PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: JOSE ACHILLES DE LIMA NEVES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE ACHILLES DE LIMA NEVES
DATA: 28/02/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO: Citogenética de Santalales: Heterocromatina e Quantificação de DNA
PALAVRAS-CHAVES: CMA/DAPI, Citometria de fluxo, Genomas gigantes, Hemiparasitas, Santalales.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO: Santalales é a maior ordem entre as 12 ordens de angiospermas com espécies parasitas, distribuída em regiões tropicais e temperadas, ausente apenas na Antártida. Ximeniaceae, Loranthaceae, Santalaceae e Viscaceae são quatro das 20 famílias da ordem Santalales, constituídas por plantas hemiparasitas de raízes ou ramos com haustórios primários e/ou secundários, caracterizadas por apresentar geralmente cromossomos grandes, números cromossômicos estáveis e grandes genomas. Neste trabalho objetivamos: (1) Relatar a variação cromossômica numérica em representantes de Santalales, particularmente, Loranthaceae e Viscacae, uma vez que os estudos citológicos, em sua maioria, são baseados principalmente em análises meióticas; (2) Compreender os mecanismos atuantes na evolução cariotípica desse grupo de plantas hemiparasitas. Para tanto, foi utilizado a coloração com DAPI, bem como, a dupla CMA/DAPI e quantificação do DNA nuclear através da citometria de fluxo. Todas as espécies analisadas apresentaram núcleos interfásicos reticulados, com 2n = 16, 18 e 28 para Loranthaceae, 2n = 16 e 28 para Viscaceae, 2n = 28 para Santalaceae e 2n = 24 para Ximeniaceae. Os maiores cromossomos foram observados para os gêneros Phoradendron e Psittacanthus, e os menores Ximenia, Dendrophthoe e Santalum. O bandeamento CMA/DAPI revelou a presença de bandas CMA+ terminais para Ximeniaceae, bandas CMA+ intersticiais, subterminais e terminais em Loranthaceae, enquanto que em representantes de Santalaceae e Viscaceae foram observadas bandas CMA+ intersticiais e pericentroméricas. O tamanho dos genomas teve uma variação de oito vezes em Loranthaceae, e de sete vezes em Viscaceae. Loranthaceae apresentou, em média, genomas menores (2C = 54,62 pg) em comparação a Viscaceae (2C = 74,64 pg). Os principais gêneros das famílias Santalaceae e Viscaceae se mostraram numericamente variáveis com números cromossômicos sugerindo eventos de disploidia e poliploidia como mecanismos importantes na evolução desses grupos de plantas. Entre as espécies analisadas da ordem Santalales não foi possível correlacionar número, tamanho cromossômico médio e conteúdo de DNA nuclear. Assim como na frequência de poliploidia em Viscaceae e Santalaceae, é necessária uma análise conjunta de número, tamanho cromossômico médio e conteúdo de DNA nuclear nas mesmas populações. A obtenção desses dados se torna particularmente difícil pelos problemas técnicos relacionados às análises cromossômicas em membros de plantas com hábito parasítico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6335816 - LEONARDO PESSOA FELIX
Externo ao Programa - 1133651 - ANA EMILIA BARROS E SILVA
Externo ao Programa - 331030 - MARIA DE FATIMA AGRA
Externo à Instituição - ANGELINE MARIA DA SILVA SANTOS