PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: FRANCIKELY DA CUNHA BANDEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCIKELY DA CUNHA BANDEIRA
DATA: 22/02/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Sala Virtual
TÍTULO: AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO BRASIL E EDUCAÇÃO POPULAR: DAS PRÁTICAS VOLUNTÁRIAS NAS ORGANIZAÇÕES DE BASE AOS SERVIÇOS PERMANENTES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
PALAVRAS-CHAVES: Agentes Comunitários de Saúde. Institucionalização. Organizações de base. Educação Popular. Programa Agentes Comunitários de Saúde.
PÁGINAS: 413
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO: Os atuais Agentes Comunitários de Saúde representam uma síntese de diversas experiências em saúde comunitária emergidas e fortalecidas no país especialmente nas décadas de 1970 e 1980, grande parte delas desenvolvida a partir de iniciativa comunitárias das/nas quais surgiram os primeiros Agentes de Saúde. Em um contexto ditatorial, pós-1964, parte da Igreja cumpriu importante papel na arregimentação e formação política dos Agentes das/nas comunidades de base, através das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. No Ceará, observaram-se experiências com os chamados Agentes de Saúde desde a década de 1970 e, como consequência, em 1989, o enfrentamento da seca levou à criação do Programa Agentes de Saúde – PAS, no Estado. Paralelo a isto, foram desenvolvidas experiências de saúde comunitária em vários lugares do país a exemplo de Recife e São Paulo – SP. Em 1991, o Ministério da Saúde, com resistências dentro do campo dos profissionais da saúde, reconheceu o potencial das experiências existentes e captou a relevância daquelas experiências e dos diferentes tipos de agentes e institucionalizou o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde – PNACS em 1991. Diante desse panorama, o objetivo da pesquisa é compreender os processos de institucionalização do Programa Agentes Comunitários de Saúde, a partir de um percurso histórico desde as organizações voluntárias de base ao espaço do Estado, identificando as principais mudanças ocorridas nesses processos. Identificamos experiências em saúde comunitária (aqui entendidas como movimentos instituintes) além de (re)construir as experiências do Ceará, a fim de verificar como se deram os processos que forjaram os agentes e como se desdobraram (entendidos como momento da institucionalização) até o momento da “criação” e consolidação do Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde em âmbito nacional (entendido como momento do instituído) observando alguns avanços e recuos da evolução histórica dos Agentes Comunitários de Saúde. Temos como pressupostos os conceitos de solidariedade, institucionalização e burocracia. Utilizamos como recurso metodológico a hermenêutica numa perspectiva filosófica tendo em vista a principal preocupação do estudo, a de alcançar compreensão a respeito das orientações que davam sentido aos percursos da categoria. O grande desafio foi compreender os percursos das experiências até sua chegada aos espaços públicos identificando ganhos e perdas à luz da Educação Popular entendida aqui enquanto instrumento de transformação social. A pesquisa mostrou que os ACS têm grande potencial de ação coletiva, e que isso precisa ser fortalecido do ponto de vista do protagonismo popular, como também reconhecido do ponto de vista institucional.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1160748 - LUIZ GONZAGA GONCALVES
Interno - 338352 - SEVERINO BEZERRA DA SILVA
Interno - 2884817 - PEDRO JOSÉ SANTOS CARNEIRO CRUZ
Externo ao Programa - 1177988 - EDNALVA MACIEL NEVES
Externo à Instituição - JOÃO CARLOS DE SOUZA
Externo à Instituição - MARIA FÁTIMA DE SOUSA
Externo à Instituição - MARIA ROCINEIDE FERREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - ANTONIO CARLILE HOLANDA LAVOR
Externo à Instituição - HALIM ANTONIO GIRADE