PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ELISIO ALVES PEREIRA NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELISIO ALVES PEREIRA NETO
DATA: 31/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Defesa da Pós- Graduação em Educação Física
TÍTULO: EFEITOS CRÔNICOS DO TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NO DESEMPENHO FÍSICO DE PESSOAS COM DPOC
PALAVRAS-CHAVES: Antropometria. Desempenho humano. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Restrição de fluxo sanguíneo. Terapia por exercício.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: O treinamento de forca (TF) e uma forma de exercicio eficaz para o ganho de forca muscular e hipertrofia. Para que se obtenha os beneficios maximos do TF, preconiza-se que ele seja realizado com cargas maiores que 65% de uma repeticao maxima (1RM), entretanto existem populacoes que nao suportam cargas elevadas. O TF com restricao de fluxo sanguineo (RFS) surge como uma alternativa ao TF com altas cargas, pois se caracteriza pela utilizacao de cargas menores que 30% de 1RM associado com a RFS para promover ganhos de forca e hipertrofia similares ao TF convencional. Pessoas com doenca pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) podem se beneficiar desse tipo de exercicio ja que apresentem disfuncao muscular periferica, que gera diminuicao do desempenho fisico, entretanto nao suportam as altas cargas do treinamento convencional. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos cronicos do treinamento de forca com restricao de fluxo sanguineo sobre o desempenho fisico de pessoas com DPOC. Trata-se de um ensaio clinico randomizado, controlado, paralelo e duplo-cego, no qual 17 sujeitos (64,56±7,32 anos) diagnosticados com DPOC moderada ou grave foram divididos em tres grupos sendo eles: BCRFS – TF a 30% de 1RM com 50 % de RFS; MC – TF a 60% de 1RM; e C – controle. A intervencao durou 6 semanas com duas sessoes semanais de exercicio nas quais os grupos BCRF e MC realizaram os exercicios de extensao do joelho e flexao do cotovelo. Para a analise estatistica foram utilizados o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados e o ANOVA two-way com posthoc de Bonferroni para as possiveis diferencas nas variaveis de interesse. A analise foi realizada no SPSS 22.0 com valor de significancia de p<0,05. Nao foram observadas diferencas significativas no volume expiratorio forcado no primeiro segundo (VEF1), relacao VEF1/CVF (capacidade vital forcada) nem na escala de dispneia do mMRC. O nivel de dispneia medido pelas escalas modificada de Borg e Dyspnoea-12 e o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos melhoraram nos grupos BCRFS e MC (p<0,05). Em relacao a forca dinamica maxima, os grupos BCRFS e MC melhoraram os valores de 1RM para os movimentos de extensao do joelho e flexao do cotovelo (p<0,001) e na extensao do cotovelo, foi observado ganho de forca apenas no grupo BCRFS (p<0,001). Conclui-se que o TF com RFS e eficaz para a melhora no desempenho fisico de pessoas com DPOC e superior ao TF de MC nas variaveis: dispneia, desempenho funcional e forca.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1736864 - GILMARIO RICARTE BATISTA
Interno - 338275 - MARIA DO SOCORRO CIRILO DE SOUSA
Externo à Instituição - POLLYANA SOARES DE ABREU MORAIS