PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ DOUGLAS DE ABREU ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ DOUGLAS DE ABREU ARAÚJO
DATA: 27/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Educação - UFPB
TÍTULO: O PAPEL EDUCATIVO E SOCIALIZADOR DAS CARTAS EM PRISÕES A PARTIR DA ESCRITA DE SI, DO OUTRO E DE NÓS
PALAVRAS-CHAVES: : Educação em Prisões. Cartas. Leituras e escritas.
PÁGINAS: 129
RESUMO: RESUMO Este estudo terá como objetivo geral analisar as contribuições pedagógicas da escrita e da leitura de cartas no processo educativo em prisões oriundas das experiências vivenciadas no projeto de extensão “Entre nós: cartas, palavras e conversas”, vinculado à Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e à Universidade Federal do Norte de Tocantins (UFNT), que possui a finalidade de promover a comunicação e reflexão entre as pessoas privadas de liberdade e pessoas fora da prisão. A pesquisa partirá do seguinte questionamento: qual a potencialidade da escrita e da leitura de cartas no processo educativo em prisões? Para tal, a pesquisa será fundamentada na abordagem qualitativa, valendo-se da pesquisa participante e da pesquisa narrativa, cujos dados serão gerados tanto pela pesquisa documental quanto pela realização de entrevistas reflexivas com os coordenadores do referido projeto de extensão. Também serão utilizadas as anotações do caderno de campo, com reflexões autobiográficas sobre a atuação do pesquisador deste projeto em contextos prisionais, para compreender a construção de uma metodologia educativa baseada no uso de carta. Os dados serão analisados por intermédio da Análise Textual Discursiva (ATD). A fundamentação teórica discutirá sobre a prisão e sociedade (GOFFMAN, 2010, 2014; FOUCAULT, 2006, 2014), educação e experiência (DEWEY, 1979; MOGILKA, 2010), educação popular (FREIRE, 2014, 2021; BRANDÃO, 2006, 2007), educação para liberdade (FREIRE, 2014; HOOKS, 2013), educação nas prisões (IRELAND 2019, 2020; MAEYER, 2013, 2018; SCARFÒ, 2011), Direitos Humanos e Educação (BOAVENTURA, 2013; CANDAU, 2005), leitura e escrita (BONDÍA, 2002; LEJEUNE; 2012), cartas pedagógicas e escrita de si (FREIRE 2000, 2020; FOUCAULT, 1992; DICKMANN, 2020). A ideia central sustentada é que a escrita e leitura de cartas, como prática de comunicação e interação, possuem um potencial educativo e socializador de experiências de vida na educação em prisões, tendo em vista que através delas pessoas em situação de privação de liberdade e as pessoas extramuros podem mobilizar conhecimentos, compartilhar suas histórias de vida e suas concepções sobre o mundo enquanto uma estratégia de aproximação dessas diferentes realidades sob uma perspectiva crítica e reflexiva do eu, do outro e do nós.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 330693 - EMILIA MARIA DA TRINDADE PRESTES
Interno - 1423789 - NILVANIA DOS SANTOS SILVA
Externo ao Programa - 3089909 - HELEN HALINNE RODRIGUES DE LUCENA
Externo à Instituição - IVANALDA DANTAS NÓBREGA DI LORENZO
Externo à Instituição - MARIA DA CONCEIÇÃO VALENÇA DA SILVA