PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: ANA KAROLINY DE ASSIS MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA KAROLINY DE ASSIS MEDEIROS
DATA: 28/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E QUALIDADE DOS DIÁSPOROS DE Spondias tuberosa Arruda EM ÁREAS DE CAATINGA NO AGRESTE PARAIBANO
PALAVRAS-CHAVES: Análise multivariada, Pirênio, Qualidade fisiológica, Semiárido, Umbuzeiro.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Produção e Beneficiamento de Sementes
RESUMO: A distribuição espaço-temporal de Spondias tuberosa Arruda em ambientes de Caatinga e a qualidade dos diásporos são fatores essenciais para a perpetuação da espécie. Contudo, a baixa densidade populacional e falta de matrizes com alto padrão de qualidade dos diásporos podem limitar a sua perpetuação. Frente a isto, este estudo teve como objetivos analisar a distribuição espacial e caracterizar as árvores matrizes de S. tuberosa em áreas de Caatinga no agreste paraibano, bem como selecionar matrizes com base em aspectos físicos e fisiológicos dos diásporos. O Capítulo I investigou a distribuição espacial e as características das árvores matrizes em duas áreas: Algodão de Jandaíra (60 ha) e Campina Grande (20 ha). Em Algodão de Jandaíra, as árvores apresentaram uma distribuição dispersa, com diâmetros variando de 17,88 cm a 83,70 cm e alturas de 1,51 m a 7 m, concentrando-se, principalmente, na segunda classe de diâmetro (38,9%) e na terceira classe de altura (57,1%). Em Campina Grande, a distribuição foi agregada, com diâmetros de 14,41 cm a 64,29 cm e alturas de 4,5 m a 10,02 m, predominando na classe de menor diâmetro (47,6%) e na quarta classe de altura (50%). Houve diferenças significativas entre as áreas (p<0,05), com medianas maiores em DAP para as matrizes oriundas de Algodão de Jandaíra e, em altura, para às de Campina Grande, indicando a necessidade de manejos diferenciados para a conservação da espécie. O Capítulo II corresponde a seleção de matrizes de S. tuberosa com base em descritores físicos e fisiológicos dos diásporos. Assim, foram avaliados 9 descritores: Índice de Velocidade de Emergência (IVE), Tempo Médio de Emergência (TME), Emergência (%), Peso de Frutos (PF), Comprimento de Frutos (CF), Largura de Frutos (LF), Peso de Sementes (PS), Comprimento de Sementes (CS) e Largura de Sementes (LS). A análise de componentes principais (PCA) demonstrou que os cinco primeiros componentes explicaram 57,88% da variação fenotípica na área I e 79,91% na área II, com autovalores de 5,0 a 15,0 e de 6,0 a 12,0, respectivamente. As matrizes do grupo I da área I (M2, M3, M6, M7, M8, M10, M11, M13, M14, M15, M19, M20 e M21) e dos grupos I (M22, M28) e III (M23, M26, M30, M32, M33, M34, M36) da área II são consideradas de alto padrão para a produção de diásporos. A área II é recomendada para obtenção de frutos e produção de mudas de alta qualidade. Os resultados destacam a importância de estratégias diferenciadas de manejo e conservação para a manutenção e perpetuação do umbuzeiro, considerando as variações estruturais e fenotípicas observadas nas áreas estudadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337908 - RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
Externo à Instituição - JACKSON SILVA NÓBREGA
Externo à Instituição - KARIALANE DA SILVA BELARMINO