PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIEL ALVES DO NASCIMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIEL ALVES DO NASCIMENTO
DATA: 21/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do HISTEDBR/PPGE/CE
TÍTULO: A EDUCAÇÃO MORAL NA FORMAÇÃO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DESVALIDA MODERNA: O CASO DE PINDOBAL NA PARAÍBA DO SÉCULO XX (1930-1950)
PALAVRAS-CHAVES: Escola Profissional Presidente João Pessoa; Pindobal; Educação Moral.
PÁGINAS: 105
RESUMO: Esta investigação objetiva analisar a história da Escola Profissional Presidente João Pessoa (Pindobal) a partir das narrativas contidas nos textos impressos e nos documentos institucionais, pontuando o conceito de Educação Moral como controladora da infância e adolescência desvalida na Paraíba do século XX (1930-1950). Utilizaremos, como postura qualitativa metodologicamente fundamentada, o Paradigma Indiciário (GINZBURG, 1987; 1989; 2007). Para alcançarmos o nosso objetivo, pretendemos articular teoria, método e objeto – Pindobal – para inquirir sob quais condições historiográficas tal instituição está sendo submetida, se ela está sendo tratada pela ótica da visibilidade ou da invisibilidade. Pindobal, como é conhecida popularmente, é uma instituição que possui características de patronato agrícola, cujo objetivo institucional é profissionalizar, conter, regenerar e educar os considerados incorrigíveis socialmente – as crianças e os adolescentes pobres do sexo masculino. Esta instituição foi criada em 1930, na região de Mamanguape, na Paraíba, através do Decreto 1.606, de 14 de novembro de 1929, e regulamentada pelo Decreto 1.672, de 10 de junho de 1930. Pindobal esteve imersa nos discursos psiquiátricos, pedagógicos, jurídicos, religiosos e do ensino profissionalizante agrícola, culminando no trabalho compulsório com o intuito de moralizar, corrigir e conceder-lhes um ensino útil. Por fim, acreditamos que este trabalho sirva para prenunciar à sombra de qual ordem histórica uma parcela da sociedade brasileira, até os dias atuais, continua a proferir publicamente a defesa do trabalho infantil compulsório que parta da ótica da regeneração, ao apresentar as raízes profundas desse discurso na Paraíba, tomando Pindobal como fio condutor para desvelar as estratégias destinadas, pelo Estado brasileiro e paraibano, à infância e adolescência desvalida no século XX.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1220709 - CHARLITON JOSE DOS SANTOS MACHADO
Interno - 338352 - SEVERINO BEZERRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1679884 - FLAVIA FERREIRA PIRES
Externo à Instituição - JOSE GLEDISON ROCHA PINHEIRO