Banca de DEFESA: ADRIANO SOARES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANO SOARES DA SILVA
DATA: 20/01/2025
HORA: 09:00
LOCAL: videoconferência, via serviço de comunicação Google Meet
TÍTULO: DETECÇÃO DO VÍRUS DENGUE (DENV) EM CULICÍDEOS DOS GÊNEROS AEDES E CULEX EM DOIS FRAGMENTOS DE MATA ATLÂNTICA DA RESERVA BIOLÓGICA GUARIBAS, PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Arbovírus; Culicidae; Detecção viral; Mata atlântica.
PÁGINAS: 28
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: A família Culicidae, que inclui os mosquitos, possuem grande relevância para a saúde pública, pois os gêneros Aedes e Culex estão associados à transmissão de diversos patógenos, incluindo os arbovírus, e, em especial, o vírus da dengue. Na Reserva Biológica Guaribas, não havia registros prévios da circulação do vírus da dengue, nem da identificação de potenciais vetores. Este estudo teve como objetivo investigar a presença dos sorotipos do vírus da dengue em mosquitos gêneros Aedes e Culex em dois fragmentos de Mata Atlântica da reserva, SEMA II e SEMA III. Os mosquitos foram coletados por meio de armadilhas luminosas do tipo CDC e aparelhos de sucção. Após triagem e identificação, os espécimes tiveram seu RNA viral extraído e analisado por RT-qPCR utilizando o kit IBMP Biomol ZDC, que detecta os vírus Zika, Dengue e Chikungunya. No total, 763 indivíduos foram coletados, sendo 319 na SEMA II e 444 na SEMA III. As espécies mais frequentes foram Aedes albopictus, Aedes scapularis, Culex quinquefasciatus e Culex sp.. As espécies do gênero Aedes foram mais abundantes na SEMA III, enquanto as do gênero Culex prevaleceram na SEMA II. A análise de detecção viral identificou os quatro sorotipos do vírus da dengue em ambas as áreas, com 45% dos pools positivos para SEMA II e 42% para SEMA III. Não houve diferença significativa entre os fragmentos quanto à circulação viral. O estudo concluiu que os sorotipos do vírus da dengue circulam na Reserva Biológica Guaribas em mosquitos dos gêneros Aedes e Culex, ambos com potencial vetorial. A preservação desses fragmentos de Mata Atlântica é fundamental para controlar a disseminação de vetores com impacto epidemiológico, levando em consideração que são áreas utilizadas como habitat destas espécies.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2322688 - ANA PAVLA ALMEIDA DINIZ GURGEL
Interno - 2587288 - ANDERSON ALVES DOS SANTOS
Presidente - 1746710 - ELAINE FOLLY RAMOS
Interno - 1715703 - FREDERICO GUSTAVO RODRIGUES FRANCA
Externo ao Programa - 1652937 - JOÃO FELIPE BEZERRA
Externo à Instituição - MAYARA DOS SANTOS MAIA