CHAVES: Concepção dos professores. Avaliação Classificatória. Avaliação Formativa. Negação da avaliação
PÁGINAS: 210
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Avaliação da Aprendizagem
RESUMO: O presente estudo trata da Avaliação Formativa que tem influenciado a concepção, as práticas, as políticas e a formação na Educação Básica, embora seja a avaliação da aprendizagem um fenômeno repleto de contradições e negações. A tese defendida é a de que a Avaliação Formativa, orientada pela lógica capitalista, nega o discurso de negação da Avaliação Classificatória. Para responder aos problemas oriundos da prática social, definimos, como caminho epistemológico, o Materialismo Histórico e Dialético, que possibilita apreender a essência do fenômeno investigado em sua existência real e efetiva, ou seja, em sua concretude, situando-o historicamente na prática social e na relação com outros fenômenos. Esse método permite uma aproximação com o fenômeno de estudo para compreendermos as contradições manifestadas na concepção docente, concluindo que a história do fenômeno é o ponto de partida para entender o movimento e desvendar suas contradições. Para analisar como se materializa a avaliação na concepção docente, realizamos uma análise a partir de duas abordagens: macroestrutural, no que se refere à historicidade da avaliação e sua relação com a estrutura social, e microestrutural, a concepção de professores sobre Avaliação Formativa. A pesquisa empírica foi realizada em três escolas do município de João Pessoa, Paraíba, com seis professoras do 5º ano do Ensino Fundamental. As entrevistas realizadas evidenciam a negação da Avaliação Classificatória e suas contradições e destacam a Avaliação Formativa na concepção docente. Porém, a não utilização do termo não significa a sua ausência na prática pedagógica. Identificamos que tanto a Avaliação Classificatória (Pedagogia Tradicional) como a Avaliação Formativa (Pedagogia Nova), ainda que em momentos históricos diferentes, estão voltadas para o fortalecimento e a manutenção do sistema capitalista. Contudo, no caso da Avaliação Formativa, utiliza-se, segundo Saviani (1989), um novo slogan, com objetivo aparentemente distinto. Tais mudanças ocorreram na medida que a burguesia foi consolidando no poder e para se manter nesse patamar, foi deixando seu caráter revolucionário, passando a caminhar contra o avanço da história e lutando contra a participação política das massas. A escola para se posicionar contra a alienação e o discurso hegemônico estabelecido pela sociedade de classes, necessita agir na sua especialidade, que nas palavras de Saviani (2012, p.48) é “a socialização do saber sistematizado”. Por fim, a partir de teóricos da Pedagogia Histórico-Crítica, em especial Saviani, evidenciamos como alternativa a Avaliação Dinâmica, que nega e incopora elementos da Avaliação Classificatória e da Avaliação Formativa.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 396857 - MARIA DAS GRACAS DE ALMEIDA BAPTISTA
Interno - 1423789 - NILVANIA DOS SANTOS SILVA
Externo ao Programa - 1023321 - ANA PAULA FURTADO SOARES PONTES
Externo à Instituição - ANDREZZA MARIA BATISTA DO NASCIMENTO TAVARES
Externo à Instituição - ROGERIA GAUDENCIO DO REGO