PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)
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Notícias
Banca de DEFESA: MARLENE PEREIRA DO NASCIMENTO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLENE PEREIRA DO NASCIMENTO
DATA: 30/08/2024
HORA: 13:00
LOCAL: Plataforma Google Meer
TÍTULO: USO DE BIOESTIMULANTE COMO MITIGADOR DO ESTRESSE SALINO EM PLANTAS DE ABOBRINHA ITALIANA (Cucurbita pepo L.)
PALAVRAS-CHAVES: Estresse abiótico; reguladores de crescimento; produção de hortaliças.
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO: A abobrinha italiana (Cucurbita pepo L.), uma hortaliça da família Cucurbitaceae, é amplamente cultivada no Brasil, destacando-se entre as principais hortaliças em valor econômico, especialmente nas regiões Centro-Sul. No entanto, sua produção no Nordeste é desafiada pela escassez de água de qualidade, frequentemente contaminada por altos níveis de salinidade, o que prejudica o crescimento e a produtividade das plantas. O estresse salino interfere na absorção de água e nutrientes, impactando negativamente a fotossíntese e outros processos fisiológicos essenciais. Com o objetivo de investigar alternativas para mitigar os efeitos do estresse salino, este estudo avaliou o efeito de um bioestimulante em diferentes fases de aplicação na cultura da abobrinha italiana. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Federal da Paraíba, utilizando um delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x5. Foram testadas cinco concentrações de condutividade elétrica da água de irrigação (0,0; 0,87; 3,00; 5,13; 6,00 dS m-1) e cinco doses de bioestimulante (STIMULATE®: 0,0; 1,09; 3,75; 6,41; 7,50 mL/L), com quatro repetições. As variáveis analisadas incluíram trocas gasosas, índice de clorofila, fluorescência da clorofila, crescimento vegetativo e produtividade, além de análises pós-colheita para quantificação de açúcares e compostos fenólicos. Os resultados indicaram que o bioestimulante não foi eficaz na mitigação do estresse salino. Sob irrigação sem sal, as plantas tratadas com bioestimulante apresentaram maiores taxas de fotossíntese, transpiração e condutância estomática. No entanto, esses efeitos não se traduziram em melhorias significativas no crescimento ou na produtividade das plantas sob estresse salino. Com o aumento da condutividade elétrica da água de irrigação, observou-se uma redução acentuada no peso, tamanho e diâmetro dos frutos. O bioestimulante, ao invés de atenuar esses efeitos negativos, contribuiu para a diminuição das variáveis de produtividade à medida que as doses aumentaram. Diante dos resultados, conclui-se que o bioestimulante não é eficaz para combater o estresse salino nas condições testadas, sugerindo a necessidade de estudos adicionais para explorar ajustes na formulação e aplicação do bioestimulante em ambientes salinos. Este estudo contribui para a compreensão dos desafios do manejo agrícola em condições de salinidade e oferece uma base para futuras pesquisas nessa área.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3157372 - DIEGO SILVA BATISTA
Interno - 1916066 - THIAGO JARDELINO DIAS
Interno - 1347774 - WALTER ESFRAIN PEREIRA
Externo ao Programa - 3072826 - RAMON FREIRE DA SILVA