PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: WAGNER KAYSE ANDRADE SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WAGNER KAYSE ANDRADE SANTOS
DATA: 22/10/2021
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/iro-bufq-cbn
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO DE FORÇA DE CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS DE TODAS AS CAPITAIS DO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Treinamento de força, corrida de rua, recreacional, desempenho
PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: RESUMO INTRODUÇÃO: A corrida de rua tem aumentado progressivamente a sua popularidade nas últimas décadas, inclusive entre praticantes recreacionais. Os cientistas do esporte apontam que o treinamento de força (TF) é uma estratégia eficaz para diminuição da incidência de lesões e melhoria de parâmetros de desempenho em corredores de média e longa distância. OBJETIVO: Examinar a presença do treinamento de força na prática dos corredores recreacionais, compreendendo suas caracteristicas e a percepção desses corredores sobre a importância para o desempenho MÉTODOS: Uma amostra de 801 corredores recreacionais, sexo masculino (n= 493) e feminino (n=308), idade entre 18 e 73 anos (M= 39,05 ± 9,63); peso (74,53 ± 13,64 Kg); estatura (170 ± 0,91 cm) IMC (M=25,31 ± 3,67 kg/m2), residentes das 9 capitais do nordeste do Brasil responderam perguntas sobre seus hábitos de treinamento, o meio utilizado foi um questionário estruturado com validação de conteúdo efetuada. O teste estatístico utilizado foi o Qui-quadrado de independência para verificar possíveis associações entre as variáveis categoricas. Quatro níveis distintos de desempenho foram determinados usando quartil ajustado pelo sexo, idade e melhor tempo realizado nas distâncias de 5km e 10km. RESULTADOS: Nesse estudo 78,0% (n=625) realiza algum tipo de treinamento de força, 49,4%(n=310) realizam entre 3 e 4 sessões de treinamento de força por semana e a maioria 62,8% (n=394) inclui o treinamento de força em dias alternados ao treino de corrida. Diferença estatisticamente significativa foi encontrada apenas para a prevalência de corredores do gênero masculino que inclui o TF em sua rotina de treino, (82,7% no 2º quartil vs. 52,6% no 4º quartil). Quanto a importância atribuída ao TF, a grande maioria 537 (85%) dos corredores consideram o treinamento de força muito importante para a melhora do desempenho, no entanto, sem significância estatística (p = 0,072) quando comparado entre os gêneros. CONCLUSÃO: Os resultados demonstram que a grande maioria dos corredores inclui algum tipo de TF, a maior prevalência foi observada entre os homens, principalmente aqueles de maior nível de desempenho, com destaque para a realização da musculação como forma de treinamento. Esses resultados podem ser usados pelos treinadores, para esclarecer o envolvimento de corredores com diferentes tipos de TF em diferentes níveis de desempenho.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2338179 - ALEXANDRE SERGIO SILVA
Externo à Instituição - REGINALDO GONÇALVES
Presidente - 1755748 - YTALO MOTA SOARES