PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS (CCJ - PPGCJ) 
			 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA  
			
			
			
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Banca de DEFESA: MAYARA DE CARVALHO ARAUJO
		
		
		 Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa. 
 DISCENTE: MAYARA DE CARVALHO ARAUJO
 DATA: 28/03/2014
 HORA: 16:00
 LOCAL: PPGCJ
 TÍTULO: PARA A GARANTIA DE CIDADANIA EM TEMPOS DE 
PLURALISMO: O PAPEL DO ACESSO À JUSTIÇA DEMOCRÁTICO 
QUALIFICADO E CIDADANIA PLENA NO BRASIL
 PALAVRAS-CHAVES: Direitos de cidadania. Cidadania gradual. Acesso à justiça democrático. 
Processo democrático qualificado. Pluralismo jurídico.
 PÁGINAS: 129
 GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
 ÁREA: Direito
 RESUMO: Segundo a compreensão tradicional, o instituto da cidadania reconhece direitos e obrigações 
fundamentais em razão da vinculação de determinados grupos de indivíduos a uma ordem 
jurídica estatal. Essa noção distingue os indivíduos entre aqueles que são ou não cidadãos de 
dado Estado, como se concidadãos fossem dotados de certo status de igualdade. Olvida, 
contudo, discriminações internas enraizadas que distinguem os cidadãos de maneira gradual, 
em razão de sua maior ou menor correspondência a parâmetros homogêneos e seu 
pertencimento a classes sociais. Assim, mesmo Estados pretensamente democráticos oprimem 
de modo velado minorias qualitativas, afrontando direitos humanos e descumprindo deveres 
reconhecidos internacionalmente. O presente estudo parte dessa constatação, admite a 
existência de graduação de cidadania mesmo entre nacionais e propõe-se a analisar a 
contribuição específica do Judiciário brasileiro na manutenção das limitações de cidadania no 
país, seja por meio de violação direta, seja por intermédio de simples conivência. Desse 
modo, parte do seguinte questionamento: a atuação do Judiciário nacional tem contribuído na 
perpetuação da limitação de direitos de cidadania para grupos marginalizados mesmo 
enquanto busca a paridade de armas endoprocessual? Considera-se a hipótese de que se cabe 
ao Judiciário garantir a observância desses direitos e deveres e continua sendo possível 
constatar a existência de diferentes graus de cidadania no país, os parâmetros e a atuação em 
prol da isonomia não têm sido suficientes para solucionar o problema, o que pode ensejar a 
necessidade de rever os paradigmas que moldam a autocompreensão da Justiça e a forma 
como esta vê o cidadão brasileiro. Com isso, pretende-se, respondendo o problema, contribuir 
para os estudos sobre cidadania e acesso à justiça no Brasil, a partir da análise conjunta desses 
temas que, embora costumeiramente explorados de maneira isolada, atuam com sincronia na 
concretização e na violação dos direitos humanos no Brasil. Para tanto, adota-se o pluralismo 
jurídico como marco teórico e utiliza-se prioritariamente o método de abordagem dialético, 
analisando o Direito como parte da totalidade social. Os resultados alcançados indicam a 
necessidade de rever o instrumentalismo processual e reforçar a compreensão do processo 
como direito subjetivo, a ser satisfeito a partir da participação dialógica. Critica-se as 
limitações da teoria socializadora do processo, dentre as quais a politização do juiz, a 
morosidade processual e a busca pela eficiência do Judiciário segundo critérios empresariais. 
Propõe a adoção de um processo democrático qualificado e, por isso, tempestivo, efetivo, 
adequado e dialógico. Reconhece, também, a necessidade de modificar o parâmetro 
autocentrado com que se compreende o Direito, passando a analisá-lo de maneira plural, 
segundo o Estado plurijurídico e multicultural, e por intermédio do processo democrático. 
 MEMBROS DA BANCA: 
Interno - 338184 - FREDYS ORLANDO SORTO
Externo à Instituição - GEORGE SARMENTO LINS JÚNIOR
Interno - 1777877 - LORENA DE MELO FREITAS
Presidente - 1521208 - NARBAL DE MARSILLAC FONTES