PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: CHYARA CHARLOTTE BEZERRA ADVINCULA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CHYARA CHARLOTTE BEZERRA ADVINCULA
DATA: 28/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/cjk-fsqu-bxs
TÍTULO: ENTRE REPRESENTAÇÕES E APROPRIAÇÕES: A IMPLANTAÇÃO DA INSPETORIA TÉCNICA SANITÁRIA NA CONSTRUÇÃO DA SAÚDE ESCOLAR NA PARAHYBA DO NORTE (1917/1942)
PALAVRAS-CHAVES: Higiene Escolar; Infância; Higienismo.
PÁGINAS: 136
RESUMO: A partir da segunda metade do século XIX, as representações gestadas pelos jornais da Parahyba do Norte colocavam a instrução pública como um dos problemas mais urgentes a serem enfrentados. A ideia era introduzir novos hábitos e costumes para que o estado adentrasse na tão sonhada modernidade. Paralelo à preocupação com o aprender a ler e escrever, buscava-se investir na saúde dos indivíduos em processo de escolarização. Por esse motivo, os intelectuais da época passaram a fazer críticas à higiene dos espaços e ao material utilizado nas escolas. A intersecção entre saúde e educação orientava as ações do campo político e do campo educacional. O ideário higienista se espraiava por todos os setores da sociedade. Em nível internacional, o discurso da ciência dava origem ao ramo da Higiene Escolar, com o objetivo de introduzir práticas dessa ordem, no meio escolar público e privado. No Brasil, tal discurso se avoluma e se consolida ao longo das primeiras décadas do século XX, em especial a partir de 1870, com o processo de legitimação do poder médico. Nesse processo, passou-se a se defender a necessidade do médico cujo trabalho específico seria direcionado à saúde das crianças em idade escolar. Esse discurso foi sendo colocado em prática no Brasil a partir de 1910 e, na Parahyba, por meio da reforma do ensino, foi introduzido em 1917, na legislação do estado. Pensando nisso, este trabalho tem por objetivo entender a historicidade da intervenção médica na Instrução Primária Pública por meio da criação da função de Inspetor Sanitário Escolar entre os anos de 1917 e 1942. Para esse intento, construímos nossa narrativa, fazendo uso de fontes bibliográficas e documentos como jornais, revistas, mensagens presidenciais etc. No trato com as fontes, nos valemos tanto de Ginzburg (2003), com seu método indiciário, quanto de Chartier (1990) e Bourdieu (2004), os quais, respectivamente, chamam a atenção para conceitos como: representação, apropriação, campo, legitimação.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2583808 - FABIANA SENA DA SILVA
Interno - 1448877 - JEAN CARLO DE CARVALHO COSTA
Externo à Instituição - AZEMAR DOS SANTOS SOARES JÚNIOR
Externo à Instituição - GERVÁCIO BATISTA ARANHA
Externo à Instituição - HELOÍSA HELENA PIMENTA ROCHA