PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA (PPGA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JOÃO VÍTOR VELAME

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO VÍTOR VELAME
DATA: 10/02/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Remota por plataforma de videoconferência Google Meet
TÍTULO: UMA (ETNO)GRAFIA DOS USOS E SENTIDOS ATRIBUÍDOS ÀS COISAS COM RODAS NAS PRÁTICAS SOCIOCULTURAIS DE UM ESPAÇO PÚBLICO URBANO E SEUS ARREDORES EM JOÃO PESSOA - PB
PALAVRAS-CHAVES: Instrumentos com Rodas; Espaço Público Urbano; Etnografia Desenhada; Mercado Público em João Pessoa.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO: O trabalho apresentado nesta dissertação é fruto de uma pesquisa realizada a partir da observação participante, utilizando os recursos do diário de campo e diário gráfico. Destarte, produzi uma série de desenhos sobre os usos e sentidos atribuídos a diversos instrumentos com rodas (carrinhos de mão, carrinhos de frete, carrinhos de geladeira, carrinhos de armazém, carrinhos de supermercado etc.) que são utilizados por diferentes atores sociais (feirantes, fregueses, fretistas, garis, catadores, pessoa em situação de rua etc.) no âmbito de um mercado público e de uma ocupação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, ambos localizados no Bairro dos Estados da cidade de João Pessoa-PB. Este trabalho adentra o campo da Antropologia Urbana e Antropologia Visual repensando as possibilidades da criação e invenção que se entrelaçam no fazer (etno)gráfico. Nesta perspectiva, nos percursos vividos na cidade, vidas se entrelaçaram, na companhia do outro e podem ser vistas a partir da circulação dos instrumentos com rodas no cotidiano de diferentes atores sociais. Segundo esse viés, o trabalho escrito foi produzido a partir de uma etnografia multissituada e de uma ação etnográfica, com o objetivo de pensar o contexto destes instrumentos com rodas no espaço público urbano e seus arredores, o que denomino um fazer-cidade-em-rodas. Desta forma, esta pesquisa etnográfica buscou acompanhar a circulação dos carrinhos no espaço urbano associada às práticas socioculturais, utilizando o desenho como método etnográfico, histórias de vida, conversas informais e referenciais teóricos da antropologia. Destarte, aborda-se perspectivas teóricas sobre as noções de espaço público urbano, cidade e cotidiano (AGIER, 2011; PAIS, 1998; PROENÇA, 2002); diário gráfico e desenho etnográfico (AZEVEDO 2016; KUSCHNIR, 2016); movimentos, fluxo, técnica e representações simbólicas (MAUSS, 1974; LEROI-GOURHAN, 1993; INGOLD, 2012); escrita, criatividade e artes visuais (LE GUIN, K., 1986; WAGNER, 2012); e por fim sobre as feiras livres e mercados públicos (VEDANA, 2008; TAVARES, 2005; NASCIMENTO, 2016), teorias as quais serviram para orientar a escrita dessa pesquisa antropológica sobre os usos e sentidos atribuídos aos instrumentos com rodas em um mercado público paraibano.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1023440 - AINA GUIMARAES AZEVEDO
Presidente - 447569 - LARA SANTOS DE AMORIM
Interno - 2525788 - LUCIANA MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Interno - 1722411 - MARCO AURELIO PAZ TELLA
Externo à Instituição - MARIA RAQUEL PASSOS LIMA