PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA (PPGA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ULIANA GOMES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ULIANA GOMES DA SILVA
DATA: 27/08/2018
HORA: 16:00
LOCAL: SECRETARIA DO PPGA - CCHLA - UFPB
TÍTULO: “DOENÇA QUE NÃO TEM CURA, É PARA O RESTO DA VIDA”: ETNOGRAFANDO A EXPERIÊNCIA DE MULHERES MÃES DE CRIANÇAS COM DOENÇA FALCIFORME NO ESTADO DA PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Antropologia da Saúde; Doença Falciforme; Experiência do Adoecimento; Cuidado.
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO: Esta dissertacao tem por objetivo apresentar a pesquisa etnografica desenvolvida no Mestrado em Antropologia. A partir dela, busca-se compreender a experiencia do adoecimento e do cuidado junto as mulheres maes de criancas portadoras de Anemia Falciforme (AF) que acessam o Servico de Triagem Neonatal (STN) no Ambulatorio do Complexo Pediatrico Arlinda Marques (CPAM) na cidade de Joao Pessoa, Paraiba. Sao trazidas algumas reflexoes acerca de como as maes se situam perante a doenca dos filhos, enfocando as posturas desempenhadas por cada uma delas enquanto “mae de uma crianca com Anemia Falciforme”. Compreender o modo como desenvolvem atitudes de cuidado para com seus filhos se faz necessario, refletindo nesse movimento de como essas maes atribuem significados a experiencia do adoecimento dos filhos e do cuidado para com os mesmos. Zago (2004) aponta que no Brasil, de acordo com a Organizacao Mundial de Saude (OMS), a Anemia Falciforme e a doenca genetica mais comum, ainda pouco conhecida e afeta mais agudamente as populacoes negra e parda – sabendo-se ainda que essas populacoes fazem parte do grupo dos mais pobres. Quanto a literatura sobre a doenca, Silva (2013), Ramalho (2007), Neves (2014; 2015), Diniz (2005; 2006), Zago (2001; 2004) tem mostrado que as pessoas acometidas pela Anemia Falciforme ou com o Traco Falciforme enveredam numa luta diaria para conseguir tratamento, medicamentos, assistencias e respeito. Uma das mais importantes contribuicoes deste trabalho e trazer a tona um pouco do que essas mulheres estao enfrentando, pois nao se divulga como estao lidando com o adoecimento, ou como trilham um percurso de busca sobre conhecimento acerca da doenca. Sao trazidos registros de aspectos que levam a transformacoes no modo de vida dessas mulheres, para quem a descoberta da doenca e impactante. Essa realidade foi percebida durante o trabalho de campo, e aqui sao trazidas informacoes sobre os impactos da AF na vida dessas mulheres que se descobrem maes de filhos com hemoglobinopatia. Assim, as informacoes obtidas podem vir a contribuir para o desenvolvimento de politicas publicas que visem a melhoria dos atendimentos voltados aos portadores de AF e a seus familiares.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1177988 - EDNALVA MACIEL NEVES
Interno - 1437307 - MARCIA REIS LONGHI
Interno - 1487317 - MONICA LOURDES FRANCH GUTIERREZ
Externo à Instituição - ANA CLÁUDIA RODRIGUES DA SILVA