PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: PIETTRA MOURA GALVÃO PEREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PIETTRA MOURA GALVÃO PEREIRA
DATA: 24/11/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Educação Física
TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO, SOBRE PARÂMETROS MORFOLÓGICOS, NEUROMUSCULARES E DE FUNCIONALIDADE EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA
PALAVRAS-CHAVES: força muscular; eletromiografia; hipertrofia; sarcopenia; funcionalidade
PÁGINAS: 151
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: RESUMO Objetivos: 1) Verificar o comportamento da taxa de desenvolvimento de forca (TDF) e ativacao neural; 2) Analisar os efeitos da baixa pressao restritiva associada ao treinamento de forca com baixa carga (BC+RFS) sobre a forca (1RM), area de seccao transversa do quadriceps (ASTq), desempenho funcional, contracao isometrica voluntaria maxima (CIVM), TDF, impulso e qualidade muscular (QM) e 3) comparar o efeito do treinamento de forca com restricao do fluxo sanguineo com o treinamento de forca de alta carga (AC) sobre as mesmas variaveis. Metodos: 24 mulheres (Idade [media ± DP]: 63,1 ± 5,2 anos) apos a menopausa, fisicamente ativas e funcionalmente independentes foram randomizadas nos grupos BC+RFS (n =9), AC (n = 9) e controle (CON; n = 6). O BC+RFS (quatro series de 15 repeticoes com 50% da pressao de oclusao) e AC (tres series de 10 repeticoes) realizaram o agachamento livre com barra 2 dias/semana por 16 semanas. Os sinais eletromiograficos (EMG) dos musculos: vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM) mensurados simultaneamente a CIVM, foram utilizados para calcular a TDF e o impulso contratil, de 0 a 200 ms da contracao muscular, a taxa de ativacao eletromiografica (TAE) e a amplitude media EMG, foram calculados em 40 e 80 ms do inicio da integracao EMG. Os testes levantar do chao (LC), sentar e levantar da cadeira (SLC), timed up and go test (TUGT), Velocidade de caminhada habitual (VCH) e Maxima (VCM), 1RM, ASTq foram realizados, a QM foi obtida pela CIVM/ASTq. ANOVA de medidas repetidas e post hoc de Bonferroni foram utilizados. Resultados: Os valores da forca variaram entre 29,19 a 86,04 N.m; a TDF reduziu de 1459,42 N.m.s-1 para 430,21 N.m.s-1; o impulso aumentou de 0,65 a 11,07 N.m.s, respectivamente; a TAE apresentou valores decrescentes para o VL: 1676,08 a 844,41 µVs-1, RF: 1320,88 a 637,59 µVs-1 e VM: 1747,63 a 914,09 µVs-1 em 20 e 200 ms; a amplitude media EMG teve valores de 33,77 a 50,32 µV para o VL, de 24,93 a 38,07 µV para o RF e de 37,07 a 54,78 µV para o VM em 40 ms e 80ms respectivamente. O tempo para LC diminuiu significativamente com BC+RFS (p 0,05) para BC+RFS e AC. Houve aumento significativo intra e entre (p < 0,005) os grupos na TDF e impulso apos a intervencao, entretanto, o BC+RFS apresentou os melhores resultados no periodo muito inicial da contracao. Conclusao: Em mulheres pos-menopausadas, a velocidade de aumento, manutencao da forca e ativacao EMG nao ocorre de modo suficiente para manter a TDF e TAE crescentes, demonstrando um possivel risco para incapacidades funcionais e ocorrencia de quedas. O protocolo de treinamento de BC+RFS foi tao eficaz quanto o AC para melhorar o desempenho funcional, forca dinamica e isometrica, hipertrofia e QM em mulheres apos a menopausa. BC+RFS e AC promovem mudancas significativas na TDF e impulso, porem, o BC+RFS provocou maior adaptacao na TDF nos primeiros 50 ms da contracao muscular.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GILBERTO CANDIDO LAURENTINO
Interno - 1736864 - GILMARIO RICARTE BATISTA
Interno - 334.405.814-20 - MANOEL DA CUNHA COSTA - UPE
Presidente - 338275 - MARIA DO SOCORRO CIRILO DE SOUSA