PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (PPGCTA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ANGELA MARIA TRIBUZY CORDEIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANGELA MARIA TRIBUZY CORDEIRO
DATA: 24/05/2013
HORA: 09:30
LOCAL: Centro de Tecnologia
TÍTULO: OBTENÇÃO E AVALIAÇÃO DE BIOADITIVOS ANTIOXIDANTES DE FONTES VEGETAIS NA CORREÇÃO DA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE ÓLEOS COMESTÍVEIS
PALAVRAS-CHAVES: antioxidantes naturais, óleos comestíveis, estabilidade oxidativa, TG, PDSC, PetroOXY, Rancimat, teste de estufa, DPPH, FRAP.
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
ESPECIALIDADE: Química, Física, Fisico-Química e Bioquímica dos Alim. e das Mat-Primas Alimentares
RESUMO:

Óleos comestíveis são fontes importantes de energia, vitaminas lipossolúveis e de ácidos graxos essenciais. Entretanto, a natureza insaturada dos seus ácidos graxos os torna altamente suscetíveis a processos oxidativos, tornando necessário o uso de aditivos antioxidantes no controle da rancidez oxidativa desses óleos. Os antioxidantes mais utilizados pelas indústrias de oleaginosas são de natureza sintética, todavia existem várias restrições quanto ao uso destas substâncias, sendo inclusive atribuídas às mesmas, efeitos nocivos à saúde humana. Estes fatores têm proporcionado a busca por fontes naturais de antioxidantes, principalmente as de natureza vegetal. Este trabalho investigou o potencial antioxidante dos extratos etanólicos de Alecrim (Rosmarinus officinalis L.), Camomila (Camomila recutita), Coentro (Coriandrum sativum L.), Erva-doce (Foeniculum vulgare), Sene (Cassia angustifolia Vahl.) e de cravo-da-índia (Syzygiun aromaticum L.), através da determinação do conteúdo de fenólicos totais e da atividade antioxidante dos mesmos aplicando os ensaios DPPH e FRAP, como também através do controle da estabilidade oxidativa de óleos vegetais comestíveis quando adicionados a eles, por meio dos métodos acelerados Rancimat, PetroOxy, PDSC e teste de estufa. O trabalho também avaliou o perfil térmico e o potencial antioxidante do extrato etanólico de 24 espécies vegetais, inclusive das 6 supra mencionadas, comumente utilizadas na medicina popular e na culinária. Os resultados mostraram que dos seis extratos aplicados às matrizes lipídicas, o extrato de cravo foi o que apresentou maior valor do conteúdo de fenólicos totais (193,63 ± 0,8), todavia o seu efeito protetor nos óleos foi ineficaz. Ao contrário do extrato de alecrim, cujo valor de fenólicos totais foi de 63,03 ± 2,24, porém exibiu um efeito protetor nos óleos superior aos demais extratos e inclusive aos antioxidantes sintéticos BHT e TBHQ quando avaliados pelos métodos PDSC e PetroOXY e efeito semelhante ao do BHT pela técnica Rancimat. Quanto ao estudo do perfil térmico dos extratos, o extrato de alecrim mostrou uma excelente estabilidade térmica, com perda de massa de aproximadamente 6,5%, até a temperatura de 176,8 ºC. Já o extrato de cravo-da-índia mostrou um comportamento de baixa estabilidade térmica, com perda de massa de 81,4% em um intervalo de temperatura de 28,1 – 266,7 ºC, relativa à degradação do constituinte químico principal, o eugenol. Na comparação entre as técnicas Rancimat e PetroOXY, quando na avaliação do efeito protetor do extrato de alecrim, houve uma forte correlação entre os resultados de estabilidade oxidativa obtidos.

 

Palavras-chave: antioxidantes naturais, óleos comestíveis, estabilidade oxidativa, TG, PDSC, PetroOXY, Rancimat, teste de estufa, DPPH, FRAP.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 334014 - ANTONIO GOUVEIA DE SOUZA
Interno - 336930 - MARTA SUELY MADRUGA
Externo à Instituição - NATALY ALBUQUERQUE DOS SANTOS - NENHUMA
Externo ao Programa - 1807287 - RAUL ROSENHAIM
Interno - 338223 - RITA DE CASSIA RAMOS DO EGYPTO QUEIROGA