CT - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL (CT - PPGECAM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: CAIO MÚCIO DE LACERDA MARQUES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAIO MÚCIO DE LACERDA MARQUES
DATA: 30/05/2025
HORA: 13:30
LOCAL: videoconferência - https://meet.google.com/eys-ewwp-cvo
TÍTULO: Análise da mucilagem de palma forrageira como inibidor de corrosão em concretos convencionais e com baixo consumo de ligantes
PALAVRAS-CHAVES: Corrosão; cloretos; bioinibidor; palma forrageira; mucilagem
PÁGINAS: 49
RESUMO: A corrosão em estruturas de concreto armado é um problema global que causa prejuízos econômicos, sociais e ambientais. No Brasil, especialmente em regiões litorâneas, a ação de íons cloreto acelera esse processo. Como alternativa sustentável, cresce o interesse por inibidores de corrosão naturais, como a mucilagem da palma forrageira (Opuntia Fícus Indica). Esses bioinibidores apresentam baixo custo, baixa toxicidade e menor impacto ambiental. A presente pesquisa visa avaliar a eficácia de diferentes formas de extrato da palma forrageira na inibição da corrosão, além de comparar os resultados com os de um inibidor comercial e identificar se a quantidade de ácido ascórbico presente na mucilagem influencia na inibição. Na metodologia, foram realizados ensaios com extratos de mucilagem de Opuntia Ficus Indica (palma forrageira), obtidos com água e com álcool. Após caracterização, os extratos foram aplicados em células eletroquímicas (1 a 6% de adição em peso), nestas após o processo de estabilização foram adicionados cloreto de sódio para simular ambientes agressivos com cloretos. Avaliaram-se medições eletroquímicas como potencial, densidade de corrente e resistência à polarização. Posteriormente, os extratos serão utilizados na produção de concretos com diferentes concentrações de mucilagem e nopal em pó, além de traços com ácido ascórbico e outros com inibidor comercial, para efeito de comparação. As amostras serão submetidas a ciclos de molhagem e secagem. Durante a estabilização, células com mucilagem mostraram potenciais mais estáveis e menos eletronegativos que NOPAL em pó e inibidor comercial. A contaminação por cloretos começou aos 50 dias, mas efeitos nos potenciais só apareceram após 130 dias, sendo mais perceptíveis nas células de referência e com a mucilagem extraída com álcool, que já haviam atingido essa idade. Após 130 dias, células de referência e com 2% de mucilagem em álcool mostraram maiores valores de densidade de corrente. Demais células estão em processo de estabilização ou estão sendo confeccionadas. Além destas, serão criadas amostras com concretos para ao final ser realizada uma comparação entre todas e analisar a eficiência na inibição da corrosão.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 511.669.504-25 - GIBSON ROCHA MEIRA - IFPB
Externo à Instituição - MARYANGELA GEIMBA DE LIMA
Interno - 8333295 - NORMANDO PERAZZO BARBOSA