PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de QUALIFICAÇÃO: RITA DE CÁSSIA FERNANDES MONTEIRO
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RITA DE CÁSSIA FERNANDES MONTEIRO
DATA: 27/02/2025
HORA: 00:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO: REESCRITURAS DE ALICE: CARROLL E SÁ À LUZ DA COMPARAÇÃO
DIFERENCIAL
PALAVRAS-CHAVES: Comparação Diferencial; Alice no País das Maravilhas; Alice no País
das Maravilhas em cordel; Literatura de Cordel; Literatura Infantojuvenil.
RESUMO: A presente pesquisa, amparada nos estudos comparatistas, busca analisar o
processo de reescritura e reconfiguração das obras Alices Adventures in Wonderland
(1865), de Lewis Carroll e Alice no País das Maravilhas em cordel (2010), de João
Gomes de Sá. Com base nos postulados da professora Ute Heidmann (2010, 2011),
realizamos o nosso estudo a partir do método de comparação diferencial. A teoria
desenvolvida pela autora, visa analisar o processo de reescritura não a partir da
semelhança, mas dos elementos diferenciais dos construtos, evocando as contribuições
linguísticas, culturais e sociais de cada reescritura. A partir disso, desviando do caráter
hierarquizante de expressiva parte dos estudos comparatistas, analisamos cada um dos
elementos que compõem o corpus da pesquisa a partir das dimensões culturais e
linguageiras de construção da obra, buscando evidenciar a diferenciação dos pontos de
cada uma das obras, uma vez que buscamos expressar a pluralidade de concepções de
uma reescritura, haja vista que em cada espaço sociocultural, a história é redigida de
acordo com as dimensões linguageiras e culturais do espaço/sociedade. Diante disso,
seguimos a metodologia elegida pelos estudos da professora Ute Heidmann, a
comparação diferencial. Para a construção metodológica e teórica da análise recorremos
a estudiosos de diferentes áreas, como Cademartori (2010), Coelho (2000, 2012),
Colomer (2003, 2017), Zipes (2023) que percorrem o espaço da produção literária
infantojuvenil; Abreu (1999), Alves (2020), Melo et al (2020) referências nos estudos
sobre a Literatura de Cordel no Brasil; Adam; Heidmann (2011), Maingueneau (2010),
Neves (2011) que percorrem as dimensões linguageiras, discursivas e culturais dos
estudos da comparação diferencial, entre outros. Assim, os elementos de uma Inglaterra
Vitoriana apresentada inicialmente por Carroll (1865) são postos de lado e o aspecto
cultural e linguageiro do Nordeste ganha versos e estrofes na reescritura do
xilogravurista e cordelista alagoano, João Gomes de Sá (2010).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1859272 - ALYERE SILVA FARIAS
Interno - 1056140 - RINAH DE ARAUJO SOUTO
Externo à Instituição - ROSANGELA NERES ARAUJO DA SILVA