PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL (PPGSS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: THIERRY PADILHA FREIRE VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIERRY PADILHA FREIRE VIEIRA
DATA: 27/03/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Núcleo de Estudos e Pesquisa em Política Social – NEPPS/UFPB
TÍTULO: TERRITÓRIO E AGRONEGÓCIO: ABORDAGEM SOCIOTERRITORIAL NO CONTEXTO POTIGUARA, LITORAL NORTE DA PARAÍBA
PALAVRAS-CHAVES: Povo Potiguara. Agronegócio. Território.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
ESPECIALIDADE: Serviço Social do Trabalho
RESUMO: Este estudo tem o objetivo de analisar os impactos da expansão do agronegócio sobre a Terra Indígena Potiguara, localizada no litoral norte da Paraíba, e investigar as diversas influências dessa dilatação na atual estrutura político-econômica do território indígena. Para tanto, examinou-se o crescimento gradativo da monocultura de cana-de-açúcar e sua relação com os conflitos socioterritoriais nas aldeias Estiva Velha e Três Rios, evidenciando a reorganização socioterritorial promovida pelo avanço capitalista. Fundamentado no materialismo histórico-dialético e realizada por meio da pesquisa bibliográfica, documental e de campo, o estudo adota uma abordagem qualitativa que permite apreender as contradições presentes na realidade Potiguara. Optou-se pela triangulação de instrumentos como técnica de pesquisa, combinando observação, entrevista e análise documental. O tratamento dos dados fundamentou-se nos princípios do reconhecimento do ser social, da atividade, da sistematização e totalidade, elementos que permitiram penetrar e apreender este complexo campo da realidade, expresso “como o todo” por determinantes políticos, sociais, econômicos, culturais e históricos. Constatou-se que, nas últimas décadas, a monocultura da cana-de-açúcar se estabeleceu como a expressão mais representativa do modo de produção capitalista no território dos Potiguara da Paraíba, influenciando não apenas a reconfiguração das paisagens, a restruturação produtiva e do trabalho, mas também o campo ideológico. Dessa forma, entende-se que está em processo a constituição de uma nova ideologia, fundamentada no modelo agonegocista, a qual favorece simultaneamente o surgimento de uma nova casta de produtores do monocultivo canavieiro, agora composta por indígenas
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1147953 - EMANUEL LUIZ PEREIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1719755 - ESTEVAO MARTINS PALITOT
Externo à Instituição - WAGNER ROBERTO DO AMARAL