PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA ROSA DE ANDRADE ALIXANDRE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA ROSA DE ANDRADE ALIXANDRE
DATA: 28/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/opk-gwid-jam
TÍTULO: AVALIAÇÃO FORMATIVA NA PRÁTICA DOCENTE: A negação da avaliação classificatória e a reprodução da lógica capitalista.
PALAVRAS-CHAVES: Avaliação Classificatória, Avaliação Formativa, Negação da avaliação.
PÁGINAS: 100
RESUMO: A avaliação da aprendizagem é um fenômeno repleto de contradições. Uma delas é a negação da avaliação classificatória e afirmação da avaliação formativa. Nosso objetivo é compreender a concepção do professor sobre Avaliação Formativa a partir dos elementos de negação da Avaliação Classificatória. A tese defendida é a de que a Avaliação formativa, realizada segundo a lógica capitalista, nega o discurso de negação da avaliação classificatória. Amparados no materialismo histórico-dialético, iremos fazer uma análise crítica do movimento do real da avaliação na prática pedagógica para compreender o fenômeno e suas múltiplas relações. Para compreender como se materializa a avaliação na prática pedagógica, propomos fazer uma análise a partir de duas abordagens: macroestrutural (no que se refere à historicidade da avaliação e sua relação com a estrutura social) e microestrutural (a concepção de professores sobre avaliação). A pesquisa se desenvolverá em uma perspectiva qualitativa, na tentativa de compreendermos a natureza da avaliação da aprendizagem, com ênfase na Avaliação Formativa, ou seja, a dinâmica das práticas avaliativas, sua realidade concreta e inter-relacionada com o discurso docente e a prática social. Que tem nas entrevistas semiestruturadas o instrumento necessário à obtenção das informações junto aos sujeitos. Foram entrevistadas até o momento duas professoras do 5º ano do Ensino Fundamental, ambas efetivos da rede de ensino municipal de João Pessoa. Para responder aos problemas oriundos da prática social, definimos, como caminho epistemológico, o Materialismo Histórico e Dialético, possibilitando identificar e compreender as contradições do fenômeno, situando-as historicamente no tempo, na prática social e na relação com outros fenômenos. Essa dialética perpassa a pesquisa no momento em que a problemática parte do real, do discurso dos professores do Ensino Fundamental que negam a Avaliação Classificatória e apontam a Avaliação Formativa. As falas das entrevistas evidenciam a negação da avaliação classificatória e suas contradições, porém, a não utilização do termo não significa a sua ausência na prática pedagógica. Identificamos que tanto a avaliação classificatória como a avaliação formativa ainda que em momentos históricos diferentes, estão voltadas para o fortalecimento do sistema capitalista. Porém, no caso da avaliação formativa se utiliza uma nova roupagem e objetivo aparentemente distintos. A partir de teóricos da Pedagogia Histórico-Crítica, em especial Saviani (2011) buscaremos ressaltar a avaliação enquanto processo dinâmico, pautada em cada etapa do ensino e da aprendizagem. A escola é considerada um espaço de luta e socialização dos conteúdos científico, já o ensino ocorre por meio da transmissão dos conteúdos historicamente produzidos pela humanidade com vista a uma emancipação humana.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 396857 - MARIA DAS GRACAS DE ALMEIDA BAPTISTA
Interno - 1423789 - NILVANIA DOS SANTOS SILVA
Interno - 2008675 - TANIA RODRIGUES PALHANO
Externo ao Programa - 1023321 - ANA PAULA FURTADO SOARES PONTES
Externo à Instituição - ANDREZZA MARIA BATISTA DO NASCIMENTO TAVARES
Externo à Instituição - LAERCIA MARIA BERTULINA DE MEDEIROS
Externo à Instituição - ROGERIA GAUDENCIO DO REGO