PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
3216-7335/7335

Notícias


Banca de DEFESA: ALEXIA ELOAR FELIX CAVALCANTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEXIA ELOAR FELIX CAVALCANTE
DATA: 28/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: A JORNADA DAS HEROÍNAS NO CINEMA DE ANIMAÇÃO: MITOS, FANTASIA E SÍMBOLOS EM ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E A VIAGEM DE CHIHIRO
PALAVRAS-CHAVES: Jornada da heroína; Cinema; Animação; Alice; Chihiro.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Alice no País das Maravilhas (1951) atrai grande público, de crianças a adultos, há mais de um século, com diversas refilmagens e adaptações em mídias de diferentes formatos. Mas foi nos Estados Unidos, nos anos de 1950, que a Walt Disney conseguiu adaptar em seu estúdio a obra do inglês Lewis Carroll para uma animação audiovisual de longa-metragem. Indo até o Japão, famoso pelos animês e mangás, temos o Studio Ghibli, um dos principais nomes das animações orientais. Entre tantas obras produzidas, tendo em boa parte mulheres como protagonistas, Hayao Miyazaki, um dos fundadores do estúdio, nos apresenta Chihiro, em A viagem de Chihiro (2001). Nesta pesquisa, é sob os olhares das meninas Alice e Chihiro, a partir da teoria da focalização (GENETTE, 2017; STAM, 1992), que acompanharemos as suas partidas, de estruturas semelhantes em um momento de autodescoberta com a transição entre a infância e a vida adulta, para a jornada da heroína. Junto a esses objetos pretendemos entender a arte da animação, com apoio de Fossati (2011) e Graça (2006), como uma delegação de vozes, devendo atentar para que histórias estão sendo contadas, por quem estão sendo contadas e também como são produzidas, disseminadas e recebidas pelo público (SHOHAT; STAM, 2006). Com isso, este trabalho busca demonstrar quais elementos de estereótipos se mantêm e quais são quebrados a partir da análise do arquétipo da jornada do herói, de Joseph Campbell (1989), comparado à jornada da heroína, de Maureen Murdock (2013). Esses modelos serão usados para percebermos como o olhar afetivo de Alice e Chihiro tem valor significativo, em suas animações fílmicas, trazendo questões específicas do gênero feminino em suas jornadas de autoconhecimento a partir dos mitos e símbolos, apoiando-se nos estudos de Bachelard (1978, 1996, 1998), J. Brandão (1987), Chevalier e Gheerbrant (1986, 1982, 2015), Eliade (1979, 1996), Kato (2012) e Mendlesohn (2008), tanto no Ocidente quanto no Oriente.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1356709 - LUIZ ANTONIO MOUSINHO MAGALHAES
Externo à Instituição - MARI SUGAI
Externo à Instituição - RAYSSA MYKELLY DE MEDEIROS OLIVEIRA