PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: OTAVIO DO CARMO DE OLIVEIRA NETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OTAVIO DO CARMO DE OLIVEIRA NETO
DATA: 07/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de Pós-colheita
TÍTULO: Aspectos do crescimento, nutrição, fisiologia, produção e qualidade da bananeira 'Vitória' sob adubação nitrogenada e potássica
PALAVRAS-CHAVES: Musa spp, crescimento vegetativo, qualidade pós-colheita, adubação mineral.
PÁGINAS: 320
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Manejo e Tratos Culturais
RESUMO: O cultivo de genotipos de bananeira susceptiveis ao Mal do Panama e as Sigatocas amarela e negra, doencas de maior importancia economica no mundo, predomina no nordeste brasileiro e no Estado da Paraiba, em especial, o cultivo da Pacovan. A cultivar Vitoria e resistente a essas doencas e possuem potencial para substitui-la, porem, pouco se conhece sobre suas necessidades nutricionais, nao havendo ainda um manejo de adubacao definido para esta cultivar. A adubacao nitrogenada e potassica, constitui-se como principal tecnica de manejo no cultivo da bananeira, com reflexos diretos na producao e qualidade dos frutos. Objetivou-se avaliar o efeito da adubacao com N e K nas caracteristicas de crescimento, nutricao, fisiologia, produtividade e qualidade de frutos da bananeira cv. Vitoria, em dois ciclos de producao. O experimento foi conduzido no periodo de janeiro de 2016 a fevereiro de 2018, no municipio de Bananeiras-PB, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repeticoes. A combinacao de cinco doses de N (15; 90; 150; 210 e 285 g planta-1) e cinco doses de K (24; 144; 240; 336 e 456 g planta-1) constituiu os tratamentos, distribuidos atraves de matriz Pan Puebla III, formando 10 tratamentos e uma testemunha (sem adubacao). As seguintes combinacoes de N e K (g planta-1), respectivamente, definiram os tratamentos: T1 (90;144), T2 (90;336), T3 (210;144), T4 (210;336), T5 (150;240), T6 (15;144), T7 (285;336), T8 (90;24), T9 (210;456), T10 (15;24). Assim, este trabalho esta estruturado em cinco capitulos, em que no primeiro capitulo e apresentada a Introducao Geral e o Referencial Teorico. No segundo capitulo e apresentado o comportamento do crescimento da bananeira cv. Vitoria sob adubacao nitrogenada e potassica. No terceiro capitulo e mostrado os aspectos nutricionais e fisiologicos da bananeira cv. Vitoria em respostas as doses de nitrogenio e potassio. No quarto capitulo e avaliado a produtividade e os componentes de producao da bananeira cv. Vitoria em funcao da adubacao com N e K. Por fim, no quinto capitulo e estudado a qualidade de frutos da bananeira cv. Vitoria sob adubacao nitrogenada e potassica. A aplicacao conjunta de 197 Kg ha-1 de N e 362,2 Kg ha-1 de K2O, no 1º ciclo; e de 188 Kg ha-1 de N e 507 Kg ha-1 de K2O, no 2º ciclo de producao, promove a producao de 105 e 169 frutos por cacho, respectivamente. A produtividade de 28,1 e 35,2 t ha-1 podera ser atingida com aplicacao de 245,5 kg ha-1 de N e 507 kg ha-1 de K2O, no estande de 1.230 e 1.538 plantas, respectivamente. O maior teor de N (26,8 g kg-1) e K foliar (16,3 g kg-1) no 1º ciclo e obtida com aplicacao de 285 g planta-1 de N. Os teores de K foliar nos dois ciclos, sob doses de N e K de ate 285 e 456 g planta-1, respectivamente, estao abaixo dos valores encontrados na literatura. As doses de N e K aplicadas nesse trabalho nao exercem influencia sobre a A, E, EUA e EiC. O indice SPAD apresenta correlacao positiva e significativa com os indices de clorofila Falker e com os teores de clorofila. O maior ganho na producao de fitomassa seca da parte aerea de 19,7 e 22,1 kg planta-1 e obtido na dose de 164g planta-1 de N e 456 g planta-1 de K2O, no 2º ciclo, respectivamente. O florescimento e antecipado em 43 e 67 dias e a colheita em 28 e 51 dias, no 1º e 2º ciclo, sob aplicacao de 176 e 285g planta-1 de N, respectivamente. A maior firmeza de fruto no 1º (20 N) e 2º (30,3 N) ciclo e obtida com aplicacao de 285 e 184, 2 g planta-1 de N, respectivamente. Em funcao de K, a maior firmeza de fruto para o 1º (21,9 N) e 2º (29,9 N) ciclo e obtida com aplicacao de 456 g planta-1 de N. A maior relacao SST/ATT (40,3 e 40,6) e obtida no 2º ciclo sob a dose de 119,2 g planta-1 de N e 201,1g planta-1 de K, respectivamente. O amido e completamente hidrolisado no nivel 6 de maturacao e nao sofre efeito das doses de N e K estudadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347485 - REJANE MARIA NUNES MENDONCA
Interno - 338246 - SILVANDA DE MELO SILVA
Externo ao Programa - 2299982 - ADAILSON PEREIRA DE SOUZA
Externo à Instituição - ALBERTO SOARES DE MELO
Externo à Instituição - EVANDRO FRANKLIN DE MESQUITA