PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (CT - PPCEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ITAMIRA RAQUEL SANTOS VIRGINIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ITAMIRA RAQUEL SANTOS VIRGINIO
DATA: 19/12/2024
HORA: 10:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: O EFEITO ADIÇÃO DA FIBRA DA FOLHA DA CARNAÚBA (Copernícia nucifera) COMO REFORÇO EM ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO
PALAVRAS-CHAVES: Carnaúba, fibras vegetais, argamassas de revestimento
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Materiais Conjugados Não-Metálicos
RESUMO: O aproveitamento de fibras vegetais como material de engenharia em substituição a materiais produzidos artificialmente é uma abordagem que tem sido usada para superar as questões ambientais pertinentes. No campo da construção civil as fibras vegetais podem ser utilizadas como reforço de materiais cimentícios para melhorar propriedades como a tenacidade e ductilidade, no entanto, a aplicação das fibras para este fim encontra limitações associadas à heterogeneidade, à alta hidrofilicidade e à instabilidade da fibra quando submetida ao meio alcalino. A Carnaúba é uma palmeira nativa da região Nordeste do Brasil, objeto de pesquisas em diversas áreas, todavia, sua aplicação em materiais cimentícios ainda é pouco explorada na literatura. Nesse estudo investigou-se o efeito da adição da fibra da folha da carnaúba como reforço para argamassas de revestimento, variando o teor de fibras adicionado e aplicação de pré-tratamento alcalino com CaOH2.. A caracterização da fibra foi feita quanto aos aspectos físicos, térmicos e mecânicos, também foram realizas análises de FTIR e DRX. As fibras foram adicionadas à argamassas de cimento e areia com proporção de 1:3 em massa, no teores de 0,5%, 1,0% e 1,5%. Foi realizada a caracterização dos compósitos obtidos no seu estado fresco e no estado endurecido utilizando como parâmetros os ensaios estabelecidos na norma NBR 13281/2023. Os resultados obtidos indicaram que a adição de fibras atuou reduzindo a fluidez das argamassas e favorecendo a coesão das misturas. A resistência à tração na flexão e à compressão mantiverem os valores semelhantes aos encontrados para a argamassa de referência, reduziram o módulo de elasticidade, indicando que as fibras atuam melhorando a capacidade absorver as deformações sem ruptura. Verificou-se que as argamassas com adição de fibras apresentaram valores de retração inferiores à argamassa de referência e ao limite máximo de 0,8mm/m estabelecido pela norma brasileira, com exceção da argamassa com fibras não tratada no teor de 1,5%. Quanto à avaliação da resistência à aderência superficial, para o mesmo teor de fibras, a argamassa com fibras tratadas apresentou melhores resultados.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1666290 - RENATE MARIA RAMOS WELLEN
Interno - 022.621.844-96 - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS - UFRN
Interno - 1705877 - RICARDO PEIXOTO SUASSUNA DUTRA
Externo ao Programa - 3581068 - SANDRO MARDEN TORRES