PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
- Telefone/Ramal
-
3216-7335/7335
Notícias
Banca de DEFESA: DUINA MOTA DE FIGUEIREDO PORTO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DUINA MOTA DE FIGUEIREDO PORTO
DATA: 31/07/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Não verás Brasil nenhum: literatura distópica e direitos humanos através de Ignácio de Loyola Brandão
PALAVRAS-CHAVES: Literatura e Direito. Distopia literária. Direitos humanos. Não verás país nenhum.
PÁGINAS: 163
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: A pesquisa de mestrado ora apresentada visa a investigar conexões entre as
áreas de Literatura e de Direito a partir do livro Não verás país nenhum, de Ignácio de
Loyola Brandão. O romance se situa em um apocalíptico futuro indefinido, na cidade de
São Paulo, degradada por uma crise ambiental e submetida ao Esquema, sistema
autoritário e violento de poder que oprime a população. Narrado em primeira pessoa por
Souza, ex-professor aposentado compulsoriamente e que desperta para a realidade após
constatar um inusitado furo em sua mão, o enredo possui vários aspectos das narrativas
distópicas, de modo que a distopia emerge como categoria analítica temática do trabalho.
O problema da pesquisa consiste em averiguar que elementos caracterizam a obra como
uma distopia e como essa categoria se relaciona com os direitos humanos no contexto
brasileiro. A hipótese principal é a de que estão presentes no corpus os elementos das
distopias que afetam a liberdade (de escolha, locomoção, pensamento, expressão) e
violam o direito fundamental à existência digna (dignidade da pessoa humana); tais
fatores se estruturam através do espaço que formata o ambiente distópico. Assim, propõese o diálogo entre ficção e realidade Literatura e direitos humanos mediante a adoção
de uma metodologia de pesquisa bibliográfica e qualitativa. O escopo teórico desta
investigação partirá dos conceitos de Candido (2011), Godoy (2011), Karam (2017),
Mittica (2015) e Trindade (2023), em relação aos liames estabelecidos entre os estudos
literários e os de Direito; quanto à distopia, serão importantes os conceitos de Baccolini
(2003), Clayes (2017) e Moylan (2023). Por fim, as relações de poder e direitos humanos
serão pensadas a partir dos estudos de Arendt (2012), Bobbio (1992), Kant (1989) e
Piovesan (2004).
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANGELA ARAÚJO DA SILVEIRA ESPINDOLA
Presidente - 1809459 - LUCIANE ALVES SANTOS
Externo à Instituição - TAUAN FERNANDES TINTI