PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (CT - PPCEM)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA KAROLLINE DE MEDEIROS
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA KAROLLINE DE MEDEIROS
DATA: 11/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do LSR
TÍTULO: EFEITO DE FIBRAS DE SISAL NO COMPORTAMENTO DE MISTURAS CIMENTÍCIAS IMPRESSAS EM 3D SUBMETIDAS A ELEVADAS TEMPERATURAS
PALAVRAS-CHAVES: Impressão em concreto; Extrudabilidade; Argamassa; 3DCP; Aderência entre camadas; Materiais cimentícios suplementares; Fibra de sisal.
PÁGINAS: 107
RESUMO: Compósitos cimentícios impressos em 3D (3DP-CC) apresentam problemas de delaminação e aderência entre camadas quando submetidos à elevadas temperaturas. O objetivo deste estudo é desenvolver um compósito cimentício para impressão 3D com fibras de sisal (3DP-SFCC) e avaliar experimentalmente o impacto de elevadas temperaturas no comportamento mecânico, físico e microestrutural de especímes impressos e moldados. Foram então produzidos 3DP-SFCC, com construtibilidade adequada ao sistema de impressão por extrusão, utilizando fibras de sisal com comprimentos de 6 e 12 mm, nas proporções volumétricas de 0,5 e 1,0 %, em misturas contendo fíler calcário e metacaulim. A capacidade de extrusão, as propriedades reológicas e de resistência verde foram avaliadas e as propriedades físicas, mecânicas e microestruturais foram investigadas antes e após a exposição a 200, 400, 600 e 800 °C. A incorporação das fibras de sisal aumentou a resistência verde e reduziu o desempenho mecânico do 3DP-SFCC não aquecido no estado endurecido. Entretanto, em elevadas temperaturas os testes mostraram que as fibras de sisal evitam a perda de aderência entre camadas até 400 °C, enquanto na mesma temperatura a aderência das misturas sem fibras cai ~37 %. As fibras de sisal minimizam as perdas de resistência à compressão em todas as temperaturas analisadas, chegando a reduzir as perdas de 34 % em REF-C para 0,3 % em SF05%12 aos 600 °C na direção Y. Os danos foram mitigados, especialmente com a utilização de fibras de 12 mm, e o impacto do aquecimento na anisotropia gerada pelo processo de impressão 3D foi diminuído, reforçando que o 3DP-SFCC apresenta melhor comportamento em ambientes propensos a temperaturas elevadas. A propagação de calor ocorre de forma mais intensa na região entre camadas e nas composições contendo fibras de sisal, mas os vazios deixados pela degradação das fibras podem minimizar seus efeitos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 022.621.844-96 - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS - UFRN
Interno - 1705877 - RICARDO PEIXOTO SUASSUNA DUTRA
Externo ao Programa - 031.094.674-37 - ALINE FIGUEIRÊDO DA NÓBREGA - UFCG