PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL (PPGSS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: CARINA FELIX BEZERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARINA FELIX BEZERRA
DATA: 30/09/2021
HORA: 19:00
LOCAL: Sala Virtual/CCHLA
TÍTULO: MODERNIDADE, COLONIALIDADE E OS CORPOS INDESEJÁVEIS: O GENOCÍDIO NEGRO NO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Colonialismo; Genocídio Negro; Necropolítica; Segurança Pública.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
ESPECIALIDADE: Serviço Social da Saúde
RESUMO: Este estudo traz uma discussão acerca do genocídio da população negra do Brasil, a partir de assassinatos cometidos pela Polícia Militar, como profissionais de Segurança Pública do Estado. Parto do pressuposto de que as formas de racismo construídas no processo de colonização e no início da modernidade, com o intuito de dominar os corpos e as mentes dos povos africanos, continuam presentes na contemporaneidade e criam bases para prover o fenômeno do genocídio negro no país. Nesse contexto, os indivíduos negros são compreendidos como corpos perigosos e indesejáveis, por isso, passíveis de extermínio. Os objetivos que nortearam esta pesquisa foram de: analisar a dinâmica do projeto de genocídio negro brasileiro, a partir de casos de assassinatos cometidos por policiais; discutir sobre a construção das diferentes expressões do racismo no Brasil partindo da ideia de modernidade e colonialidade; abordar o papel do Estado no genocídio negro tomando como base empírica observações feitas no Bairro do Ibura, e analisar três casos de assassinatos de jovens negros cometidos por policiais, com base no discurso midiático e de familiares das vítimas presentes em reportagens e entrevistas jornalísticas. A pesquisa segue o pensamento decolonial e caracteriza-se como de natureza qualitativa, consiste em uma pesquisa bibliográfica, de campo e documental a medida em que me utilizo de análises de reportagens, entrevistas jornalísticas, imagens, como fotos, pinturas, murais e charges. Os resultados apontaram que há um projeto de genocídio negro em curso no país e que a Polícia é um dos instrumentos do Estado para mantê-lo, ao passo que continua com suas ações violentas e direcionadas à população pobre, negra e periférica, mesmo que algumas dessas vítimas sejam apenas crianças.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1779954 - LUZIANA RAMALHO RIBEIRO
Externo à Instituição - REGINA COELLI GOMES NASCIMENTO
Interno - 1645118 - RENATA MONTEIRO GARCIA