Banca de QUALIFICAÇÃO: GUILHERME CASTRO NUNES MESQUITA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHERME CASTRO NUNES MESQUITA
DATA: 28/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/hqt-qssc-dpn
TÍTULO: RECONSTRUÇÃO DA CAPACIDADE EMANCIPATÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS A PARTIR DE UM PROJETO DE CIDADANIA LIBERTÁRIA COM BASE NO PENSAMENTO DE MAX STIRNER
PALAVRAS-CHAVES: Anarquismo Individualista. Direitos Humanos. Capacidade Emancipatória. Max Stirner. Libertarianismo
PÁGINAS: 120
RESUMO: Este trabalho tem como intenção a interpretação e avaliação do pensamento egoísta de Max Stirner, filósofo alemão do Séc. XIX, como mecanismo de reconstrução da capacidade emancipatória dos direitos humanos. Para tanto, o objeto de tal pesquisa será a análise do movimento anarquista individualista europeu e norte-americano, do final do século XIX até o início da Segunda Guerra Mundial em 1939, usando, a partir do referencial teórico, chaves de leitura e compreensão para retirarmos deste movimento mentalidades, diagnósticos e perspectivas de ação que sirvam como paradigma combativo e reconstrutivo ao chamado “Crise dos Direitos Humanos”, uma elaboração acadêmica que interpreta a falta da capacidade do mesmo de permitir uma vida digna à todos aqueles que lhe são titulares. A análise desta tendência será interpretada tanto enquanto continuação do pensamento Stirneriano, como enquanto movimento de possibilidade das efetivações dos seus estudos. Para centralizarmos a perspectiva do anarquismo individualista enquanto movimento independente e articulado, comparamo-nos com a tradição anarquista tradicional, bem como o pensamento libertário, protagonizado aqui pela filosofia de Robert Nozick. Visando a transformação individual, identificamos certos mecanismos de combate que podemos batizar de “Cidadania Libertária” – a revolta egoísta contra a moral e sociedade burguesa que não a visa destruir, mas sim, negar-la; construir um novo corpo, mente e mundo possível através da utilização criativa da vida em comum, fundada nos paradigmas valorativos da consensualidade, associação, respeito à individualidade e crítica à autoridade e ideias fixas. Nesta celeuma, conseguimos permitir novas formas de garantir a emancipação dos sujeitos a partir do uso insurgente dos direitos humanos, tratando-os como ferramentas libertárias de potencialização da vida. Nesta rede de relações individuais e coletivas, encontramos paradigmas em especial às seguintes perspectivas: ao direito de revolta, de liberdade econômica e política, da livre associação e da liberdade sexual.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1646564 - NEWTON DE OLIVEIRA LIMA
Interno - 1453013 - GUSTAVO BARBOSA DE MESQUITA BATISTA
Externo ao Programa - 1058442 - GABRIEL REZENDE DE SOUZA PINTO
Externo à Instituição - GUILHERME DE CAMARGO MASSAÚ