PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA (PPGA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: GIVANILTON DE ARAÚJO BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIVANILTON DE ARAÚJO BARBOSA
DATA: 09/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Por plataforma de videoconferência
TÍTULO: Imagens e memórias de atingidos por barragem: Contribuições para políticas públicas sociais no reassentamento Cajá de Itatuba-PB
PALAVRAS-CHAVES: Memórias coletivas. Imagens. Ribeirinhos. Atingidos por barragens. Sítio Cajá. Barragem de Acauã
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO: Esta dissertação buscou uma aproximação entre os campos da antropologia visual e das políticas públicas sociais. Apresenta uma abordagem da memória coletiva de uma comunidade ribeirinha atingida por barragem, hoje conhecida como agrovila ou reassentamento do Sítio Cajá, município de Itatuba, na região do agreste paraibano. Tem como objetivo geral pesquisar memórias visuais e orais do território ribeirinho em articulação com as demandas da comunidade reassentada, assistidas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Com base principalmente em levantamentos de documentos, fotografias, materiais audiovisuais e relatos orais, a pesquisa procurou reconstituir a história recente do Sítio Cajá, através de uma relação, de longa data, estabelecida com 14 famílias locais pelo pesquisador, cuja família também pertenceu à antiga comunidade. Com maior ênfase, portanto, em metodologias qualitativas, numa combinação de técnicas de entrevistas abertas e de histórias de vida, análises de fotografias e vídeos, netnografia e autoetnografia, o trabalho procura tratar das memórias locais em face da reconfiguração territorial causada pelo reassentamento, ao tempo em que analisa a implantação da barragem de Acauã como parte da política de segurança hídrica de Estado, atrelada ao projeto de desenvolvimento nacional. Demonstra, por fim, como o atendimento das demandas da comunidade reassentada precisou ser intermediado pelo Ministério Público e, ainda assim, após cerca de vinte anos, persistem dificuldades para a implementação de políticas públicas sociais no local, em meio às constatações de dispersão de famílias, restrições às atividades agrícolas e de criação, desmobilização da Associação de Pequenos Produtores, entre outros vários efeitos provocados pelo reassentamento. A formação de uma coleção etnográfica com centenas de fotografias se soma a esta Dissertação, como formas de subsidiar o direito à memória dos moradores do Sítio Cajá, atingidos pela barragem de Acauã.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1657215 - ALICIA FERREIRA GONCALVES
Presidente - 1517961 - JOAO MARTINHO BRAGA DE MENDONCA
Interno - 447569 - LARA SANTOS DE AMORIM
Externo à Instituição - MARCELO DE ANDRADE VILARINO
Interno - 336613 - MARISTELA OLIVEIRA DE ANDRADE