PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA (PPGQ)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: ISLA MARCOLINO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISLA MARCOLINO DA SILVA
DATA: 20/02/2020
HORA: 09:30
LOCAL: Sala de Reuniões do Departamento de Química
TÍTULO: Degradação Fotoquímica do Triclosan em Águas e Avaliação toxicológica utilizando Lactuca Sativa.
PALAVRAS-CHAVES: Triclosan; fotodegradação; água do mar; água doce.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
RESUMO: Os contaminantes emergentes são caracterizados como compostos não legislados que apresentam efeitos adversos ao meio ambiente, como também aos seres humanos e se dividem, basicamente, em três grupos: os fármacos; antibióticos, biocidas e pesticidas; e produtos de higiene pessoal (PHP). Os PHP tratam-se de um importante grupo de contaminantes emergentes, uma vez que são utilizados em larga escala e em todo mundo. São produtos químicos que utilizamos no dia a dia, como repelentes de insetos, creme dental, enxaguante bucal, fragrâncias de perfumes, entre outros. Dentre os contaminantes emergentes mais difundidos nos produtos de higiene pessoal, o triclosan é amplamente utilizado por sua função antimicrobiana. Devido a utilização crescente do TCS e aos possíveis efeitos causados por sua inserção no meio ambiente, o estudo desenvolvido se propôs a aplicar um tratamento de degradação do TCS por meio da fotodegradação otimizada a partir de planejamentos fatoriais completos, a fim de mineralizar o TCS em diferentes matrizes ambientais e promover um tratamento sem a geração de subprodutos tóxicos. Todos os procedimentos experimentais foram desenvolvidos no Laboratório de Estudos em Química Ambiental – LEQA, da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, do Centro de Ciências Exatas e da Natureza – CCEN. A fotodegradação tanto com utilização de luz artificial quanto de luz solar combinadas as variáveis dos planejamentos mostraram-se eficientes na degradação do TCS em água do mar, de rio e em água destilada comparado ao processo de fotólise direta apenas com fonte luminosa, obtendo rendimentos de degradação superiores a 90% nas matrizes ambientais. Os testes de fitotoxicidade indicaram que o TCS a uma concentração de 1mg L-1 inibe em 27% o crescimento relativo da radícula da espécie Lactuca Sativa. Para as amostras de TCS em água de rio tratadas por fotodegradação demonstram que não houve alteração significativa no crescimento da radícula, ressaltando que o processo de fotodegradação aplicado não promoveu a geração de produtos mais tóxicos que o TCS.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1746523 - CLAUDIA DE OLIVEIRA CUNHA
Externo ao Programa - 1821373 - ELISANGELA MARIA RODRIGUES ROCHA
Presidente - 1348325 - ILDA ANTONIETA SALATA TOSCANO
Interno - 1491615 - LILIANA DE FATIMA BEZERRA LIRA DE PONTES