PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: WAGNER ALEXANDRE COSTA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WAGNER ALEXANDRE COSTA SILVA
DATA: 17/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do PPGE
TÍTULO: POLÍTICA CURRICULAR E SUBJETIVIDADE EMPREENDEDORA
PALAVRAS-CHAVES: Política curricular. Subjetividade empreendedora. Micropolítica. Discurso. Controle.
PÁGINAS: 78
RESUMO: No presente trabalho de dissertação, o objeto de pesquisa busca responder a seguinte pergunta: como a política curricular fomenta no interior do seu arcabouço legal, o incentivo à formatação de novas subjetividades empreendedoras? Nesse caso, o termo formatação pretende indicar um procedimento de adaptação mercadológica de subjetivação do ponto de vista do dogma do empreendedorismo enquanto um tipo específico subjetividade pautada pelos ideais de mercado. Para isso, como proposta inicial, o objetivo geral busca: compreender como os documentos curriculares (BNCC/EM e BNC-Formação) contribuem com a formação de novas “subjetividades empreendedoras” no contexto da etapa final da educação básica. No intuito de delimitar o caminho metodológico da pesquisa, a perspectiva teórica pós-estrutural da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau (2011), Ernesto Laclau e Chantal Mouffe (2015), Lopes e Mendonça (2015), nos possibilitou organizar essa investigação com base nas principais categorias conceituais analíticas como discurso, articulação, hegemonia, contingencia, demanda e significantes vazios. Na teoria do discurso, a realidade social é dinâmica, movente processual. Não sendo possível fixar e imobilizar o seu campo imanente de significantes virtuais e despossuído de sentidos fixos, absolutos e universais. Diante desse cenário, como pensar em estratégias de resistências? Do ponto de vista pedagógico, como se opor a esse mecanismo de subjetivação pautado no dogma da eficiência de mercado? Em meio a tudo isso, no que diz respeito às políticas de currículo, como produzir novos modos de resistência em espaços de práticas curriculares concretas? Na conjuntura atual da política de currículo sob o ataque do projeto político neoliberal, o alvo central das reformas são os currículos enquanto formatação de subjetividades empreendedoras. Portanto, como forma de resistir a tais processos de modelação adaptativa, pensar e desenvolver práticas de pesquisa contra hegemônico na formação de professores na educação básica é urgente.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2117521 - ANA CLAUDIA DA SILVA RODRIGUES
Interno - 338276 - JANINE MARTA COELHO RODRIGUES
Externo ao Programa - 2675494 - VALTER FERREIRA RODRIGUES
Externo à Instituição - OZERINA VICTOR DE OLIVEIRA