PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA LUCIENE FERREIRA LIMA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUCIENE FERREIRA LIMA
DATA: 30/10/2023
HORA: 14:00
LOCAL: sala: http://meet.google.com/rgg-zedr-nsf
TÍTULO: GÊNESE DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FEMININA NO CEARÁ: o Colégio de Economia Doméstica Rural no Município de Iguatu (1955 – 1983)
PALAVRAS-CHAVES: Educação Feminina. Instituição Escolar. Ensino Agrícola. Economia Doméstica. História da Educação
PÁGINAS: 219
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: História da Educação
RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivo fazer uma retrospectiva histórica do Colégio de Economia Doméstica Rural de Iguatu Ceará, pautados na gestão de Elze Alves Lima Verde Montenegro, primeira orientadora dos cursos que deram origem à instituição. Fundada em 1955, a instituição iniciou suas atividades voltadas para a educação profissional feminina. O estudo se situa no campo da História da Educação, em especial a história de instituições escolares e o ensino agrícola, ancorada na pertinente contribuição dos estudos historiográficos da História Cultural e da História Política, fundamentados no uso da memória. Buscamos, portanto, a reconstrução de uma memória a partir da práxis social de um sujeito fundamentado em autores como (BOURDIEU 2002, 2004, 2008), (SIRINELLI, 2003). Trabalhamos com os conceitos de memória, representação e apropriação, educação agrícola, educação profissional, educação integral e as categorias de gênero, rural e urbano. Para a análise das fontes, lançamos mão da vertente historiográfica do Paradigma Indiciário (GINZBURG, 1989; 2008), aporte teórico utilizado no sentido de ajudar a preencher algumas lacunas deixadas pelas memórias expressas em nossos arquivos. Dentro do nosso recorte temporal, a escola pesquisada passa por quatro as fases: 1) (1955-1963) - Implantação - Primeiros cursos de Extensão em Economia Doméstica, regidos pelas diretrizes da Reforma Capanema e administrado pelo Ministério da Agricultura; 2) 1(963-1967) - Construção da sede própria e início do funcionamento dos Cursos Técnico em Economia Doméstica, desdobramento da LDB de 1961; 3) (1967-1971) – As escolas agrícolas passam para o Ministério da Educação; 4) (1971-1983) – O Colégio de Economia Doméstica Rural Elza Barreto segue federalizado e se transforma em Escola Agrotécnica Federal. A tese que pretendemos defender é que os Cursos de Extensão em Economia Rural Doméstica, instalados na época, foram pensados não apenas para preparar as moças para a administração familiar, mas também, como uma alternativa de educação integral para a formação de recursos humanos aptos a atuar na defesa de interesses territoriais. Não bastava apenas ensinar a ler, escrever e contar, era preciso investir na formação moral e cívica dos sujeitos, de forma que estes se sentissem parte importante da sua localidade e corresponsáveis pelo desenvolvimento econômico, social e cultural de sua comunidade e, assim, evitar o êxodo rural. Era a educação o recurso social utilizado para preparar pessoas aptas a utilizar seus conhecimentos e as tecnologias a serviço de sua localidade e/ou região.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1220709 - CHARLITON JOSE DOS SANTOS MACHADO
Interno - 1448877 - JEAN CARLO DE CARVALHO COSTA
Interno - 1330406 - MARIA ELIZETE GUIMARAES CARVALHO
Externo à Instituição - OLÍVIA MORAIS DE MEDEIROS NETA
Externo à Instituição - SARA RAPHAELA MACHADO DE AMORIM