PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (CT - PPCEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HELTON GOUVEIA DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELTON GOUVEIA DA COSTA
DATA: 31/07/2025
HORA: 08:00
LOCAL: sala virtual do google meet, link disponibilizado por e-mail do PPCEM
TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA RECICLABILIDADE DO POLI(TEREFTALADO DE ETILENO) QUANDO MISTURADO COM O PET VIRGEM NAS SUAS PROPRIEDADES
PALAVRAS-CHAVES: Poli(tereftalato de etileno), reciclagem, extrusão, propriedades térmicas, propriedades mecânicas, economia circular.
PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Polímeros, Aplicações
RESUMO: Foi avaliada a influência do reprocessamento sucessivo do poli (tereftalato de etileno) (PET) em suas propriedades físico-químicas, térmicas e ópticas, bem como os efeitos da mistura de PET reciclado degradado com PET virgem em diferentes proporções, visando determinar os limites de sua reciclabilidade e potenciais aplicações industriais sustentáveis. Para isso, o PET foi reprocessado em extrusora dupla rosca por até cinco ciclos consecutivos, simulando condições reais de reciclagem mecânica. As amostras foram caracterizadas quanto à viscosidade intrínseca, grupos terminais carboxílicos (COOH), coloração (CIELAB) e propriedades térmicas (temperatura de fusão, temperatura de cristalização e cristalinidade). Foi verificado um aumento na concentração dos grupos terminais carboxílicos (COOH) de 123,42% entre o PET Virgem e o PET Processado no 5º ciclo, assim como uma redução de 46,9% nos resultados de viscosidade intrínseca. Adicionalmente, foram produzidas misturas com diferentes proporções de PET reciclado (10%, 20%, 40% e 60%) com PET virgem para investigar a viabilidade de reaproveitamento do PET degradado após 5 ciclos de extrusão. O aumento da cristalinidade pelo fenômeno de cristalização química, constatado para o PET degradado, levou a um aumento na temperatura de fusão e no grau de cristalinidade das misturas em relação ao PET virgem. Os dados indicaram que se pode incorporar até 40% de PET reciclado degradado no PET virgem, processado nas mesmas condições, sem reduzir significativamente suas propriedades de tensão máxima e alongamento na ruptura. Por outro lado, a viscosidade intrínseca e propriedades reológicas do PET são significativamente alteradas, a partir da incorporação de 20% de PET reciclado degradado no PET virgem. Assim, o estudo indicou que a reciclabilidade do PET é tecnicamente viável, desde que haja controle da proporção de adição de reciclado no material virgem em função do nível de degradação e qualidade do mesmo. Nesse sentido, não há limitação para a reciclagem do PET, pois poderiam gerar produtos 100% reciclados, ou serem incorporados na resina virgem sem alterar significativamente suas propriedades.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1753238 - AMELIA SEVERINO FERREIRA E SANTOS
Externo à Instituição - MARIA CAROLINA BURGOS COSTA DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - SANDRO DONNINI MANCINI